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Estudo imonoquimico do veneno da largata lonomia obliqua e desenvolvimento de um ELISA ("enzyme-linked immunosorbent assay") para detecção do venenoMarques, Luciene Alves Moreira 10 October 1999 (has links)
Orientador: Stephen Hyslo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-28T14:56:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: O envenenamento humano por lagartas de mariposas saturnídeas L. obliqua, leva a distúrbios hemostáticos, sendo o óbito, em geral, decorrente de insuficiência renal aguda ou de hemorragia maciça em órgãos nobres. Pouco se sabe sobre a composição bioquímica e imunológica do veneno destas lagartas. Esta dissertação descreve um estudo imunológico do veneno desta espécie, incluindo o desenvolvimento de um "Enzyme-Linked Immunosorbent Assay" (ELISA) para detecção do veneno de L. obliqua. As imunoreatividades do extrato de cerdas, hemolinfa e saliva de L. obliqua frente ao soro anti-Lonomia foram comparadas por imunodifusão de Ouchterlony, imunoeletroforese e imunoblot após SDS-PAGE. A reatividade do antiveneno com outros venenos animais também foi investigada. Na imunodifusão, o extrato de cerdas e hemolinfa mostraram várias linhas de imunoprecipitação, algumas das quais com completa identidade. A hemolinfa de L. achelous também reagiu com o antiveneno, mas em menor extensão, e mostrou algumas linhas de identidade parcial com a hemolinfa de L. obliqua. Com exceção do extrato de cerdas e hemolinfa da lagarta da mariposa saturnidea A. rectilínea, que mostrou fracas linhas de imunoprecipitação de não-identídade com o extrato de cerdas e hemolinfa de L. obliqua, não houve reação entre o soro mti-Lonomia e outros venenos animais testados. A imunoeletroforese essencialmente confirmou a imunoreatividade observada na imunodifusão. O Imunoblot mostrou que o perfil do extrato de cerdas foi semelhante ao da hemolinfa, particularmente na região de 45-205 kDa. O extrato de cerdas de A. rectilínea e as hemolinfas de A. rectilínea e L. achelous mostraram várias bandas semelhantes àquelas vistas com cerdas e hemolinfa de L. obliqua. Não houve reatividade com as salivas de A. rectilínea e L. obliqua nestes ensaios. Houve uma reatividade muito fraca (não específica) com os venenos de P. nigriventer e T. serrulatus, mas não ocorreu reatividade com venenos de serpentes. Para o ELISA, placas multi-poço foram sensibilizadas com soro anti-L. Obliqua (1:1000) "ovemight", lavadas e incubadas com extrato de cerdas, hemolinfa, saliva ou outros venenos animais. Após lavagem e incubação com IgG purificada por afinidade e conjugada à peroxidase (1:800), o substrato (oenilenodiamina) foi adicionado e a absorbância lida a 492 nm, após 30 min. Em alguns experimentos, o extrato de cerdas, hemolinfa e saliva de L. obliqua foram fracionados por gel filtração em Superdex 75,equilibrada com tampão Tris-HCl 0,1 M5 pH 7,8 e a imunoreatividade das frações foi testada pelo ELISA. A detecção limite para o extrato de cerdas no ELISA foi 0,5 - 1,0 ng/poço (5-10 µg/ml) com resposta máxima com >2 µg/poço (20 µg/ml). O coeficiente de variação íntra- ensaio foi <5%. A hemolinfa de L. obliqua mostrou imunoreatividade quase idêntica à do extrato de cerdas. No entanto, a saliva não mostrou reatividade. Houve moderada reatividade cruzada com a hemolinfa de L. achelow e baixa reatividade cruzada com a hemolinfa e extrato de cerdas da lagarta saturnídea A. rectilínea. Não ocorreu reatividade cruzada com venenos de serpentes, aranha e escorpião em concentrações de até 100 Hg/poço. A cromatografia de gel filtração em Superdex 75 mostrou que o extrato de cerdas e hemolinfa de L. obliqua possuem perfis de eluição muito semelhantes a 280 nm e imunoreatividade similar no ELISA. Ambos diferem marcadamente do perfil de eluição e imunoreatividade da saliva. A administração i.v. do extrato de cerdas de L. obliqua em ratos (400 µg/kg) mostrou rápido declínio nos níveis circulantes de antígenos nas primeiras 2 h, seguido por diminuição progressiva até as 16 h quando tomaram-se não detectáveis. Quando a mesma dose foi injetada s.c, houve variação considerável nos níveis séricos de antígenos com picos observados em 0,5,4 e 16 h após a injeção. O perfil cinético obtido com a administração i.d. foi semelhante àquele visto com a injeção i.v., embora os níveis absolutos de antígenos tenham sido muito menores. Estes resultados mostram que há pouca ou nenhuma reatividade cruzada entre o soro anti-£. obliqua e venenos animais não saturnídeos. As semelhanças de imunoreatividades do extrato de cerdas e hemolinfa sugerem que o veneno pode ser derivado da hemolinfa e que esta poderia ser uma fonte útil e mais acessível para a purificação de fatores que afetam a cascata de coagulação. A sensibilidade e a especificidade do ELISA desenvolvido pode ser útil para imunodiagnóstico na clínica, embora o tempo após o envenenamento e a quantidade de veneno injetado possam ser um dos fatores limitantes na detecção de antígenos circulantes, como mostrado pelos experimentos cinéticos em ratos / Abstract: Human envenoming by caterpillars of the saturnid moth Lonomia obliqua in southern Brazil leads to hemostatic disturbances and hemorrhage, with death resulting from acute renal failure or intracranial hemorrhage. Little is known of the biochemical and immunological composition of the venom of these caterpillars. This thesis describes an immunological study of the venom of this species, including the development of an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) for the detection of L. obliqua venom. The immunoreactivities of L. obliqua spicule extract, hemolymph and saliva with antiserum to L. obliqua venom were compared by Ouchterlony immunodiffusion, Immunoelectrophoresis and immunoblotting following SDS-PAGE. The reactivity of the antivenom with other animal venoms was also assessed, In immunodiffusion, the spicule extract and hemolymph showed several immunoprecipitin lines, some of which had complete identity. Hemolymph from the related L. achelous also reacted with the antivenom, but to a lesser extent, and showed some lines of partial identity with L. obliqua hemolymph. Except for a spicule extract and hemolymph from the saturnid moth Automeris rectilinea which showed weak immunoprecipitin lines of non-identity with L. obliqua spicule extract and hemolymph, there was no reaction between L. obliqua antiserum and the other animal venoms tested. Immunoelectrophoresis essentially confirmed the immunoreactivities observed with immunodiffusion. Immunoblotting showed that the profile of the spicule extract was similar to that of hemolymph, particularly in the region of 45-205 kDa. A spicule extract from A. rectilinea and hemolymph from A. rectilinea and L. achelous showed several bands similar to those seen with L. obliqua spicules and hemolymph. There was no reactivity with A. rectilinear or L. obliqua saliva in these assays. There was very low (non-specific) reactivity with P. nigriventer and T. serrulatus venoms but no reactivity with snake venoms. For the ELISA, multiwell plates were coated overnight