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Estudo in vivo e in vitro da corrosão de ligas de Co-Cr e de Ni-Cr utilizadas em estruturas protéticas de implantes orais / In vitro and in vivo studies of corrosion of Co-Cr and Ni-Cr alloys used in oral implant prosthetic superstructures

Inada, Eduardo 13 August 2013 (has links)
Este trabalho avaliou o comportamento eletroquímico de três ligas de níquel-cromo e duas de cobalto-cromo in vitro e in vivo. Nos estudos in vitro foram fabricados eletrodos de trabalho a partir destas ligas. Estes eletrodos ficaram imersos em meio de NaCl 0,15 mol.L-1 a 36,5°C e foram submetidos às técnicas do potencial de circuito aberto, polarização potenciostática anódica e cronoamperometria. Para os estudos in vivo foram selecionados quinze pacientes com implantes já osseointegrados e aguardando a instalação das próteses. Esses pacientes foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos, correspondentes às cinco ligas diferentes. Deste modo, as estruturas protéticas dos implantes foram fundidas utilizando as cinco ligas. Foi utilizada a microscopia eletrônica de varredura (MEV) e a espectroscopia por dispersão de energia (EDS) como métodos de análise das superfícies linguais metálicas das próteses, antes da instalação em ambiente oral e após seis meses de permanência. Vistas por MEV, as ligas duas de cobalto-cromo Starloy C e Remanium 2001 e duas de níquel-cromo Wiron 99 e Remanium CSe apresentaram superfícies heterogêneas caracterizadas por uma fase semelhante à matriz da liga e a outra fase, composta por elementos de maior densidade atômica, correspondente à fase interdendrítica. Após seis meses, não houve sinais de corrosão e alterações significativas na composição destas ligas. As ligas de Co-Cr avaliadas, sob o ponto de vista eletroquímico, indicam comportamento catódico quando unidas ao implante sendo um fator indicativo de proteção à corrosão. Dentro dos limites dos estudos in vitro, as ligas de Ni-Cr apresentaram um filme passivo com ampla faixa de potencial em que se mantêm passiva e ausência de corrosão localizada. A liga de níquel-cromo Dan Ceramalloy apresentou a superfície heterogênea com quatro áreas distintas (área 1 rica em titânio; área 2 rica em níquel; área 3 correspondente à matriz; área 4 rica em molibdênio). Após seis meses, as três próteses metalo-cerâmicas apresentaram as regiões correspondentes à fase 2, rica em níquel, com depressões em baixo relevo, sugerindo a oxidação com a liberação de íons níquel. Nos estudos in vitro a liga Dan Ceramalloy apresenta potencial de corrosão mais negativo, uma faixa passiva de potencial mais estreita e um filme menos protetor, quando comparada com as demais ligas estudadas. Apesar de não ter sido observado clinicamente o processo de corrosão das ligas, os estudos in vitro e in vivo deste material, permitiram verificar o seu comportamento eletroquímico e sugerir a descontinuidade do seu emprego em estruturas protéticas de implantes orais. Os estudos in vitro e in vivo apresentaram concordância para todos os materiais estudados. / In this study, the electro-chemical behavior of three nickel-chrome and two cobalt chrome alloys was studied in vitro and in vivo. In the in vitro studies, working electrodes made of these alloys were fabricated. These electrodes were immersed in a medium of NaCl 0.15 mol.L-1 at 36.5°C and were submitted to the open circuit potential, anodic potentiostatic polarization and chronoamperometry techniques. For the in vivo studies, 15 patients whose implants had osseointegrated, and who were waiting for dental implant placement, were selected. These patients were randomly distributed into five groups, corresponding to the five different alloys. Thus the prosthetic implant superstructures were cast, using the five alloys. Scanning electron microscopy (SEM) and energy dispersive spectroscopy (EDS) were used as methods to analyze the metal lingual surfaces of the prostheses, before they were placed in the oral environment, and after six months in place. Visualized by SEM, the two cobalt-chrome alloys Starloy C and Remanium 2001, and two types of nickel-chrome - Wiron 99 and Remanium Cse - presented heterogeneous surfaces characterized by a phase similar to that of the alloy matrix, and the other phase composed of elements of greater atomic density, corresponding to the interdendritic phase. After six months, there were no signs of corrosion and significant alterations in the composition of these alloys. The Co-Cr alloys evaluated, from an electrochemical point of view, indicated a cathodic behavior when united to the implant, this being a factor indicative of protection against corrosion. Within the limits of the in vitro studies, the Ni-Cr alloys presented a passive film with an ample range of potential in which they remained passive, with absence of corrosion due to pitting. The nickel-chrome alloy Dan Ceramalloy presented a heterogeneous surface with four distinct areas (Area 1 rich in titanium; Area 2 rich in nickel; Area 3 corresponding to the matrix; Area 4 rich in molybdenum). After six months, the three metal-ceramic dental prostheses presented the regions corresponding to Phase 2, rich in nickel, with depressions in low relief, suggesting oxidation with nickel ion release. In the in vitro studies, the alloy Dan Ceramalloy presented a more negative corrosion potential, a narrower range of passive potential and a less protective film, when compared with the other alloys studied. In despite of the process of corrosion of the alloys not having been clinically observed, the in vitro and in vivo studies of this material allowed verification of its electrochemical behavior, and suggest that its use in prosthetic superstructures for oral implants should be discontinued. The in vitro and in vivo studies were shown to be in agreement for all the materials studied.
