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1

A perspectiva intercultural na aula de língua estrangeira

Rocha, Hugo Alexandre Santos da January 2010 (has links)
A sala de aula de língua estrangeira é, inevitavelmente, um ponto de encontro entre culturas. Este aspecto não pode ser sonegado nem relegado para segundo plano no processo de ensino / aprendizagem de uma língua estrangeira. À luz dos programas do Ministério de Educação, quer para a disciplina de Inglês, quer para a de Espanhol, e do Quadro Comum Europeu de Referência, a competência intercultural surge como um dos objectivos a atingir pelos alunos. O presente projecto de investigação-acção questiona a forma de introduzir uma perspectiva intercultural na aula de língua estrangeira, as estratégias e metodologias a utilizar, as actividades a promover e o papel dos alunos em todo o referido processo. Neste sentido, a investigação em causa parte da pergunta “Poderá o contacto com a própria realidade sociocultural dos alunos ser o ponto de partida para introduzir uma perspectiva intercultural na aula de língua estrangeira?” para concluir, através do trabalho realizado com os alunos, que essa será uma sequência bem-sucedida para levar a cabo as aprendizagens interculturais. Fica igualmente demonstrada a importância de que se reveste o papel dos alunos enquanto elementos activos na concretização de ditas aprendizagens, partindo das suas próprias experiências e da forma como vivenciam o mundo que os rodeia. Os professores de língua estrangeira, como agentes mediadores entre diferentes culturas, diferentes visões do mundo e diferentes escalas de valores e crenças, têm um papel fundamental na construção de um mundo mais aprazível, em que predominem laços de solidariedade e cooperação entre os povos. O tema da interculturalidade constitui, assim, um campo de estudo em aberto que necessita continuar a ser objecto de investigação.
2

Contributos do cinema para o ensino - aprendizagem do PLE : da teoria à prática

Martinho, Marta Filipa Barbosa January 2011 (has links)
O nosso estudo pretende dar ao professor de PLE uma perspectiva dos contributos do cinema nas suas aulas. Começamos por fazer um levantamento da presença ou ausência desta temática nos manuais adoptados para o ensino de PLE. Prosseguimos investigando diversas fontes bibliográficas que tratavam o cinema como um material didáctico extremamente rico nas diferentes vertentes culturais, sociais e linguísticas. Apresentamos metodologias e estratégias para a concretização desta temática. Concluímos, com propostas de aula, abordando um leque muito variado de exercícios para curtas e longas-metragens.
3

Abordagem das formas de tratamento nas aulas de Português Língua Segunda/Língua Estrangeira

Gyulai, Éva Viktória January 2012 (has links)
A importância e a necessidade da competência comunicativa e pragmática no ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras e, mais concretamente, no ensino- aprendizagem de Português Língua Segunda / Língua Estrangeira (PL2/PLE), é amplamente reconhecida. Para desenvolver tais competências, as quais estão intimamente relacionadas com as questões socioculturais e sociolinguísticas, é absolutamente necessário refletir sobre aspetos socioculturais e pragmáticos, deles fazendo parte as formas de tratamento. Essas mesmas formas de tratamento alicerçam as relações sociais, incluindo o respeito mútuo e implícito entre os intervenientes numa dada interação comunicativa, que pretendem preservar as imagens dos interlocutores, as suas próprias e as do Outro. Este fenómeno de autorregulação, fundador de equilíbrio social, favorece a criação/manutenção de ambientes comunicativos cooperativos, o que constitui o primeiro passo de uma comunicação bem-sucedida. Pela sua reconhecida relevância, defendo que é necessário dedicar mais atenção às potencialidades pedagógico-didáticas das formas de tratamento, inserida numa perspetiva comunicativa que considere os aspetos pragmáticos, de acordo com o preconizado pelo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Desse modo, este estudo pretende contribuir para a reafirmação da importância do ensino da componente pragmática da competência de comunicação e as formas de tratamento, em particular, no processo de educação em PL2/PLE. O presente trabalho encontra-se organizado em três capítulos. O Capítulo I surge como um enquadramento deste trabalho, apresentando a estrutura do Estágio Pedagógico, assim como do funcionamento dos próprios cursos de PLE da FLUP. [...]
4

A canção : um objeto (inter)cultural de aprendizagem na aula de PLE (nível A1.2)

