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Bullying escolar : experiência interna e memória autobiográfica em crianças e adolescentesGriz, Carolina de Aragão Soares 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Pautado na triangulação das perspectivas ideográfica e nomotética, a presente pesquisa teve por objetivo identificar e descrever os elementos e a estrutura do estado de consciência fenomenal subjacente à rememoração do episódio de agressão em crianças e adolescentes com disposição às práticas de bullying escolar. No trajeto de estudo foram utilizados: uma escala psicométrica (EDB) e uma entrevista cognitivo-fenomenal semiestruturada acerca da experiência interna (EIB). A coleta de dados foi realizada com a população de alunos, crianças e adolescentes de ambos os sexos a partir dos 11 anos de idade até os 13 anos completos, do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental II em escolas particulares de Aldeia dos Camarás – PE. Dois momentos distintos na organização e análise dos dados são identificados: iniciando com a organização e análise de dados da EDB, posteriormente, a triangulação dos resultados das análises psicométricas e quantitativas da EDB e demais variáveis independentes do estudo e, por fim, a organização e análise dos achados da EIB com o estabelecimento das unidades de significado e definição estrutural. Ao término do ciclo de estatísticas e análises fatoriais da EDB encontraram-se três fatores: F1: Disposição à Vitimização por Bullying Escolar; F2: Disposição à Prática de Bullying Escolar (subfator Agressividade Intersubjetiva ou Explícita); e F3: Disposição à Prática de Bullying Escolar (subfator Agressividade Intrasubjetiva ou Implícita). No que diz respeito ao posicionamento dos sexos em relação aos tipos e níveis de disposição à prática do bullying escolar, pela análise SSA percebe-se que os meninos estão imersos no cluster F2, disposição à prática de bullying escolar, subfator agressividade intersubjetiva ou explícita. As meninas, por sua vez, estão mais próximas ao fator de disposição à prática de bullying escolar subfator agressividade intrasubjetiva ou implícita (F3). Em relação ao posicionamento das idades e séries escolares (11, 12 ou 13 anos / 6°, 7°, 8° ou 9° ano) em relação aos tipos e níveis de disposição ao bullying escolar vê-se, também pela análise SSA, que haveria uma incidência maior de ocorrências explícitas aos 12 e 13 anos, quando no 7° e 8° anos, respectivamente. Quanto às categoriais de significado emergentes que são veiculados pelos elementos do estado de consciência fenomenal subjacentes à rememoração do episódio de agressão, as unidades de significados traçadas foram as seguintes: fala interna, visualização, sentimentos e consciência sensória. A consideração e discussão desses resultados apresentam-se mister para o estudo da consciência fenomenal, solidificação da tipologia da experiência interna e vislumbre dos elementos e da estrutura do estado de consciência fenomenal em estado rememorativo em adolescentes com disposição às práticas de bullying escolar
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