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Aprendizagem formal de fonologia e seus efeitos na pronúncia dos sons vocálicos do inglês de aprendizes brasileiros / The explicit learning of phonology and its effects on the pronunciation of vowel sounds of English by Brazilian learnersDomingos, Francisca Liliane da Costa January 2012 (has links)
DOMINGOS, Francisca Liliane da Costa. Aprendizagem formal de fonologia e seus efeitos na pronúncia dos sons vocálicos do inglês de aprendizes brasileiros. 2012. 115f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-09-25T12:52:19Z
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Previous issue date: 2012 / The purpose of this study was to investigate if, and how, the metalinguistic knowledge of the phonological system of the English language affects the level of accuracy of the production of English vowel sounds by prospective teachers of English and how this knowledge enables them to monitor their own pronunciation. Specifically, the study attempted to: identify the problems English learners have when pronouncing vowel phonemes in English; investigate the level of perception the prospective teachers of English have concerning their own difficulties and problems in producing vowel sounds; analyze if the prospective teachers of English begin to more precisely identify their own problems/difficulties in the production of the vowel phonemes once they gain metalinguistic knowledge about the phonological system of English while taking the course English Language Phonology; and, finally, analyze if, and how, the metalinguistic learning of the phonological system of English helps learners to monitor their pronunciation in both controlled activities in the course English Segmental Phonology (focussing on the production of sounds) and less controlled activities in courses which focus on communicating messages, especially after a time gap between the instructed learning and spontaneous communicative production. This study is theoretically supported by McLaughlin’s Model of Information Processing (1983), Fledge’s Model of Speech Acquisition (1995), Best’s Perceptual Assimilation Model (1995), Krashen’s Monitor Hypothesis (1972), and other works which attempt to apply models of learning and of language acquisition to distance learning. In order to achieve the above mentioned objectives, portfolio activities recorded by 29 (twenty nine) prospective English teachers of the Distance English Teaching Certificate Program, at UFC-UAB, were collected while the learners were taking the following courses: English Segmental Phonology, which focuses on the production of sounds of the language, and English V: Oral Comprehension and Production, which focuses on communicating messages. An analysis of the recordings indicated: i) the most recurrent problems in the production of oral sounds result from the improper substitution of English sounds for Portuguese sounds, either because students don’t perceive their distinction or because they are influenced by the graphonemic spelling of word; ii) the students were able to perceive and correct their own pronunciation problems, which suggests that instruction on the phonological system of English allowed the students to activate and use self-monitoring strategies; iii) as the students learned about the phonology of English, they began to identify and correct their own pronunciation problems; and iv) after some time of having taken the Phonology Course, students were able to identify and correct their pronunciation problems, maintaining a 70% level of accuracy in the production of the oral sounds, even in activities which focus was not on the production of the sounds but on message communication. These results suggest that metalinguistic instruction on the phonological system of English can be helpful in the development of self-monitoring strategies and, therefore, optimize the production of oral sounds in a foreign language. The long-lasting effect of metalinguistic knowledge of phonology in the pronunciation of English can also be implied. / Esse trabalho teve por objetivo, investigar se, e de que maneira, o conhecimento metalinguístico do sistema fonológico da LI influi no nível de acurácia da produção dos sons vocálicos de professores de inglês em formação e como este conhecimento lhes possibilita a melhor monitorar sua pronúncia. Mais especificamente, buscávamos: identificar os problemas de produção dos sons vocálicos do inglês apresentados por aprendizes dessa língua; investigar o nível de percepção dos professores de inglês em formação acerca de seus problemas na produção dos sons vocálicos da LI; analisar se, à medida que os professores em formação adquirem conhecimento metalinguístico sobre o sistema fonológico da LI durante a disciplina Fonologia da Língua Inglesa, passaram a identificar com mais precisão seus problemas/dificuldades de pronúncia dos fonemas vocálicos; e, finalmente, analisar se, e de que forma, a aprendizagem metalinguística do sistema fonológico da LI