Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-12-18T15:54:04Z No. of bitstreams: 1 Mariana Fontana.pdf: 2108151 bytes, checksum: 38e706ec8353e82b37ca31af0de2ba7d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-18T15:54:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Fontana.pdf: 2108151 bytes, checksum: 38e706ec8353e82b37ca31af0de2ba7d (MD5) Previous issue date: 2016-03-15 / Objectives: The purpose of this study is to demonstrate the sexual profile and its variables of the Pelotas population with sixty years or more. Methods: Five hundred fify-one individuals aged sixty years or older were recruited in Pelotas for a cross-sectional study concerning their sexual practices. A standardized questionnaire was administered to all study participants. The most relevant sex behavior-related questions were regarding the number of sexual partners, sexual frequency, condom usage and STD diagnosis over the last year. Data analysis was performed with SPSS+ using Pearson´s Chi-square and linear-by-linear association tests. Results: The findings in sexual behavior prevalence in this age group were 41.6% last year. The 32.6% which comprises the majority of the elders claimed to have had sexual intercourse more than once a week. A vast majority of the target population (95.9%), nonetheless, reported having had just one sexual partner. With regard to condom usage, a staggering 82.4% did not use condoms, whereas only 2.3% reported to have contracted a STD of some sort over the past year. This study showed that the female population comprises the majority of the elderly (63.2%). In contrast, the male population (68.2%) is the one who stays more sexually active plus 50% of them reports to have a steady partner. The prevalence of sexual intercourse shows a decreasing linear trend with each successive age group. Elders who cohabit with a steady partner are 6.6 times more likely to engage in sexual relations than widowers. Furthermore, active senior workers (68%) have more sexual intercourse than inactive ones whereas higher alcohol consumption lowers sexual behavior performance. Conclusions: The current study underlines that sexuality and its variables have been surrounded by countless taboos and myths across this age group. Therefore, all the data collected in this study calls for a greater awareness from the healthcare community as well as the population at large concerning the matter. / Objetivos: Descrever o perfil da atividade sexual da população, com 60 anos ou mais, na cidade de Pelotas, e seus fatores associados. Métodos: É um estudo transversal de base populacional, com 551 indivíduos, com 60 anos ou mais, em Pelotas. Estes responderam a um questionário padronizado, no qual as questões mais importantes foram a realização de atividade sexual, a sua frequência, o número de parceiros, o diagnóstico de DSTs, e o uso de preservativo, no último ano. A análise dos dados foi realizada no software SPSS+ utilizando-se teste de qui-quadrado de Pearson e teste de tendência linear. Resultados: A prevalência de atividade sexual, no último ano, nesta faixa etária, foi de 41,6%. A maioria relata ter relação sexual mais de uma vez por semana (32,6%). A maior parte dos idosos diz ter apenas um parceiro sexual (95,9%). Em relação ao uso de preservativo, 82,4% não usam, e apenas 2,3% referiram DSTs no último ano. A maioria dos idosos são mulheres (63,2%), mas os homens mantêm mais relações sexuais (68,2%), e 50% deles tem companheiro. A prevalência de relação sexual apresenta uma tendência linear de diminuição conforme aumenta a faixa etária dos indivíduos. Os idosos que vivem com companheiro tem uma probabilidade 6,6 vezes maior de manter relações sexuais do que os viúvos. Os trabalhadores ativos praticam mais atividade sexual (68%). Quanto maior o consumo de álcool menor atividade sexual. Conclusão: Há muitos mitos e tabus em torno da sexualidade e suas variáveis nesta faixa etária estudada. Então, através dos dados arrecadados, vê-se a necessidade de maior conscientização, tanto dos profissionais da saúde, quanto da população sobre o assunto.