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A temporalidade da nação - a negação do outro : México, indigenismo e regime revolucionário : 1920-1940

Rodrigues, Rafael Antonio 08 September 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, 2014. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2016-03-10T13:53:15Z No. of bitstreams: 1 2014_RafaelAntonioRodrigues.pdf: 1596913 bytes, checksum: 3896254aea902b75cd806cdcb48dde1d (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-03-10T13:54:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_RafaelAntonioRodrigues.pdf: 1596913 bytes, checksum: 3896254aea902b75cd806cdcb48dde1d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-10T13:54:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_RafaelAntonioRodrigues.pdf: 1596913 bytes, checksum: 3896254aea902b75cd806cdcb48dde1d (MD5) / Esta dissertação realiza uma crítica historiográfica ao ideário nacionalista da revolução mexicana de 1910 e, particularmente, ao discurso indigenista elaborado por Manuel Gamio Martínez, considerado o pai da antropologia moderna mexicana. No México pós-revolucionário, o saber antropológico converteu-se em um aparato conceitual e ideológico fundamental na construção de um novo horizonte discursivo em torno da identidade nacional, conferindo prestígio e legitimidade às facções revolucionárias que se apossaram do Estado em 1920. A partir da apropriação do elemento indígena, ganhava corpo um novo sentido de México e mexicanidade. Não obstante, o índio era incorporado à nação somente e quando metamorfoseado em mestizo, categoria que emergia como o novo arquétipo nacional. A mestiçagem era glorificada como uma via capaz de conciliar a pugna histórica deflagrada pela Conquista, inserindo a nação no interior de um tempo híbrido, homogêneo e vazio. O regime de historicidade postulado pela ordem mestiza, entretanto, não possuía quaisquer vínculo e relação orgânica com a multiplicidade de tempos e paisagens que recortavam o México do pós-revolução. Dessa forma, a antropologia se revelava como um discurso de poder, que, longe de atender as demandas concretas das populações indígenas, servia aos interesses de uma pequena elite, que se via como retrato fidedigno do espírito europeu e como proprietária da nação. _______________________________________________________________________________ RESUMEN / Esta disertación realiza una crítica historiográfica al ideario nacionalista de la revolución mexicana de 1910, y particularmente, al discurso indigenista elaborado por Manuel Gamio Martínez, considerado el padre de la antropología moderna mexicana. En el México posrevolucionario, el saber antropológico se convirtió en una herramienta conceptual e ideológica fundamental en la construcción de un nuevo horizonte discursivo alrededor de la identidad nacional, confiriendo prestigio y legitimidad a las facciones revolucionarias que se apoderaran del Estado en 1920. A partir de la apropiación del elemento indígena, ganaba fuerza un nuevo sentido de México y mexicanidad. No obstante, el indio era incorporado a la nación sólo y cuando metamorfoseado en mestizo, categoría que emergía como el nuevo arquetipo nacional. El mestizaje era glorificado como una vía capaz de conciliar la pugna histórica evidenciada por la Conquista, insertando la nación en el interior de un tiempo híbrido, homogéneo y vacío. El régimen de historicidad postulado por la orden mestiza, sin embargo, no poseía cualquier vínculo y relación orgánica con la multiplicidad de tiempos y paisajes que recortaban el México posrevolucionario. De esta forma, la antropología se revelaba como un discurso de poder, que, lejos de atender las demandas concretas de las poblaciones indígenas, servía a los intereses de una pequeña élite, que se veía como un retrato fidedigno del espíritu europeo y como la propietaria de la nación. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation proposes to conduct a historiographical critique of the nationalist ideology of the Mexican Revolution of 1910 and, more specifically, the indigenist discourse elaborated in the works of Manuel Gamio Martínez, who is considered to be the forefather of modern Mexican anthropology. In post-revolutionary Mexico, anthropological knowledge became a key conceptual and ideological apparatus in the construction of a new discursive horizon around the theme of national identity, bestowing legitimacy and prestige to the revolutionary factions which took hold of the Mexican state in 1920. Starting from an appropriation of indigenous elements, a new sense of Mexico and Mexicanidad (Mexicanity) took shape. Nevertheless, indigenous people were incorporated into the nation only when metamorphosed into mestizos, a category which emerged as a new national archetype. The miscegenation was glorified as a capable way to conciliate the historical moment that was sparked by the Conquista, inserting the nation in a hybrid, homogenous and empty time. The regime of historicity defended by the new mestizo order, however, had no link or organic relationship whatsoever to the multiplicity of times and landscapes which crisscrossed post-revolutionary Mexico. In this way, anthropology revealed itself as a discourse of power, which, far from meeting the demands of indigenous populations, served the interests of a small elite, which saw itself as a faithful reproduction of the European spirit and as the owner of the nation.

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