with antivenom to L. oblique venom (1:1000) and then washed and incubated with spicule extract, hemolymph, saliva or other animal venoms. After washing and incubation with affinity-purified IgG conjugated to peroxidase (1:800), substrate (o-phenylenediamine) was added and the absorbance read at 492 nm after 30 min. In some experiments, L. obliqua spicule extract, hemolymph and saliva were fractionated by gel filtration on Superdex 75 equilibrated with 0.1 M Tris-HCl, pH 7.8 and the immunoreactivity of the fractions was tested by ELISA. The detection limit for spicule extract in the ELISA was 0.5-1.0 ng/well (5-10µg/ml) with a maximum response at > 2 µg/well (20 µg/ml). The intra-assay coefficient of variation was <5%. L. obliqua hemolymph showed an immunoreactivity which was almost identical to that of the spicule extract whereas saliva showed no reactivity. There was moderate cross- reactivity with L. achelous hemolymph and low cross-reactivity with hemolymph and a spicule extract from the saturnid caterpillar Automeris rectilinea. No cross-reactivity was observed with scorpion, snake or spider venoms (up to 100 µg Avell). Gel filtration chromatography on Superdex 75 showed that L. obliqua spicule extract and hemolymph had very similar elution profiles at 280 nm and similar immunoreactivities in the ELISA. Both of these differed markedly from the elution profile and immunoreactivity of saliva. The i.v. administration of L. obliqua spicule extract in rats (400 µg/kg) showed a rapid decline in circulating antigen levels in the first 2 h, followed by a progressive decrease up to 16 h post-injection after which antigens were no longer detectable. When the same dose was injected s.c, there was considerable variation in the serum antigen levels with peaks being observed at 0.5, 4 and 16 h post-injection. The kinetic profile obtained with i.d. administration was similar to that seen following i.v. injection, although the absolute antigen levels were much lower. These results show that there is little or no cross-reactivity between L. obliqua antiserum and non-saturnid animal venoms. The similar immunoreactivities of the spicule extract and hemolymph suggest that the venom may be derived from the hemolymph. Whether the latter may be a useful source for the purification of factors affecting the coagulation cascade remains to be determined. The sensitivity and specificity of the ELISA developed may be useful for immunodiagnosis in a clinical setting, although the time after envenomation and amount of venom injected may be limiting factors in the detection of circulating antigens, as shown by the kinetic experiments in rats / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Monitoramento e supressão populacional de Pectinophora gossypiella Sauders 1844, (Lepidoptera, gelechudae), com o uso do seu feromonio sexualMafra Neto, Agenor 05 August 1988 (has links)
Orientador: Mohamed E. E. Mostafa Habib / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-17T03:04:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1988 / Resumo: Pectinophora gossypiella é uma praga da cultura algodoeira. Devido a características comportamentais e de desenvolvivento, esta espécie tem seus indivíduos jovens extremamente protegidos das formas usuais de controle. Os indivíduos adultos se expõem mais durante o período noturno, devido à procura de parceiros sexuais, alimentação e sítios de oviposição. No presente trabalho fez-se uso de feromônios sexuais para se exercer o controle populacional do gelequídeo. Utilizou-se feromônio gossylplure técnico microcapsulado nas técinicas de confusão de machos e atrai-mata. Foram testada técnicas de armadilhamento, utilizando dois tipos de armadilhas caseiras ¿ de papel colante e de óleo lubrificante 'queimado¿ ¿ numa proporção de 20 armadilhas por hectare, tendo sido obtidoas excelentes resultados em relação á supressão populacional da praga. A armadilha de papel colante para que mantenha seu poder de captura de machos do guelequídeo no pico máximo. O levantamento de inimigos naturais foi efetuado durante a safra e entressafra, tendo sido registrado pela primeira vez no Brasil Bacillus cereus causando mortalidade em larvas de final de ciclo. Bracon vulgaris é o parasito mais constante e efetivo no controle das populações de larvas P. gossypiella no período de meio e final de ciclo vegetativo do algodão. ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The Pink bollworm, Pectinophora gossypiella, is one of the principal cotton pests. The usual chemical do not control esfficiently the pest, because of it¿s developmental and behavioral caracteristics. Only the adult individuals expose theselves at night when they look for sexual partners, oviposition and food sites. In this work we used the sexual pheromone to control the Gelechiidae. We used the microencapsulated technical gossyplure in the male confusion and attract-and-kill techniques. We tested trapping techniques using two easy-to-make traps, one with paper with permanent glue and another with used car oil, on the desity of 20 traps/ha, with good results in the pest population than the paper with glue to mantainance of its high power of moth capture. We surveyed the natural enemies of PBW durin the cotton growing seasons and in between, when we registered for first time in Brazil the PBW mortality caused by Bacillus cereus. The parasite Bracon vulgaris is the most effective in controlling the larvae populations towards the end of the growing season. ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Análise do comportamento reprodutivo de Bonagota Salubricola (Meyrick, 1931) (lepidoptera, tortricidae), sob dieta artificialHoffmann, Luciana Gross January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / The aim of this study was characterize the reproductive behavior of apple leafroller Bonagota salubricola (Meyrick, 1931) (Lepidoptera, Tortricidae). The creation was made in laboratory by 25±1ºC and 70±10% of RU, with artificial diet. All the pupae had been separated by sex and transferred to pots, where they had remained until the emergency of the adults. To the measure that the individuals emerged, males and females with until 24h of life they had been, random, coupled in containers that had served as local of mate and substratum for oviposition. Each egg mass was analyzed separately, so that the egg counting was made under stereomicroscope, analyzed the fertility and viability. They had been coupled and analyzed 45 couples. The period of daily pre-oviposition had duration of 3,20 ± 0,26 days, oviposition 10,02 ± 0,69 days and pos-oviposition, 3,53 ± 0,58 days. The females had produced 13,29 ± 1,17 egg mass that had enclosed 178,00 ± 18,88 eggs. In all the experiment a total of 598 egg mass with 8010 eggs was produced, originating a total of 13,58 ± 1,24 eggs for egg mass. How much to the viability of eggs, it was observed that 100% of fertile eggs they had given to origin of 1° to instar perfect, and of all produced eggs, 74. 