Orientadores: Maria Francisca Colella dos Santos, Maria de Lurdes Zanolli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T19:15:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ravanini_SolangeGagheggi_D.pdf: 4014610 bytes, checksum: 77c3a41ed1d7c30c350441a7c524a29b (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivos: Analisar o desenvolvimento visual de lactentes, por meio da identificação dos comportamentos visuais mais freqüentes nos três primeiros meses de vida e identificar qual o mês mais favorável para realização da triagem visual. Método: Estudo analítico, seccional, realizado no CEPRE/FCM/UNICAMP, com lactentes saudáveis, nos três primeiros meses de vida. O instrumento utilizado foi o Método de Avaliação da Conduta Visual de Lactentes. A análise estatística foi realizada pelo modelo loglinear para associações entre o sexo, faixa etária e as respostas dos lactentes em cada prova. Resultados: A amostra do estudo foi de 1073 lactentes (50,1% meninos e 49,9% meninas), sendo no primeiro mês 688 lactentes, no segundo mês 229 e no terceiro mês 156. Verificou-se diferença significante entre a freqüência das respostas dos lactentes e a faixa etária nas provas P3 (sorriso social), P5 (seguimento visual vertical), P7 (exploração visual da mão), P8 (movimentos dos membros ao visualizar objeto) e P9 (estender o braço na direção do objeto visualizado). Na P5 verificou-se freqüência de respostas positivas acima de 95% a partir do segundo mês. Não houve diferença significante nas provas P1-contato de olho, P2- fixação visual, P4- seguimento visual horizontal e P6- observação visual do ambiente. Estas provas apresentaram freqüência superior a 99% já no primeiro mês. A P9 foi significante quando comparada ao sexo. A comparação do sucesso das respostas dos lactentes na aplicação do instrumento de triagem com os meses foi significante entre o primeiro e segundo e entre primeiro e terceiro meses. Conclusão: A triagem do comportamento visual de lactentes deve ser realizada entre o segundo e terceiro meses de vida, pelas provas: P1, P2, P4, P5 e P6, como ação de promoção da saúde ocular e detecção precoce de alterações visuais / Abstract: Objectives: To analyze the visual development of infants, by identifying the most frequent visual behaviors in the first three months and to identify the most favorable month for carrying out visual screening. Method: Sectional analytic study, carried out at CEPRE/FCM/UNICAMP, with healthy infants, during their first trimester. The instrument used was the Assessment Method of Infant Visual Behavior. Statistical analysis was carried out using the log-linear model of association between sex, age and infant responses to each test. Results: The study sample was made up of 1073 infants(of which 50,1% were boys and 49,9% girls), with 688 first month infants, 229 second month infants and 156 third month infants. The results showed a significant difference among frequency of infant responses and age for the following tests: T3 (social smile), T5 (vertical visual tracking), T7 (visual exploration of hands), T8 (arm and leg movements when looking at object) and T9 (arm extension towards the object being visualized). For T5, the frequency of positive answers was more than 95% after the second month. There was no significant difference for tests T1 - eye contact, T2 - visual fixation, T4 - horizontal visual tracking and T6 - visual observation of environment. These tests presented frequency higher than 99% already at the first month. T9 was significant when compared to sex. Comparison of the success of newborn infants for the application of the screening instrument monthly was significant between the first and second months and between the first and third months. Conclusion: Screening of visual behavior of infants should be carried out between the second and third months of life using the tests: T1, T2, T4, T5 and T6, as an action for ocular health promotion and early detection of visual alterations / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente