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"Quem sou eu? Quem é você? Será que a gente pode se entender? As representações no ensino / aprendizagem do espanhol como língua estrangeira" / "?Quién soy? ?Quién eres? ?Nos podemos entender? Las representaciones en la enseñanza y en el aprendizaje del español como lengua extranjera

Santos, Helade Scutti 24 June 2005 (has links)
A partir de uma pesquisa empírica com estudantes de espanhol de diferentes estágios e distintas instituições e modalidades de ensino, este trabalho procura traçar as principais representações que brasileiros, aprendizes de espanhol como língua estrangeira, têm de si mesmos e do outro —neste caso, especificamente espanhóis e argentinos—, bem como da própria língua e da língua que estão estudando —neste caso o espanhol, especialmente nas variedades faladas na Espanha e na Argentina. A partir das respostas dadas aos testes formulados, faz-se uma análise semântico-enunciativa tanto da adjetivação quanto das construções sintático-discursivas mais recorrentes nos enunciados produzidos pelos estudantes. Esta análise se apóia teoricamente sobre os modelos da teoria da enunciação e da análise do discurso e permite, após passar por diferentes níveis, chegar às principais representações e identificar um modo de enunciar marcado por contornos e evasivas, que evita a afirmação direta e taxativa, razão pela qual foi classificado como oblíquo. Por fim, considerando que a linguagem tem para o sujeito uma dimensão social e outra afetiva, dimensões essas que põem em jogo sua identidade/alteridade social e lingüística, procura-se formular hipóteses sobre a relação que há entre as representações e a aprendizagem do espanhol como língua estrangeira. Sendo assim, tanto as materialidades lingüísticas do português e do espanhol postas em contato quanto o imaginário brasileiro sobre cada uma das línguas e sobre seus falantes devem ser responsáveis por certas respostas no encontro com o estrangeiro e na aprendizagem de sua língua. / A partir de una investigación empírica con estudiantes de español de diferentes niveles y distintas instituciones y modalidades de enseñanza, este trabajo se propone trazar las principales representaciones que los brasileños, aprendices de español como lengua extranjera, tienen de sí mismos y del otro —en este caso, específicamente españoles y argentinos—, como también de la propia lengua y de la lengua que están estudiando —en este caso el español, especialmente en sus variedades habladas en España y en Argentina. A partir de las respuestas obtenidas en los test, se hace un análisis semántico-enunciativo tanto de la adjetivación como de las construcciones sintáctico-discursivas más frecuentes en los enunciados que han producido los estudiantes. Este análisis está apoyado teóricamente sobre los modelos de la teoría de la enunciación y del análisis del discurso y permite, después de haber pasado por diferentes niveles, llegar a las principales representaciones e identificar una forma de enunciar marcada por rodeos y evasivas, que evita la afirmación directa y taxativa; razón por la que se la denominó enunciación oblicua. Por fin, considerando que el lenguaje tiene para el sujeto una dimensión social y otra afectiva, dimensiones estas que ponen en juego su identidad/alteridad social y lingüística, se intenta formular hipótesis sobre la relación que existente entre las representaciones y el aprendizaje de español como lengua extranjera. Así, tanto las materialidades lingüísticas del portugués y del español puestas en contacto como el imaginario brasileño sobre cada una de las lenguas y sobre sus hablantes pueden ser responsables por ciertas respuestas en el encuentro con el extranjero y en el aprendizaje de su lengua.
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"Quem sou eu? Quem é você? Será que a gente pode se entender? As representações no ensino / aprendizagem do espanhol como língua estrangeira" / "?Quién soy? ?Quién eres? ?Nos podemos entender? Las representaciones en la enseñanza y en el aprendizaje del español como lengua extranjera

Helade Scutti Santos 24 June 2005 (has links)
A partir de uma pesquisa empírica com estudantes de espanhol de diferentes estágios e distintas instituições e modalidades de ensino, este trabalho procura traçar as principais representações que brasileiros, aprendizes de espanhol como língua estrangeira, têm de si mesmos e do outro —neste caso, especificamente espanhóis e argentinos—, bem como da própria língua e da língua que estão estudando —neste caso o espanhol, especialmente nas variedades faladas na Espanha e na Argentina. A partir das respostas dadas aos testes formulados, faz-se uma análise semântico-enunciativa tanto da adjetivação quanto das construções sintático-discursivas mais recorrentes nos enunciados produzidos pelos estudantes. Esta análise se apóia teoricamente sobre os modelos da teoria da enunciação e da análise do discurso e permite, após passar por diferentes níveis, chegar às principais representações e identificar um modo de enunciar marcado por contornos e evasivas, que evita a afirmação direta e taxativa, razão pela qual foi classificado como oblíquo. Por fim, considerando que a linguagem tem para o sujeito uma dimensão social e outra afetiva, dimensões essas que põem em jogo sua identidade/alteridade social e lingüística, procura-se formular hipóteses sobre a relação que há entre as representações e a aprendizagem do espanhol como língua estrangeira. Sendo assim, tanto as materialidades lingüísticas do português e do espanhol postas em contato quanto o imaginário brasileiro sobre cada uma das línguas e sobre seus falantes devem ser responsáveis por certas respostas no encontro com o estrangeiro e na aprendizagem de sua língua. / A partir de una investigación empírica con estudiantes de español de diferentes niveles y distintas instituciones y modalidades de enseñanza, este trabajo se propone trazar las principales representaciones que los brasileños, aprendices de español como lengua extranjera, tienen de sí mismos y del otro —en este caso, específicamente españoles y argentinos—, como también de la propia lengua y de la lengua que están estudiando —en este caso el español, especialmente en sus variedades habladas en España y en Argentina. A partir de las respuestas obtenidas en los test, se hace un análisis semántico-enunciativo tanto de la adjetivación como de las construcciones sintáctico-discursivas más frecuentes en los enunciados que han producido los estudiantes. Este análisis está apoyado teóricamente sobre los modelos de la teoría de la enunciación y del análisis del discurso y permite, después de haber pasado por diferentes niveles, llegar a las principales representaciones e identificar una forma de enunciar marcada por rodeos y evasivas, que evita la afirmación directa y taxativa; razón por la que se la denominó enunciación oblicua. Por fin, considerando que el lenguaje tiene para el sujeto una dimensión social y otra afectiva, dimensiones estas que ponen en juego su identidad/alteridad social y lingüística, se intenta formular hipótesis sobre la relación que existente entre las representaciones y el aprendizaje de español como lengua extranjera. Así, tanto las materialidades lingüísticas del portugués y del español puestas en contacto como el imaginario brasileño sobre cada una de las lenguas y sobre sus hablantes pueden ser responsables por ciertas respuestas en el encuentro con el extranjero y en el aprendizaje de su lengua.

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