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Uma análise do design em tempos de hipermodernismo: do contexto político às dimensões cognitivas e comunicativasArruda, Marina Silveira 21 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-21 / The theme of this dissertation is the design of products and environments in
hypermodernism times (LIPOVETSKY, 2004). In this context, the design affirms itself,
at first sight, as a symptom of the consumer market which function is to elaborate goods
to be commercialized, aiming the constant growth of the profits. However, especially in
the last decade, the design has been also considered an apparatus even more able to
implement ways of life and subjectivities. The goal of this research is to recognize it in
this procedural nature, as a systemic thought expressed by the language that engenders
it. The main hypothesis is that the body-media notions (KATZ & GREINER, 2005,
2010) together with the distended mind ones (CLARK, 2011) can redefine the design to
beyond the objects functionality and commercialization, explaining the dynamic and
singular relations among bodies and environments, in each time that a new product is
designed and used. In methodological terms, it is a bibliographic research that
punctuates and problematizes some aspects of the history and different conceptions of
design, approaching it of bibliographies focused on the study of perception (FERRARA,
2001; REINERT, 2012), of discussions about the immaterial labor (NEGRI &
LAZZARATO, 2001) and of the sensitive communication that produces subjectivity
(SODRÉ, 2006). As research s corpus, will be exemplified situations related to the
interior designer s practice and the ways as its practice are represented by the
specialized publications. The expected result is the preliminary presentation of a
discussion which invigorates the conceptual debate of the procedural nature of the
contemporaneous design, vitalizing at the same time its practice / O tema desta dissertação é o design de produtos e ambientes em tempos de
hipermodernismo (LIPOVETSKY, 2004). Neste contexto, o design afirma-se, à
primeira vista, como um sintoma do mercado de consumo, cuja função é elaborar bens a
serem comercializados, tendo como meta o crescimento constante dos lucros. No
entanto, especialmente na última década, o design tem sido considerado também um
dispositivo cada vez mais apto a implementar modos de vida e subjetividades. O
objetivo desta pesquisa é reconhecê-lo nesta natureza processual, como um pensamento
sistêmico expresso pela linguagem que o engendra. A hipótese principal é que as noções
de corpomídia (KATZ & GREINER, 2005, 2010), juntamente com a de mente
distendida (CLARK, 2011), podem redefinir o design para além da funcionalidade e
comercialização de objetos, explicitando as relações dinâmicas e singulares entre corpos
e ambientes, a cada vez que um novo produto é concebido e utilizado. Em termos
metodológicos, trata-se de uma pesquisa bibliográfica que pontua e problematiza alguns
aspectos da história e das diferentes concepções de design, aproximando-as de
bibliografias voltadas para o estudo da percepção (FERRARA, 2001; REINERT, 2012),
das discussões do trabalho imaterial (NEGRI & LAZZARATO, 2001) e da
comunicação sensível que produz subjetividade (SODRÉ, 2006). Como corpus da
pesquisa, serão exemplificadas situações relacionadas à prática do designer de interiores
e os modos como estas são representadas pelas publicações especializadas. O resultado
esperado é a apresentação preliminar de uma discussão que revigora o debate conceitual
da natureza processual do design contemporâneo, vitalizando, ao mesmo tempo, a sua
prática
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