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A LÍNGUA CONSTITUI O PROFESSOR: IDENTIDADES (CONFLITANTES) DE PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Silva, Luiza Machado da 12 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiza Silva.pdf: 1020538 bytes, checksum: a34fc1bc24d796e807865a683f45a8b4 (MD5) Previous issue date: 2012-12-12 / Considerando la importancia en comprender la constitución de profesores de lenguas extranjeras a través de las lenguas que hablan, esta pesquisa trae las voces de profesores de tres lenguas extranjeras (español, francés e inglés) y tiene como objetivo general estudiar los procesos de formación identitaria de esos profesores. Para lograr ese objetivo, pretendí (a) averiguar los procesos de subjetivación a partir de lo que tienen en cuenta sobre sí como profesores y hablantes de lenguas extranjeras, (b) averiguar cómo sus identidades se afilian al que la literatura nombra como hibridismo y (c) cómo se diferencian identitariamente como hablantes de diferentes lenguas extranjeras. Esta pesquisa está basada en estudios sobre identidad de profesores de lenguas extranjeras, del área de la Lingüística Aplicada, para establecer un diálogo entre esta y las pesquisas hechas sobre el tema. Además, utilizo conceptos advenidos del campo de los Estudios Culturales para comprender identidad y cultura, conceptos fundamentales para este estudio. Para concluir la revisión de la literatura traigo las ideas del Círculo de Bakhtin, de manera a entender la producción de lenguaje de los sujetos de la pesquisa, señalando que son seres irrepetibles, así como los enunciados que producen, además de legitimar el análisis y la interpretación de los datos. Esta pesquisa es de carácter cualitativo y cuenta con la participación de una profesora de español, un profesor de francés y un profesor de inglés. Para obtener los datos, fueron realizadas dos colectas, siguiendo la literatura sobre pesquisa cualitativa de Gaskell e Bauer (2002) y Denzin e Lincoln (2006). La primera colecta fue hecha en el momento en que los sujetos todavía estaban cursando Letras, en el último año de grado, en una Universidad Federal, ubicada en Rio Grande do Sul. Los sujetos escribieron textos libres con el título Yo, hablante/profesor de lengua extranjera . A partir del análisis e interpretación de esos textos (apoyados en las teorías de Bakhtin), se elaboró una entrevista dirigida en profundidad, grabada en audio y vídeo, con tres preguntas guía: (1) ¿Cuál tu relación hoy con la lengua extranjera?; (2) ¿En qué momento comenzó tu aprendizaje de lengua(s) extranjera(s)? y (3) Leíste ahora los textos que escribiste durante la graduación. ¿Algo ha cambiado? Los análisis y las interpretaciones de esas entrevistas dirigidas están agrupados en los nichos: aprendizaje, enseñanza, lengua, diferencia, valor y retorno a los textos. Con el apoyo de las referencias teóricas que adopté para el desarrollo de este estudio, verifiqué que los profesores se diferencian identitariamente por las lenguas extranjeras que hablan. Pude averiguar que aunque ellos no sean conscientes del hibridismo (las fisuras que marcan sus identidades) que viven, son sujetos escindidos, fragmentados, líquidos y capaces de revocar y renegociar sus identidades. Por fin, observé todavía que se identifican de maneras bastante distintas como hablantes de lenguas extranjeras, cada cual asume una identidad como hablante: la profesora de español cree que la lengua española no es más una lengua extraña, pero continúa a ser una lengua extranjera para ella; el profesor de francés se dice hablante de dos lenguas, el francés y el portugués y el profesor de inglés considera que está aprendiendo todavía la lengua inglesa / Considerando a importância de compreender a constituição de professores de línguas estrangeiras através das línguas que falam, esta pesquisa traz as vozes de professores de três línguas estrangeiras (espanhol, francês e inglês) e tem como objetivo geral estudar os processos de formação identitária desses professores. Para atingir esse objetivo, pretendi (a) verificar os processos de subjetivação a partir do olhar que têm de si como professores e falantes de línguas estrangeiras, (b) verificar como as suas identidades se filiam ao que a literatura denomina como hibridismo e (c) como se diferenciam identitariamente como falantes de diferentes línguas estrangeiras. Esta pesquisa está baseada em estudos sobre identidade de professores de línguas estrangeiras, da área de Linguística Aplicada, para que se estabeleça um diálogo entre esta e as pesquisas já realizadas sobre o assunto. Ademais, utilizo conceitos advindos do campo dos Estudos Culturais para compreender identidade e cultura, conceitos fundamentais para o estudo. Para concluir os pressupostos teóricos, trago as ideias do Círculo de Bakhtin, de forma a entender a produção de linguagem dos sujeitos da pesquisa, mostrando que são seres irrepetíveis, assim como os enunciados que produzem (além de legitimar a análise e a interpretação dos dados). Esta pesquisa é de caráter qualitativo e conta com a participação de uma professora de espanhol, um professor de francês e um professor de inglês. Para a obtenção dos dados, foram realizadas duas coletas, seguindo os pressupostos de pesquisa qualitativa de Gaskell e Bauer (2002) e Denzin e Lincoln (2006). A primeira coleta foi realizada quando os sujeitos estavam cursando o último ano do Curso de Letras, em uma Universidade Federal, localizada no Rio Grande do Sul. Os sujeitos escreveram textos abertos sob o título Eu falante/professor de língua estrangeira . A partir da análise e interpretação dos textos (à luz das teorias de Bakhtin), foi elaborada uma entrevista dirigida em profundidade, gravada em áudio e vídeo, com três perguntas-guia, cada uma, desdobrando-se em outras perguntas: (1) Qual a tua relação com a língua estrangeira hoje?; (2) Em que momento começou a tua aprendizagem na(s) língua(s) estrangeira(s)? e (3) Acabaste de fazer uma leitura dos textos que escreveste no período da graduação. Algo mudou? As análises e interpretações dessas entrevistas dirigidas estão agrupadas nos nichos: aprendizagem, ensino, língua, diferença, valor e retorno aos textos. Com a ajuda do referencial ao qual me filiei para desenvolver este estudo, verifiquei que os professores se diferenciam identitariamente pelas línguas estrangeiras que falam. Pude constatar que embora eles não sejam conscientes do hibridismo (as fissuras que marcam suas identidades) que vivem, são sujeitos cindidos, fragmentados, líquidos e capazes de revogar e renegociar suas identidades. Por fim, pude observar, ainda, que se identificam de forma bastante distinta como falantes de línguas estrangeiras, cada um assume uma identidade como falante: a professora de espanhol vê a língua espanhola como uma língua estrangeira, embora não seja mais uma língua estranha a ela; o professor de francês se considera falante de duas línguas, o francês e o português e o professor de inglês ainda se sente aprendiz da língua inglesa

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