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Prevalência da polifarmácia em idosos com demênciaKusano, Liana Tieko Evangelista 02 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-03-30T16:40:14Z
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Previous issue date: 2009-02 / A polifarmácia entre os idosos tornou-se uma prática comum. A polifarmácia pode ser classificada como quantitativa e qualitativa. Dentre os conceitos para a quantitativa, definiu-se a mesma como sendo a utilização de dois ou mais medicamentos. Por sua vez, a polifarmácia qualitativa leva em consideração a racionalização da terapia farmacológica. A partir dos dois conceitos apresentados, este estudo objetivou avaliar a prevalência da polifarmácia nos idosos com demência e associa-las às características sócio-clínico-demográficas e farmacológicas. Foi realizado um estudo transversal em um Centro de Referência em demência incluindo 97 idosos. Foram identificadas as prevalências da polifarmácia quantitativa e qualitativa e a partir da análise univariada, associou-se a polifarmácia às características da população. A prevalência da polifarmácia quantitativa foi de 92,8%, sendo 37,2% leve, 25,8% moderado e 29,8% grave, e a qualitativa de 49,5%. Analisando-se os dados, observou-se uma alta prevalência da polifarmácia quantitativa e qualitativa naqueles idosos que consumiam mais de seis medicamentos, eram acompanhados por diversas especialidades médicas e apresentavam possíveis interações medicamentosas. As características sócio-clínico-demográficas, a auto-medicação, os efeitos adversos, o erro não-intencional de omissão e o tempo de uso incorreto não estiveram associadas com polifarmácia quantitativa e qualitativa. A polifarmácia quantitativa e qualitativa foi prevalente entre os idosos com demência. O atendimento ambulatorial multiprofissional aos idosos utilizando a metodologia de identificação e qualificação da polifarmácia quantitativa e qualitativa parece ser uma ferramenta útil para promover o uso racional de medicamento.
___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Polypharmacy in the elderly has become a common practice. Polypharmacy can be classified as qualitative or quantitative. Among the several concepts which refer to quantitative polypharmacy, we have defined it as the concurrent use of two or more medications. Qualitative polypharmacy in turn considers the rationalization of the pharmacological therapy. Having these two concepts as a starting point, the primary objective of this study was to evaluate the prevalence of polypharmacy in the elderly suffering from Alzheimers Disease (AD) and to associate it with socio-demographic and clinical characteristics, as well as pharmacological features. A transversal study was carried out in a reference center for AD with 97 elderly. We have identified the prevalence of quantitative and qualitative polypharmacy and from a univariated analysis we have associated polypharmacy to the characteristics of the population. The prevalence was 92,8% for quantitative polypharmacy and 49,5% for qualitative polypharmacy. During the analysis of the data, we have observed a high prevalence of quantitative and qualitative polypharmacy among those elderly using more than six medications, who were assisted by several medical specialties and showed medication interaction. Socio-demographic and clinical characteristics, self-medication, adverse events, non-intentional omission errors and administering the medication for a wrong period of time were not associated with quantitative and qualitative polypharmacy. Quantitative and qualitative polypharmacy were prevalent among elderly suffering from AD. Ambulatory assistance to elderly using quantitative and qualitative polypharmacy methodology seems to be a useful tool to promote the rational use of medications.
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