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Sistemática e taxonomia de Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) (CHARACIFORMES: CHARACIDAE)

Weiss, Fernanda Elisa January 2013 (has links)
Characidae é a maior e a mais diversificada família de Characiformes, entretanto, a maioria de seus agrupamentos internos, tanto a nível genérico como supragenérico, não pode ser diagnosticada como grupos monofiléticos. A situação é ainda mais problemática no que se refere aos gêneros com grande número de espécies, definidos por caráteres não informativos sob o ponto de vista filogenético. Entre os gêneros mais numerosos de Characidae estão Hyphessobrycon Durbin e Astyanax Baird & Girard. Uma das espécies mais problemáticas sob o ponto de vista filogenético é Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) cuja distribuição conhecida engloba drenagens do Rio Grande do Sul e Uruguai, rios costeiros do Rio de Janeiro e bacia do rio Paraguai; no entanto, as diferentes populações da espécie apresentam a linha lateral completa ou interrompida, caráter usualmente empregado na distinção entre os gêneros Astyanax e Hyphessobrycon. Uma análise filogenética para testar possíveis relações entre Hyphessobrycon luetkenii com algumas espécies de Astyanax de drenagens costeiras do leste do Brasil, e as espécies de Deuterodon Eigenmann, que compartilham alguns caráteres relacionados ao padrão de cor da mancha umeral e formato da dentição, é aqui realizada. A hipótese das relações filogenéticas de 240 táxons foi construída com base em 365 caráteres, analisados no software TNT utilizando o método de “pesos implícitos”. As árvores obtidas com pesos implícitos com os valores de “k” de 21.9687 e 24.5965, foram mais estáveis do que as restantes, resultando numa árvore de consenso com 2702 passos (IC = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitui um clado monofilético juntamente com Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 e A. taeniatus (Jenyns 1842) denominado “clado A. ribeirae”, que foi recuperado como grupo irmão do gênero Deuterodon, monofilético. Hyphessobrycon luetkenii é transferido para o gênero Astyanax que se conforma melhor ao conhecimento atual de suas relações. A espécie é diagnosticada pela presença de linha lateral incompleta ou interrompida com 9-18 escamas perfuradas, dentes na série interna do pré-maxilar com seis a sete cúspides, nadadeira anal com iii-v, 20-24 raios e pela presença de uma mancha umeral verticalmente alongada e relativamente arredondada com uma extensão estreita ventralmente, conferindo um formato geral de vírgula. Sua distribuição é restringida para o sistema dos laguna dos Patos, e bacias dos rio Uruguai, Negro, Paraguai, Tramandaí e Mampituba. / Characidae is the largest and most diverse family of Characiformes; however, most of the generic and supra-generic groups cannot be diagnosed as monophyletic. The situation is more problematic in a genera with a large number of species, defined by uninformative characters under a phylogenetic framework. Among the more species rich genera are Hyphessobrycon Durbin and Astyanax Baird & Girard. One of the most problematic species under a phylogenetic standpoint is Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) whose distribution encompasses drainages of Rio Grande do Sul and rio Uruguay, coastal rivers of Rio de Janeiro and rio Paraguay basin; however, different populations of this species have the lateral line complete or interrupted, characters usually used to distinguish the genera Astyanax from Hyphessobrycon. A phylogenetic analysis to test possible relationships of Hyphessobrycon luetkenii with some species of Astyanax from coastal drainages of eastern Brazil and species of Deuterodon Eigenmann,(that share some characters similarities related to the color patterns of the humeral spot and analogous teeth shape), is performed herein. The hypothesis of relationships of 240 taxa was built based on 365 characters, analyzed in the TNT software using the method of “implied weights”. The trees obtained under implied weights with “k” values of 21.9687 and 24.5965, which were more stable than the remaining ones, and summarized in a strict consensus tree with 2702 steps (CI = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitutes a monophyletic clade along with Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 and A. taeniatus (Jenyns 1842) herein denominated “A. ribeirae clade”, that was recovered as a sister group of the monophyletic genus Deuterodon. Hyphessobrycon luetkenii is transferred to the genus Astyanax, which better conforms to the current knowledge about its relationships. The species is diagnosed by the presence of an incomplete or interrupted lateral line with 9-18 perforated scales, teeth in the inner row of premaxilla with six to seven cusps, anal-fin with iii-v, 20-24 rays with and the presence of a humeral spot vertically elongate and relatively rounded with a narrow extension ventrally, presenting a general shape of a comma, whose distribution is restricted to laguna dos Patos, rio Uruguay, rio Negro, rio Paraguay, rio Tramandaí and rio Mampituba drainages.
