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"Do artístico ao jornalístico: vida e morte de um Suplemento - Suplemento literário de O Estado de S. Paulo (1956 a 1974)" / "From artistic to journalistic: life and death of a Supplement - Literary Suplement of O Estado de S. Paulo (1956 /1974)"Elizabeth de Souza Lorenzotti 21 October 2002 (has links)
O Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo, idealizado por Antonio Candido de Mello e Souza e dirigido durante dez anos por Décio de Almeida Prado (1956-1966) viria a ser considerado o modelo de todos os cadernos culturais que o sucederam. Uma publicação independente e autônoma, não-jornalística, mas artística e literária inserida em um jornal, é um desafio ao entendimento do processo histórico do jornalismo brasileiro. Desde 1966 e até o fim, em 1974, a publicação foi editada por Nilo Scalzo. Ingerências conjunturais o golpe militar de 64 e a ditadura --; profissionais (rivalidades entre críticos e jornalistas da redação), mas especialmente as transformações tecnológicas, a partir dos anos 70, que começaram a revolucionar a forma de se fazer jornal, contribuíram para a morte do Suplemento. Depois, vieram o Suplemento Cultural, o Cultura e o Caderno 2. Os novos tempos, velozes e imersos no consumo de massas, não comportam uma publicação não-jornalística, apensa a um jornal, com a tradição da crítica reflexiva e formativa. / The literary supplement of O Estado de S. Paulo, idealized by Antonio Candido de Mello e Souza and run for ten years by Décio de Almeida Prado (1956-1966), would become the standard to all cultural supplements that followed. An independent and autonomous publication, non-journalist but artistic and literary, inserted in a newspaper is a challenge to the understanding of the historical process of Brazilian journalism. Circumstantial interventions such as the military coup in 1964 and the dictatorship that followed; rivalry between journalists and critics, but specially the technological advances that started to appear in the seventies and that revolutionized the process of making a newspaper, contributed to the death of the supplement, in 1974. The new times, fast and emerged on the mass consumption, do not comport a non-journalistic publication with the tradition of being critical and reflexive.
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"Do artístico ao jornalístico: vida e morte de um Suplemento - Suplemento literário de O Estado de S. Paulo (1956 a 1974)" / "From artistic to journalistic: life and death of a Supplement - Literary Suplement of O Estado de S. Paulo (1956 /1974)"Lorenzotti, Elizabeth de Souza 21 October 2002 (has links)
O Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo, idealizado por Antonio Candido de Mello e Souza e dirigido durante dez anos por Décio de Almeida Prado (1956-1966) viria a ser considerado o modelo de todos os cadernos culturais que o sucederam. Uma publicação independente e autônoma, não-jornalística, mas artística e literária inserida em um jornal, é um desafio ao entendimento do processo histórico do jornalismo brasileiro. Desde 1966 e até o fim, em 1974, a publicação foi editada por Nilo Scalzo. Ingerências conjunturais o golpe militar de 64 e a ditadura --; profissionais (rivalidades entre críticos e jornalistas da redação), mas especialmente as transformações tecnológicas, a partir dos anos 70, que começaram a revolucionar a forma de se fazer jornal, contribuíram para a morte do Suplemento. Depois, vieram o Suplemento Cultural, o Cultura e o Caderno 2. Os novos tempos, velozes e imersos no consumo de massas, não comportam uma publicação não-jornalística, apensa a um jornal, com a tradição da crítica reflexiva e formativa. / The literary supplement of O Estado de S. Paulo, idealized by Antonio Candido de Mello e Souza and run for ten years by Décio de Almeida Prado (1956-1966), would become the standard to all cultural supplements that followed. An independent and autonomous publication, non-journalist but artistic and literary, inserted in a newspaper is a challenge to the understanding of the historical process of Brazilian journalism. Circumstantial interventions such as the military coup in 1964 and the dictatorship that followed; rivalry between journalists and critics, but specially the technological advances that started to appear in the seventies and that revolutionized the process of making a newspaper, contributed to the death of the supplement, in 1974. The new times, fast and emerged on the mass consumption, do not comport a non-journalistic publication with the tradition of being critical and reflexive.
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