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Produzir(-nos) ponto COM : a constituição do coletivo “Rede HumanizaSUS” e a produção cooperativa

Weber, Lilian January 2012 (has links)
Qual a produção possível a partir das conexões entre trabalhadores participantes de uma rede social na internet? Esta foi a questão norteadora desta tese que teve como objetivo apreender tais conexões e analisar suas possibilidades enquanto veículo de produção cooperativa do trabalho e de si em contexto de trabalho imaterial. A rede escolhida foi a Rede HumanizaSUS (RHS), um blog coletivo vinculado às propostas da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde (PNH). A RHS constitui-se como uma rede de cooperação e articulação da inteligência coletiva, reunindo trabalhadores, gestores ou não, usuários e demais interessados no tema da saúde. Acompanhei esta Rede em um percurso cartográfico, método que consiste no mapeamento de territórios psicossociais, seguindo as linhas de força que os constituem. Atenta aos processos que compõem a subjetividade e que se passam entre os estados instituídos, a cartografia busca abarcar a complexidade da vida, resistindo às tendências reducionistas de métodos simplificadores. Este processo teve início em uma leitura flutuante, de reconhecimento dos temas, dos participantes, das tendências, dos desvios etc. A partir daí, estabeleci dois movimentos. O primeiro consistiu na alteração da forma de ler. Menos desprendida do que no primeiro momento, esta foi realizada com a lupa do objetivo de pesquisa. Neste movimento, percorri todos os posts que figuraram na página principal da RHS desde seu início, em fevereiro de 2008, a julho de 2011. O segundo movimento consistiu no esquadrinhamento dos 630 posts publicados na página principal da RHS no ano de 2010. Estes dois movimentos possibilitaram a constatação da produção cooperativa que se evidenciou em dois planos complementares. O primeiro plano contempla a produção dos serviços de saúde, envolvendo os elementos que favorecem a realização do trabalho com relação aos conhecimentos, às experiências e aos modos de colocar o saber em prática, abrangendo comunicação, criatividade e afeto, aspectos típicos do trabalho imaterial. O segundo plano enfoca a produção do coletivo a partir dos laços estabelecidos na Rede, das interações favorecidas pelas tecnologias da informação e comunicação que produzem outros modos de subjetivação. Estes planos são sustentados em pontos de adensamento nas conexões, os nós da Rede, compreendidos mais pela sua força na composição de sentidos do que por uma rigidez. A partir de tais nós, encontrei a possibilidade de produção coletiva na Rede. Mais ainda, me deparei com a produção coletiva de um coletivo produtor, contrastando com o modo indivíduo valorizado contemporaneamente. Na RHS são estabelecidas novas relações com as práticas de saúde e com outros trabalhadores, afetando os sentidos atribuídos ao trabalho-vida, demonstrando potência do encontro na esfera online para produzir saúde, saudavelmente, reforçando as conquistas mas também reconhecendo os desafios. / What is the possible production from the connections between workers participating in a social network on the internet? This was the guiding question of this thesis aimed to grasp such connections and analyze its possibilities as a vehicle for cooperative production of the work itself and in the context of immaterial labor. The network chosen was “Rede HumanizaSUS” (RHS), a group blog linked to the proposals of the National Policy of Humanization of Care and Management of the Health System. The RHS is as a network of cooperation and coordination of collective intelligence, bringing together workers, managers or not, users and other stakeholders in the health theme. I followed this path in cartography, a method that consists in mapping psychosocial territories, following the lines of force that constitute them. Aware of the processes that form the subjectivity and that pass between the states established, mapping seeks to embrace the complexity of life, resisting the trends simplistic reductionist methods. This process began in an initial reading, recognition of the topics, participants, trends, deviations etc. From there, I established two movements. The first was the change of how to read. Less detached than the first time, this was accomplished with the magnifying glass of the research goal. In this movement, went through all the posts that figured in the RHS home page since its inception in February 2008 to July 2011. The second movement consisted in scrutinizing the 630 posts published on the homepage of the RHS in 2010. These two movements made possible the realization of cooperative production that was evident in two additional planes. The first plan includes the production of health services, involving the elements that favor the completion of work in relation to knowledge, experience and the ways to put knowledge into practice, including communication, creativity and affection, typical aspects of immaterial labor. The second plan focuses on the production of the collective from the links established in the network, the interactions favored by information and communication technologies that produce other modes of subjectivity. These plans are supported at points of density of connections, the nodes of the network, included more for its strength in the composition of the senses than by rigidity. From these I found the possibility of collective production in the Network. Moreover, I stumbled upon the collective production of a collective producer, contrasting with the way the individual valued contemporaneously. In the RHS are established new relationships with health practices and with other employees, affecting the meanings attributed to work-life, demonstrating the power of the online sphere meeting in order to produce health, healthy, reinforcing the achievements but also recognizing the challenges.
