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Gênese, mineralogia e micromorfologia de horizontes coeso, fragipã e duripã em solos do tabuleiro costeiro do Sul da Bahia / Genesis, mineralogy and micromorphology of cohesive, fragipan and duripan horizons in coastal tableland soils of southern Bahia

Moreau, Ana Maria Souza dos Santos 22 November 2001 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-06-20T11:45:08Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5018911 bytes, checksum: c165d315b4ec5118fd1293d13fac6a70 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-20T11:45:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5018911 bytes, checksum: c165d315b4ec5118fd1293d13fac6a70 (MD5) Previous issue date: 2001-11-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente estudo teve por objetivo caracterizar física, química, mineralógica e micromorfologicamente solos de duas toposseqüências: Argissolo Amarelo Distrófico latossólico → Espodossolo Ferrocárbico Órtico dúrico; Argissolo Amarelo Distrófico planossólico e Argissolo Amarelo Distrófico abrúptico → solo com fragipã e duripã 1 , desenvolvidos de sedimentos pertencentes ao Grupo Barreiras, bem como solo formado a partir do embasamento cristalino. A caracterização proposta visava avaliar os possíveis mecanismos físicos, químicos e mineralógicos que ocasionam a pedocimentação temporária nos horizontes com coesão em Argissolos Amarelos, bem como a pedocimentação mais consistente e pouco variável com a umidade em solo com fragipã e duripã. Os solos das duas toposseqüências apresentaram diferenciação quanto às características morfológicas e físicas (textura), principalmente no que se refere à manifestação do caráter coeso. Os Adotou-se esta designação pelo solo não enquadrar-se em nenhuma das classes propostas por EMBRAPA-CNPS (1999) valores de densidade do solo tanto para os horizontes coesos quanto para o fragipã e duripã foram elevados, guardando uma relação inversa com o teor em matéria orgânica. O menor incremento em matéria orgânica, favoreceu o maior ajuste face a face da caulinita, o que resultou em um estado de coesão mais pronunciado. Os resultados obtidos, na presente pesquisa, indicam que a sílica e o alumínio desempenham papel relevante na gênese de fragipã e duripã, com presença determinante na manifestação das referidas feições. Nos Argissolos Amarelos, os baixos teores de sílica recuperada pelo ditonito e pelo oxalato, principalmente nos horizontes coesos, não causaram abaixamento significativo do PCZ. Nestes, a mineralogia essencialmente caulinítica e a sua forma placóide favorecem o ajuste cerrado entre as partículas mineralógicas, o que sugere que o mecanismo de coesão é meramente físico e se desfaz rapidamente com a umidade. No caso do solo com fragipã e duripã, o ajuste entre as partículas do solo é intensificado pela presença de hidroxialuminossilicatos que funcionam como um cimento. Neste caso, em particular, a presença ou não de gibbsita parece não influenciar no processo, pois o mecanismo é físico-químico e envolve adsorção de material amorfo como ligante entre as partículas. As principais características micromorfológicas, observadas nos horizontes coeso, fragipã e duripã foram: pequena quantidade de poros, ausência de atividade biológica e presença de grande quantidade de argilãs de deposição. De acordo com esta observação, o horizonte mais endurecido é o Cx do solo com fragipã e duripã, da base do tabuleiro da segunda toposseqüência, seguido pelos dois horizontes coesos do Argissolo Amarelo Distrófico planossólico e do Argissolo Amarelo Distrófico abrúptico. O menos coeso é o horizonte BA do