Submitted by Leonardo Cavalcante (leo.ocavalcante@gmail.com) on 2018-05-10T16:14:01Z No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 3986926 bytes, checksum: 92f0ae2901ea8dd7e15f146a925f4504 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-10T16:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 3986926 bytes, checksum: 92f0ae2901ea8dd7e15f146a925f4504 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis has to discuss the Lyceu Parahybano in the late 19th century to the early decades of the twentieth century, being the initial landmark in 1886 when it was formulated a new Internal Regulations of the institution and in 1923 the final mark, regarded as the termination of a restructuring cycle, glory decades, of that space of the public secondary education. The timeframe has been designed taking into account the existence of an external transition – change the system of Monarchy government to Republic – and internal transition-pedagogical and physical structure of the school. The proposal was to grasp how Lyceu, through the actions of their instructional subjects developed elements of a political role, social, cultural and educational in Paraiba. Involved in a network of various relationships the institution established with the community living spaces that extended beyond its limits. In this sense, we have taken into account not only what produced internally, but also their interactions with the city, its presence in journalistic writings, among other factors. The work pointed to the debate of a memory built by and for that education environment that was anchored in the likely strength of the institution by the society. The work pointed out to the debate of a memory built by and for that education environment that was anchored in the likely strength of the institution by the society. For the theoretical methodological support, we used Justin de Magalhães (2004), to understand the school/educational institution; René Rémond (2003) and Motta (2009), in spite of the political cultures; Roger Chartier (2002), for the idea of representation. The specific historiography of the Lyceu, we announced Menezes (1982a) and Ferronato (2012) as points of discussion. With regard to the documentary corpus we had the support of: regulations, statutes, laws, decrees, presidential reports, newspapers and magazines, the example of the New Era. All this material helped us to apprehend the Lyceu Parahybano as an educational space, but also of political and cultural interests. Location of intellectual training and citizens principles, of individual and collective memories that credited the institution hope of better days for the State / Esta tese ocupou-se em discutir o Lyceu Parahybano dos anos finais do século XIX às primeiras décadas do século XX, sendo 1886 o marco inicial, quando foi formulado um novo Estatuto Interno da Instituição e 1923 o marco final, considerado como o encerramento de um ciclo de reestruturação, decênios gloriosos, daquele espaço de instrução pública secundária. O recorte temporal foi pensado levando em conta a existência de uma transição externa – mudança do sistema de governo Monarquia, República – e uma transição interna – estrutura física e pedagógica da escola. A proposta foi de apreender de que maneira o Lyceu, por meio das ações de seus sujeitos instrucionais, desenvolveu elementos de um protagonismo político, social, cultural e educacional na Paraíba. Envolvido em uma malha de relações diversas a Instituição estabeleceu com parte da comunidade espaços de convivência que se estenderam para além dos seus limites espaciais. Nesse sentido, temos levado em conta não só aquilo que produziu internamente, mas também as suas interações com a cidade, sua presença nos escritos jornalísticos, dentre outros fatores. O trabalho ainda apontou para o debate de uma memória construída pelo e para àquele ambiente de educação que esteve ancorada na provável força da Instituição junto à sociedade. Enquanto suporte teórico metodológico, diálogamos com Justino de Magalhães (2004), para compreender a instituição escolar/educativa; René Rémond (2003) e Motta (2009), no que pese as culturas políticas; Roger Chartier (2002), quando da ideia de representação. De uma historiografia específica do Lyceu, anunciamos Menezes (1982a) e Ferronato (2012) como pontos de debates. Com relação ao corpus documental tivemos como suporte: regulamentos, estatutos, leis, decretos, relatórios presidenciais, jornais e revistas, a exemplo da Era Nova. Todo esse arsenal nos auxiliou a apreender o Lyceu Parahybano como espaço de instrução, mas também de interesses políticos e culturais. Local de formação intelectual e princípios cidadãos, de memórias individuais e coletivas que creditaram na Instituição a esperança de dias melhores para o Estado.