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Produzir(-nos) ponto COM : a constituição do coletivo “Rede HumanizaSUS” e a produção cooperativa

Weber, Lilian January 2012 (has links)
Qual a produção possível a partir das conexões entre trabalhadores participantes de uma rede social na internet? Esta foi a questão norteadora desta tese que teve como objetivo apreender tais conexões e analisar suas possibilidades enquanto veículo de produção cooperativa do trabalho e de si em contexto de trabalho imaterial. A rede escolhida foi a Rede HumanizaSUS (RHS), um blog coletivo vinculado às propostas da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde (PNH). A RHS constitui-se como uma rede de cooperação e articulação da inteligência coletiva, reunindo trabalhadores, gestores ou não, usuários e demais interessados no tema da saúde. Acompanhei esta Rede em um percurso cartográfico, método que consiste no mapeamento de territórios psicossociais, seguindo as linhas de força que os constituem. Atenta aos processos que compõem a subjetividade e que se passam entre os estados instituídos, a cartografia busca abarcar a complexidade da vida, resistindo às tendências reducionistas de métodos simplificadores. Este processo teve início em uma leitura flutuante, de reconhecimento dos temas, dos participantes, das tendências, dos desvios etc. A partir daí, estabeleci dois movimentos. O primeiro consistiu na alteração da forma de ler. Menos desprendida do que no primeiro momento, esta foi realizada com a lupa do objetivo de pesquisa. Neste movimento, percorri todos os posts que figuraram na página principal da RHS desde seu início, em fevereiro de 2008, a julho de 2011. O segundo movimento consistiu no esquadrinhamento dos 630 posts publicados na página principal da RHS no ano de 2010. Estes dois movimentos possibilitaram a constatação da produção cooperativa que se evidenciou em dois planos complementares. O primeiro plano contempla a produção dos serviços de saúde, envolvendo os elementos que favorecem a realização do trabalho com relação aos conhecimentos, às experiências e aos modos de colocar o saber em prática, abrangendo comunicação, criatividade e afeto, aspectos típicos do trabalho imaterial. O segundo plano enfoca a produção do coletivo a partir dos laços estabelecidos na Rede, das interações favorecidas pelas tecnologias da informação e comunicação que produzem outros modos de subjetivação. Estes planos são sustentados em pontos de adensamento nas conexões, os nós da Rede, compreendidos mais pela sua força na composição de sentidos do que por uma rigidez. A partir de tais nós, encontrei a possibilidade de produção coletiva na Rede. Mais ainda, me deparei com a produção coletiva de um coletivo produtor, contrastando com o modo indivíduo valorizado contemporaneamente. Na RHS são estabelecidas novas relações com as práticas de saúde e com outros trabalhadores, afetando os sentidos atribuídos ao trabalho-vida, demonstrando potência do encontro na esfera online para produzir saúde, saudavelmente, reforçando as conquistas mas também reconhecendo os desafios. / What is the possible production from the connections between workers participating in a social network on the internet? This was the guiding question of this thesis aimed to grasp such connections and analyze its possibilities as a vehicle for cooperative production of the work itself and in the context of immaterial labor. The network chosen was “Rede HumanizaSUS” (RHS), a group blog linked to the proposals of the National Policy of Humanization of Care and Management of the Health System. The RHS is as a network of cooperation and coordination of collective intelligence, bringing together workers, managers or not, users and other stakeholders in the health theme. I followed this path in cartography, a method that consists in mapping psychosocial territories, following the lines of force that constitute them. Aware of the processes that form the subjectivity and that pass between the states established, mapping seeks to embrace the complexity of life, resisting the trends simplistic reductionist methods. This process began in an initial reading, recognition of the topics, participants, trends, deviations etc. From there, I established two movements. The first was the change of how to read. Less detached than the first time, this was accomplished with the magnifying glass of the research goal. In this movement, went through all the posts that figured in the RHS home page since its inception in February 2008 to July 2011. The second movement consisted in scrutinizing the 630 posts published on the homepage of the RHS in 2010. These two movements made possible the realization of cooperative production