Argissolo Amarelo Distrófico latossólico, do topo do tabuleiro da primeira toposseqüência. A mineralogia caulinítica e o ajuste face a face das suas lâminas parecem definir, nos horizontes coeso, fragipã e duripã, uma distribuição dos grãos em relação ao plasma do tipo porfirogrânica, onde os grãos estão envoltos num plasma denso, contínuo, com pouca tendência ao desenvolvimento do padrão aglutinado, que só foi encontrado nos horizontes livre de coesão do Argissolo Amarelo Distrófico latossólico com traços de gibbsita, e no horizonte C 2 do solo com fragipã e duripã, na área da lâmina sem a manifestação do fragipã. / This study aimed to characterizethe physical, chemical, and micromorphological attributes of soils in two toposequences: (1) latossolic Dystrophic Yellow Argisol → duric Ortic Ferrocarbic Spodosol; (2) planossolic Dystrophic Yellow Argisol and abrupt Dystrophic Yellow Argisol → soils with fragipan and duripan, developed from Barreiras Group sediments, compared with a soil developed from the crystalline basement. The proposed characterization aimed to evaluate possible physical, chemical and mineralogical attributes related to soil cementation in the horizons with seasonal cohesion in Yellow Argisols, and a more unvariable, consistent cementation in soils with fragipan and duripan. Soils in both toposequences differed in their morphological and physical (textural) characteristics, notably in the cohesive character display. Soil density values for both cohesive horizons and fragipans and duripans were high, having an inverse relation to organic matter content. Slight increases in organic matter favored the face-to-face arrangement of kaolinite crystals, resulting in greater cohesion. The results indicated that silica and aluminium played a prominent role in the genesis of fragipan and duripan. xiIn the in the Yellow Argisols, the low contents of silica recovered by dithionite and oxalate in cohesive horizons have not caused a significant PCZ decrease. In these, the essentially kaolinitic mineralogy and its sheet-like form favor de close adjustment between particles suggesting that cohesion is mainly physical, easily breaking apart with wetting. As for fragipan and duripan soils, the particles adjustment is intensified by the presence of aluminosilicates cements. In this case, the presence or absence of gibbsite does not appear to influence the process, since the mechanism is physical-chemical, involving adsorption of amorphous material, such as ligants between the particles. The main micromorphological characteristics observed in the cohesive, fragipan and duripan horizons were: lower porosity, absence of biological activity and presence of a large depositional clay cutans. According to this observation, the most hardened horizon is Cx of fragipan and duripan soil, on the basis of the second toposequence plateau, followed by two cohesive horizons of planosolic Dystrophic Yellow Argisol and abruptic Dystrophic Yellow Argisol. The least cohesive is the BA horizon in the latossolic Dystrophic Yellow Argisol, from the top of the first sequence plateau. Kaolinitic mineralogy and the face-to-face arrangement of crystals in the cohesive, fragipan and duripan horizons create a distribution of grains in relation to the plasma of the porfirogranic type, where grains are surrounded by a dense, continuous plasma, with litlle tendency to develop an agglutinic pattern. The agglutinic pattern was found only in the cohesion-free friable horizons of latossolic Dystrophic Yellow Argisol – with gibbsite traces - and in the C horizon with fragipan and duripan in areas in the thin section where pans were absent.
