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Hostilidade: uma revisão de literatura no referencial teórico junguiano / Hostility: a review of literature in the jungian theoretical contextSiqueira, Guilherme Tavares de 15 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-15 / The aim of this study was to review the literature on hostility in the Jungian theoretical context. Medical research has linked hostility to psychosomatic illnesses, self-destructive behaviour and the increase in violence. The review of knowledge on this theme would enable the health professional to perform more consciously. The review of the literature was based mainly on journals linked to the International Association of Analytical Psychology (IAAP) database and classical Jungian authors. From the material examined we concluded that there is no conceptual precision on this theme. The terms hostility, anger, aggressiveness, hatred, rage and violence are confused with each other. Different researchers sometimes use the same term with different meanings. However, despite the lack of terminological precision, there is consensus in the understanding of these phenomena. Hostility is related to illnesses resulting from disturbances in the autonomic nervous system, to an increase in violence, to attacks on the environment and to a deficiency in the person s sense of humanity. Hostility in its constructive aspect is important for creativity, interaction with the environment, expansion of consciousness and consolidation of the ego. In its destructive aspect it can be related to dysfunctions that arise prematurely on the ego-Self axis. As a product of culture, hostility is also understood to be a result of the devaluation and repression of the body and affections, values which are traditionally associated with femininity and erotic dynamics. Finally we emphasize the importance of studying hostility both on an individual level and collectively / Este estudo teve como objetivo fazer uma revisão de literatura sobre hostilidade, no referencial teórico junguiano. Pesquisas médicas têm relacionado a hostilidade a doenças psicossomáticas, comportamentos auto-destrutivos e ao aumento da violência. A revisão do conhecimento sobre o tema possibilitaria uma atuação mais consciente do profissional de saúde. A revisão da literatura foi baseada, principalmente, em revistas especializadas vinculadas à base de dados da International Association of Analythical Psychology (IAAP) e autores junguianos clássicos. Concluímos a partir do material levantado que não existe uma precisão conceitual em torno do tema. Os termos hostilidade, raiva, agressividade, ódio, ira e violência são confundidos. Pesquisadores distintos, por vezes, utilizam um mesmo termo com significados diferentes. Contudo, apesar da imprecisão terminológica, existe uma unidade na compreensão destes fenômenos. A hostilidade está relacionada a doenças decorrentes de alterações no sistema nervoso autônomo, aumento da violência, agressões ao meio-ambiente e a um senso de humanidade pouco intenso. A hostilidade em seu aspecto construtivo é importante para a criatividade, interação com o meio-ambiente, amplificação da consciência e consolidação do ego. No seu aspecto destrutivo pode estar relacionada a disfunções que se instalam precocemente no eixo ego-Si-mesmo. Como produto da cultura, a hostilidade também é entendida como conseqüência da desvalorização e repressão do corpo e dos afetos, valores tradicionalmente associados ao feminino e a dinâmica erótica. Por fim, destacamos a importância de se estudar a hostilidade tanto no nível individual como coletivamente
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