Figueiroa, Carlos Filipe da Mota January 2011 (has links)
O ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira é um processo invariavelmente longo e complexo, alvo das mais variadas estratégias, metodologias e materiais. O presente estudo foca-se, essencialmente, em um desses materiais, concretamente a canção. O nosso objetivo fundamental centra-se na desmistificação de ideias pré-concebidas relativamente ao uso da canção como material de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira e demonstrar todas as suas potencialidades como meio de transmissão não só de regras linguísticas, mas também como veículo de divulgação da cultura e da língua de uma ou várias comunidades e de princípios como a interculturalidade, a tolerância e a aceitação de Si e do Outro. Serão igualmente abordados pontos de vista considerados relevantes no aprofundamento teórico do processo de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira, de forma a apoiar os pontos de vista aqui indicados. Apresentaremos razões para aprender uma língua estrangeira, os conceitos de aquisição e de aprendizagem, bem como estratégias e competências em uso. Sendo a interculturalidade um dos conceitos mais relevantes a ter em conta no enquadramento global do processo de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira, pretendemos demonstrar o caráter universal da canção como forma de esbater fronteiras e cultivar, entre os aprendentes, os princípios de aceitação e respeito perante outros povos, ideologias e culturas. Frequentemente vista pela comunidade docente e pelos próprios aprendentes como um género textual menor em relação a outros (como a poesia, por exemplo) em virtude dos seus propósitos de entretenimento, demonstraremos, com recurso a várias atividades colocadas em prática em sala de aula, a validade pedagógica da canção na aula de língua estrangeira.
5

A formação da interlíngua dos aprendentes chineses : aprendizagem do uso do pretérito imperfeito versus pretérito perfeito simples do indicativo

Gonçalves, Liliana Maria do Vale Cerqueira Faria January 2011 (has links)
Este trabalho, tal como o título deixa adivinhar, tem como objectivo principal analisar a aprendizagem do uso do Pretérito Imperfeito do Indicativo versus Pretérito Perfeito Simples do Indicativo, mais concretamente algumas dificuldades que surgem ao longo dessa mesma aprendizagem nos aprendentes chineses dos níveis A2 e B1 (segundo o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas). Assim sendo, começaremos por dar conta de como diversos especialistas definem Interlíngua e, posteriormente, abordaremos as suas características principais. Para melhor compreendermos como se desenvolveram os estudos da Interlíngua, estudaremos os seus antepassados. Então, descreveremos os principais aspectos (dentro da Linguística Contrastiva) da Análise Contrastiva e da Análise de Erros. Numa outra fase do nosso trabalho, pretendemos examinar não só como determinadas gramáticas tratam o uso do Pretérito Imperfeito, como também enunciados (escritos) produzidos pelo nosso público aprendente. A partir desta análise, ser-nos-á possível tirar algumas conclusões que, esperamos, possam constituir uma ajuda no processo de ensino/aprendizagem de Português Língua Estrangeira, especialmente no que diz respeito a aprendentes chineses.
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Análise de erros na produção escrita de aprendentes de português língua estrangeira : nível A1.2

Sousa, Sandra Santos January 2011 (has links)
A aprendizagem de uma língua estrangeira implica cometer erros, erros esses que atualmente são tidos como indicadores do estádio do esforço de aprendizagem do aprendente. Para tal, o relatório aqui apresentado, cujo título é Análise de Erros nas Produções Escritas de Aprendentes de Português Língua Estrangeira – Nível A1.2 destina-se a identificar, classificar e analisar os erros cometidos pelos aprendentes de Português Língua Estrangeira, em produções escritas. No capítulo I desta investigação-ação, fornecemos uma visão geral de conceitos que achamos pertinentes para a Didática de Língua Segunda/Língua Estrangeira no processo de ensino-aprendizagem. No capítulo II, apresentamos as diferentes conceções do erro fundamentadas nos vários paradigmas apresentados pelos estudiosos que se interessam pelo ensino de uma língua estrangeira e, consequentemente, pela análise dos erros cometidos pelos aprendentes ao longo da aprendizagem. No terceiro capítulo, discorremos um pouco sobre o conceito de consciência metalinguística e a sua importância na produção escrita de aprendentes de uma língua estrangeira. No quarto capítulo, contextualizamos e apresentamos os três Ciclos da investigação-ação em que consistiu o estágio pedagógico que realizámos na FLUP com aprendentes de Português Língua Estrangeira – Nível A1.2, durante dois semestres. No capítulo V, a partir de uma análise de um corpus (produções escritas) recolhido ao longo das nossas regências, procuramos identificar, classificar e analisar os erros mais frequentes cometidos pelos aprendentes à luz de teorias e taxonomias científicas relacionadas com a análise de erros. Para além disso, apresentamos propostas de atividades de remediação. [...]
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A utilização do texto autêntico na melhoria da competência de leitura