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Contribution of low crystalline compounds and wetting and drying cycles in the genesis of the cohesive character in Cearà soils / ContribuiÃÃo de compostos de baixa cristalinidade e ciclos de umedecimento e secagem na gÃnese do carÃter coeso em solos do CearÃ

Juliana Matos Vieira 28 June 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The Coastal Plains exhibit cohesive soils, which can cause physical impediments to root penetration and water dynamics. However, in the genesis of these horizons are not completely understood. Thus, the aim of the present study was to evaluate the influence of amorphous compounds in the genesis of cohesive horizons in soils of different textures of the Coastal Plains of CearÃ, as well as verify, through physical behavior of these soils in the presence and absence of these compounds. This study also aimed to evaluate the influence of wetting and drying cycles in the density of these soils. To evaluate the effect of amorphous compounds in soil cohesion, we used samples from the air-dried cohesive horizons 9 soil profiles of the state of CearÃ, these being subjected to two treatments: with and without extraction of amorphous compounds. The samples (with and without extraction) were subjected to 3 cycles of wetting and drying, and subsequently, the penetration resistance (PR), hydraulic conductivity and bulk density were determined. To assess the influence of wetting and drying cycles in the density of these soils were performed 3 different levels of wetting and drying cycles (3, 6, 9 cycles). After these cycles, penetration resistance resistance and density were evaluated. The additions of silica and aluminum low crystalline (amorphous) in cohesive soils show that these compounds contribute jointly in the genesis of these horizons. Regardless of texture, soil that passed through the extraction process of amorphous compounds showed a significant reduction in soil resistance to penetration and density. It was found that these soils, the hydraulic conductivity was higher than that observed in soil without extraction of amorphous compounds. Thus, it is clear the contribution of these compounds in the hardening in cohesive soils. With regard to the effects of wetting and drying cycles assessed characteristics of the soil (RP and density), it was observed that in general, increasing the number of cycles caused a subtle increase in bulk density. Soils that have gone by 9 cycles of wetting and drying showed a remarkable increase in RP in relation to soils soils that have undergone 3and 6 cycles. / Os Tabuleiros Costeiros apresentam solos com carÃter coeso, os quais podem ocasionar impedimento fÃsico à penetraÃÃo das raÃzes e à dinÃmica da Ãgua. No entanto, a gÃnese desses horizontes nÃo està completamente esclarecida. Dessa forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influÃncia de compostos amorfos na gÃnese de horizontes com carÃter coeso em solos de diferentes texturas dos Tabuleiros Costeiros do CearÃ, bem como verificar, atravÃs de anÃlises fÃsicas o comportamento desses solos na presenÃa e na ausÃncia desses compostos. Objetivou-se tambÃm, avaliar a influÃncia de ciclos de umedecimento e secagem no adensamento desses solos. Para avaliaÃÃo do efeito dos compostos amorfos na coesÃo dos solos, foram utilizadas amostras de TFSA de horizontes com carÃter coeso de 9 perfis de solo do estado do CearÃ, sendo estas, submetidas a 2 tratamentos: com e sem extraÃÃo de compostos amorfos. As amostras (com e sem extraÃÃo) foram submetidas a 3 ciclos de umedecimento e secagem e, posteriormente, a resistÃncia à penetraÃÃo (RP), condutividade hidrÃulica e densidade do solo foram determinadas. Para avaliaÃÃo da influÃncia dos ciclos de umedecimento e secagem no adensamento desses solos, foram aplicados 3 diferentes nÃmeros de ciclos de umedecimento e secagem (3, 6, 9 ciclos). ApÃs esses ciclos, a resistÃncia do solo à penetraÃÃo e densidade foram avaliadas. Os acrÃscimos de sÃlica e de alumÃnio de baixa cristalinidade (amorfos) nos horizontes coesos evidenciam que esses compostos contribuem conjuntamente na gÃnese destes horizontes. Independente da textura, os solos que passaram pelo processo de extraÃÃo de compostos amorfos apresentaram uma reduÃÃo significativa na resistÃncia do solo à penetraÃÃo e na densidade. Verificou-se que nesses solos, a condutividade hidrÃulica foi superior Ãquela observada nos solos sem a extraÃÃo dos compostos amorfos. Desse modo, fica clara a contribuiÃÃo desses compostos no endurecimento dos solos coesos. No que se refere aos efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem nas caracterÃsticas avaliadas do solo (RP e densidade), observou-se que de um modo geral, o aumento do nÃmero de ciclos provocou um sutil aumento na densidade do solo. Os solos que passaram pelos 9 ciclos de umedecimento e secagem apresentaram um aumento significativo na RP em relaÃÃo aos solos que solos que passaram por 3 e 6 ciclos.
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Contribuição de compostos de baixa cristalinidade e ciclos de umedecimento e secagem na gênese do caráter coeso em solos do Ceará.

