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Joseph de Maistre: intérprete da Revolução Francesa e da modernidade / Joseph de Maistre: interpreter of the French Revolution and modernitySoares, José Miguel Nanni 12 September 2014 (has links)
O objetivo de nossa pesquisa foi de explorar a interpretação maistreana da Revolução Francesa, a qual, ao contrário do que postula o senso-comum de boa parte da historiografia, não se limitou às Considerações sobre a França (1797) e sua temática providencialista, pois se manifestou em muitos outros escritos distribuídos entre os 14 volumes de suas Obras Completas e seus inúmeros \'\'Registros de Leitura\'\'. Maistre teve o mérito de integrar sua leitura da Revolução nos quadros da modernização do Ocidente, cujos pressupostos, expressos pela Reforma Protestante e pela Ilustração, permitiram-lhe explicar não apenas a Revolução em França, mas também profetizar o advento de uma era das revoluções. Fundamentalmente, procuramos demonstrar como a reação de Joseph de Maistre (1753-1821) ao projeto Ilustrado - e, por extensão, revolucionário - para a humanidade não apenas coincide, surpreendentemente, com o modo como se interpreta contemporaneamente a gênese do mundo moderno, como, apesar de seu caráter e intenções profundamente conservadores, encontra-se amparada em premissas indelevelmente humanistas e racionalistas / This thesis aims to study the Maistrean interpretation of the French Revolution, which, contrary to the common view postulated by great part of the historiography, was not confined to the famous providential treatment exposed in the Considérations sur la France (1797), but manifested instead in many other writings distributed along the 14 volumes of his Collected Works, not to mention the thousands pages of his unpublished notebooks. We would like to show that Maistre had the merit of considering the French Revolution in the light of the long-term historical process of modernization of the West, whose guidelines, expressed by the Protestant Reformation and the Enlightenment, allowed him to explain not only the Revolution in France, but also to predict the advent of an \'age of revolutions \'. Above all, we seek to demonstrate how Joseph de Maistre\'s (1753-1821) critique of the Enlightenment - and, by extension, revolutionary - project to humanity is, surprisingly, not only coincident with the way recent scholars interpret the genesis of the modern world, but, despite its deeply conservative character and intentions, is also supported by indelibly humanist and rationalist assumptions
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Joseph de Maistre: intérprete da Revolução Francesa e da modernidade / Joseph de Maistre: interpreter of the French Revolution and modernityJosé Miguel Nanni Soares 12 September 2014 (has links)
O objetivo de nossa pesquisa foi de explorar a interpretação maistreana da Revolução Francesa, a qual, ao contrário do que postula o senso-comum de boa parte da historiografia, não se limitou às Considerações sobre a França (1797) e sua temática providencialista, pois se manifestou em muitos outros escritos distribuídos entre os 14 volumes de suas Obras Completas e seus inúmeros \'\'Registros de Leitura\'\'. Maistre teve o mérito de integrar sua leitura da Revolução nos quadros da modernização do Ocidente, cujos pressupostos, expressos pela Reforma Protestante e pela Ilustração, permitiram-lhe explicar não apenas a Revolução em França, mas também profetizar o advento de uma era das revoluções. Fundamentalmente, procuramos demonstrar como a reação de Joseph de Maistre (1753-1821) ao projeto Ilustrado - e, por extensão, revolucionário - para a humanidade não apenas coincide, surpreendentemente, com o modo como se interpreta contemporaneamente a gênese do mundo moderno, como, apesar de seu caráter e intenções profundamente conservadores, encontra-se amparada em premissas indelevelmente humanistas e racionalistas / This thesis aims to study the Maistrean interpretation of the French Revolution, which, contrary to the common view postulated by great part of the historiography, was not confined to the famous providential treatment exposed in the Considérations sur la France (1797), but manifested instead in many other writings distributed along the 14 volumes of his Collected Works, not to mention the thousands pages of his unpublished notebooks. We would like to show that Maistre had the merit of considering the French Revolution in the light of the long-term historical process of modernization of the West, whose guidelines, expressed by the Protestant Reformation and the Enlightenment, allowed him to explain not only the Revolution in France, but also to predict the advent of an \'age of revolutions \'. Above all, we seek to demonstrate how Joseph de Maistre\'s (1753-1821) critique of the Enlightenment - and, by extension, revolutionary - project to humanity is, surprisingly, not only coincident with the way recent scholars interpret the genesis of the modern world, but, despite its deeply conservative character and intentions, is also supported by indelibly humanist and rationalist assumptions
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