Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isabela Porto.pdf: 75756 bytes, checksum: 9d2530f9c64548919b030acd98369a39 (MD5) Previous issue date: 2015-07-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to investigate the factors associated with sexual adjustment paraplegic men controlling the physical variables (functional independence) and psychological (estimated body and sexual and resilience), and even compare the sexual adjustment, estimates physical and sexual, sexual behavior and sexual function between practitioners men and not sport practitioners. It is a quantitative and analytical nature of research. Participated in the study, 60 men with paraplegia, 30 sports practitioners and 30 non-sports practitioners. To obtain the necessary data, we used a questionnaire with information about sociodemographic questions (age, education, injury time); questionnaire of physical and sexual esteem, resilience questionnaire; male sexual function questionnaire (SQ-M); Functional Independence Measure Questionnaire (MIF), semistructured questionnaire about sexual frequency, sexual desire and satisfaction, self perception of physical and psychological adjustment and sexual behavior. The data were analyzed through the use the Statistical Package program for Social Sciences (SPSS) version 20.0. The form of presentation of data consisted of descriptive statistics (absolute and relative frequencies, mean, median, standard deviation) and inferential (chi-square test, U of Mann Whitney test, of Spearman correlation test and analysis of multiple linear regression. ). It was adopted the p value <0.05. The average age of study participants was 34.8 years (SD = 8.5). It was observed that the sexual adjustment was significantly higher among the sport practitioner group (p = .001) as well as the variables of body esteem and sex (p = .002), resilience (p = .026) Functional Independence Measure (p = .014); QS-M scores (p = 0.001). With regard to sexual practices (vaginal, p = .001, anal sex, p = .001) frequency (p = .001) desire (p = .001) and sexual satisfaction (p = .001), also values were obtained higher among sports practitioners. The same result was found in the variables related to erection (p = .001) and orgasm (p = .009). There was a correlation between sex fit with the time of injury (r = 305, p <.005), resilience (r = .541, p <.005), body and sex estimates (r = .633, p <. 005), education (r = .254, p <.005) and functional Independence Measure (r = .322, p <.005). We note that the score of the body and sexual esteem questionnaire was positively correlated with the time of injury (r = .292, p <.005) vaginal sexual practice (r = .490, p <.005) sexual frequency (r =. 429, p <.005), sexual satisfaction (r = .528, p <.005), erection (r = .382, p <.005), ejaculation (r = .477, p <.005), orgasm (r = .492, p <.005), QS-M score (r = .627, p <.005). Sexual satisfaction was correlated with sexual modalities (vaginal sex r = .523, p <.005; anal sex r = .279, p <.005), sexual frequency (r = .602, p <.005), desire sexual (r = .477, p <.005), erection (r = .323, p <.005), ejaculation (r = .279, p <.005), orgasm (r = .306, p <.005 ) and QS-M score (r = .528, p <.005) sexual desire correlated with oral sex (r = .410, p <.005), and QS-M score (r = .292 p <.005). Multiple linear regression analysis showed the variables that were associated with sexual adjustment were resilience (p = .003), body esteem and sex (p = .001) and the sports practice (p = .002). The sports practice was the best predictor of sexual adjustment (R2 = .508). / Este estudo objetivou investigar os fatores associados ao ajuste sexual de homens paraplégico controlando as variáveis físicas (independência funcional) e psicológicas (estima corporal e sexual e resiliência), e ainda comparar o ajuste sexual, estima corporal e sexual, comportamento sexual e função sexual entre os homens praticantes e não praticantes de esporte. Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa e analítica. Participaram do estudo, 60 homens com paraplegia, sendo 30 praticantes de esporte e 30 não praticantes de esporte. Para a obtenção dos dados necessários, utilizou-se um questionário contendo informações acerca das questões sociodemográficas (idade, escolaridade, tempo de lesão); questionário de estima corporal e sexual, questionário de resiliência; questionário de função sexual masculino (QS-M); questionário de medida de independência funcional (MIF), questionário semiestruturado sobre frequência sexual, desejo e satisfação sexual, auto percepção de ajuste físico e psicológico e comportamento sexual. Os dados foram analisados mediante o uso do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. A forma de apresentação dos dados consistiu em estatística descritiva (frequências absolutas e relativas, média, mediana, desvio padrão) e inferencial (teste de qui-quadrado, teste U de Mann Whitney, teste de correlação de Spearman e análise de regressão linear múltipla.). Foi adotado o valor de p<0,05. A média de idade dos participantes deste estudo foi de 34,8 anos (dp=8,5). Observou-se que o ajuste sexual foi significativamente maior entre o grupo praticante de esporte (p=.001) assim como as variáveis de estima corporal e sexual (p=.002), resiliência (p=.026) medida de independência funcional (p=.014); escore QS-M (p=0,001). Com relação às práticas sexuais (sexo vaginal, p=.001; sexo anal, p=.001) frequência (p=.001) desejo (p=.001) e satisfação sexual (p=.001), também foram obtidos valores maiores entre os praticantes de esporte. O mesmo resultado foi encontrado nas variáveis referente à ereção (p=.001) e orgasmo (p=.009). Observou-se correlações entre o ajuste sexual com o tempo de lesão (r=305, p<.005), resiliência (r=.541, p<.005), estima corporal e sexual (r=.633, p<.005), escolaridade (r=.254, p<.005) e medida de independência funcional (r=.322, p<.005). Observamos que o escore do questionário de estima corporal e sexual se correlacionou positivamente com o tempo de lesão (r=.292, p<.005) prática sexual vaginal (r=.490, p<.005) frequência sexual (r=.429, p<.005), satisfação sexual (r=.528, p<.005), ereção (r=.382, p<.005), ejaculação (r=.477, p<.005), orgasmo (r=.492, p<.005), escore QS-M (r=.627, p<.005). A satisfação sexual se correlacionou com as modalidades sexuais (sexo vaginal r=.523, p<.005; sexo anal r=.279, p<.005), frequência sexual (r=.602, p<.005), desejo sexual (r=.477, p<.005), ereção (r=.323, p<.005), ejaculação (r=.279, p<.005), orgasmo (r=.306, p<.005) e escore QS-M (r=.528, p<.005) O desejo sexual se correlacionou com a prática de sexo oral (r=.410, p<.005), e escore QS-M (r=.292, p<.005). A análise de regressão linear múltipla apresentou as variáveis que estiveram associadas com o ajuste sexual foram a resiliência (p=.003) , estima corporal e sexual (p=.001) e a prática de esporte (p=.002). A prática de esporte foi o melhor preditor do ajuste sexual (R2=.508). Conclui-se que a prática de esporte influenciou no ajuste sexual, estimas corporal e sexual, função e comportamento sexual de homens com paraplegia adquirida.