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Estudos eletroquímicos in vitro e in vivo da liga níquel–cromo–molibdênio– titânio aplicada em supraestruturas de implantes orais / In vitro and in vivo electrochemical studies of nickel-chromium-molybdenum-titanium alloy applied to oral implant suprastructures

Inada, Eduardo 21 October 2005 (has links)
Este trabalho avaliou o comportamento eletroquímico da liga de níquel-cromo-molibdênio- titânio em relação à liga ouro-platina-paládio em meio de NaCl 0,15 mol.L -1 a 36,5ºC. Os estudos in vitro também envolveram a caracterização eletroquímica do titânio, uma vez que as referidas ligas são empregadas em supraestruturas de implantes osseointegrados. Os estudos in vivo foram feitos com as ligas formando par com titânio comercialmente puro grau IV. Nos estudos in vitro, foram utilizadas técnicas de medidas de potencial de circuito aberto, curvas de polarização anódica e espectrofotometria de absorção atômica de chama. Os estudos in vivo foram interpretados utiliza ndo a microscopia eletrônica de varredura e a espectroscopia por dispersão de energia. A liga de ouro-platina-paládio e o titânio apresentaram resultados reprodutíveis. Suas superfícies são homogêneas e os valores de potencial de circuito aberto estacionário dos dois materiais diferem de menos de 100 mV. A permanência da liga ouro-platina-paládio junto do titânio, por seis meses no ambiente oral, mostrou por microscopia eletrônica de varredura, a estabilidade da liga áurica e do titânio. A liga de níquel-cromo-molibdênio-titânio não apresentou reprodutibilidade nos resultados de potencial de circuito aberto e nas curvas de polarização anódica, apresentando uma faixa de pontencial muito reduzida de passividade, 100 mV. Na análise pela espectrofotometria de absorção atômica de chama, a liga ouro-platina-paládio apresentou pequena divergência com os dados fornecidos pelo fabricante, mostrando conter, além do ouro, platina e paládio, cerca de 1% de prata. A liga níquel-cromo-molibdênio-titânio, na análise pela espectrofotometria de absorção atômica, apresentou grandes divergências com os dados fornecidos pelo fabricante, fora da faixa de composição em que foi patenteada. Foi detectada a presença de alumínio em quantidade significativa, elemento não declarado pelo fabricante. O teor de níquel está acima da especificação, enquanto que o teor de titânio e de cromo se encontram abaixo. A análise por microscopia eletrônica de varredura com igual amplificação empregada para o estudo da liga áurica e do titânio, revelou que a liga níquel-cromo-molibdênio-titânio apresenta superfície heterogênea, caracterizada por quatro fases distintas: (fase 1 – rica em titânio; fase 2 – rica em níquel; fase 3 – rica em níquel e cromo; fase 4 – rica em molibdênio). A permanência da liga de níquel-cromo-molibdênio-titânio junto ao titânio, por seis meses no ambiente oral, mostrou por microscopia eletrônica de varredura, na análise por elétrons secundários, depressões na superfície da amostra na fase 2, sugerindo oxidação da fase rica em níquel, evidenciada pela presença de oxigênio superficial, quando comparada à mesma fase na superfície apenas polida. / The electrochemical behavior of the nickel-chromium-molybdenum-titanium (Ni-Cr-Mo-Ti) alloy was studied and compared to a gold-platinum-palladium (Au-Pt-Pd) alloy in 0.15 mol.L -1 NaCl medium at 36.5ºC. In vitro studies also involved the electrochemical titanium characterization since these alloys are employed in osseointegrated implant suprastructures. In vivo studies were made using