78% had been fertile. These results show that, exactly producing egg mass infertile at the beginning of the period of oviposition, the female is capable to produce ¾ of fertile eggs throughout its adult life. The average of length of abdomen of the females was of 5,92 ± 0,10mm and of the males was of 5,09 ± 0,07mm. The average of weight of the pupae of the females, that was of 19,54 ± 0,83mg, is almost the double of the average of the weight of the pupas of the males, 10,58 ± 0,28mg. The longevity of the females reached a number of 16,76 ± 0,79 days, whereas the longevity of the males was of 16,29 ± 0,79 days. The duration of the egg phase was of 6,85 ± 0,08 days, the phase of caterpillar, 23,88 ± 0,67 and of 8,55 pupa ± 0,31. The time of duration of the period eggadult was of 39,28 ± 0,90 days. The duration of the cycle of total life is of 55,57 days, on average, for males and 56,04 for the females. / O objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento reprodutivo da lagartaenroladeira da macieira, Bonagota salubricola (Meyrick, 1931) (Lepidoptera, Tortricidae). A criação dos insetos foi feita em laboratório a 25±1ºC e 70±10% de UR e 14h de fotofase com dieta artificial. Todas as crisálidas foram sexadas e transferidas para potes, onde permaneceram até a emergência dos adultos. À medida que os indivíduos emergiam, machos e fêmeas com até 24h de vida foram, aleatoriamente, pareados em recipientes que serviram como local de acasalamento e substrato para oviposição. Cada postura foi analisada separadamente para que fosse feita a contagem de ovos sob estereomicroscópio, analisando fertilidade e viabilidade. Foram pareados, ao todo, 45 casais. O período de pré-oviposição teve duração de 3,20 ± 0,26 dias, oviposição 10,02 ± 0,69 e pós-oviposição, 3,53 ± 0,58. As fêmeas produziram 13,29 ± 1,17 posturas que proporcionaram 178,00 ± 18,88 ovos. Em todo o experimento foi produzido um total de 598 posturas e 8010 ovos, resultando um total de 13,58 ± 1,24 ovos por postura. Do total de ovos produzidos, 74,78% foram férteis; e quanto à viabilidade, foi observado que 100% dos ovos férteis deram origem a lagartas de 1° ínstar perfeitas. Estes resultados mostram que, mesmo produzindo posturas inférteis no início do período de oviposição, a fêmea é capaz de produzir ¾ de ovos férteis ao longo de sua vida adulta. O comprimento do abdome das fêmeas foi de 5,92 ± 0,10mm e dos machos foi de 5,09 ± 0,07mm. A média de peso das crisálidas das fêmeas, que foi de 19,54 ± 0,83mg, é quase o dobro do peso das crisálidas dos machos, 10,58 ± 0,28mg. A longevidade das fêmeas alcançou um número de 16,76 ± 0,79 dias, enquanto que a longevidade dos machos foi de 16,29 ± 0,79 dias. A duração da fase de ovo foi de 6,85 ± 0,08 dias, a fase de lagarta, 23,88 ± 0,67 e de crisálida 8,55 ± 0,31. O tempo de duração do período ovo-adulto foi de 39,28 ± 0,90 dias. A duração do ciclo de vida total é de 55,57 dias, em média, para os machos e 56,04 para as fêmeas.
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A influencia de caracteristicas morfologicas e comportamentais de lagartas no ataque de predadores : um estudo experimental com larvas artificiaisChaves, Gabriela Wiedemann 29 October 1998 (has links)
Orientador: Woodruff Whitman Benson / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T08:19:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Predadores frequentemente reconhecem suas presas visualmente através de características tais como presença de movimento, destaque do ambiente, e sinais deixados pela presa, como folhas danificadas por fitófagos. Realizei um estudo experimental relacionando as características visuais de presas com o risco de ataque por predadores, visando responder às seguintes questões: (i) Predadores não especializados visualmente orientados atacam presas chamativas em função de sua conspicuidade, ou as evitam? (ii) Presas mais perfeitas (com cabeças) são mais atacadas, pois são reconhecidas como alimento pelos predadores? Os predadores direcionariam seus ataques para a cabeça, assim conseguindo subjugar a presa com maior rapidez? (iii) Presas maiores são mais atacadas por serem mais visíveis ou por representarem maior quantidade de recursos? Presas maiores são atacadas por predadores de maior porte? (iv) A localização de presas (em cima ou embaixo da folha) afeta o risco de predação? (V) Presas associadas a danos foliares são mais atacadas, pois os predadores visualmente orientados usariam o dano como pista visual para encontrar lagartas? Fabriquei modelos de lagartas de lepidóptera com massa de modelar para usar como presas em experimentos montados na Reserva Florestal de Linhares, município de Linhares, ES, nos meses de abril, julho e dezembro de 1997. Modelos cilíndricos de massa de modelar (Verde e 1,5 mm de diâmetro x 20,0 mm de comprimento no caso do tratamento controle) foram fixados na vegetação numa altura de l-2m do solo, espaçados um do outro por 10m, e vistoriados para sinais de ataque após cinco dias. Coloquei ao todo 90 modelos de cada tipo para a maioria dos experimentos, com exceção do experimento referente a danos foliares onde foram 180 modelos de cada tipo em abril, 450 em julho e 360 em dezembro. A grande maioria dos danos foram produzidos por insetos (geralmente acima de 95%), a maioria aparentemente por vespas sociais. As taxas de ataque diminuíram com a cripticidade, porém a coloração da presa não teve influência sobre as tentativas de predação. Os ataques foram direcionados diferencialmente às extremidades do corpo, principalmente para a região cefálica em larvas com cabeças artificiais, como o esperado caso o predador visasse reduzir as reações de larvas e o tempo de manipulação. A análise das marcas de mandíbulas de insetos predadores mostra que larvas maiores são atacadas por predadores de maior tamanho. Isto pode estar relacionado a capacidade de defesa da presa e de manipulação e transporte pelo predador. Lagartas embaixo de folhas foram atacadas na mesma frequência que em outras situações, sugerindo que o habito de ficar sob folhas não esta diretamente relacionado ao risco de detecção por predadores visualmente orientados. Modelos situados em folhas visivelmente danificadas receberam mais ataques do que aqueles em folhas controles com danos crípticos, sugerindo que danos de herbivoria servem efetivamente como pistas visuais para muitos predadores. Adicionalmente, os resultados destes experimentos evidenciaram que diversas táticas comportamentais observadas em predadores no laboratório são relevantes para comunidades de predadores em condições naturais / Abstract: Predators commonly recognize their prey visually through characteristics such as movement, background mismatching and signs such as leaf damage. Using artificial caterpillar prey made from modeling clay, I experimentally investigated the relationship between predation risk and prey characteristics, seeking to answer the following questions: (i) Visually oriented unspecialized predators attack prey in function of their conspicuousness, or avoid colorful prey? (ii) More exact caterpillar models (with heads) would better mislead the predators resulting in higher attacks rates? Do predators concentrate their attacks on the cephalic