auxiliaria esses professores em formação a monitorar sua pronúncia, tanto em atividades controladas durante a disciplina de Fonologia Segmental da Língua Inglesa (foco na produção dos sons) como em atividades mais livres em disciplinas subsequentes (foco na produção de mensagem), principalmente após decorrido um certo espaço de tempo entre a instrução explícita e a atividade de produção espontânea. Como base teórica para tais objetivos, usamos o modelo de processamento da informação de Barry McLaughlin (1983), o modelo de aprendizagem da fala (FLEGE, 1995) e o modelo de assimilação perceptual (BEST, 1995), a teoria do monitor de Krashen (1972), além de tentarmos relacionar esses conceitos aplicados ao EAD. Para alcance dos objetivos mencionados, coletamos e analisamos atividades de portfólio gravadas por 29 (vinte e nove) professores em formação do curso semipresencial de Letras/Inglês da UFC/UAB, durante as disciplinas de Fonologia Segmental da LI, com foco na produção de sons, e Língua Inglesa V-A: Compreensão e Produção Oral, com foco na produção de mensagem. Nossos resultados foram os seguintes: os problemas mais recorrentes em relação à produção oral dos sons vocálicos pelos professores em formação se referem à substituição imprópria de sons, seja pela não percepção de certos sons da LI que não existem no PB, seja pela influência grafo-fonêmica das palavras na pronúncia dos aprendizes; quanto ao nível de percepção dos aprendizes em relação aos seus problemas de pronúncia, podemos dizer que muitos desvios de produção oral foram percebidos e corrigidos de maneira a sugerir que o automonitoramento foi ativado pela instrução explícita; à medida que adquiriram conhecimento explícito em Fonologia, os professores em formação foram capazes de identificar e corrigir seus problemas de pronúncia; e, após decorrido certo tempo da instrução explícita, os participantes da pesquisa mantiveram um nível de 70% (setenta por cento) em acurácia na produção dos sons vocálicos da LI, quando o foco da atividade era a produção de mensagem e não somente de sons. Tais resultados nos levam a atestar a afirmação de que a instrução explícita em Fonologia pode auxiliar no desenvolvimento do automonitoramento, e assim, na otimização da produção oral. Além disso, também podemos sugerir que o efeito da instrução explícita na produção oral é durável.
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Efeitos da palatização das oclusivas alveolares do português brasileiro no percurso de construção do inglês língua estrangeira / Brazilian Portuguese alveolar plosives palatalization effects and its influence on the construction of English as a Foreign LanguageBarboza, Clerton Luiz Felix Barboza January 2013 (has links)
BARBOZA, Clerton Luiz Felix. Efeitos da palatização das oclusivas alveolares do português brasileiro no percurso de construção do inglês língua estrangeira. 2013. 265f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-06-05T15:14:21Z
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Previous issue date: 2013 / This study had as its main objective to reflect upon alveolar stop palatalization /t, d/ → [tʃ, dʒ] phenomenon, characteristic of many Brazilian Portuguese (BP) dialects, in the construction of the English as a Foreign Language (EFL) phonology. Grounded on the ideas proposed by Usage-Based Phonology (BYBEE, 2001), Exemplar Models (PIERREHUMBERT, 2001), as well as on the view of language as a Complex Adaptive System (LARSEN-FREEMAN; CAMERON, 2008), the basic hypothesis stated Brazilian EFL learners follow different construction pathways of the EFL phonology, depending on their regional dialect. This was an experimental research, following both a cross-sectional and longitudinal design. It had two research fields, Fortaleza-CE and Mossoró-RN, which differed on their BP dialect, the former a palatalizing dialect and the latter a non-palatalizing one. Subjects were also controlled by sex and EFL proficiency level. Lexical items which were susceptible to palatalization in both BP and EFL were selected, aiming to control token frequency, phonotactics and syllable stress. 5 experiments were used to collect data. For BP, P1 involved a picture-induced conversation, while P2 used a carrier-sentence reading procedure. For EFL, I1 involved the repetition of distorted audio tokens associated to pictures, I2 used a carrier-sentence reading procedure and I3 focused on a memory game. BP cross-sectional results relating to the emergence of palatalization in both regions emphasized non-categorical realization of the phenomenon: palatalized tokens were observed in RN and non-palatalized ones were found in CE. EFL cross-sectional data analysis indicated: a) the variable origin as an important factor of bigger or smaller palatalization emergence, as CE learners consistently tended to higher palatalization levels; b) the alveolar stop voicing pattern, as voiceless sounds tended to palatalize more frequently; c) the individual, as subjects from the same area and proficiency level realized