Vieira, Juliana Matos January 2013 (has links)
VIEIRA, J. M. Contribuição de compostos de baixa cristalinidade e ciclos de umedecimento e secagem na gênese do caráter coeso em solos do Ceará. 2013. 113 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Solos e Nutrição de Plantas) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-09-15T21:14:20Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_jmvieira.pdf: 2099698 bytes, checksum: 7f029a50ce3af091b31c7de215d0b00d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2014-09-23T21:37:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_jmvieira.pdf: 2099698 bytes, checksum: 7f029a50ce3af091b31c7de215d0b00d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-23T21:37:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_jmvieira.pdf: 2099698 bytes, checksum: 7f029a50ce3af091b31c7de215d0b00d (MD5) Previous issue date: 2013 / Os Tabuleiros Costeiros apresentam solos com caráter coeso, os quais podem ocasionar impedimento físico à penetração das raízes e à dinâmica da água. No entanto, a gênese desses horizontes não está completamente esclarecida. Dessa forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influência de compostos amorfos na gênese de horizontes com caráter coeso em solos de diferentes texturas dos Tabuleiros Costeiros do Ceará, bem como verificar, através de análises físicas o comportamento desses solos na presença e na ausência desses compostos. Objetivou-se também, avaliar a influência de ciclos de umedecimento e secagem no adensamento desses solos. Para avaliação do efeito dos compostos amorfos na coesão dos solos, foram utilizadas amostras de TFSA de horizontes com caráter coeso de 9 perfis de solo do estado do Ceará, sendo estas, submetidas a 2 tratamentos: com e sem extração de compostos amorfos. As amostras (com e sem extração) foram submetidas a 3 ciclos de umedecimento e secagem e, posteriormente, a resistência à penetração (RP), condutividade hidráulica e densidade do solo foram determinadas. Para avaliação da influência dos ciclos de umedecimento e secagem no adensamento desses solos, foram aplicados 3 diferentes números de ciclos de umedecimento e secagem (3, 6, 9 ciclos). Após esses ciclos, a resistência do solo à penetração e densidade foram avaliadas. Os acréscimos de sílica e de alumínio de baixa cristalinidade (amorfos) nos horizontes coesos evidenciam que esses compostos contribuem conjuntamente na gênese destes horizontes. Independente da textura, os solos que passaram pelo processo de extração de compostos amorfos apresentaram uma redução significativa na resistência do solo à penetração e na densidade. Verificou-se que nesses solos, a condutividade hidráulica foi superior àquela observada nos solos sem a extração dos compostos amorfos. Desse modo, fica clara a contribuição desses compostos no endurecimento dos solos coesos. No que se refere aos efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem nas características avaliadas do solo (RP e densidade), observou-se que de um modo geral, o aumento do número de ciclos provocou um sutil aumento na densidade do solo. Os solos que passaram pelos 9 ciclos de umedecimento e secagem apresentaram um aumento significativo na RP em relação aos solos que solos que passaram por 3 e 6 ciclos.
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Qualidade do solo dos tabuleiros costeiros de Pernambuco em função do uso de poliacrilamida / Cohesive soil quality as a function of use of polyacrylamide in the coastal tablelands in Pernambuco

MELO, Diego Vandeval Maranhão de 26 February 2013 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-07-04T12:57:49Z No. of bitstreams: 1 Diego Vandeval Maranhao de Melo.pdf: 1332312 bytes, checksum: 71f89e5f58465c3e66aab445d4c43e39 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-04T12:57:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diego Vandeval Maranhao de Melo.pdf: 1332312 bytes, checksum: 71f89e5f58465c3e66aab445d4c43e39 (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / Water soluble polymers are characterized as efficient flocculating agent whose application in soils with cohesive horizons influence, potentially, improving the physical quality and thus extends the agricultural potential of these soils. In this context, the polyacrylamide (PAM) is characterized