region, supposedly permitting prey to be subjugated more rapidly? (iii) Are larger prey more attacked, as might be expected due to their greater visibility and resource value? Are larger prey attacked by bigger predators? (iv) Are prey situated on the undersides ofleaves less subject to predator attack? Are prey associated with damaged leaves more attacked, possibly because such damage gives them away to predators? I made imitation plasticine caterpillars which were set out in experiments undertaken at the Linhares Forest Preserve, Espírito Santo, Brazil, during April, July and December of 1997. The basic design used medium green cylindrical models 1.5 mm in diameteI x 20 mm long that glued to 1-2-m-high leaves at 10m intervals. I examined models for attack damage after 5 days. Experimental models varied in size, shape, color and leaf surface to which they were affixed. Each treatment on each date consisted of 90 models, except for the "Leaf Damage" experiment where I used 180 sets ofmodels (3 treatments) in April, 450 in July and 360 in December. The models were attacked principally by predaceous insects (usually more than 95% of the attacks), most apparently being social wasps. Although the more cryptic, green models tended to be attacked less, attack rates did not vary significantly with color. The attacks were concentrated near the extremities ofthe model prey, and when distinct heads were provided, the cephalic region was especially attacked. This behavior perhaps allows the predator to kill the prey faster, thereby diminishing a predator's injury risk and prey manipulation time. The measurement of the bite marks preserved in the clay showed that larger predators attacked larger artificial prey. Models placed on the upper and lower surfaces ofleaves were attacked at similar rates. Therefore, the habit of staying under leaves does not seem to be an adaptation to reduce predator detection. Models located on damaged leafs were more attacked, suggesting that leaf damage is used as a visual cue in prey detection by visually hunting predators. Additionally, my results provi de evidence that several predator tactics observed in the laboratory are relevant to predator communities in nature / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Os hemocitos larvais de Anticarsia Gemmatalis (Hubner) (Lepidoptera: Noctuidae) e sua interação com baculovirusSilveira, Eni Braga da 02 November 2005 (has links)
Orientadores: Sonia Nair Bao, Bergamann Morais Ribeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:39:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: A família Baculoviridae é constituída por vírus de fita-dupla de DNA que infectam artrópodes, larvas de lepidópteros em sua maioria. No início da década de 90, descobriu-se que baculovírus possuem genes (p35 e iap) capazes de inibir a apoptose em células hospedeiras, uma estratégia para garantir a replicação viral. O mutante vApAg, derivado de Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) e que possui um
transposon interposto no gene iap3, induz apoptose em uma linhagem celular derivada de Anticarsia gemmatalis, havendo produção de progênie viral. Já o vírus vP35del, derivado de Autographa californica multiple nucleopolyhedrovirus (AcMNPV) e que possui o gene p35 deletado, também induz apoptose na mesma linhagem celular, porém sem sinais de produção de progênie. Neste trabalho, investigou-se a ocorrência de apoptose in vivo
induzida por vApAg e pelo recombinante p35- derivado de AcMNPV ¿ vHSGFP/P35del em larvas de A. gemmatalis. Utilizou-se como modelo de estudo hemócitos infectados via injeção intrahemocélica de vírus extracelulares. Os hemócitos de A. gemmatalis foram caracterizados e o processo infeccioso de AgMNPV, vApAg, vHSGFP e vHSGFP/P35del nestas células foi estudado com base em técnicas morfológicas, tendo sido, ainda,
observadas a mortalidade e alterações no desenvolvimento larval induzidas pelos vírus. Foram observados seis tipos de hemócitos: prohemócitos (pr), plasmatócitos (pl), granulócitos tipo 1 (gh1), granulócitos tipo 2 (gh2), oenocitóides (oe) e esferulócitos (sph), os quais apresentam semelhança geral com o conjunto de hemócitos de outros lepidópteros, inclusive com relação ao seu número total (CTH), às proporções dos diferentes tipos ao
longo do desenvolvimento (CDH) e à atividade de fenoloxidase. A inativação do gene iap-3 de AgMNPV resulta em apoptose para um número considerável de hemócitos em até 72 horas pós-infecção, com a produção de vírus extracelulares e ocluídos. O tempo médio de morte para larvas infectadas com 100 e 1000 PFU de vApAg é cerca de 2,5 dias maior que para as mesmas doses de AgMNPV. A deleção do gene p35 de AcMNPV resulta em uma apoptose de hemócitos discreta, entre 24 e 72 horas pós-infecção, com alguma produção de vírus extracelulares, havendo redução na proporção de hemócitos infectados ao longo do tempo e redução na infectividade das larvas. Para vHSGFP, uma dose da ordem de 105
vezes maior que de AgMNPV foi necessária para causar uma mortalide próxima a 100%. Desta forma, A. gemmatalis consiste em um hospedeiro semi-permissivo a AcMNPV. Ao contrário de AgMNPV e vApAg, vHSGFP e vHSGFP/P35del, em geral, não causam liquefação dos insetos. Algumas larvas sobreviventes à infecção por vHSGFP e, principalmente, por vHSGFP/P35del, originam pupas anômalas inviáveis. Todos os tipos de hemócitos de A. gemmatalis são susceptíveis à infecção pelos quatro vírus. Pl e gh1 são mais susceptíveis enquanto gh2 raramente são infectados. Sph são especialmente tolerantes aos vírus derivados de AcMNPV, podendo constituir um dos fatores determinantes da baixa infectividade destes vírus em A. gemmatalis. Gh1 e pl fagocitam células, fragmentos celulares, corpos apoptóticos, vírus extracelulares e ocluídos. Hemócitos infectados
parecem ser alvos de uma resposta citotóxica causadora de necrose. Os resultados deste trabalho reforçam a hipótese de que a apoptose constitui uma estratégia anti-viral importante em insetos, tendo em vista que os mesmos não possuem imunidade adquirida. A compreensão de aspectos da relação patógeno-hospedeiro, especialmente no que diz respeito aos mecanismos de imunidade de insetos contra vírus, pode contribuir para a
otimização dos baculovírus como agentes de controle biológico de pragas e como vetores de expressão de genes heterólogos, bem como colaborar para a descoberta de novos antivirais e para o controle da transmissão de vírus por insetos / Abstract: The Baculoviridae family is composed by double-strand DNA viruses that infect arthropods, generally lepidoptera larvae. In the beginning of the 90's, it was shown that baculoviruses possess genes (p35 e iap) that inhibit apoptosis in host cells - a strategy to guarantee viral replication. The mutant vApAg, derived from Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV), which has the iap-3 gene interrupted by a