alloy-titanium (Ti cp) couples. Open circuit potential (OCP) measurements, anodic polarization curves (APC) and flame atomic absortion spectrophotometry (FAAS) were used as techniques in in vitro experiments. Scanning electronic microscopy (SEM) and energy dispersion spectroscopy (EDS) were used in order to interpret in vivo experiments. The Au-Pt-Pd alloy and Ti showed reproducible results. Their surfaces are homogeneous and the stationary OCP values of the two materials differ by a value less than 100 mV. The permanence of Au-Pt-Pd alloy near titanium for six months in oral environment showed by SEM the stability of the two materials. The Ni-Cr- Mo-Ti alloy did not show reproducibility in OCP and APC results, exhibiting narrow potential range of passivity about 100 mV. The Au-Pt-Pd alloy, under FAAS analysis, presented some divergence in the chemical composition when compared to that one previously provided by the manufacturer. FAAS detected 1% weight of silver. The Ni-Cr-Mo-Ti alloy, however, presented significant divergences and a chemical composition different from that one corresponding to the patent. The presence of aluminum not declared by the manufacturer was detected in meaningful amounts. SEM analysis of Ni-Cr-Mo-Ti alloy with the same amplification used for Au-Pt- Pd alloy and Ti showed a heterogeneous surface characterized by four phases: phase 1 – rich in titanium; phase 2 – rich in nickel; phase 3 – rich in nickel and chromium; phase 4 – rich in molybdenum. The permanence of Ni-Cr-Mo-Ti alloy,for six months in oral environment, showed by SEM using secondary electrons, depressions on the phase 2 area, suggesting oxidation of the rich nickel phase, with a significant oxygen presence, when compared to the correspondent area on the polishing surface.
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Estudos eletroquímicos in vitro e in vivo da liga níquel–cromo–molibdênio– titânio aplicada em supraestruturas de implantes orais / In vitro and in vivo electrochemical studies of nickel-chromium-molybdenum-titanium alloy applied to oral implant suprastructures

Eduardo Inada 21 October 2005 (has links)
Este trabalho avaliou o comportamento eletroquímico da liga de níquel-cromo-molibdênio- titânio em relação à liga ouro-platina-paládio em meio de NaCl 0,15 mol.L -1 a 36,5ºC. Os estudos in vitro também envolveram a caracterização eletroquímica do titânio, uma vez que as referidas ligas são empregadas em supraestruturas de implantes osseointegrados. Os estudos in vivo foram feitos com as ligas formando par com titânio comercialmente puro grau IV. Nos estudos in vitro, foram utilizadas técnicas de medidas de potencial de circuito aberto, curvas de polarização anódica e espectrofotometria de absorção atômica de chama. Os estudos in vivo foram interpretados utiliza ndo a microscopia eletrônica de varredura e a espectroscopia por dispersão de energia. A liga de ouro-platina-paládio e o titânio apresentaram resultados reprodutíveis. Suas superfícies são homogêneas e os valores de potencial de circuito aberto estacionário dos dois materiais diferem de menos de 100 mV. A permanência da liga ouro-platina-paládio junto do titânio, por seis meses no ambiente oral, mostrou por microscopia eletrônica de varredura, a estabilidade da liga áurica e do titânio. A liga de níquel-cromo-molibdênio-titânio não apresentou reprodutibilidade nos resultados de potencial de circuito aberto e nas curvas de polarização anódica, apresentando uma faixa de pontencial muito reduzida de passividade, 100 mV. Na análise pela espectrofotometria