by its versatility as a chemical amendment, one of the most important commercial polymers for agricultural purposes. Thus, this research proposed to assess the soils quality of the Coastal Tablelands of Pernambuco State inferred by the reduction of the cohesion and improving physical and hydraulic properties by application of PAM as chemical amendment. Therefore, we evaluated three horizons (one cohesive and two non cohesive) of an cohesive Yellow Argisol and, for comparative purposes, we selected the horizon that expresses the maximum cohesion of a Yellow Latosol. We examined PAM aqueous solutions (12.5, 50.0, 100.0 mg kg-1) and distilled water (control). The attributes avaluated were: aggregate stability and aggregate size distribution, resistance penetration, saturated hydraulic conductivity, porosity (macroporosity + mesoporosity + microporosity), characteristics of the water retention curve, plasticity limit, water dispersible clay, cation exchange capacity and Al3+ exchangeable. Treatment mean comparisons were made using the Scott-Knott honestly significant difference test at a significance level of 0,05. The PAM solutions increased structural stability of cohesive horizons, but the improving physical of cohesive horizons was controlled by the intrinsic characteristics of the horizons and of the PAM molecule used in the research. Studies with other formulations of PAM related cohesive character are necessary for their mitigation and understanding of soil-polymer interactions. / Polímeros solúveis em água caracterizam-se como eficientes agentes floculantes, cuja aplicação em solos com horizontes de caráter coeso condiciona a melhoria da qualidade física e, assim, amplia a aptidão agrícola destes solos. A poliacrilamida (PAM) é caracterizada pela sua versatilidade como condicionador químico, sendo um dos mais importantes polímeros comerciais para fins agrícolas. Assim, essa pesquisa propôs avaliar a qualidade de solos dos Tabuleiros Costeiros de Pernambuco com a aplicação de PAM como condicionador químico. Para isto, foram avaliados três horizontes (sendo um coeso e dois não coesos) de um ARGISSOLO AMARELO e, para fins comparativos, foi selecionado o horizonte que expressa a máxima coesão de um LATOSSOLO AMARELO. Como tratamentos, foram aplicadas soluções aquosas de PAM (12,5; 50,0; 100,0 mg kg-1) e água destilada (controle). Os atributos avaliados foram: estabilidade e distribuição de agregados, resistência do solo à penetração do sistema radicular; condutividade hidráulica do solo saturado; porosidade total (macroporosidade + mesoporosidade + microporosidade), limite de plasticidade, argila dispersa em água, capacidade de troca de cátions e Al3+ trocável. Os dados foram avaliados por meio de estatística descritiva e teste de comparação de médias de Scott-Knott a 5% de probabilidade. As soluções de PAM aumentaram a estabilidade estrutural dos horizontes coesos, porém a melhoria físico-hídrica destes horizontes foi controlada pelas características intrínsecas dos horizontes e da molécula de PAM utilizada na pesquisa. Estudos com outras formulações de PAM relacionados ao caráter coeso fazem-se necessárias para sua atenuação e entendimento das interações polímero-solo. Termos para indexação: Poliânions, floculação-dispersão, horizonte coeso.
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Comportamento mecânico e hídrico de um argissolo amarelo de tabuleiros costeiros cultivado com cana-de-açúcar / Mechanical and hydraulic behavior of a yellow argisoil of the coastal tableland cultivated with sugar cane

Farias, Ismar Lima de 26 April 2012 (has links)
The Coastal Tableland ecosystem is of great importance for the Brazilian Northeast region being mainly cultivated with the sugar cane crop. This ecosystem has soils with cohesive layer of geogenic origin presenting a dense layer that can became denser by an intensive use of agricultural machines and implements under insufficient soil moisture. The development and deepening of roots are restricted by this dense layer that reduce the water infiltration and availability in the soil profile, that associated to dry season periods has as a result the decrease of crops productivity and longevity. Therefore, the present work aimed to study the mechanical and hydraulic behavior of a Yellow Ultisol of the