transposon, induces apoptosis in a cell line derived from Anticarsia gemmatalis, with progeny production. The virus vP35del, derived from Autographa californica multiple nucleopolyhedrovirus (AcMNPV), which has a deletion in the gene p35, also induces apoptosis in the same cell line, however there is no progeny production. In this work, we have investigated apoptosis in vivo induced by vApAg and by a p35- recombinant derived from AcMNPV - vHSGFP/P35del in A. gemmatalis larvae. Hemocytes were the model chosen for study and the infection occurred by intrahaemocoelic injection of budded viruses. The hemocytes were characterized and the infective processes of AgMNPV, vApAg, vHSGFP and vHSGFP/P35del in these cells were studied based on morphological approaches. It was also observed larval mortality and the effects on larval development caused by these viruses. Six types of hemocytes were observed: prohemocytes (pr), plasmatocytes (pl), granular hemocytes type 1 (gh1), granular hemocytes type 2 (gh2),
oenocytoids (oe) and spherulocytes (sph). They presented great similarity to the hemocytes pool from other lepidoptera, including the total number of these cells in circulation (THC), the proportions of each type during larval development (DHC) and phenoloxidase activity. xix
The inactivation of the iap-3 gene in AgMNPV resulted in apoptosis induction for a great number of hemocytes until 72 hours post infection, with the production of budded and occluded viruses. The mean time to death was delayed in 2.5 days in average for insects inoculated with 100 and 1000 PFU of vApAg, when compared to the same doses of AgMNPV. The deletion of p35 in AcMNPV resulted in a milder apoptosis, between 24 and
72 hours post infection, with some production of budded viruses. It caused a reduction in the proportion of infected hemocytes along the time of infection and reduced larval infectivity. For vHSGFP, a viral dose in the order of 105 times higher than for AgMNPV is needed to cause a mortality ratio around 100%. Therefore, we consider A. gemmatalis as a semi-permissive host to AcMNPV. The recombinants vHSGFP and vHSGFP/P35del
generally do not cause melting of insects, what normally occurs for insects infected by AgMNPV and vApAg. Some surviving larvae infected by vHSGFP and, mainly by vHSGFP/P35del, originate anomalous pupae. All hemocytes types from A. gemmatalis were susceptible to infection by the viruses studied. Pl and gh1 are the most susceptible cells, while gh2 are rarely infected. Sph are especially resistant to AcMNPV-derived viruses. This can constitute one of the factors that determine the low infectivity of AcMNPV in A. gemmatalis larvae. Gh1 and pl phagocytose cells, cell fragments, apoptotic bodies, budded viruses and occluded viruses. Infected hemocytes appear to be targets for a cytotoxic response that causes necrosis. These results reinforce the hypothesis of apoptosis is an important anti-viral strategy in insects, which do not present acquired immunity. A better comprehension of host-pathogen relationships, specially the ones related to insect immunity against viruses, may contribute to an optimization of baculoviruses as biological control agents and heterologous expression vectors, as well as to the iscovery of new antiviral drugs and to the control of virus transmission by insect / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Seleção de planta hospedeira por Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) (Lepidoptera, Nymphalidae, Heliconiini), no SE do Brasil : uso, preferencia e desempenho larvalRamos, Renato Rogner 05 July 2003 (has links)
Orientador: Andre Victor L. Freitas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:37:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Uma comunidade de Heliconiini foi estudada no Parque Ecológico do Morro do Voturuá, no município de São Vicente, SP. Cinco espécies de plantas potencialmente hospedeiras (passifloras) estão disponíveis para a borboleta He/iconius erato phyllis. A relação Heliconiini-Passiflora, sobretudo defesas químicas, somadas a fatores ecológicos, genéticos, comportamentais, sazonais e fenológicos parecem governar a preferência desta borboleta sobre suas hospedeiras. Observações de campo e testes em condições seminaturais compararam os padrões de uso (no campo) e preferência (em insetário) das fêmeas, podendo envolver. atração química. O desempenho larval sobre as passifloras, enfocou possíveis influências destas plantas sobre o desenvolvimento da larva. O uso das hospedeiras no campo parece estar correlacionado com suas respectivas disponibilidades de acordo com a estação do ano. Nos testes em cativeiro, ocorre uma tendência de generalização na escolha das plantas à medida que se aproxima a primavera e uma rápida recuperação da preferência por Passiflora capsularis durante os meses de verão e outono. Os testes de desempenho larval apontaram uma coerência entre a planta mais usada com um bom desempenho larval. Passiflora capsularis e P. edulis dividem os resultados de melhor desempenho apesar da segunda ser escassa no campo e pouco utilizada. Passiflora jileki, a mais abundante no campo, apresenta o segundo maior percentual de uso, provavelmente devido a sua grande disponibilidade, mas o desempenho das larvas sobre ela é inferior as duas primeiras. O balanço entre seus percentuais de emersão (baixas) e o número. de P. jileki parece compensar seu uso no campo. Passiflora a/ata apresentou-se tóxica para as larvas e poucas plantas foram usadas no campo e no cativeiro. Passiflora amethystina não foi usada por nenhuma fêmea tanto no campo como no cativeiro e, portanto não se apresentou como uma hospedeira potencial. Os períodos sazonais e a interação destes com as espécies de hospedeiras, tiveram grande influência sobre o desempenho larval / Abstract: A community of Heliconiini butterflies was studied in the Parque Ecológico do Morro do Voturuá, municipality of São Vicente, SP. Five species of host plant are potentially available for the butterfly Heliconius erato phyllis. The relation between Heliconiini and Passiflora, especially chemical defenses, combined with local ecological, genetic, behavioral, seasonal, and phenology factors, seem to control the preference of this butterfly for these hosts. Field observations and tests under semi-natural conditions compared the patterns of female host plant choice, use (in the field) and preference (in the insectary), which may also involve chemical attraction. The larval performance on the Passiflora species shows possible influence of different chemical compounds in these plants on larval development. The use of hosts in the field seems to be correlated with the availability of plants in each season. In tests in captivity, there was a tendency towards generalization in the choice of host-plants as spring arrived, with a rapid return to preference for P. capsularis during the summer and autumn months. The tests of larval performance show correlation of the most used plants with better larval performance. Passiflora capsularis together with P. edulis show the best performance, though the latter is scanty in the field and thus little used. A third host, P. jileki, the most plentiful in the field, shows the second largest use, probably due its great availability, but larval performance on this species is inferior that on the first two. The combination of the rates of emergence (Iow) and the large number of P. jileki seems to balance in the use of this plant. Passiflora alata proved toxical to the larval and few plants were used in the field or in captivity. Passiflora amethystina was not used by any female, in the field or in captivity, and thus was not a potential host. The season cycle and its interaction with host species had a great influence on larval performance / Mestrado / Mestre em Ecologia