de absorção atômica de chama, a liga ouro-platina-paládio apresentou pequena divergência com os dados fornecidos pelo fabricante, mostrando conter, além do ouro, platina e paládio, cerca de 1% de prata. A liga níquel-cromo-molibdênio-titânio, na análise pela espectrofotometria de absorção atômica, apresentou grandes divergências com os dados fornecidos pelo fabricante, fora da faixa de composição em que foi patenteada. Foi detectada a presença de alumínio em quantidade significativa, elemento não declarado pelo fabricante. O teor de níquel está acima da especificação, enquanto que o teor de titânio e de cromo se encontram abaixo. A análise por microscopia eletrônica de varredura com igual amplificação empregada para o estudo da liga áurica e do titânio, revelou que a liga níquel-cromo-molibdênio-titânio apresenta superfície heterogênea, caracterizada por quatro fases distintas: (fase 1 – rica em titânio; fase 2 – rica em níquel; fase 3 – rica em níquel e cromo; fase 4 – rica em molibdênio). A permanência da liga de níquel-cromo-molibdênio-titânio junto ao titânio, por seis meses no ambiente oral, mostrou por microscopia eletrônica de varredura, na análise por elétrons secundários, depressões na superfície da amostra na fase 2, sugerindo oxidação da fase rica em níquel, evidenciada pela presença de oxigênio superficial, quando comparada à mesma fase na superfície apenas polida. / The electrochemical behavior of the nickel-chromium-molybdenum-titanium (Ni-Cr-Mo-Ti) alloy was studied and compared to a gold-platinum-palladium (Au-Pt-Pd) alloy in 0.15 mol.L -1 NaCl medium at 36.5ºC. In vitro studies also involved the electrochemical titanium characterization since these alloys are employed in osseointegrated implant suprastructures. In vivo studies were made using alloy-titanium (Ti cp) couples. Open circuit potential (OCP) measurements, anodic polarization curves (APC) and flame atomic absortion spectrophotometry (FAAS) were used as techniques in in vitro experiments. Scanning electronic microscopy (SEM) and energy dispersion spectroscopy (EDS) were used in order to interpret in vivo experiments. The Au-Pt-Pd alloy and Ti showed reproducible results. Their surfaces are homogeneous and the stationary OCP values of the two materials differ by a value less than 100 mV. The permanence of Au-Pt-Pd alloy near titanium for six months in oral environment showed by SEM the stability of the two materials. The Ni-Cr- Mo-Ti alloy did not show reproducibility in OCP and APC results, exhibiting narrow potential range of passivity about 100 mV. The Au-Pt-Pd alloy, under FAAS analysis, presented some divergence in the chemical composition when compared to that one previously provided by the manufacturer. FAAS detected 1% weight of silver. The Ni-Cr-Mo-Ti alloy, however, presented significant divergences and a chemical composition different from that one corresponding to the patent. The presence of aluminum not declared by the manufacturer was detected in meaningful amounts. SEM analysis of Ni-Cr-Mo-Ti alloy with the same amplification used for Au-Pt- Pd alloy and Ti showed a heterogeneous surface characterized by four phases: phase 1 – rich in titanium; phase 2 – rich in nickel; phase 3 – rich in nickel and chromium; phase 4 – rich in molybdenum. The permanence of Ni-Cr-Mo-Ti alloy,for six months in oral environment, showed by SEM using secondary electrons, depressions on the phase 2 area, suggesting oxidation of the rich nickel phase, with a significant oxygen presence, when compared to the correspondent area on the polishing surface.