Alagoas coastal tablelands cultivated with sugar cane. Soil volumes were taken between 0,0 0,20m; 0.20 0.40m and 0.40 60m, representing respectively the Ap, AB and Bt horizons of a Yellow Ultisol of the Progresso Farm belonging to Coruripe Sugar Mill, and used in the laboratories trials. Treatments were composed by different soil densities, obtained by test bodies inside volumetric rings from soil volumes with preserved structure. The bodies test were submitted to laboratory resistance and penetration essays, with moisture referred to the tensions used in the construction of the characteristic curves of soil moisture retention used by the Embrapa Coastal Tablelands Soil Physic Laboratory. The Ap horizon does not present restriction to root development in view the laboratory penetration resistance (LPR) did not reach the limiting considered value. The critical Ds of AB and Bt horizons under disturbed soil were respectively 1.844 Mg m-3 and 1.628 Mg m-3. In undisturbed soil it was observed a critical Ds of respectively 1.617 Mg m-3 and 1.619 Mg m-3 for the same horizons. However, the Ds where root development by θrp ≥ 2000 kPa restriction began, was 1.609 Mg m-3 for disturbed soil and 1.494 Mg m-3 for undisturbed soil in the 0.20 m 0.40 m layer; in the 0.40 0.60 m layer the Ds was 1.453 Mg m-3 and 1.273 Mg m-3 respectively for undisturbed and disturbed soil. Soil disturbance showed to be benefic on the mechanic and hydraulic behavior of soil for the AB and Bt horizons of the Yellow Ultisol even keeping the same density, suggesting the necessity of new studies, mainly in field, to point out the soil most adequate management for crop progress. / O ecossistema de Tabuleiros Costeiros é de grande importância para a região Nordeste do país e é ocupado, principalmente, pelo cultivo da cana-de-açúcar. Esse ecossistema possui solos com horizontes coesos de origem pedogenética, apresentando adensamento que pode ser potencializado pelo uso intensivo de máquinas e implementos agrícolas com umidade do solo inadequada. O desenvolvimento e aprofundamento radicular são prejudicados pelo adensamento, que diminui a capacidade de infiltração e a disponibilidade de água no perfil do solo, que associado aos períodos de estiagem resulta em queda na produtividade e longevidade das lavouras. Com isso, o objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento mecânico e hídrico de um Argissolo Amarelo de tabuleiros costeiros cultivado com cana-de-açúcar no estado de Alagoas. Para os ensaios de laboratório foram utilizados volumes de solo retirados nas profundidades de 0 a 0,20 m, 0,20 a 0,40 m e 0,40 a 0,60 m, representando os horizontes Ap, AB e Bt de áreas de Argissolo Amarelo da Fazenda Progresso de propriedade da Usina Coruripe. Os tratamentos foram compostos por diferentes densidades do solo obtidas por meio de corpos de prova contidos dentro de anéis volumétricos, a partir de volumes de solo com estrutura não preservada. Os corpos de prova foram submetidos a ensaio de resistência à penetração em laboratório, com umidade referente às tensões utilizadas para construção da curva característica de retenção de água no solo, utilizadas pelo Laboratório de Física do Solo da Embrapa Tabuleiros Costeiros. O horizonte Ap não apresenta restrições ao desenvolvimento radicular, visto que a resistência a penetração em laboratório (RPL) não atingiu o valor considerado limitante. A Ds crítica para os horizontes AB e Bt com solo desestruturado foram 1,844 e 1,628 Mg m-3, respectivamente. No solo com estrutura preservada observou-se Ds crítica de 1,617 e 1,619 para os mesmos horizontes. Contudo, a Ds em que começa a restrição ao desenvolvimento radicular pela θrp ≥ 2000 kPa foi 1,609 Mg m-3 com solo desestruturado e 1,494 Mg m-3 para o solo com estrutura preservada na profundidade de 0,20 a 0,40 m; na profundidade de 0,40 a 0,60 m essa Ds foi 1,453 e 1,273 Mg m-3 para o solo desestruturado e com estrutura preservada, respectivamente. A desestruturação mostrou-se benéfica ao comportamento mecânico e hídrico do solo para os horizontes AB e Bt do Argissolo Amarelo, ainda que continue com a mesma densidade, sugerindo mais estudos, principalmente em campo, que indiquem o manejo mais adequado para o desenvolvimento das culturas nesse solo.

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