that was evident in two additional planes. The first plan includes the production of health services, involving the elements that favor the completion of work in relation to knowledge, experience and the ways to put knowledge into practice, including communication, creativity and affection, typical aspects of immaterial labor. The second plan focuses on the production of the collective from the links established in the network, the interactions favored by information and communication technologies that produce other modes of subjectivity. These plans are supported at points of density of connections, the nodes of the network, included more for its strength in the composition of the senses than by rigidity. From these I found the possibility of collective production in the Network. Moreover, I stumbled upon the collective production of a collective producer, contrasting with the way the individual valued contemporaneously. In the RHS are established new relationships with health practices and with other employees, affecting the meanings attributed to work-life, demonstrating the power of the online sphere meeting in order to produce health, healthy, reinforcing the achievements but also recognizing the challenges.
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Produzir(-nos) ponto COM : a constituição do coletivo “Rede HumanizaSUS” e a produção cooperativa

Weber, Lilian January 2012 (has links)
Qual a produção possível a partir das conexões entre trabalhadores participantes de uma rede social na internet? Esta foi a questão norteadora desta tese que teve como objetivo apreender tais conexões e analisar suas possibilidades enquanto veículo de produção cooperativa do trabalho e de si em contexto de trabalho imaterial. A rede escolhida foi a Rede HumanizaSUS (RHS), um blog coletivo vinculado às propostas da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde (PNH). A RHS constitui-se como uma rede de cooperação e articulação da inteligência coletiva, reunindo trabalhadores, gestores ou não, usuários e demais interessados no tema da saúde. Acompanhei esta Rede em um percurso cartográfico, método que consiste no mapeamento de territórios psicossociais, seguindo as linhas de força que os constituem. Atenta aos processos que compõem a subjetividade e que se passam entre os estados instituídos, a cartografia busca abarcar a complexidade da vida, resistindo às tendências reducionistas de métodos simplificadores. Este processo teve início em uma leitura flutuante, de reconhecimento dos temas, dos participantes, das tendências, dos desvios etc. A partir daí, estabeleci dois movimentos. O primeiro consistiu na alteração da forma de ler. Menos desprendida do que no primeiro momento, esta foi realizada com a lupa do objetivo de pesquisa. Neste movimento, percorri todos os posts que figuraram na página principal da RHS desde seu início, em fevereiro de 2008, a julho de 2011. O segundo movimento consistiu no esquadrinhamento dos 630 posts publicados na página principal da RHS no ano de 2010. Estes dois movimentos possibilitaram a constatação da produção cooperativa que se evidenciou em dois planos complementares. O primeiro plano contempla a produção dos serviços de saúde, envolvendo os elementos que favorecem a realização do trabalho com relação aos conhecimentos, às experiências e aos modos de colocar o saber em prática, abrangendo comunicação, criatividade e afeto, aspectos típicos do trabalho imaterial. O segundo plano enfoca a produção do coletivo a partir dos laços estabelecidos na Rede, das interações favorecidas pelas tecnologias da informação e comunicação que produzem outros modos de subjetivação. Estes planos são sustentados em pontos de adensamento nas conexões, os nós da Rede, compreendidos mais pela sua força na composição de sentidos do que por uma rigidez. A partir de tais nós, encontrei a possibilidade de produção coletiva na Rede. Mais ainda, me deparei com a produção coletiva de um coletivo produtor, contrastando com o modo indivíduo valorizado contemporaneamente. Na RHS são estabelecidas novas relações com as práticas de saúde e com outros trabalhadores, afetando os sentidos atribuídos ao trabalho-vida, demonstrando potência do encontro na esfera online para produzir saúde, saudavelmente, reforçando as conquistas mas também reconhecendo os desafios. / What is the possible production from the connections between workers participating in a social network on the internet? This was the guiding question of this thesis aimed to grasp such connections and analyze its possibilities as a vehicle for cooperative production of the work itself and in the context of immaterial labor. The network chosen was “Rede HumanizaSUS” (RHS), a group blog