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O nonsense no diálogo palavra e imagem em Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho, de Lewis Carroll / Nonsense in word and image dialogue in Lewis Carrol s Alice s Adventures in Wonderland and Through the Looking-GlassSimões, Selma 29 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-29 / The aim of this dissertation is to study nonsense in dialogue incorporated in the
narrative process, in Lewis Carroll s masterpieces, Alice s Adventures in
Wonderland and Through the Looking-Glass, with the purpose to observe the
effects of the lack of coherent meaning in writing and rewriting through the
characterization art illustration. In reading those works we verified how two ways of
narrating/presenting were brought together by Nineteenth-century through the
mediation of the logic of nonsense. Such a connection introduced certain markers in
the discourse, and these work out a transposition form the logical to the illogical, in
both verbal and non-verbal communication. Such an operation produced events of
language, of inversion, and of semantic meaninglessness or emptying of meaning,
which were interpreted by the readers- illustrators, as modes of artistic exercise by
Lewis Carroll, John Tenniel modern and contemporary illustrators that make up the
focus of our texts in the analysis and interpretation. In order to understand mediation
of the nonsensical word and recognize it in the modes of creative interpretation
exercise, we propose three hypothesis which were expectedly demonstrated and
interpreted by resorting the multiple theoretical supports. The first demands the
correlation and equivalence between the verbal and visual enunciates counterpoising
each other in the communication process. The second indicates the perceptive,
semantic and artistic markers of differences present in verbal and visual enunciates
as indexing units dialogue replies. The last situates word and image as mediated by
nonsense devoid of time-frontiers, pushing Carroll s narratives towards a polysemy of
values and senses by means of the art to characterize illustration as works of an
infinite significance / O objetivo desta dissertação é o estudo da figura do nonsense nas obras Alice no
País das Maravilhas(1865) e Através do Espelho(1872),de Lewis Carroll,integrada
ao diálogo no processo do narrar,cuja finalidade é observar seus efeitos sobre a
escritura e reescritura pela via da arte de caracterização da ilustração.Ao ler e
analisar essas obras,identificamos que a aproximação das duas formas de
narrar/mostrar dessas narrativas do século XIX,pela mediação da lógica do
nonsense,fazem uso de certos marcadores no discurso,e estes executam um
trabalho de transposição da lógica para a não lógica,tanto na comunicação verbal
quanto não verbal.Esta transmutação produz eventos de linguagem,de
inversão,esvaziamento e negação semânticos,trazidos pelos leitores e ilustradores
dessas narrativas como modos de exercício do trabalho artístico realizado por Lewis
Carroll,John Tenniel,ilustradores modernos e contemporâneos,que constituem o
nosso corpus textual de análise e interpretação.Para atender a essa mediação da
palavra nonsensical e poder reconhecê-la nos modos do exercício da interpretação
criativa,propomos três hipóteses,que foram demonstradas e interpretadas sob
múltiplos suportes teóricos:a primeira,prevê a correlação e a equivalência entre o
enunciado verbal e o visual que se contrapõem no processo de comunicação;a
segunda aponta para os marcadores das diferenças(semânticas,perceptivas e
artísticas)presentes no enunciado verbal e visual como unidades de réplicas do
diálogo;a terceira situa o diálogo palavra e imagem mediado pelo nonsense sem
fronteiras temporais,impulsionando as narrativas de Carroll à polissemia de valores e
sentido pela via da arte de caracterizar da ilustração como obras de significância
infinita
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