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A comunidade de borboletas frugivoras da reserva de Santa Genebra, Campinas, SP, com enfase na flutuação populacional de Anaea Ryphea (Cramer) (Nymphalidae : Charaxinae) e sua relação com as plantas hospedeirasGomes Filho, Arlindo 05 September 2003 (has links)
Orientador: Woodruff Whitman Benson / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:27:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
GomesFilho_Arlindo_D.pdf: 6560134 bytes, checksum: 2cd54975c42c87c7297fa910bb1edfca (MD5)
Previous issue date: 2003 / Resumo: Neste estudo descrevo quantitativamente a comunidade de "borboletas frugívoras" de um fragmento florestal remanescente em Campinas, SP, com ênfase na biologia populacional de Anaea ryphea (Cramer) (Nymphalidae: Charaxinae), a espécie mais abundante. Durante 26 meses quantifiquei variações temporais e espaciais na riqueza, diversidade e abundância da comunidade empregando armadilhas (4 amostragens/mês) distribuídas em diferentes ambientes (Borda, Interior da Mata e Trilha Central). Avaliei as flutuações na abundância dos estágios imaturos e adultos da população de Anaea ryphea e inferi suas causas de mortalidade através de censos e construção de tabelas de vida, respectivamente. Investiguei a relação entre o uso das plantas hospedeiras e desempenho larval com o monitoramento de imaturos no campo, criação de larvas em laboratório e análise química das plantas hospedeiras. A comunidade apresentou um número relativamente baixo de espécies comuns, de ampla distribuição. A diversidade e abundância da comunidade não se distribuiu aleatoriamente entre habitats (menor abundância dentro da mata; menor diversidade na borda) e ao longo do tempo. Houve ainda uma grande assincronia nas flutuações das espécies dessa guilda, sugerindo que sua dinâmica está principalmente sob controle biótico ao invés de climático. Sugere-se que, para inventários de curta duração em fragmentos similares, esforços de amostragem concentrados nas bordas e trilhas/clareiras são suficientes para obtenção de estimativas muito próximas da "riqueza total" desse grupo de lepidópteros. A população de A. ryphea revelou uma estrutura semelhante àquela descrita para outras espécies em regiões tropicais, sendo composta predominantemente por machos, com uma estrutura espacial que acompanhou a disponibilidade de plantas hospedeiras. A população de imaturos variou sazonalmente e de forma correlacionada com as oscilações da temperatura, pluviosidade, quantidade e qualidade de plantas hospedeiras e da atividade reprodutiva dos adultos. A população de adultos variou de forma mais irregular e diferenças na densidade entre anos (estações de crescimento) não foram muito acentuadas, sugerindo uma certa estabilidade da população quanto ao número de indivíduos alcançado anualmente. O parasitismo de ovos foi o fator mais importante influenciando a variação no tamanho da população ao longo da estação de crescimento (fator chave) e atuou de forma dependente da densidade, com potencial regulador sobre a população. No nível populacional as fêmeas de A. ryphea utilizaram predominantemente Croton floribundus em comparação a C. priscus, e detectou-se diferenças no desempenho das larvas nas duas espécies de planta. Considerando-se os indicadores de desempenho no laboratório e no campo, as respostas nas diferentes plantas hospedeiras foram conflitantes, sugerindo um sucesso reprodutivo médio similar nas duas espécies. A preferência por C. floribundus se correlacionou positivamente com o maior tamanho e peso dos adultos (avaliados em laboratório) e negativamente com a sobrevivência dos imaturos no campo. Croton priscus apresentou melhor qualidade nutricional (baseada no teor de água e nitrogênio), o que, entretanto, não se refletiu num melhor desempenho larval. Esta espécie apresentou um menor risco de mortalidade para os imaturos de A. ryphea no campo. Os resultados, portanto, não permitem determinar os fatores que levam ao uso diferencial das plantas hospedeiras. Sugerese a continuidade dos estudos sobre a relação preferência-desempenho nesse sistema através de testes de oviposição no nível individual / Abstract: In the 20th century, with the sprouting of laboratory animal science, it became undeniable that the quality of the experimentation animal exerts direct influence on the research quality. The model' s health is one of the variables that more direct1y defines its quality. It's up to the researcher to validate the results of his work and for that it is necessary to have full knowledge about the parasites that could affect the laboratory animal colonies, with the purpose of vigilance and control, minimizing the interferences in the experimental results. The present work produced a data compilation on the main parasites of laboratory mice, aiming at the creation of a study source for researchers, technicians and students. Recognizing that the traditional teaching in Parasitology confers some specific difficulties to the student and to the teacher, demanding abstraction moments of both parts, the present work deals with the development of a software that functions as auxiliary tool to the teacher, from which it is possible to bring to the student a global and articulated vision of the studied dynamic phenomena. Graphical animations in three-dimensional environment have been created, illustrating the life cyc1e or morphology of the parasites: Cryptosporidium parvum and C. muris, Giardia muris, Tritrichomonas muris, Spironucleus muris, Syphacia obvelata, Myocoptes musculinus and Myobia musculi. The description of the created software, its evaluation and use perspectives are presented here / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Orientação de voo de lepidopteros migratorios na região de Carajas, ParaOliveira, Evandro Gama de 04 May 1990 (has links)
Orientador : Keith S. Brown Jr / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-13T22:38:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1990 / Resumo: Neste trabalho foi estudado o comportamento migratório de lepidópteros diurnos na região de Carajás, Pará, nos períodos julho-agosto/84 e julho-setembro/85, que correspondem à estação seca na região. Foram feitos levantamentos quantitativos sobre rumos de vôo em diferentes locais, horas do dia, e ao longo da estação, além de experimentos utilizando indivíduos em gaiola circular... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: In this study the migratory behavior, of diurnal lepidopterans in Carajás, Pará, was investigated. The study was undertaken during July-August/84 and July-September/85 in the southern Amazonian dry season. Quantitative sampling of flight direction was done in several different sites, at different periods of the day, and throughout the season, together with experiments on butterfly orientation using circular cages¿ Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Seleção genetica do virus de poliedrose nuclear de Autographa Californica (Baculoviridae) em diatraca saccharalis (Fabr., 1974) (Lepidoptera pyralidae)Rodrigues, Jaqueline Josi Sama 06 April 1989 (has links)