linked to the proposals of the National Policy of Humanization of Care and Management of the Health System. The RHS is as a network of cooperation and coordination of collective intelligence, bringing together workers, managers or not, users and other stakeholders in the health theme. I followed this path in cartography, a method that consists in mapping psychosocial territories, following the lines of force that constitute them. Aware of the processes that form the subjectivity and that pass between the states established, mapping seeks to embrace the complexity of life, resisting the trends simplistic reductionist methods. This process began in an initial reading, recognition of the topics, participants, trends, deviations etc. From there, I established two movements. The first was the change of how to read. Less detached than the first time, this was accomplished with the magnifying glass of the research goal. In this movement, went through all the posts that figured in the RHS home page since its inception in February 2008 to July 2011. The second movement consisted in scrutinizing the 630 posts published on the homepage of the RHS in 2010. These two movements made possible the realization of cooperative production that was evident in two additional planes. The first plan includes the production of health services, involving the elements that favor the completion of work in relation to knowledge, experience and the ways to put knowledge into practice, including communication, creativity and affection, typical aspects of immaterial labor. The second plan focuses on the production of the collective from the links established in the network, the interactions favored by information and communication technologies that produce other modes of subjectivity. These plans are supported at points of density of connections, the nodes of the network, included more for its strength in the composition of the senses than by rigidity. From these I found the possibility of collective production in the Network. Moreover, I stumbled upon the collective production of a collective producer, contrasting with the way the individual valued contemporaneously. In the RHS are established new relationships with health practices and with other employees, affecting the meanings attributed to work-life, demonstrating the power of the online sphere meeting in order to produce health, healthy, reinforcing the achievements but also recognizing the challenges.
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Humanização em saúde: uma via de prazer e/ou sofrimento no trabalho dos técnicos de enfermagem? / Humanization in health: a pleasure route and/or suffering at work of nursing technical?

Antonelli, Paula Emanuelli 06 April 2015 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-06-10T17:21:27Z No. of bitstreams: 1 Paula Emanuelli Antonelli.pdf: 304118 bytes, checksum: fb707bef19e53896975dd897de3e7304 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-10T17:21:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Emanuelli Antonelli.pdf: 304118 bytes, checksum: fb707bef19e53896975dd897de3e7304 (MD5) Previous issue date: 2015-04-06 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / Humanização é valorizar os diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde, buscando autonomia e a participação coletiva para melhorar os serviços, conforme a Política Nacional de Humanização – PNH, criada em 2003, depois desta construção, muito tem se refletido e discutido sobre o tema. Sendo assim, esta dissertação partiu de um estudo que teve o objetivo de analisar o prazer e o sofrimento psíquico de técnicos de enfermagem mediante a percepção e aplicação da prática humanizada no seu trabalho. A pesquisa teve um delineamento qualitativo exploratório-descritivo e foi orientada teoricamente pela abordagem da Psicodinâmica do Trabalho. O estudo foi realizado na região sul do Brasil, e contou com a participação de seis técnicas de enfermagem, com idades entre 26 e 52 anos (M= 38; DP= 10,1), que trabalham em hospitais que realiza atendimento pelo SUS. As participantes foram selecionadas a partir do método Snowball. A coleta dos dados foi realizada através de entrevista semiestrutura e de análise de documentos públicos. Os dados gerados na pesquisa foram submetidos à análise de conteúdo e descrevem categorias. Os resultados obtidos nesta pesquisa foram organizados em dois artigos empíricos, que compõem esta dissertação. Na primeira seção é apresentado o artigo Humanização em Saúde: da prescrição política à realidade do trabalho do técnico de enfermagem. Os resultados mostraram que a humanização em saúde é percebida pelos técnicos de forma fragmentada, atrelada predominantemente ao