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TEMPERATURA DE POLIMERIZAÇÃO DA RESINA ACRÍLICA ODONTOLÓGICA NA MEDULA ESPINHAL DE RATOS / POLYMERIZATION TEMPERATURE OF DENTAL ACRYLIC RESIN IN THE SPINAL CORD OF RATSSantos, Rosmarini Passos dos 02 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to examine if the polymerization temperature of the dental acrylic causes neurological signs and histological changes in rat spinal cord. Forty eight rats were divided in two groups: GI or bone cement (positive control) and GII or dental acrylic resin. Each group was divided in six subgroups according to the compound quantity (1 and 10 grams) length of postoperative period (24 and 72 hours) and local measurement of temperature (inside and outside the spinal canal). The bone cement or dental acrylic resin were molded and placed on the bony lamina and the dorsal spinous processes of vertebrae L1 and L2. Then the temperature of polimerization of the compound was measurement every 10 seconds. The maximum temperature of polymerization and the temperature difference between spinal canal internal and external were superior in subgroups that received 10 grams (p <0.05). The histological analysis of nerve tissue showed intensity variation of inflammatory reaction in the meninges in both groups (GI and GII), but more significant (p <0.05) in subgroups that received 10 grams of the compound. In the spinal cord parenchyma, there were alterations in GI and GII, with significant differences in length of postoperative period (p <0.05) between subgroups. There were not neurological deficits in the animals of this study. The results demonstrate that the polymerization temperature of dental acrylic resin in quantity of 1 or 10 grams causes histological changes in the spinal cord parenchyma and meninges, without neurological deficits in rats. / O objetivo deste experimento foi investigar se a temperatura de polimerização da resina acrílica odontológica ocasiona sinais neurológicos e alteração histológica na medula espinhal de ratos. Foram utilizados 48 ratos Wistar, distribuídos em dois grupos denominados GI ou cimento ósseo (controle positivo) e GII ou resina acrílica odontológica. Cada grupo foi redistribuído em seis subgrupos de acordo com a quantidade do composto (1 e 10 gramas), tempo de pós-operatório (24 e 72horas) e local de aferição da temperatura (externa e interna ao canal vertebral). O cimento ósseo ou a resina acrílica odontológica foram moldados e colocados sobre as lâminas ósseas dorsais e processos espinhosos das vértebras L1 e L2. Em seguida, foi feita a aferição da temperatura de polimerização do composto a cada 10 segundos. A temperatura máxima de polimerização e a diferença entre a temperatura externa e interna ao canal vertebral foram maiores nos subgrupos (GI3, GI4 e GII3, GII4) que receberam 10 gramas, havendo diferença significativa (p<0,05) entre as quantidades. Quanto aos testes neurológicos, não foi observada alteração em nenhum dos animais deste estudo. Quanto à análise histológica dos tecidos nervosos, foi observada reação inflamatória de intensidades variáveis na meninge em ambos os grupos (GI e GII), com diferença significativa (p<0,05) nos subgrupos (GI3, GI4 e GII3, GII4) que receberam maior quantidade do composto. No parênquima medular, foram notadas alterações também nos grupos GI e GII, porém, com diferença significativa (p<0,05) nos subgrupos (GI2, GI4 e GII2, GII4) com 72 horas de pós-operatório. Com os resultados obtidos neste experimento, pode-se concluir que a temperatura de polimerização da resina acrílica odontológica nas quantidades de um e 10 gramas ocasiona alterações histológicas na meninge e no parênquima medular, sem ocasionar sinais neurológicos em ratos.
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