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A regeneração mítica de Augusto Matraga: entre o jagunço, o santo e o outroOliveira, Reinaldo Aparecido de 28 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-28 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The present study aims to investigate the construction of identities assumed by Augusto Matraga character in the tale " A hora e vez de Augusto Matraga " Guimarães Rosa (1946). To enable a greater understanding of the duality of the protagonist is necessary to establish relations between him and the environment he lives in (the backwoods), making comparisons between being original (self) and others. For that, we used the theoretical proposal of Mikhail Bakthin that highlights the notion that the self can not be seen as something autonomous. Rather, he is an element whose existence only gain significance in establishing dialogue with other selves. For this reason, speech and language become a phenomenon which shows that the self does not exist without the other. Another scholar who we believe, Walnice Nogueira Galvão shows that the character of Augusto Matraga has an ambiguous path, which reproduces the mythical-religious cycle, in constant conflict between good and evil. Thus, initially revealed and equates to a demon, then rises to a saint and at the end of the tale becomes almost a hero. Finally, the research showed us that Guimarães Rosa works the character Augusto Matraga as its ideal of creation because when you create it, purported to show the man incomplete, that is constructed and reconstructed through interaction that establishing himself and the other face a reality, also dual / O presente estudo tem como objetivo investigar a construção das identidades assumidas pela personagem Augusto Matraga, no conto A hora e a vez de Augusto Matraga , de Guimarães Rosa (1946). Para possibilitar uma maior compreensão da dualidade do protagonista é necessário estabelecer relações entre ele e o meio em que vive (o sertão), fazer comparações entre o ser original (eu) e o outro. Para tanto, utilizamos a proposta teórica de Mikhail Bakthin que destaca que a noção de que o eu não pode ser visto como algo autônomo. Ao contrário, ele é um elemento cuja existência só ganha significação no diálogo que estabelece com outros eus. Por essa razão, a palavra e a linguagem se transformam em um fenômeno que revela que o eu inexiste sem o outro. Outra estudiosa que consideramos, Walnice Nogueira Galvão mostra que a personagem de Augusto Matraga tem uma trajetória ambígua, que reproduz o ciclo mítico-religioso, sempre em conflito entre o bem e o mal. Desse modo, inicialmente se revela e se iguala a um demônio, depois se eleva a santo e, ao final do conto, se torna quase um herói. Enfim, a pesquisa evidenciou-nos, que Guimarães Rosa trabalha a personagem Augusto Matraga como o seu ideal de criação, pois ao criá-la, pretendia mostrar o homem incompleto, que se constrói e reconstrói por meio da interação que estabelece consigo e o outro, frente a uma realidade, também dual
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