Orientador : Otavio Henrique de Oliveira Pavan / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-15T06:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1989 / Resumo: Foram realizadas cinco passagens seriadas do Vírus de Poliedrose Nuclear de Autographa californica (VPNAc) no hospedeiro alternativo Diatraea saccharalis, sendo que o inoculo inicial foi uma variante genética deste vírus (E2). Quatro isolados virais foram obtidos (IV-1, IV-2, IV-3 e IV-4), além do VPNAc original ( E2 ). Foram analisados dados de mortalidade, tempo de ação do vírus, estrutura morfológica do cristal viral, produção de vírus por inseto e proteínas estruturais do vírus. Os principais resultados e conclusões foram: a) O VPNAC foi capaz de infectar, multiplicar-se e produzir cristais infectivos no hospedeiro alternativo Diatraea saccharallis.b) A virulência do VPNAc para lagartas de D. saccharalis, medida através da DL50 aumentou progressivamente em cerca de 1000 vezes. c) Alguns cristais virais apresentaram forma cúbica ao invés da poliédrica normal, sendo que no último isolado obtido (IV-4) estes perfizeram 20% do total de cristais. d) Os poliedros de IV-4 foram cerca de 2 vezes maior em volume do que os poliedros do primeiro isolado inoculado (E2). e) Houve uma redução gradual da produção de vírus por larvas infectadas. Esta diminuição da produção foi de 16 vezes após a 4ª passagem do vírus por O.saccharalis e, após a 5ª passagem, ocorreu uma quase ausência de cristais virais. f) Os isolados de VPNAc apresentaram diferenças quanto a seus polipeptídeos estruturais quando analisados em gel de SDS e paliacrilamida. g) Dentre os cincos isolados virais estudados, foram identificados três grupos, E2/IV-1, IV-2 e IV-3/IV-4, quanto à atividade biológica e padrões eletroforéticos de suas proteínas estruturais, observando-se um aumento de virulência acompanhado por uma progressiva alteração dos peptídeos. O isolado IV-2 apresentou características intermediárias entre os outros dois grupos, E2/IV-1 e IV-3/IV-4. h) O tratamento adicional com SDS e 2-mercaptoetanol na purificação dos vírus não permitiu que se evidenciassem as diferenças nos padrões eletroforéticos dos cinco isolados virais. i) As alterações que ocorrem com o VPNAc provavelmente devem ter sido causadas por modificações do DNA viral provocadas pela passagem do vírus, originalmente uma variante geneticamente homogênea, em larvas do hospedeiro alternativo D. Saccharalis. j) A passagem seriada em hospedeiro alternativo é um método que permite fácil manipulação genética e seleção de isolados virais e um importante instrumento na compreensão do complexo sistema patógeno-inseto / Abstract: The genetic variant E2 from the Autographa californica Nuclear Polyedrosis Virus (AcNPV) was serially passed for five generations in its alternate host Oiatraea saccharalis the sugarcane borer. From these passages four isolates were obtained besides the original inoculum (IV-I, IV-2, IV-3, IV-4 and E2). These isolates were compared to each other considering larval mortality, mode and timing of action, morphology of the polyhedra, polyhedral production and protein profile. As a result of this analysis the following results and conclusions were reached: a) The AcNPV-E2 was able to infect and produce infective polyhedra in its alternate host Diatraea saccharalis. b) A drastic and progressive increase in the virulence of the AcNPV isolates, indicated by thousand fold reduction of the LD50 values, was observed for D. saccharalis larvae. c) The increasing presence of abnormal larger cubic shaped polyhedra opposed to the regular polyhedra in the forth generation of the virus isolate (IV-4). d) A two fold increase in the number of polyhedral volume was observed when comparing the original (E2) and the selected inoculum (IV-4) e) A 16 fold reduction in the number of polyhedra produced per gram of infected larvae was observed when comparing the original inoculum (E2) and the forth generation (i. e. virus produced by inoculum IV-3). The inoculation of IV-4 resulted in an almost total absence of polyhedra in the infected larvae. f) The AcNPV isolates presented differences in the protein profile in the SDS polyacrilamide gel electrophoresis (SDS-PAGE). g) Based on the protein profile and biological activity the five isolates can be separated in the three groups, E2/IV-1, IV-2 e IV-3/ IV-4, indicating a growing virulence followed by an progressive alteration of peptides. The IV-2 isolate in both perspectives represents an intermediate group. h) The protein differences were not observed with the treatment of SDS and 2-mercaptoethanol in the purification procedure / Mestrado / Genetica / Mestre em Ciências Biológicas
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Caracterização ultra-estrutural de espermatozoides eupirenes e apirenes de Alabama argillacea Hubner, 1818 (lepidoptera, Noctuidae), ao nivel de testiculo edas vias genitais dos imagos macho e femea ate a espermatecaMedeiros, Marilia 23 June 1986 (has links)
Orientador: Mary Anne Heidi Dolder / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Isntituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-15T06:55:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1986 / Resumo: Imagos machos e fêmeas de Alabama ahg_lla_ea foram dissecados para o estudo da morfologia de seus aparelhos re produtores. Os espermatozóides nesses aparelhos foram subm_ tidos ao processo de contrastação negativa e a diferentes me todos de fixação para microscopia eletrônica de transmissão. Os objetivos básicos de nosso trabalho foram: a) caracterizar ultra-estruturalmente, ao nivel do testicu 10, os 2 tipos normais de espermatozóides (eupirenes e apire nes) b) descrever, ao nIvel de 6rgãos extra-testiculares dos tra tos genitais de mariposa macho e fêmea, a estrutura fina das modificações sofridas pelos espermatozóides tIpicos e atipi coso Ao nivel do testiculo, os espermatozóides eupirene_ (nucleados) e apirenes (anucleados) apresentam-se dispostospa ralelamente em feixes organizados no interior de cistos sep_ rados e bem distintos entre si. Os espermatocistos possuem, em geral, 256 _ 1 espermatozóides, porém há cistos ar:Ürenes com 2 a 3 vezes mais espermatozóides que os eupirenes. Os espermatozóides apirenes intra-testiculares, me nores que os eupirenes, são verdadeiros aparatos flagelares. Suas porções anteriores anucleadas apresentam-se sob a forma de um tronco de cone, com um capuz elétron-denso diferencia do que envolve 1 a 2 coroas de microtúbulos. O flagelo dos espermatozóides anucleados é constituido por: a) axonema do tipo 9+9+2, tipico de insetos em geral, com