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Sistemática de Hyphessobrycon Durbin, 1908 (OSTARIOPHYSI: CHARACIDAE)

Carvalho, Fernando Rogério de January 2011 (has links)
Hyphessobrycon Durbin é o segundo gênero mais rico em espécies de Characidae, atualmente com 126 espécies válidas. A diagnose original do gênero, modificada por Eigenmann há quase um século, é empregada até hoje, constituindo-se em uma combinação de caracteres não-exclusivos do gênero. A natureza merofilética do gênero vem sendo discutida desde Eigenmann. Recentemente, Weitzman & Palmer propuseram um possível grupo monofilético para Hyphessobrycon, denominado “rosy tetra clade”, com base em características presentes na espécie-tipo, Hyphessobrycon compressus, e mais 25 outras espécies de Characidae. A redescrição e a osteologia da espécie-tipo do gênero, Hyphessobrycon compressus, são apresentadas aqui. A hipótese de monofilia do grupo “rosy tetra” é testada em uma análise mais abrangente de táxons do que aquela de Weitzman & Palmer, através da adição de caracteres e táxons novos à recente filogenia proposta por Mirande em Characidae. A hipótese das relações filogenéticas foi elaborada através da análise de parcimônia com pesos iguais e pesos implícitos, utilizando 227 táxons terminais (sendo 42 espécies de Hyphessobrycon) e 391 caracteres de morfologia externa, osteologia, miologia e ultraestrutura de espermatozoide. Hyphessobrycon milleri é reconhecido como sinônimo júnior de H. compressus. Três lotes de H. compressus são reconhecidos como parátipos. Hyphessobrycon é definido como um grupo monofilético restrito a 24 espécies de Characidae [i.e. (H. compressus (H. pulchripinnis (((H. hasemani, H. haraldschultzi) (Hyphessobrycon troemneri COMB. NOV., H. aff. troemneri)) (H. copelandi (H. takasei, H. minor)) (H. micropterus (H. rosaceus, H. megalopterus, H. bentosi (H. eques (H. sweglesi (H. werneri, H. epicharis)) (H. socolofi (H. pyrrhonotus, H. erythrostigma)))))))), junto com H. khardinae, H. georgettae, H. roseus e H. simulans] com a seguinte sinapomorfia nãoambígua: posição do aparelho de Weber acima da horizontal que passa pela margem dorsal do osso opercular. Uma análise histórica e comparativa das filogenias de Characidae incertae sedis é apresentada, com sugestões de diretrizes para os estudos futuros em sistemática de Characidae, em especial os Tetragonopterinae (sensu Mirande). / Hyphessobrycon Durbin is the second most speciose genus in Characidae, currently with 126 valid species. The original diagnosis of the genus, improved by Eigenmann almost one century ago, is still in use and is given by a combination of characters non-exclusive to the genus. The merophyletic nature of the genus has been discussed since Eigenmann. Weitzman & Palmer have recently proposed a possible monophyletic group for Hyphessobrycon referred as “rosy tetra”, based on features present in the type species, Hyphessobrycon compressus, and other 25 characid species. The osteology and a redescription of the type species of the genus, Hyphessobrycon compressus, are presented. The monophyly of the “rosy tetra” is tested based on a more encompassing analysis than that of Weitzman & Palmer, adding new taxa and characters to the recent phylogeny of Characidae of Mirande. The hypothesis of phylogenetic relationships was accessed using equal weighting and implied weighting parsimony analyses, using 227 taxa (including 42 species of Hyphessobrycon) and 391 characters of external morphology, osteology, myology and spermatozoa ultrastructure. Hyphessobrycon milleri is considered a junior synonym of H. compressus. Three lots of H. compressus are recognized as paratypes. Hyphessobrycon was found a monophyletic group limited to 24 species in Characidae [i.e. (H. compressus (H. pulchripinnis (((H. hasemani, H. haraldschultzi) (Hyphessobrycon troemneri COMB. NOV., H. aff. troemneri)) (H. copelandi (H. takasei, H. minor)) (H. micropterus (H. rosaceus, H. megalopterus, H. bentosi (H. eques (H. sweglesi (H. werneri, H. epicharis)) (H. socolofi (H. pyrrhonotus, H. erythrostigma)))))))), together with H. khardinae, H. georgettae, H. roseus, and H. simulans]. The group is defined by the following non-ambiguous synapomorphy: position of Weberian apparatus upward horizontal through dorsal margin of operculum. A historical and comparative analysis of phylogenies of Characidae incertae sedis is presented, with suggestions and guidelines for future studies in the systematics of Characidae, especially Tetragonopterinae (sensu Mirande).
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Sistemática de Hyphessobrycon Durbin, 1908 (OSTARIOPHYSI: CHARACIDAE)

Carvalho, Fernando Rogério de January 2011 (has links)
Hyphessobrycon Durbin é o segundo gênero mais rico em espécies de Characidae, atualmente com 126 espécies válidas. A diagnose original do gênero, modificada por Eigenmann há quase um século, é empregada até hoje, constituindo-se em uma combinação de caracteres não-exclusivos do gênero. A natureza merofilética do gênero vem sendo discutida desde Eigenmann. Recentemente, Weitzman & Palmer propuseram um possível grupo monofilético para Hyphessobrycon, denominado “rosy tetra clade”, com base em características presentes na espécie-tipo, Hyphessobrycon compressus, e mais 25 outras espécies de Characidae. A redescrição e a osteologia da espécie-tipo do gênero, Hyphessobrycon compressus, são apresentadas aqui. A hipótese de monofilia do grupo “rosy tetra” é testada em uma análise mais abrangente de táxons do que aquela de Weitzman & Palmer, através da adição de caracteres e táxons novos à recente filogenia proposta por Mirande em Characidae. A hipótese das relações filogenéticas foi elaborada através da análise de parcimônia com pesos iguais e pesos implícitos, utilizando 227 táxons terminais (sendo 42 espécies de Hyphessobrycon) e 391 caracteres de morfologia externa, osteologia, miologia e ultraestrutura de espermatozoide. Hyphessobrycon milleri é reconhecido como sinônimo júnior de H. compressus. Três lotes de H. compressus são reconhecidos como parátipos. Hyphessobrycon é definido como um grupo monofilético restrito a 24 espécies de Characidae [i.e. (H. compressus (H. pulchripinnis (((H. hasemani, H. haraldschultzi) (Hyphessobrycon troemneri COMB. NOV., H. aff. troemneri)) (H. copelandi (H. takasei, H. minor)) (H. micropterus (H. rosaceus, H. megalopterus, H. bentosi (H. eques (H. sweglesi (H. werneri, H. epicharis)) (H. socolofi (H. pyrrhonotus, H. erythrostigma)))))))), junto com H. khardinae, H. georgettae, H. roseus e H. simulans] com a seguinte sinapomorfia nãoambígua: posição do aparelho de Weber acima da horizontal que passa pela margem dorsal do osso opercular. Uma análise histórica e comparativa das filogenias de Characidae incertae sedis é apresentada, com sugestões de diretrizes para os estudos futuros em sistemática de Characidae, em especial os Tetragonopterinae (sensu Mirande). / Hyphessobrycon Durbin is the second most speciose genus in Characidae, currently with 126 valid species. The original diagnosis of the genus, improved by Eigenmann almost one