Gomes, Maria Luís Ferreira January 2013 (has links)
Cada vez mais, num contexto de ensino-aprendizagem, torna-se urgente desenvolver a competência da leitura do aluno, um conceito que, de resto, tem a priori muitas componentes implicadas. A abordagem de textos autênticos nas disciplinas de Língua Estrangeira destaca-se como uma estratégia eficaz para o sucesso na aprendizagem formal da leitura. Reconhecer valores culturais, éticos, estéticos, políticos e religiosos presentes no texto autêntico contribui para reforçar a motivação do discente pela leitura. O presente trabalho visa demonstrar que o texto autêntico, mais do que o texto didático, permite desenvolver as competências comunicativas do discente. Para além da inclusão de abordagens que sustentam o uso de materiais autênticos como meio privilegiado para desenvolver a competência da leitura, este relatório analisa os resultados obtidos a partir das práticas pedagógicas realizadas na Escola E.B 2/3 Júlio-Saúl Dias, em Vila do Conde, no ano letivo de 2011/2012.
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O insumo modificado na sala de aula de língua estrangeira : a fala de um professor brasileiro

Adami, Maridalva Aparecida January 2001 (has links)
O presente trabalho objetiva investigar o insumo proporcionado por um professor em contexto formal de sala de aula. Nosso interesse se volta para os tipos de modificações lingüísticas propiciadas por um professor brasileiro para alunos de inglês de diferentes níveis de proficiência. São elencadas as modificações desse professor a partir da categorização de Lynch (1996). Focalizamos o conceito de ‘insumo compreensível’ como fundamental para a compreensão e aprendizagem. Para a coleta de dados, optamos pela produção de duas narrativas pelo professor a partir de gravuras. As produções do professor foram gravadas em áudio e vídeo e seguidas de entrevista com a pesquisadora. Os alunos demonstraram compreensão através de composição em sua língua materna, escrita imediatamente após as produções do professor e de respostas a um questionário especialmente elaborado. A partir da análise dos dados, concluímos que as modificações lingüísticas do professor assemelham-se aos tipos de modificações elencadas por Lynch. Implicações para a sala de aula e sugestões para estudos futuros são apresentadas.
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O insumo modificado na sala de aula de língua estrangeira : a fala de um professor brasileiro

Adami, Maridalva Aparecida January 2001 (has links)
O presente trabalho objetiva investigar o insumo proporcionado por um professor em contexto formal de sala de aula. Nosso interesse se volta para os tipos de modificações lingüísticas propiciadas por um professor brasileiro para alunos de inglês de diferentes níveis de proficiência. São elencadas as modificações desse professor a partir da categorização de Lynch (1996). Focalizamos o conceito de ‘insumo compreensível’ como fundamental para a compreensão e aprendizagem. Para a coleta de dados, optamos pela produção de duas narrativas pelo professor a partir de gravuras. As produções do professor foram gravadas em áudio e vídeo e seguidas de entrevista com a pesquisadora. Os alunos demonstraram compreensão através de composição em sua língua materna, escrita imediatamente após as produções do professor e de respostas a um questionário especialmente elaborado. A partir da análise dos dados, concluímos que as modificações lingüísticas do professor assemelham-se aos tipos de modificações elencadas por Lynch. Implicações para a sala de aula e sugestões para estudos futuros são apresentadas.
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O insumo modificado na sala de aula de língua estrangeira : a fala de um professor brasileiro

Adami, Maridalva Aparecida January 2001 (has links)
O presente trabalho objetiva investigar o insumo proporcionado por um professor em contexto formal de sala de aula. Nosso interesse se volta para os tipos de modificações lingüísticas propiciadas por um professor brasileiro para alunos de inglês de diferentes níveis de proficiência. São elencadas as modificações desse professor a partir da categorização de Lynch (1996). Focalizamos o conceito de ‘insumo compreensível’ como fundamental para a compreensão e aprendizagem. Para a coleta de dados, optamos pela produção de duas narrativas pelo professor a partir de gravuras. As produções do professor foram gravadas em áudio e vídeo e seguidas de entrevista com a pesquisadora. Os alunos demonstraram compreensão através de composição em sua língua materna, escrita imediatamente após as produções do professor e de respostas a um questionário especialmente elaborado. A partir da análise dos dados, concluímos que as modificações lingüísticas do professor assemelham-se aos tipos de modificações elencadas por Lynch. Implicações para a sala de aula e sugestões para estudos futuros são apresentadas.

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