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Infecção pelo herpesvírus humano 6 (HHV-6) após transplante renal: aspectos clínicos e epidemiológicos e utilização de PCR como método diagnóstico / Infection with human herpesvírus 6 after renal transplantation: clinical and epidemiological aspects and use of PCR assay as diagnostic method

Luiz, Claudia Romani [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:22Z : No. of bitstreams: 1 Publico-236.pdf: 371313 bytes, checksum: 8940009edfa9433af73ec0e4cfae5e98 (MD5) / Objetivo: Avaliar aos aspectos clínicos e epidemiológicos da infecção pelo herpesvírus humano-6 (HHV-6) após transplante renal, avaliação da sua relação com a replicação do citomegalovírus (CMV), assim como a utilização da reação em cadeia por polimerase (PCR) “nested” e da PCR em tempo real como método diagnóstico de infecção ativa. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo prospectivo, realizado no Hospital São Paulo e no Hospital do Rim e Hipertensão (afiliado a Universidade Federal de São Paulo), com acompanhamento de 30 receptores de transplante renal consecutivos. Foram coletadas sorologias para HHV- 6 dos doadores vivos e receptores pré-transplante e os pacientes foram monitorizados semanalmente nos primeiros dois meses e quinzenalmente por mais dois meses pós-transplante com realização de PCR “nested” e PCR em tempo real para HHV-6 em amostras de plasma e “buffy coat” (BC) e antigenemia para CMV. Resultados: A soroprevalência para HHV-6 nos doadores vivos foi 100% IgG positivo IgM negativo e nos receptores foi de 96,6% IgG positivo e 13,3% IgM positivo. A detecção de DNA viral em amostras de BC através da PCR foi mais frequente em relação às amostras de plasma: nos doadores vivos pré-transplante, respectivamente, 88,2% e 22,2% e nos receptores pós-transplante, respectivamente 96,6% e 70%, o que provavelmente está associada à detecção de DNA latente intracelular nas amostras de BC. Considerando infecção ativa como a detecção de DNA viral em amostras de plasma, a incidência de infecção foi de 70% quando utilizada PCR “nested”, entretanto foi observado que a maioria dos episódios de replicação viral foi pontual e que apenas 26% dos pacientes apresentaram replicação sustentada. Quando utilizado o ensaio de PCR em tempo real foi observado menor sensibilidade (36,6%) em relação a PCR “nested”, o que pode ser explicado pelo menor limite de detecção apresentado pelo ensaio em tempo real utilizado neste estudo. Na análise univariada a carga viral do HHV-6 > 10.000 cópias mL/plasma no receptor pré-transplante foi fator de risco associado à reativação viral (p= 0,046) e também foi fator preditivo de replicação viral sustentada (p=0,034), assim como sorologia IgM positiva no receptor pré-transplante foi fator preditivo para replicação viral sustentada (p= 0,005). A média de tempo para detecção de DNA viral no plasma pós-transplante foi de 31 dias e 80% dos episódios de infecção xviii foram assintomáticos. A infecção pelo CMV foi mais frequente (52,3%) no grupo de pacientes que apresentou reativação do HHV-6 em comparação com o grupo que não apresentou (33%) e doença pelo CMV sintomática também foi mais frequente nos pacientes co-infectados (36%) em relação aos pacientes que apresentaram somente infecção pelo CMV (0%). Conclusões: A infecção pelo HHV-6 no transplante renal é comum e apresenta caráter benigno, as reativações no póstransplante são precoces e estão relacionadas com pouca repercussão clínica. O diagnóstico laboratorial desta infecção deve ser realizado em amostras de plasma consecutivas e não em amostras isoladas. / Objectives: To evaluate the clinical and epidemiologic aspects of human herpesvirus-6 infection (HHV-6) after renal transplantation, its relation with the replication of citomegalovirus (CMV), as well as the use of nested polimerase chain reaction (PCR) and real time PCR as diagnostic methods of active infection. Methods: A prospective descriptive study was conducted at São Paulo Hospital and Hospital do Rim e Hipertensão (affiliated to the Federal University of São Paulo), with accompaniment of 30 consecutive recipients of renal transplant. HHV-6 serology of the living donors and recipients were collected just before transplantation and the patients were monitored every week in the first two months and every other week for two more months posttransplant, with nested (qualitative) and real time (quantitative) PCR for HHV-6 in plasma and “buffy coat” (BC) samples and with antigenemia for CMV. Results: HHV-6 seroprevalence in the living donors was 100% IgG positive and IgM negative and in the recipients was 96,6% IgG positive and 13.3% IgM positive. The viral DNA detention in samples of BC through the PCR was more frequent in relation to the plasma samples: in the living donors just before transplantation, respectively 88.2% and 22.2% and in the recipients post-transplant, respectively 96.6% and 70%, which is probably associated to the intracellular detention of latent DNA in the BC samples. Considering active infection as the viral DNA detention in plasma samples, the incidence of HHV-6 infection was 70% when nested PCR was used. However, it was observed that most of the viral replication episodes were isolated and that only 26% of the patients presented susteined replication. When the real time PCR assay was used lower sensitivity was observed (36.6%) in relation to nested PCR, which can be explained by the smallest limit of detention presented by the real time PCR assay used in this study. In the univariada analysis, viral load of HHV-6 > 10.000 copies mL/plasma in the recipients just before transplantation was a risk factor associated with viral reactivation (p= 0,046) and was also a predictor of sustained viral replication (p=0,034), as well as positive IgM serology in the recipients pre-transplant was a predictive factor for sustained viral replication (p=0,005). The average time for viral DNA detention in plasma posttransplant was 31 days and 80% of the infection episodes were assymptomatic. CMV infection was more frequent (52.3%) in the group of patients that presented reactivation of the HHV-6 in comparison with the group that did not present (33%) and symptomatic CMV infection was also more frequent in the co-infected patients (36%) in relation to thepatients who had only presented CMV infection (0%). Conclusions: HHV-6 infection in the renal transplant is common and benign, the reactivations post-transplant are precocious and related to little clinical repercussion. The laboratorial diagnosis of this infection must be carried out in consecutive plasma samples and not in isolated samples. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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