century ago, is still in use and is given by a combination of characters non-exclusive to the genus. The merophyletic nature of the genus has been discussed since Eigenmann. Weitzman & Palmer have recently proposed a possible monophyletic group for Hyphessobrycon referred as “rosy tetra”, based on features present in the type species, Hyphessobrycon compressus, and other 25 characid species. The osteology and a redescription of the type species of the genus, Hyphessobrycon compressus, are presented. The monophyly of the “rosy tetra” is tested based on a more encompassing analysis than that of Weitzman & Palmer, adding new taxa and characters to the recent phylogeny of Characidae of Mirande. The hypothesis of phylogenetic relationships was accessed using equal weighting and implied weighting parsimony analyses, using 227 taxa (including 42 species of Hyphessobrycon) and 391 characters of external morphology, osteology, myology and spermatozoa ultrastructure. Hyphessobrycon milleri is considered a junior synonym of H. compressus. Three lots of H. compressus are recognized as paratypes. Hyphessobrycon was found a monophyletic group limited to 24 species in Characidae [i.e. (H. compressus (H. pulchripinnis (((H. hasemani, H. haraldschultzi) (Hyphessobrycon troemneri COMB. NOV., H. aff. troemneri)) (H. copelandi (H. takasei, H. minor)) (H. micropterus (H. rosaceus, H. megalopterus, H. bentosi (H. eques (H. sweglesi (H. werneri, H. epicharis)) (H. socolofi (H. pyrrhonotus, H. erythrostigma)))))))), together with H. khardinae, H. georgettae, H. roseus, and H. simulans]. The group is defined by the following non-ambiguous synapomorphy: position of Weberian apparatus upward horizontal through dorsal margin of operculum. A historical and comparative analysis of phylogenies of Characidae incertae sedis is presented, with suggestions and guidelines for future studies in the systematics of Characidae, especially Tetragonopterinae (sensu Mirande).
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Sistemática e taxonomia de Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) (CHARACIFORMES: CHARACIDAE)

Weiss, Fernanda Elisa January 2013 (has links)
Characidae é a maior e a mais diversificada família de Characiformes, entretanto, a maioria de seus agrupamentos internos, tanto a nível genérico como supragenérico, não pode ser diagnosticada como grupos monofiléticos. A situação é ainda mais problemática no que se refere aos gêneros com grande número de espécies, definidos por caráteres não informativos sob o ponto de vista filogenético. Entre os gêneros mais numerosos de Characidae estão Hyphessobrycon Durbin e Astyanax Baird & Girard. Uma das espécies mais problemáticas sob o ponto de vista filogenético é Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) cuja distribuição conhecida engloba drenagens do Rio Grande do Sul e Uruguai, rios costeiros do Rio de Janeiro e bacia do rio Paraguai; no entanto, as diferentes populações da espécie apresentam a linha lateral completa ou interrompida, caráter usualmente empregado na distinção entre os gêneros Astyanax e Hyphessobrycon. Uma análise filogenética para testar possíveis relações entre Hyphessobrycon luetkenii com algumas espécies de Astyanax de drenagens costeiras do leste do Brasil, e as espécies de Deuterodon Eigenmann, que compartilham alguns caráteres relacionados ao padrão de cor da mancha umeral e formato da dentição, é aqui realizada. A hipótese das relações filogenéticas de 240 táxons foi construída com base em 365 caráteres, analisados no software TNT utilizando o método de “pesos implícitos”. As árvores obtidas com pesos implícitos com os valores de “k” de 21.9687 e 24.5965, foram mais estáveis do que as restantes, resultando numa árvore de consenso com 2702 passos (IC = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitui um clado monofilético juntamente com Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 e A. taeniatus (Jenyns 1842) denominado “clado A. ribeirae”, que foi recuperado como grupo irmão do gênero Deuterodon, monofilético. Hyphessobrycon luetkenii é transferido para o gênero Astyanax que se conforma melhor ao conhecimento atual de suas relações. A espécie é diagnosticada pela presença de linha lateral incompleta ou interrompida com 9-18 escamas perfuradas, dentes na série interna do pré-maxilar com seis a sete cúspides, nadadeira anal com iii-v, 20-24 raios e pela presença de uma mancha umeral verticalmente alongada e relativamente arredondada com uma extensão estreita ventralmente, conferindo um formato geral de vírgula. Sua distribuição é restringida para o sistema dos laguna dos Patos, e bacias dos rio Uruguai, Negro, Paraguai, Tramandaí e Mampituba. / Characidae is the largest and most diverse family of Characiformes; however, most of the generic and supra-generic groups cannot be diagnosed as monophyletic. The situation is more problematic in a genera with a large number of species, defined by uninformative characters under a phylogenetic framework. Among the more species rich genera are Hyphessobrycon Durbin and Astyanax Baird & Girard. One of the most problematic species under a phylogenetic standpoint is Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) whose distribution encompasses drainages of Rio Grande do Sul and rio Uruguay, coastal rivers of Rio de Janeiro and rio Paraguay basin; however, different populations of this species have the lateral line complete or interrupted, characters usually used to distinguish the genera Astyanax from Hyphessobrycon. A phylogenetic analysis to test possible relationships of Hyphessobrycon luetkenii with some species of Astyanax from coastal drainages of eastern Brazil and species of Deuterodon Eigenmann,(that share some characters similarities related to the color patterns of the humeral spot and analogous teeth shape), is performed herein. The hypothesis of relationships of 240 taxa was built based on 365 characters, analyzed in the TNT software using the method of “implied weights”. The trees obtained under implied weights with “k” values of 21.9687 and 24.5965, which were more stable than the remaining ones, and summarized in a strict consensus tree with 2702 steps (CI = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitutes a monophyletic clade along with Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 and A. taeniatus (Jenyns 1842) herein denominated “A. ribeirae clade”, that was recovered as a sister group of the monophyletic genus Deuterodon. Hyphessobrycon luetkenii is transferred to the genus Astyanax, which better conforms to the current knowledge about its relationships. The species is diagnosed by the presence of an incomplete or interrupted lateral line with 9-18 perforated scales, teeth in the inner row of premaxilla with six to seven cusps, anal-fin with iii-v, 20-24 rays with and the presence of a humeral spot vertically elongate and relatively rounded with a narrow extension ventrally, presenting a general shape of a comma, whose distribution is restricted to laguna dos Patos, rio Uruguay, rio Negro, rio Paraguay, rio Tramandaí and rio Mampituba drainages.
