Spelling suggestions: "subject:"lado algácea"" "subject:"lado amiláceo""
1 |
Valorização energética do lodo algáceo gerado no tratamento de esgoto sanitárioALMEIDA FILHO, O. P. 06 December 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:58:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_10588_Oswaldo Tese.pdf: 1770393 bytes, checksum: 4708b81ad6dc837bb02467df1b933bf8 (MD5)
Previous issue date: 2016-12-06 / Sabe-se que de efluentes das águas residuais das lagoas facultativas contêm material orgânico e mineral que geram problema ambiental. A volatilização de nitrogênio pode causar a poluição do ar e o fósforo permeia os sólidos prejudicando as águas subterrâneas. Aplicando a floculação e decantação foram obtido produtividade máxima de 0,363 ± 0,014 mg.L-1 em bancada e de 277,4 mg.L-1 in situ. É possível ter sobrenadante com menores valores da CLA, PT e NTK em 85 %, 60 % e -6 % respectivamente em relação às águas residuais da lagoa. Foram estudadas e recomendadas as condições de secagem e de armazenamento do lodo algáceo. O lodo algáceo apresenta forte cheiro, cor marrom avermelhada e grãos verdes escuros, com forma irregular e quinas arredondadas. Foi classificado como não perigoso, não inerte e sem toxicidade aguda O valor do PCS é de 21,29 ± 0,96 kJ.kg-1, superior ao das árvores renováveis, Entre 150 e 425 °C acontece a primeira oxidação à baixa temperatura e o carbono fixo formado é possivelmente oxidado entre 425 a 770 °C. Os gases gerados têm a presença de 30 % de O2, 28,4 % de CO2 e 36,62 % de H2 e CO com 443 ppm. Para gaseificar o lodo algáceo é recomendado utilizá-lo em forma de briquete. Foi realizado estudo baseado na energia de retorno sobre o investimento, índice EROI, para quatro modelos avaliando as influências da adição do CO2 na LAT, do lodo algáceo participando da geração de energia no UASB e da gaseificação dos lodos descartados. A adição do CO2 na LAT significa um aumento de 10 % no EROI. O lodo algáceo contribui com o acréscimo de 39,89 % na geração da energia e de 50,12 % na utilização para a geração no UASB. Os valores de EROI obtido para a gaseificação para os modelos 3 e 4 foram de 1,78 e 1,39, significando que grande parte da energia produzida é consumida pela geração. Esse valor resulta em baixos valores de EROI de sistemas com gaseificação, mas que se justificam pela mitigação ambiental. É recomendado avaliar a gaseificação compartilhada e externa aos sistemas de tratamento de esgoto.
|
2 |
CODIGESTÃO ANAERÓBIA DE ESGOTO SANITÁRIO E LODO ALGÁCEO EM UM REATOR UASBASSIS, T. I. 12 December 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_11561_Dissertação_Tatiana_FINAL_06.03.pdf: 5608646 bytes, checksum: d571507d795f5e8657651ed43cd53c17 (MD5)
Previous issue date: 2017-12-12 / Essa pesquisa objetivou estudar os efeitos da codigestão anaeróbia de esgoto sanitário e lodo algáceo em um reator UASB, analisando o desempenho do reator antes (Etapa 1) e durante no processo de codigestão anaeróbia (Etapa 2). O reator UASB utilizado possui 3,78 m³ de volume útil de 4,8 metros de altura e foi monitorado por 410 dias. No processo de codigestão foi utilizado lodo algáceo físico-químico sem pré-tratamento. Após o período de partida que durou 138 dias, o reator manteve desempenho satisfatório no tratamento anaeróbio do esgoto sanitário na etapa 1 (164 dias) e etapa 2 (108 dias). O efluente apresentou concentração média de 160 mg/L de DQO e 49 mg/L de SST (etapa 1) e 125 mg/L de DQO e 41 mg/L de SST (etapa 2). O TDH e COV do reator foi de 8,8h e 1,14 kgDQO.m-3 .d-1 (etapa 1) e 9,5h e 0,98 kgDQO.m-3 .d-1 (etapa 2). A idade do lodo decresceu da etapa 1 (108 dias) para a etapa 2 (98 dias), como consequência do aumento da produção de sólidos de 0,48 kgST.d1 (etapa 1) para 0,57 kgST.d-1 (etapa 2). Tal fato implica em uma maior frequência de descarte do lodo de excesso do UASB. O aporte contínuo de lodo algáceo na etapa 2 tornou o lodo significativamente menos estabilizado na região de manta, provavelmente devido ao carreamento das microalgas da região de leito para a manta de lodo do UASB. A produção de biogás foi de 10 L/hab.d (Etapa 1) e 6 L/hab.d (Etapa 2). A produção estimada de metano foi 6 L/hab.d (Etapa 1) e 4 L/hab.d (Etapa 2). Como consequência, a potência disponível do biogás efetivamente capturado foi de 0,18 kW (0,0024 kW/hab) e 0,11kW (0,0015 kW/hab) nas etapas 1 e 2, respectivamente. Atribui-se à diminuição da COV aplicada e Temperatura à queda na produção de metano na etapa 2. O resultado do balanço de massa de DQO sugere que o processo de codigestão anaeróbia contribuiu para o aumento da DQO convertida em lodo anaeróbio. Esse aumento relativo da produção de lodo pode estar relacionado com a não digestão das microalgas, as quais são capturadas pelo lodo do reator, mas não são totalmente digeridas por ele. A DQO das microalgas pouco contribuiu para a produção de metano no UASB neste estudo. Por fim, concluiu-se que para aumentar a conversão do material orgânico no reator deve-se operar o UASB à máxima idade do lodo e pré-tratar o lodo algáceo antes do processo de codigestão anaeróbia.
|
Page generated in 0.0549 seconds