mi crotúbulos acessórios e centrais de conteúdo pouco elétron denso; b) 2 pequenos derivados mitocondriais dispostos ao longo da cauda, de tamanho e estrutura semelhantes (região medular com área de natureza paracristalina), que terminalizam juntos antes da porção terminal; c) membrana plasmática trilaminar envoltória. Cada um dos espermatozóides eupirenes (nucleados) intra-testiculares é recoberto, total ou parcialmente, por uma coroa radial de apêndices laciniados, desde a cabeça a té porções mais posteriores da cauda. Ao longo de todo es permatozóide, existe um outro tipo de apêndice, bem diferen ciado dos anteriores, chamado reticular ou corpo satélite. A porção cefálica dos espermatozóides típicos é composta de: a) um núcleo longo, delgado e muito elétron-denso; b) uma estrutura tubular de paredes elétron-densas adjace_ te ao núcleo; e c) um corpúsculo basal atípico abaixo da vesícula tubulare adjacente ã porção basal do núcleo. Não foi identificada ne nhuma estrutura acrosômica. o flagelo de espermatozóides eu pirenes é formado por um axonema de padrão organizacional 9+9+2, como o dos apirenes, porém os 2 microtúbulos cen trais são mais elétron-densos que aqueles do axonema de es permatozóides atípicos, e os 9 microtúbulos acessórios apre sentam conteúdo fortemente elétron-denso que se cora mais tensamente com vermelho de rutênio, o que indica a presença de glicoproteínas e/ou glicosaminaglicanas. Ao longo do a xonema, dispõem-se 2 derivados mitocondriais de tamanhos di ferentes com arranjo periódico de "cristas" na camada corti cal. o maior se estende por quase todo o flagelo, enquanto que o menor e encontrado somente em regiões mais posteriores e terminaliza antes do maior. Na porção terminal, sem a pré sença de derivados mitocondriais, o axonema se desorganiza completamente. A membrana plasmática envoltória possui es trutura trilaminar típica. Ao serem liberados do testículo para os ductos g_ nitais, os espermatozóides eupirenes são mantidos em feixes, ao redor dos quais se dispõem os apirenes. Os apêndices la ciniados não são mais detectados ao redor dos espermatozói des típicos, mas persiste o reticular situado por fora de u ma complexa bainha envoltória. Os espermatozóides apirenes extra-testiculares também apresentarn bainha envoltória com nu mero variado de camadas, recoberta por pequenos filarnentos e mais simples que a dos eupirenes. Em órgãos (bursa copulatrix e espermateca) do tra to genital de fêmeas inseminadas, os espermatozóides anuclea dos apresentam estrutura semelhante àquela observada nos duc tos genitais do macho, mas os nucleados não mais se dispõem em feixes e nota-se a total ausência do apêndice reticularna região da placa densa na bainha. externa, bem como evidente desvio de todo envoltório em relação ao espermatozóide. Os esperma tozóides apirenes permanecem ao nível da espermateca, onde de eneram, sem sair de seus envoltórios. Os eupirenes abando nam suas bainhas e saem da espermateca para fertilizar os ó vulos. O papel dos espermatozóides apirenes parece estar re lacionado com o transporte dos eupirenes nos duetos genitais masculinos e da bursa copulatrix até a espermateca da fêmea / Abstract: Male and female moths of Alabama a_gillaeea were dissected out for studying the reproductive systems morphology. The spermatozoa were negative stained and fixed by different methods to transmission electron microscopy. The basic aims of our study were the ultrastructure description of the two normal morphological types of spermatozoa - eupyrene and apyrene - in the testes and the differentiaton of the both types of sperm during the passage through the male and female ducts. In the testis, the eupyrene and apyrene sperrnatozoa are closely associated and aligned in bundles into distinct cysts. The spermatocyst have, in general, 256_ 1 spermatozo_ but some apyrene cysts have a double or triple number of sperm. The intratesticular atypical spermatozoa are smaller than the typical ones. Their anucleated anterior regions seem like truncated cones with amost anterior electron dense cap envolving one or two concentric rnicrotubules rows. The flagellun of anucleated sperm shows an insect typical axoneme 9+9+2 which central and accessory rnicrotubules have a slighter electron dense lumen. The two small mi tochondrial derivatives along the tail have similar size and structure and finish together before the endpiece tail. A typical unit membrane is observed around the axoneme. The eupyrene testicular spermatozoa are surrounded by a radial mantle of lacinate appendages along almost alI their length. There is another type of appendage that runs along the nucleated sperm denominated reticular appendage or satellite body. The head region of the eupyrene sperm has along, slender and very electron dense nucleus, atubular structure with electron dense wall lying near to the nucleus and an atypical basal body below the tubular structure and adj acent to the nucleus basal region. None acrosome s.tructure was observed. The eupyrene flagellun has an axoneme 9+9+2 like that one from apyrene sperrn.The two axoneme central tubules have more electron dense lumina than the ones of the atypical sperm and the electron dense cores of the nine accessory microtubules stain strongly with ruthenium red, probably indicating the presence of glycoproteins andjor glycosaminoglicans. There are two mitochondrial derivatives along the axoneme with different sizes and lengths which . show periodic arranged and modified cristae in their cortical region. One of mitochondrial derivatives is larger and extends further posteriorly than the other. In the endpiece tail, without mitochondrial derivatives, the axoneme is completely disorganized. The plasma membrane has a typical trilaminar organization. After releasing from the testis to the genital ducts,the eupyrene spermatozoa of the same cyst remain associated in bundles. The apirene sperm are randomly arranged between the eypirene bundles. The lacinate appendages are lacking, but the reticular one is still observed along a new complex sheath around the nucleated sperm. The anucleated spermatozoa are surrounded by a less elaborated sheath with different number of concentric rings of material recovered by small filamentous extensions. In the bursa copulatrix and receptaculum seminis of inseminated females, the anucleated spermatozoa are similar to those ones observed in the male genital tract. The nucleated sperm are now disassociated and the reticular appendage is completely lacking on the dense region in the outer sheath, which has óndergane a rotation from its previous position in regard to the internal components of the typical sperm. The atypical spermatozoa remain in the spermatheca where theydegenerate, withaut leaving their awn sheaths.The typical anes hatch from their sheaths and fertilize the eggs. The role af apyrene spermatozoa seems to be related with the transpart af the eupyrene sperm in the male genital ducts and from compulatory pouch to the female spermatheca / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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