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SUSCEPTIBILIDADE DOS ECOSSISTEMAS CONTINENTAIS DA BAIXADA MARANHENSE AOS EFLUENTES ATMOSFÉRICOS LIBERADOS POR SÃO LUÍS MA: ESTUDOS DE CASO DE PINHEIRO E VIANA / SUSCEPTIBILITY OF CONTINENTAL ECOSYSTEMS DONTOWN AT THE ATMOSPHERIC EFFLUENTS RELEASED BY SÃO LUIS: case studies Pinheiro and VianaSilva, Richardson Gomes Lima da 13 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In Maranhao, studies on the atmospheric chemistry are scarce, with only one record for the region of Lagoa do Caco, in First Cross. Although still a developing city, with moderate urban growth and incipient industrialization rate, the implantation of the steel complex in St. Louis - as the Aluminum Industry of Maranhão (ALUMAR) and the pellet plant and production of steel plates (in installation phase) of Companhia Vale do Rio Doce - in the region increases the potential for emission of particles and gases into the atmosphere, which may contribute to altering the characteristics of rain and the ecological balance of sensitive areas like the low lands due geographical location and weather conditions this state. These circumstances underscore the need to verify the potential emissions released by the urban-industrial activity on the island have on the ecosystems of the lowlands. Most of the regions studied in this work (Panaquatira, Cashew and Pine) has the major influence on rainwater ions of marine origin, a situation already expected due to location near the coast. The sampling points located in St. Louis (Panaquatira, Cashew and Coconut) had acid deposition events in 46.57% of samples. However, when considering the value 5.0 as the lower limit of pH for rainwater acidified by natural processes, only 16.44% of the samples showed high acidity, Cashew and Coconut, indicating that the processes of urban-industrial St. Louis would negatively affect the pH of rainfall in these regions. Among the ions, fluoride had its highest concentrations in Cashew and Coconut, possibly due to their location close to Vale do Rio Doce and ALUMAR respectively emitting industries by nature potential of this element to the atmosphere. Although they presented isolated events of acid deposition, and Viana Pinheiro received predominantly deposition events with pH higher than expected (5.6) for natural environments. This may have its origin in the high levels of ammonia found in samples of rain in these regions, probably due to extensive breeding of animals, which release large quantities of this compound into the atmosphere through their droppings. The soils in the low lands showed a great susceptibility to acidity from the calculation of critical load part (CCP). Although not occurring phenomena of acid deposition in these locations, the high levels of ammonia can be harmful to the soil, as ammonium salts, formed from the reaction of NH4 + with acidic compounds in the atmosphere, may release more H + than acid deposition itself. / No Maranhão, estudos sobre a química atmosférica ainda são escassos, com apenas um registro para a região da Lagoa do Caçó, em Primeira Cruz. Apesar de ainda ser uma cidade em desenvolvimento, com moderado crescimento urbano e insipiente taxa de industrialização, a implantação de complexos siderúrgicos em São Luís - como o da Indústria de Alumínio do Maranhão (ALUMAR) e da usina de pelotização e produção de placas de aço (em fase de instalação) da Companhia Vale do Rio Doce - aumenta na região o potencial de emissão de partículas e gases para a atmosfera, que podem contribuir para a alteração das características da chuva e o equilíbrio ecológico de áreas sensíveis como a Baixada Maranhense, devido à localização geográfica desta e às condições meteorológicas do Estado. Estas circunstâncias ressaltam a necessidade de se verificar o potencial que as emissões liberadas pela atividade urbano-industrial da ilha exercem sobre os ecossistemas da Baixada. A maioria das regiões estudadas neste trabalho (Panaquatira, Cajueiro e Pinheiro) teve como influência principal na água da chuva os íons de origem marinha, situação já esperada devido à localização próxima ao litoral. Os pontos de amostragem situados em São Luís (Panaquatira, Cajueiro e Coqueiro) apresentaram eventos de deposição ácida em 46,57% das amostras. Entretanto, ao se considerar o valor 5,0 como limite inferior de pH para águas de chuva acidificadas por processos naturais, apenas 16,44% das amostras apresentaram elevada acidez, em Cajueiro e Coqueiro, indicando que os processos urbano-industriais de São Luís estariam afetando negativamente o pH das chuvas dessas regiões. Dentre os íons, fluoreto teve suas maiores concentrações em Cajueiro e Coqueiro, possivelmente devido às suas localizações próximas da Companhia Vale do Rio Doce e da ALUMAR, respectivamente, indústrias por natureza potenciais emissoras deste elemento para a atmosfera. Embora tenham apresentado eventos isolados de deposição ácida, Pinheiro e Viana receberam, predominantemente, eventos de deposição com pH acima do esperado (5,6) para ambientes naturais. Tal fato pode ter sua origem nos altos teores de amônio encontrados nas amostras de chuva dessas regiões, provavelmente em decorrência da criação extensiva de animais, que liberam grandes quantidades desse composto para a atmosfera através dos seus dejetos. Os solos estudados na Baixada Maranhense mostraram uma grande suscetibilidade à acidez a partir do cálculo da carga crítica parcial (CCP). Ainda que não estejam ocorrendo fenômenos de deposição ácida nesses locais, os altos teores de amônio podem ser prejudiciais ao solo, uma vez que sais de amônio, formados a partir da reação de NH4+ com compostos ácidos na atmosfera, podem liberar mais H+ do que a deposição ácida propriamente dita.
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