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Estudo in vivo e in vitro da corrosão de ligas de Co-Cr e de Ni-Cr utilizadas em estruturas protéticas de implantes orais / In vitro and in vivo studies of corrosion of Co-Cr and Ni-Cr alloys used in oral implant prosthetic superstructures

Eduardo Inada 13 August 2013 (has links)
Este trabalho avaliou o comportamento eletroquímico de três ligas de níquel-cromo e duas de cobalto-cromo in vitro e in vivo. Nos estudos in vitro foram fabricados eletrodos de trabalho a partir destas ligas. Estes eletrodos ficaram imersos em meio de NaCl 0,15 mol.L-1 a 36,5°C e foram submetidos às técnicas do potencial de circuito aberto, polarização potenciostática anódica e cronoamperometria. Para os estudos in vivo foram selecionados quinze pacientes com implantes já osseointegrados e aguardando a instalação das próteses. Esses pacientes foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos, correspondentes às cinco ligas diferentes. Deste modo, as estruturas protéticas dos implantes foram fundidas utilizando as cinco ligas. Foi utilizada a microscopia eletrônica de varredura (MEV) e a espectroscopia por dispersão de energia (EDS) como métodos de análise das superfícies linguais metálicas das próteses, antes da instalação em ambiente oral e após seis meses de permanência. Vistas por MEV, as ligas duas de cobalto-cromo Starloy C e Remanium 2001 e duas de níquel-cromo Wiron 99 e Remanium CSe apresentaram superfícies heterogêneas caracterizadas por uma fase semelhante à matriz da liga e a outra fase, composta por elementos de maior densidade atômica, correspondente à fase interdendrítica. Após seis meses, não houve sinais de corrosão e alterações significativas na composição destas ligas. As ligas de Co-Cr avaliadas, sob o ponto de vista eletroquímico, indicam comportamento catódico quando unidas ao implante sendo um fator indicativo de proteção à corrosão. Dentro dos limites dos estudos in vitro, as ligas de Ni-Cr apresentaram um filme passivo com ampla faixa de potencial em que se mantêm passiva e ausência de corrosão localizada. A liga de níquel-cromo Dan Ceramalloy apresentou a superfície heterogênea com quatro áreas distintas (área 1 rica em titânio; área 2 rica em níquel; área 3 correspondente à matriz; área 4 rica em molibdênio). Após seis meses, as três próteses metalo-cerâmicas apresentaram as regiões correspondentes à fase 2, rica em níquel, com depressões em baixo relevo, sugerindo a oxidação com a liberação de íons níquel. Nos estudos in vitro a liga Dan Ceramalloy apresenta potencial de corrosão mais negativo, uma faixa passiva de potencial mais estreita e um filme menos protetor, quando comparada com as demais ligas estudadas. Apesar de não ter sido observado clinicamente o processo de corrosão das ligas, os estudos in vitro e in vivo deste material, permitiram verificar o seu comportamento eletroquímico e sugerir a descontinuidade do seu emprego em estruturas protéticas de implantes orais. Os estudos in vitro e in vivo apresentaram concordância para todos os materiais estudados. / In this study, the electro-chemical behavior of three nickel-chrome and two cobalt chrome alloys was studied in vitro and in vivo. In the in vitro studies, working electrodes made of these alloys were fabricated. These electrodes were immersed in a medium of NaCl 0.15 mol.L-1 at 36.5°C and were submitted to the open circuit potential, anodic potentiostatic polarization and chronoamperometry techniques. For the in vivo studies, 15 patients whose implants had osseointegrated, and who were waiting for dental implant placement, were selected. These patients were randomly distributed into five groups, corresponding to the five different alloys. Thus the prosthetic implant superstructures were cast, using the five alloys. Scanning electron microscopy (SEM) and energy dispersive spectroscopy (EDS) were used as methods to analyze the metal lingual surfaces of the prostheses, before they were placed in the oral environment, and after six months in place. Visualized by SEM, the two cobalt-chrome alloys Starloy C and Remanium 2001, and two types of nickel-chrome - Wiron 99 and Remanium Cse - presented heterogeneous surfaces characterized by a phase similar to that of the alloy matrix, and the other phase composed of elements of greater atomic density, corresponding to the interdendritic phase. After six months, there were no signs of corrosion and significant alterations in the composition of these alloys. The Co-Cr alloys evaluated, from an electrochemical point of view, indicated a cathodic behavior when united to the implant, this being a factor indicative of protection against corrosion. Within the limits of the in vitro studies, the Ni-Cr alloys presented a passive film with an ample range of potential in which they remained passive, with absence of corrosion due to pitting. The nickel-chrome alloy Dan Ceramalloy presented a heterogeneous surface with four distinct areas (Area 1 rich in titanium; Area 2 rich in nickel; Area 3 corresponding to the matrix; Area 4 rich in molybdenum). After six months, the three metal-ceramic dental prostheses presented the regions corresponding to Phase 2, rich in nickel, with depressions in low relief, suggesting oxidation with nickel ion release. In the in vitro studies, the alloy Dan Ceramalloy presented a more negative corrosion potential, a narrower range of passive potential and a less protective film, when compared with the other alloys studied. In despite of the process of corrosion of the alloys not having been clinically observed, the in vitro and in vivo studies of this material allowed verification of its electrochemical behavior, and suggest that its use in prosthetic superstructures for oral implants should be discontinued. The in vitro and in vivo studies were shown to be in agreement for all the materials studied.

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