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Sistemática e taxonomia de Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) (CHARACIFORMES: CHARACIDAE)

Weiss, Fernanda Elisa January 2013 (has links)
Characidae é a maior e a mais diversificada família de Characiformes, entretanto, a maioria de seus agrupamentos internos, tanto a nível genérico como supragenérico, não pode ser diagnosticada como grupos monofiléticos. A situação é ainda mais problemática no que se refere aos gêneros com grande número de espécies, definidos por caráteres não informativos sob o ponto de vista filogenético. Entre os gêneros mais numerosos de Characidae estão Hyphessobrycon Durbin e Astyanax Baird & Girard. Uma das espécies mais problemáticas sob o ponto de vista filogenético é Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) cuja distribuição conhecida engloba drenagens do Rio Grande do Sul e Uruguai, rios costeiros do Rio de Janeiro e bacia do rio Paraguai; no entanto, as diferentes populações da espécie apresentam a linha lateral completa ou interrompida, caráter usualmente empregado na distinção entre os gêneros Astyanax e Hyphessobrycon. Uma análise filogenética para testar possíveis relações entre Hyphessobrycon luetkenii com algumas espécies de Astyanax de drenagens costeiras do leste do Brasil, e as espécies de Deuterodon Eigenmann, que compartilham alguns caráteres relacionados ao padrão de cor da mancha umeral e formato da dentição, é aqui realizada. A hipótese das relações filogenéticas de 240 táxons foi construída com base em 365 caráteres, analisados no software TNT utilizando o método de “pesos implícitos”. As árvores obtidas com pesos implícitos com os valores de “k” de 21.9687 e 24.5965, foram mais estáveis do que as restantes, resultando numa árvore de consenso com 2702 passos (IC = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitui um clado monofilético juntamente com Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 e A. taeniatus (Jenyns 1842) denominado “clado A. ribeirae”, que foi recuperado como grupo irmão do gênero Deuterodon, monofilético. Hyphessobrycon luetkenii é transferido para o gênero Astyanax que se conforma melhor ao conhecimento atual de suas relações. A espécie é diagnosticada pela presença de linha lateral incompleta ou interrompida com 9-18 escamas perfuradas, dentes na série interna do pré-maxilar com seis a sete cúspides, nadadeira anal com iii-v, 20-24 raios e pela presença de uma mancha umeral verticalmente alongada e relativamente arredondada com uma extensão estreita ventralmente, conferindo um formato geral de vírgula. Sua distribuição é restringida para o sistema dos laguna dos Patos, e bacias dos rio Uruguai, Negro, Paraguai, Tramandaí e Mampituba. / Characidae is the largest and most diverse family of Characiformes; however, most of the generic and supra-generic groups cannot be diagnosed as monophyletic. The situation is more problematic in a genera with a large number of species, defined by uninformative characters under a phylogenetic framework. Among the more species rich genera are Hyphessobrycon Durbin and Astyanax Baird & Girard. One of the most problematic species under a phylogenetic standpoint is Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) whose distribution encompasses drainages of Rio Grande do Sul and rio Uruguay, coastal rivers of Rio de Janeiro and rio Paraguay basin; however, different populations of this species have the lateral line complete or interrupted, characters usually used to distinguish the genera Astyanax from Hyphessobrycon. A phylogenetic analysis to test possible relationships of Hyphessobrycon luetkenii with some species of Astyanax from coastal drainages of eastern Brazil and species of Deuterodon Eigenmann,(that share some characters similarities related to the color patterns of the humeral spot and analogous teeth shape), is performed herein. The hypothesis of relationships of 240 taxa was built based on 365 characters, analyzed in the TNT software using the method of “implied weights”. The trees obtained under implied weights with “k” values of 21.9687 and 24.5965, which were more stable than the remaining ones, and summarized in a strict consensus tree with 2702 steps (CI = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitutes a monophyletic clade along with Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 and A. taeniatus (Jenyns 1842) herein denominated “A. ribeirae clade”, that was recovered as a sister group of the monophyletic genus Deuterodon. Hyphessobrycon luetkenii is transferred to the genus Astyanax, which better conforms to the current knowledge about its relationships. The species is diagnosed by the presence of an incomplete or interrupted lateral line with 9-18 perforated scales, teeth in the inner row of premaxilla with six to seven cusps, anal-fin with iii-v, 20-24 rays with and the presence of a humeral spot vertically elongate and relatively rounded with a narrow extension ventrally, presenting a general shape of a comma, whose distribution is restricted to laguna dos Patos, rio Uruguay, rio Negro, rio Paraguay, rio Tramandaí and rio Mampituba drainages.