atendimento ao paciente, o que pode ser consequência da falta de informação sobre o tema. Os técnicos de enfermagem referem que o amor à profissão e a empatia para com os pacientes são o que impulsiona na realização de um atendimento mais humano, em que a técnica serve de ponto de partida para o humano se sobressair. Diante desses resultados, conclui-se que a proposta da humanização em saúde, na prática, tem sido realizada parcialmente, sendo apenas direcionada ao cuidado ao paciente. Na segunda seção encontra-se o artigo Técnicos de Enfermagem: vivências de prazer e sofrimento na busca de um cuidado humanizado. Apesar de às vivencias de sofrimento se destacar, os técnicos de enfermagem relacionaram o prazer ao reconhecimento do trabalho pelo paciente e pela manifestação verbal de agradecimento. Quanto às vivências de sofrimento destacaram-se a sobrecarga de trabalho e a falta de tempo na prestação de um atendimento mais humanizado, a rivalidade entre colegas, além da falta de reconhecimento do trabalho pela organização e chefia. Como estratégia de enfrentamento foi identificada o uso do bom humor e a tentativa de desconectar do trabalho no ambiente familiar. Conclui-se que a humanização, na experiência do técnico de enfermagem tem gerado sofrimento no trabalho, uma vez que a organização do trabalho não possibilita ao trabalhador protagonizar suas intervenções. Através das discussões apresentadas nos artigos pôde-se considerar que a humanização em saúde, como tem sido aplicada e enfatizada pelas organizações de trabalho, tem intensificado o sofrimento, e consequentemente, os agravos à saúde, pois a humanização não se restringe a política, ela se efetiva frente ao confronto real do trabalho. / Humanization is to value the different subjects involved in health production process, seeking autonomy and collective participation in improving the services, according to the National Policy on Humanization - PNH, established in 2003, after this construction, much has been discussed and reflected on the theme. Thus, this work came from a study that aimed to analyze the pleasure and mental suffering of nursing technicians by perception and application of humanized practice in their work. The research was an exploratory-descriptive qualitative design and was theoretically driven approach psychodynamics of work. The study was conducted in southern Brazil, and included the participation of six nursing techniques, aged between 26 and 52 years (M = 38, SD = 10.1), working in hospitals that performs service by SUS. Participants were selected from Snowball method. Data collection was conducted through semiestrutura interview and public documents analysis. The data generated in the study were subjected to content analysis and describe categories. The results obtained in this study were divided into two empirical articles that make up this thesis. The first section presents the article Humanization in Health: policy prescription to the technical work of the nursing reality. The results showed that health humanization is perceived by technical piecemeal, predominantly linked to patient care, which may be a result of lack of information on the subject. The nursing technicians reported that the love of the profession and empathy towards the patients are what drives the realization of a more humane care, where technique is the starting point for human stand out. From these results, it is concluded that the proposal of health humanization in practice, has been partially performed and only directed to patient care. The second section is the article Nursing Technicians: experiences of pleasure and suffering in search of a humanized care. Despite the suffering experiences excel, nursing technicians related pleased to recognition of the work by patient and verbal expression of thanks. As for the suffering experience stood out the work overload and lack of time in providing a more humanized care, the rivalry between colleagues, and the lack of recognition of the work the organization and leadership. As a coping strategy was identified using the good humor and the attempt to disconnect from work in the family environment. It follows that the humanization, in the nursing technician experience has generated suffering at work, since the organization of work does not allow the worker star in their interventions. Through the discussions presented in the articles could be considered that health humanization, as has been applied and enhanced by labor organizations, has intensified the suffering, and consequently the health problems because humanization is not restricted to politics, she be effective against the real confrontation of work.

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