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Siempre me olvido de tocar la campaniña: a presença da intercompreensão entre duas línguas próximas e a negociação de significadoBermúdez, María Alejandra Oliveira 19 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A noção de intercompreensão linguística (DOYÉ, 2005) foi introduzida na Europa relacionada a conceitos de plurilinguismo. Está inserida dentro do MAREP- Marco de Referencia para los Enfoques Plurales de las Lenguas y de las Culturas- (CANDELLIER et al, 2007); enfoques definidos como: “enfoques didáticos que colocam em prática atividades de ensino-aprendizagem que implicam várias (entenda-se como mais de uma) variedades linguísticas e culturais”. Partindo destes pressupostos, esta pesquisa se propõe a estudar, dentro de uma comunidade de prática (WENGER, 2001), como o fenômeno da intercompreensão linguística poderia trazer aportes favoráveis para o processo de aprendizagem de espanhol de alunos brasileiros, já que entendemos a intercompreensão em estreita relação com o contexto no qual convivem línguas próximas (CALVI, 2005). Nesta dissertação, foram observadas as interações dentro de uma sala de aula de espanhol LA em Porto Alegre, no Sul do Brasil. Para fundamentá-la, lançamos mão, primeiramente, de estudos sobre a aprendizagem desde uma perspectiva social, contribuindo, assim, para nossa compreensão acerca das diversas maneiras de formar aprendizes críticos e inseridos dentro da sua realidade cultural e socio-histórica. Para tanto, tivemos como aporte a concepção de Comunidade de Prática, advinda da Teoria de Wenger (2001), analisando de que forma o trabalho colaborativo poderia ser favorável para a negociação de significado na formação de um repertorio linguístico compartilhado, ou seja, experiências de construção do saber linguístico que deixam de ser individuais para se tornarem experiências compartilhadas. Para isso, observamos o papel da língua materna dos alunos em tal processo, assim como o repertório de transição no percurso até a língua alvo. Convém vincar que, dito repertório de transição constitui, desde a perspectiva deste estudo, “transferência transitória”. Por tanto, e a modo de concluir, foi possível identificar a intercompreensão natural do português nas “tentativas de construção” do repertório linguístico compartilhado, existiu, em todas as tentativas, a presença constante da LM do aprendiz como fonte ativa de hipótese e seu conhecimento prévio, dentro da abrangência desta pesquisa, permitiu mais acertos do que erros. Desta forma, entendemos necessária a reformulação de um conceito de língua que permita pensar em um conceito de línguas próximas cujas fronteiras são fluidas em ambas as direções / La noción de intercomprensión lingüística (DOYÉ, 2005), que se introdujo en Europa relacionada a los conceptos del plurilingüismo, está inserida dentro de los enfoques plurales para las lenguas y las culturas MAREP (CANDELLIER et al, 2007) definidos como: “enfoques didácticos que ponen en práctica actividades de enseñanza que implican, al mismo tiempo, diversas (entiéndase como más de una) variedades lingüísticas y culturales. A partir de ello, esta investigación tiene por objetivo estudiar, dentro de una comunidad de práctica, cómo el fenómeno de la intercomprensión lingüística podría suponer aportes favorables para el proceso de aprendizaje de español de los alumnos brasileños, ya que entendemos la intercomprensión en estrecha relación con el contexto en el que conviven lenguas próximas (CALVI, 2005). En esta búsqueda, incorporamos, en primer lugar, estudios sobre el aprendizaje desde una perspectiva social, contribuyendo, de esta manera, para un mejor entendimiento sobre las diversas formas de capacitar estudiantes críticos e inseridos dentro de su realidad cultural y socio histórica. Para ello, hemos añadido la concepción de Comunidad de Práctica, oriunda de la Teoria de Wenger (2001), analizando en qué medida el trabajo colaborativo podría favorecer la negociación del significado para la formación de un repertorio lingüístico compartido. Es decir, experiencias de construcción del saber lingüístico que dejan de ser individuales para transformarse en experiencias de saber compartidas. De esta forma, obserbamos el papel de la lengua materna de los aprendices en el proceso, así como el repertorio de transición originado en el transcurso hasta la lengua meta. Conviene hacer hincapié en que dicho repertorio transitorio constituye “transferencia transitoria”. Por lo tanto, y a modo de conclusión, notamos que fue posible identificar la intercomprensión natural del portugués en los “intentos de construcción” del repertorio lingüístico compartido, existiendo, en todos ellos, la presencia constante de la LM del aprendiz como fuente activa de hipótesis. Su conocimiento previo, permitió, dentro del alcance de esta investigación, más aciertos que errores. Siendo así, entendemos necesaria la reformulación de un concepto de lengua que permita pensarse en un concepto de lenguas próximas cuyas fronteras son fluidas en ambas direcciones.
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