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Sistemática de Hyphessobrycon Durbin, 1908 (OSTARIOPHYSI: CHARACIDAE)

Carvalho, Fernando Rogério de January 2011 (has links)
Hyphessobrycon Durbin é o segundo gênero mais rico em espécies de Characidae, atualmente com 126 espécies válidas. A diagnose original do gênero, modificada por Eigenmann há quase um século, é empregada até hoje, constituindo-se em uma combinação de caracteres não-exclusivos do gênero. A natureza merofilética do gênero vem sendo discutida desde Eigenmann. Recentemente, Weitzman & Palmer propuseram um possível grupo monofilético para Hyphessobrycon, denominado “rosy tetra clade”, com base em características presentes na espécie-tipo, Hyphessobrycon compressus, e mais 25 outras espécies de Characidae. A redescrição e a osteologia da espécie-tipo do gênero, Hyphessobrycon compressus, são apresentadas aqui. A hipótese de monofilia do grupo “rosy tetra” é testada em uma análise mais abrangente de táxons do que aquela de Weitzman & Palmer, através da adição de caracteres e táxons novos à recente filogenia proposta por Mirande em Characidae. A hipótese das relações filogenéticas foi elaborada através da análise de parcimônia com pesos iguais e pesos implícitos, utilizando 227 táxons terminais (sendo 42 espécies de Hyphessobrycon) e 391 caracteres de morfologia externa, osteologia, miologia e ultraestrutura de espermatozoide. Hyphessobrycon milleri é reconhecido como sinônimo júnior de H. compressus. Três lotes de H. compressus são reconhecidos como parátipos. Hyphessobrycon é definido como um grupo monofilético restrito a 24 espécies de Characidae [i.e. (H. compressus (H. pulchripinnis (((H. hasemani, H. haraldschultzi) (Hyphessobrycon troemneri COMB. NOV., H. aff. troemneri)) (H. copelandi (H. takasei, H. minor)) (H. micropterus (H. rosaceus, H. megalopterus, H. bentosi (H. eques (H. sweglesi (H. werneri, H. epicharis)) (H. socolofi (H. pyrrhonotus, H. erythrostigma)))))))), junto com H. khardinae, H. georgettae, H. roseus e H. simulans] com a seguinte sinapomorfia nãoambígua: posição do aparelho de Weber acima da horizontal que passa pela margem dorsal do osso opercular. Uma análise histórica e comparativa das filogenias de Characidae incertae sedis é apresentada, com sugestões de diretrizes para os estudos futuros em sistemática de Characidae, em especial os Tetragonopterinae (sensu Mirande). / Hyphessobrycon Durbin is the second most speciose genus in Characidae, currently with 126 valid species. The original diagnosis of the genus, improved by Eigenmann almost one century ago, is still in use and is given by a combination of characters non-exclusive to the genus. The merophyletic nature of the genus has been discussed since Eigenmann. Weitzman & Palmer have recently proposed a possible monophyletic group for Hyphessobrycon referred as “rosy tetra”, based on features present in the type species, Hyphessobrycon compressus, and other 25 characid species. The osteology and a redescription of the type species of the genus, Hyphessobrycon compressus, are presented. The monophyly of the “rosy tetra” is tested based on a more encompassing analysis than that of Weitzman & Palmer, adding new taxa and characters to the recent phylogeny of Characidae of Mirande. The hypothesis of phylogenetic relationships was accessed using equal weighting and implied weighting parsimony analyses, using 227 taxa (including 42 species of Hyphessobrycon) and 391 characters of external morphology, osteology, myology and spermatozoa ultrastructure. Hyphessobrycon milleri is considered a junior synonym of H. compressus. Three lots of H. compressus are recognized as paratypes. Hyphessobrycon was found a monophyletic group limited to 24 species in Characidae [i.e. (H. compressus (H. pulchripinnis (((H. hasemani, H. haraldschultzi) (Hyphessobrycon troemneri COMB. NOV., H. aff. troemneri)) (H. copelandi (H. takasei, H. minor)) (H. micropterus (H. rosaceus, H. megalopterus, H. bentosi (H. eques (H. sweglesi (H. werneri, H. epicharis)) (H. socolofi (H. pyrrhonotus, H. erythrostigma)))))))), together with H. khardinae, H. georgettae, H. roseus, and H. simulans]. The group is defined by the following non-ambiguous synapomorphy: position of Weberian apparatus upward horizontal through dorsal margin of operculum. A historical and comparative analysis of phylogenies of Characidae incertae sedis is presented, with suggestions and guidelines for future studies in the systematics of Characidae, especially Tetragonopterinae (sensu Mirande).