the phenomenon with different patterns; d) the word, as lexical items with the same phonotactic structure allowed higher or smaller palatalization emergence; and e)phonotactic structure, as a few words allowed similar palatalization emergence in both study regions. Some variables were not so relevant for the emergence of the phenomenon, like sex, proficiency level and syllable stress. Finally, token frequency was not relevant at all in the EFL cross-sectional data. As regards longitudinal results, it was observed RN subjects tended to a low Palatalization Index (PI) as longitudinal data collection took place. CE subjects had distinct behavior. FM1 had great variation on his PI, with higher PI values than RN informants. FM3 had a relatively stable PI realization, with the highest palatalization level. Longitudinal data reinforced the value of variables such as the origin, the individual and the word on the emergence of EFL palatalization of Brazilian learners. Additionally, significant PI reduction during longitudinal data collection was not observed. Having these evidences in mind, it was concluded Brazilian learners follow through different EFL phonology construction pathways, depending on their regional dialect. / Este estudo teve por objetivo geral refletir sobre a palatalização das oclusivas alveolares /t, d/ → [tʃ, dʒ], característico de muitos falares do Português Brasileiro (PB), na construção da fonologia do Inglês Língua Estrangeira (ILE). Baseados nos preceitos da Fonologia de Uso (BYBEE, 2001), do Modelo de Exemplares (PIERREHUMBERT, 2001) e na visão de língua enquanto Sistema Adaptativo Complexo (LARSEN-FREEMAN; CAMERON, 2008), tivemos por hipótese básica que aprendizes brasileiros apresentam percursos diferenciados de construção da fonologia do ILE, a depender de seu falar regional. Este estudo foi uma pesquisa experimental, de cunho concomitantemente transversal-longitudinal. Selecionamos dois campos de pesquisa, Fortaleza-CE e Mossoró-RN, distintos quanto ao falar regional do PB, sendo o primeiro palatalizador das oclusivas alveolares e o segundo não-palatalizador. Os informantes foram controlados ainda quanto ao sexo e ao nível de proficiência no ILE. Selecionamos itens lexicais propícios à emergência da palatalização no PB e no ILE, buscando o controle da frequência de ocorrência, do contexto fonotático e da tonicidade silábica. Fizemos uso de 5 Experimentos de coletas de dados. No PB, P1 envolveu uma conversa sobre algumas figuras, enquanto P2 utilizou a leitura de diversas frases-veículo. No ILE, I1 envolveu a repetição de áudio distorcido associado a algumas figuras, I2 utilizou a leitura de diversas frases-veículo e I3 usou um jogo da memória em sua aplicação. Os resultados do estudo transversal envolvendo a emergência da palatalização das oclusivas alveolares do PB enfatizaram o caráter não-categórico de fenômeno em ambas as regiões: a palatalização foi observada no falar do RN, e oclusivas alveolares não-palatalizadas foram observadas no falar do CE. A análise dos dados transversais do ILE apontou: a) a variável origem como fator importante para determinar a maior ou menor emergência da palatalização, aprendizes do CE tenderam a uma maior palatalização; b) o tipo de vozeamento da oclusiva alveolar, com as desvozeadas mais propensas à palatalização; c) o indivíduo, sujeitos da mesma região e nível de proficiência realizaram o fenômeno de forma distinta, d) a palavra, itens lexicais com a mesma sequência fonotática apresentaram comportamentos divergentes; e e) o tipo fonotático, alguns tipos apresentaram percentuais semelhantes na realização da palatalização em ambas as regiões. Algumas variáveis mostraram influência relativa na realização do fenômeno, como o sexo, o nível de proficiência e a tonicidade silábica. Por fim, a frequência de ocorrência dos itens lexicais mostrou-se irrelevante na análise de dados transversais do ILE. Em se tratando dos resultados do estudo longitudinal, observamos que os informantes do RN tenderam a uma pequena realização do Índice de Palatalização (IP) com o passar das coletas de dados longitudinais. Os informantes do CE presentaram comportamentos distintos. FM1 apresentou grande variação em sua realização do IP, com palatalização mais alta que os informantes do RN. FM3 apresentou uma realização relativamente estável de seu IP individual, com forte palatalização, bem mais recorrente que seus colegas. Os dados do estudo longitudinal reforçaram a relevância de variáveis como a origem, o indivíduo e a palavra na emergência da palatalização no ILE de aprendizes brasileiros. Adicionalmente, durante o período de coleta de dados longitudinais não encontramos indícios significativos de redução do IP no ILE com o desenrolar das coletas de dados longitudinais. Tendo em vista tais evidências, tomamos por confirmada a hipótese básica que aprendizes brasileiros apresentam percursos diferenciados de construção da fonologia do ILE, a depender de seu falar regional.
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