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Understanding women's stewardship in the Amazon : A decolonial-process-relational perspectiveGonzalez, Taís January 2020 (has links)
The widespread and increasing forest degradation in the Amazon contrasts with a range of individual or collective practices developed by local agents, which have the potential to reconcile conservation and local understanding of the quality of life and economic development. The role of women among these initiatives has been overlooked or not well understood. Therefore, methods are needed that allow their voices and understandings to be centralized. In this thesis, I make use of decolonial and process-relational approaches to do justice to women, as an invitation to a folk science, when addressing questions about their role in landscape stewardship practices in the Amazon. How can these practices contribute in an innovative way to food diversity and biodiversity conservation in the region? What are the processes that can facilitate or restrict women's individual or collective agency? Women play a crucial role in landscape stewardship. Still, their agency is severely restricted by the ongoing neo-colonial processes, which affects socioecological spaces. However, they have been organizing themselves to overcome obstacles through their local networks. By understanding womenature and their stewardship practices of caring for the land as an indissoluble part of the forest means to understand in depth the tipping points of the Amazon, which are interconnected to the tipping points of its populations. This is a key factor to broaden our understanding of togetherness that can lead to a more equitable and fairer path towards sustainability in and for the Amazon. / A degradação florestal generalizada e crescente na Amazônia contrasta com uma gama de práticas individuais ou coletivas desenvolvidas por agentes locais, que têm o potencial de conciliar a conservação e a compreensão local sobre qualidade de vida e desenvolvimento econômico. O papel das mulheres nessas iniciativas tem sido esquecido ou não é bem compreendido. Portanto, são necessários métodos que permitam que suas vozes e entendimentos sejam centralizados. Nesta tese utilizo abordagens descoloniais e processuais-relacionais para fazer jus às mulheres, como um convite à ciência popular, ao abordar questões sobre seu papel nas práticas de manejo da paisagem na Amazônia; ou como essas práticas podem contribuir de forma inovadora para a diversidade alimentar e conservação da biodiversidade na região?; e quais são os processos que podem facilitar ou restringir a agência individual ou coletiva das mulheres? As mulheres desempenham um papel crucial na gestão da paisagem. Ainda assim, sua agência é severamente restringida pelos processos (neo)coloniais em andamento, nos quais afetam espaços socioecológicos. Porém, eles vêm se organizando para superar obstáculos por meio de suas redes locais. Entender as mulheresnatureza e suas práticas de manejo do cuidado com a terra como parte indissolúvel da floresta significa entender em profundidade os pontos de inflexão da Amazônia, que estão interligados aos pontos de inflexão de suas populações. Este é um fator chave para ampliar nosso entendimento de união que pode levar a um caminho mais equitativo e justo em direção à sustentabilidade na e para a Amazônia.
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