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Morfologia testicular e estrutura da espermatogênese em peixes ornamentais Tetra Negro, Gymnocorymbus ternetzi; Tetra Amarelo, Hyphessobrycon bifasciatus e Mato Grosso, Hyphessobrycon eques (Teleostei, Characiformes)

Prieto Mojica, Camilo Alberto [UNESP] 14 December 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-12-14Bitstream added on 2014-06-13T21:01:15Z : No. of bitstreams: 1 prietomojica_cap_dr_jabo.pdf: 1662499 bytes, checksum: a5bc26d030c1f1030c95559234d27b4d (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho teve como objetivo descrever a morfologia testicular e as características da espermatogênese e a estrutura dos espermatozóides em Gymnocorymbus ternetzi, Hyphessobrycon bifasciatus e Hyphessobrycon eques. Fragmentos de testículo foram retirados e submetidos às técnicas de rotina para microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão. Verificou-se que nas três especies a distribuição das espermatogônias nos túbulos seminíferos corresponde ao tipo espermatogonial irrestrito. A espermatogênese nas três espécies segue um padrão cístico. Todas as células da linhagem espermatogênica foram observadas nas três espécies estudadas: espermatogônias primárias e secundárias, espermatócitos primários e secundários, espermátides e espermatozóides. A morfologia dessas células segue o padrão descrito na literatura para os teleósteos e elas são reconhecidas principalmente pelo tamanho do núcleo, que diminui gradativamente, à medida que aumenta o grau de condensação da cromatina. As espermatogônias primárias apresentam um nucléolo e mitocôndrias agrupadas e associadas com corpos densos ou “nuages”. As espermatogônias, espermatócitos e espermátides unidas por pontes citoplasmáticas, se encontram dentro de cistos delimitados por prolongações das células de Sertoli. Os espermatozóides de G. ternetzi, H. bifasciatus e H. eques apresentam cabeça com núcleo esférico, sem acrossoma, peça intermediária e um único flagelo, fossa nuclear presente alojando o complexo centriolar e presença de canal citoplasmático. Este trabalho contribui ao conhecimento das características morfológicas e funcionais dos espermatozóides, como ferramenta importante para o estudo básico da biología reprodutiva e para a produção em cativero de qualquer destas espécies ícticas, assim como,... / The main purpose of this study was to describe the testicular morphology and the characteristics of spermatogenesis and spermatozoa structure of Gymnocorymbus ternetzi, Hyphessobrycon eques and Hyphessobrycon bifasciatus. Testicular fragments were collected to conventional methodologies at optical microscopy, scanning electron microscopy and transmission electron microscopy. It was verified that spermatogonial organization of the seminiferous tubules in G. ternetzi, H. eques and H. bifasciatus belonged to the unrestricted spermatogonial type of fish testis. All the studied species had a cystic pattern of the spermatogenesis process. All the cells of the spermatogenical lineage were observed in the three species: primary and secondary spermatogonia, primary and secondary spermatocytes, spermatids and spermatozoa. The morphology of those cells follows the described pattern in the literature for most of teleosts and they are mainly recognized by the size of the nucleus, which become smaller as chromatin condenses. Characteristically, primary spermatogonia have a single nucleolus and grouped mitochondria associated with dense bodies or nuage. Spermatogonias, spermatocytes and spermatids are joined by cytoplasmatic bridges and are confined within spermatocysts surrounded by cytoplasmic processes of Sertoli cells. G. ternetzi, H. eques and H. bifasciatus spermatozoa have a spherical head, no acrosome, and possess a midpiece consisting of basal body, which produces a flagellum. The nuclear fossa contain the centriolar complex. The cytoplasmic canal is observed. This study help to knowledge of the morphological and physiological sperm features, important tool for the basic study of the biology and artificial reproduction of fishes, as well as, to develop techniques to conservation and phylogenetical studies in several fish groups ...(Complete abstract, click electronic access below)
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Taxonomia das populações de Hyphessobrycon boulengeri (Eigenmann, 1907) e Hyphessobrycon reticulatus Ellis, 1911 (Characiformes: Characidae) /

Carvalho, Fernando Rogério. January 2006 (has links)
Orientador: Francisco Langeani / Banca: Luiz Roberto Malabarba / Banca: Oscar Akio Shibatta / Abstract: A taxonomic revision of Hyphessobrycon boulengeri (Eigenmann, 1907) and H. reticulatus Ellis, 1911 populations is presented with the description of a new species. A total of 600 specimens from southeastern and south Brazil were examined, ranging from Espírito Santo to Rio Grande do Sul. Morphometric multivariate analysis, osteologic characters, and color pattern allowed to recognition of H. boulengeri as valid species, occurring in coastal drainages from Rio de Janeiro to Rio Grande do Sul, and upper Paraná, Iguaçu, and Uruguay rivers, and a new species was found from rio Doce and rio da Prata in Espírito Santo State. H. boulengeri is diagnosed by presenting a humeral spot vertically elongate and relatively rounded; a narrow midlateral dark stripe in flank, weakly joined to caudal-peduncle blotch; caudal peduncle spot usually diamond shaped, with rounded edges; body with reticulated pattern formed by cromatophores concentration on posterior margin of scales; a narrow stripe on anal fin base and bony hooks strongly curved and very conspicuous on anal fin of males larger than 32.1 mm. Hyphessobrycon sp1. n. differs from the majority of congeners by the following combination of characters: a rounded humeral spot, sometimes with diffuse vertical tips; caudal peduncule blotch slightly rounded, extending onto middle caudal fin rays in few specimens; midlateral dark stripe absent in flank; body scales with intense pigmentation on their margins, forming a reticulated pattern; narrow lateral stripe along anal fin base, and 3rd and 4th infraorbitals coossified. Furthermore Hyphessobrycon sp1. n. is separated from H. boulengeri by the absence of midlateral dark stripe on flank and the co-ossification of infraorbitals 3rd and 4th. A short comment about biogeographic distribution of species in coastal and continental drainages of southeast and south Brazil is made / Mestre
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Descrição morfo-histológica do ovário do peixe Hyphessobrycon eques (Steindachner, 1882) (Teleostei: Characidae) e efeitos do inseticida diflubenzuron na morfologia ovariana / Morphohistological description of the ovary of fish Hyphessobrycon eques (Steindachner, 1882) (Teleostei: Characidae) and the effects of the insecticide diflubenzuron on ovarian morphology

Leandro, Mila Vasques 18 December 2014 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2015-12-17T14:42:01Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1094810 bytes, checksum: ddbf204383c4b55a09ec14cf4a7d5cb9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-17T14:42:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1094810 bytes, checksum: ddbf204383c4b55a09ec14cf4a7d5cb9 (MD5) Previous issue date: 2014-12-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O uso indiscriminado de agrotóxicos em pisciculturas pode causar efeitos negativos nos peixes. O inseticida diflubenzuron (Dimilin®) vem sendo utilizado em pisciculturas no controle de ectoparasitas desses animais. Devido à carência de estudos sobre os seus efeitos subletais, objetivou-se descrever a anatomia ovariana de fêmeas maduras do peixe Hyphessobrycon eques, bem como avaliar os ovários após exposição ao diflubenzuron. Os testes de toxicidade seguiram as normas técnicas de testes em sistema estático da ABNT. Foram utilizados um grupo controle e três grupos com concentrações de 0,01; 0,1 e 1,0 mg.L-1 de Dimilin® , em um teste de 96h e um teste de 17 dias. Para o teste de 96h foi utilizada uma única aplicação no início do experimento; para o teste de 17 dias foram utilizadas duas aplicações (no início do experimento e 72h após a primeira aplicação). Amostras de água dos aquários foram coletadas para análises fisicoquímicas. Ovários de 10 animais de cada grupo, de cada teste realizado, foram coletados para estudo histológico de rotina. Foram realizadas contagens de folículos ovarianos em diferentes estádios de desenvolvimento, de folículos atrésicos e de folículos pós-ovulatórios em todo o corte do ovário. Também foram feitas medidas dos diâmetros de 25 folículos em cada estádio de desenvolvimento, em cada concentração de cada teste (de 96h e de 17 dias) para se avaliar a ocorrência de possíveis alterações. Foram descritos os folículos ovarianos em seus diferentes estádios de desenvolvimento, bem como o ovário. A análise de água mostrou que os parâmetros se encontravam dentro de valores desejáveis para a criação de peixes. Hyphessobrycon eques, Os ovários maduros dos aparentemente, apresentaram-se como uma única estrutura, possuindo uma concavidade em sua porção dorsal e ventral, que dão abrigo à bexiga natatória e aos órgãos do aparelho digestório, respectivamente. Eles, in natura, possuem um aspecto frouxo, se desintegrando facilmente com a manipulação. O desenvolvimento dos folículos é assincrônico e mostraram estádios de desenvolvimento com características gerais comuns aos demais teleósteos, com um desenvolvimento primário, que foi subdividido em dois estádios, e um desenvolvimento secundário que foi subdividido em três estádios. Não foi observada nenhuma alteração morfológica nos folículos após exposição ao diflubenzuron nas concentrações estabelecidas. De acordo com os resultados apresentados para o diâmetro dos folículos e para a quantificação dos folículos, pode-se inferir que não foram observados efeitos subletais do diflubenzuron nos ovários de H. eques, provavelmente pelas concentrações utilizadas e duração dos experimentos. Como o produto não foi desenvolvido para uso veterinário e não existe um protocolo de uso para este fim, os piscicultores ao utilizarem quantidades maiores, podem induzir a ocorrência de danos aos animais. / The indiscriminate use of pesticides in fish farms can cause adverse effects in fish. The insecticide diflubenzuron (Dimilin®) has been used in fish farms in the control of ectoparasites of these animals. Due to the lack of studies on its sublethal effects, this study will describe the ovarian anatomy of mature female fish Hyphessobrycon eques and evaluate the ovaries after exposure to diflubenzuron. Toxicity tests followed the ABNT static system technical standards tests. We used a control group and three groups with concentrations of 0.01, 0.1 and 1.0mg.L-1 Dimilin®, 96h and a 17-day test. For 96h test was used a single application at the beginning of the experiment; for 17 days two applications were used (at the beginning of the test and 72 hours after the first application). Water samples were collected for the aquarium physicochemical analyzes. In each test performed, the ovaries of 10 animals per group were collected for routine histological examination. Were performed counts of ovarian follicles at different developmental stages, atretic follicles and post-ovulatory follicles throughout the ovary. Moreover, measurements of the diameters of 25 follicles were made at each stage of development, at each concentration test (of 96h and 17 days) to evaluate the occurrence of possible changes. The ovary and ovarian follicles were described in their different stages of development. Water analysis showed that the parameters were within desirable values for fish farming. Mature ovaries of Hyphessobrycon eques are presented as a single structure having a concavity in the dorsal and ventral portion, which provide shelter to the swim bladder and the organs of the digestive system, respectively. The ovaries, in nature, have a loose appearance, easily disintegrating with handling. The development of the follicles is asynchronous and showed developmental stages with general characteristics common to other teleosts, with a primary development, which was divided in two stages, and a secondary development that was divided into three stages. There has been no morphological changes in the follicles following exposure to diflubenzuron in the established concentrations. According to the results presented for the diameter of the follicles and the follicles quantifying, it can be inferred that the sublethal effects of the diflubenzuron were not observed in H. eques ovaries, probably because the concentrations used and duration of the experiments. Since the product is not intended for veterinary use, and there is no protocol for this purpose, farmers utilizing larger quantities may bring damage to the animals. / Não foi encontrado o cpf do autor. Dissertação publicada sem o Termo de Autorização, apesar de solicitado ao autor.
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Toxicidade aguda e efeito subletal do Roundup Transorb® nos testículos de mato grosso Hyphessobrycon eques (Steindachner, 1882) (Teleostei: Characidae) / Acute toxicity and sublethal effect of Roundup Transorb® in testes of mato grosso Hyphessobrycon eques (Steindachner, 1882) (Teleostei: Characidae)

Nunes, Leandro Rodrigues 16 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 871321 bytes, checksum: e57fac8d12fe55d18c2e114bad3ef9ab (MD5) Previous issue date: 2011-09-16 / The toxicity of several environmental pollutants has been investigated in humans and other species. Substances contained in agrochemicals, such as herbicides, can affect the reproductive systems of male and female animals. This study aimed to determine the LC50 and sublethal effects of Roundup Transorb® on the testicular morphology of mature male Hyphessobrycon eques. Acute toxicity of Roundup Transorb® was determined in the static system according to the Brazilian standard (NBR 15088, ABNT, 2005). Adult male Hyphessobrycon eques of approximately 30mm length were selected for the experiments, conducted after a ten day acclimation period. Seven concentrations (0.5, 1.0, 2.0, 4.0, 8.0, 16.0 and 32.0mg.L-1), based on glyphosate, the active ingredient in Roundup Transorb® were tested and the LC50 estimated using the Probit 1.5 program. The sublethal effects of Roundup Transorb® were evaluated after 96 hours of exposure at three concentrations defined as approximately 1/2, 1/4 and 1/8 of the LC50. After exposure, 10 animals from each treatment were anesthetized, euthanized, weighed, measured and their testes removed. Tissue samples were fixed, embedded in historesin, sectioned with a rotating microtome and stained with toluidine blue and hematoxylineosin. Ten fields per animal were observed to collect histological and morphometric data. The LC50 calculated at an average temperature 22.0 ± 0.71°C was 2.64 mg.L-1, with a 95% confidence interval of 2.09 to 3.33 mg.L-1. At an average temperature of 24.0 ± 0.20°C the LC50 was 2.18 mg L-1 with a 95% confidence interval of 1.75 to 2.72 mg.L-1. Morphometric and histopathological changes observed at sublethal exposure concentrations included reduced tubule diameters, reduced numbers of spermatogenic cells lines (A and B spermatogonia, primary and secondary spermatocytes), spermatocyte and spermatid cysts, increased numbers of ruptured cysts and alterations related to necrosis (cytoplasmic vacuolization and nuclear pyknosis). Indices of ruptured cysts cytoplasmic vacuolization increased with increasing exposure concentration. Roundup Transorb® was found to be moderately toxic to Hiphessobrycon eques and promoted morphological alterations harmful to spermatogenesis in this species at glyphosphate exposure concentrations reported to exist in the environment and permitted by Brazilian law. / A toxicidade de diversos poluentes ambientais tem sido investigada tanto em seres humanos como em outras espécies. Substâncias contidas em produtos agroquímicos, como herbicidas, podem afetar o sistema reprodutivo de machos e fêmeas. O presente estudo teve como objetivo determinar a CL50-96h do Roundup Transorb® e o efeito subletal na morfologia testicular de machos maduros de Hyphessobrycon eques. Os testes de toxicidade seguiram as normas técnicas de teste em sistema estático da ABNT. Foram selecionados machos adultos de H. eques com comprimento padrão aproximado de 30mm, previamente aclimatados por um período de 10 dias. O teste de determinação da CL50 foi conduzido nas temperaturas de 22 e 24ºC com diferentes concentrações do princípio ativo do Roundup Transorb® (0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0; 16,0 e 32,0mg.L-1). O cálculo da CL50 utilizou o programa Probit 1.5. O estudo do efeito subletal do Roundup Transorb® teve duração de 96 horas, testando-se três concentrações definidas de 1/2, 1/4 e 1/8 do limite inferior do valor da CL50-96h encontrado. Ao final da exposição, 10 animais de cada tratamento foram anestesiados, eutanasiados, medidos, pesados e retirados os testículos. As amostras de tecido foram processadas rotineiramente para estudos histológicos. Foram analisados dados morfométricos e histopatológicos em 10 campos por animal. A CL50 do Roundup Transorb® a uma temperatura média de 22,0 ºC foi de 2,64mg.L-1, com o limite inferior de 2,09mg.L-1 e superior de 3,33mg.L-1. A CL50 do Roundup Transorb® a com a temperatura medida de 24,0ºC foi de 2,18mg.L-1, com o limite inferior de 1,75mg.L-1 e superior de 2,72mg.L-1. A toxicidade do Roundup Transorb® é maior cerca de quatro a 400 vezes maior que outros herbicidas de mesmo principio ativo, já testado para essa mesma espécie de peixe. Observou-se com os dados morfométricos e histopatológicos, redução dos cistos de espermátides e diâmetro tubular, redução do número de células da linhagem espermatogênica (espermatogônia A e B e espermatócito I), cisto de espermatócitos I, aumento de cistos rompidos. Foram diagnosticadas alterações ligadas ao processo de necrose como picnose nuclear e vacuolização citoplasmática. Houve aumento dos índices de cistos rompidos (ICR) e vacuolização citoplasmática (IVC) da menor para a maior concentração. O Roundup Transorb® mostrou-se moderadamente tóxico para Hyphessobrycon eques e provocou alterações morfológicas prejudiciais a espermatogênese em concentrações subletais encontradas no ambiente ou até mesmo permitidas pela legislação brasileira.

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