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Utilização de vinhaça no cultivo de Chlorella sp. / Use of vinasse in the cultivation of Chlorella sp.MELO, Débora Jamila Nóbrega de. 21 March 2018 (has links)
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DÉBORA JAMILA NÓBREGA DE MELO - DISSERTAÇÃO PPGEQ 2015..pdf: 1660411 bytes, checksum: 435dc571b5f61082152afe1a09c340cb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-21T16:54:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DÉBORA JAMILA NÓBREGA DE MELO - DISSERTAÇÃO PPGEQ 2015..pdf: 1660411 bytes, checksum: 435dc571b5f61082152afe1a09c340cb (MD5)
Previous issue date: 2015-09 / CNPq / Diante da futura escassez dos recursos energéticos originados do petróleo e seus derivados, aliados aos impactos ambientais causados pelo consumo desenfreado de recursos naturais, faz-se necessário a busca por produção de energias alternativas e limpas. Nesse ínterim, surgem as microalgas como potenciais de produção de biocombustíveis, por sua elevada taxa de crescimento e capacidade produtiva de lipídios e carboidratos. Porém, o alto custo de manutenção ainda inviabiliza sua produção. Dessa forma, esse trabalho busca aumentar a produção de microalgas utilizando a vinhaça, um resíduo da indústria sucroalcooleira altamente nutritivo e poluidor, e reutilizando resíduos do próprio cultivo como suplementação nutricional ao meio de cultura. A microalga Chlorella sp. foi cultivada em meio Bold’s Basal Medium (BBM) modificado, suplementado com de 5, 10 e 15% de vinhaça e resíduos de cultivos com diferentes concentrações, reutilizados por até três vezes. O sistema de cultivo adotado foi o mixotrófico. Foram calculadas as velocidades específicas de crescimento máximas e os tempos de geração dos cultivos suplementados com vinhaça e resíduos de cultivos. Calcularam-se as remoções de Demanda Química de oxigênios dos cultivos suplementados com vinhaça. Foram quantificados os teores de açúcares redutores e lipídios das biomassas cultivadas com 10% de vinhaça e sem suplementação. Foi verificado que os cultivos suplementados com 5 e 10% de vinhaça apresentaram maior densidade celular que o cultivo sem suplementação. As taxas de crescimento máximas e os tempos de geração dos
cultivos com 5 e 10% de vinhaça foram muito próximas, diferente do cultivo suplementado com 15% de vinhaça que apresentou inibição no crescimento. As remoções de DQO foram elevadas e em média 85%. A utilização dos resíduos de cultivos favoreceu o crescimento das microalgas, apresentando melhores resultados os cultivos suplementados com resíduos de segunda reutilização, em especial os cultivos suplementados com resíduos originados de um cultivo com adição de vinhaça. A biomassa da Chlorella sp. cultivada com suplementação de 10% de vinhaça apresentou 11,50% de lipídios, 0,33% de açúcares redutores. Estudos mais aprofundados devem ser realizados para uma melhor caracterização da biomassa para verificar a influência da suplementação do meio com vinhaça na produção de proteínas e carboidratos totais. / In the face of future scarcity of energy resources derived from oil and its derivatives, coupled with the environmental impacts caused by rampant consumption of natural resources, it is necessary to search for a renewable and clean energy. In the meantime, there are microalgae with potential of biofuel production due to its high growth rate and productivity capacity of lipids and carbohydrates. However, the high cost of maintenance still prevents its manufacture. In this way, the present work aims to increase the production of microalgae using vinasse which is a residue of highly nutritious sugarcane industry and a polluter, and reusing waste from the own cultivation as a nutritional supplement to the culture medium. The microalgae Chlorella sp. was grown in a modified Bold's Basal Medium (BBM), supplemented with 5, 10 and 15% of vinasse and residues of cultivations with different concentrations in what they were reused at maximum of three times. The adopted cultivation system was the mixotrophic. Calculations were made to obtain the specific maximum speed of growth and the generation times of cultivations supplemented with vinasse and cultivation waste. Also, it was calculated the removals of Chemical Oxygen Demand (COD) of cultivations supplemented with vinasse. For the next step, it was quantified the reducing sugars and lipids of biomass cultivated with 10% of vinasse and without supplementation. It was verified that the cultivation supplemented with 5 and 10% of vinasse showed higher cell density than the unsupplemented cultivation. The maximum growth rates and generation times of cultivations with 5 and 10% of vinasse were very close whereas cultivation supplemented with 15% of vinasse showed growth inhibition. The removals of COD were high and averaged at 85%. The use of cultivation residue has favored the microalgae growth, presenting best results for the cultures supplemented with second reuse waste, in particular cultures supplemented with residues derived from a culture with addition of vinasse. The biomass of cultivated Chlorella sp. with supplementation of 10% of vinasse showed 11.50%
lipids, 0.33% of reducing sugars. Further studies should be performed to better characterize the biomass to check the influence of the medium supplementation with vinasse in the production of proteins and total carbohydrates.
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Avaliação do potencial energético da biomassa de Chlorella minutíssima cultivada em condição autotrófica e mixotróficaCardoso, Danielle Evangelista Vitalino January 2014 (has links)
Orientadora: Profa. Dra. Ana Maria Pereira Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Energia, 2014. / Este trabalho avaliou o potencial energético da biomassa de Chlorella minutissima cultivada em condição autotrófica em meio Guillard f/2 e mixotrófica com o mesmo meio e adição de glicose em diferentes condições: I) adição fracionada de 0,2 g/L de glicose com um intervalo de 48h para atingir a adição total de 0,4 g/L; II) adição de 0,2 g/L de glicose em única dose no início do cultivo; III) adição de 0,2 g/L de glicose em única dose após 72h do início do cultivo e IV) adição fracionada de 0,05 g/L de glicose, após 72h de cultivo, seguida de três adições em intervalos de 48h, até atingir a adição total de 0,2 g/L. As curvas de crescimento dos cultivos foram determinadas a partir do monitoramento diário da densidade celular. A produtividade e os teores de carboidratos, clorofila-a, carotenoides, poder calorífico superior e análises elementar e imediata da biomassa foram determinados. E os teores de proteínas, lipídios e poder calorífico inferior foram estimados para o último dia dos cultivos. Observou-se que a adição de glicose após 72h do início do cultivo, em dose única ou fracionada, melhorou o aproveitamento desta fonte de carbono pelas microalgas, minimizando o consumo pelas bactérias uma vez que os cultivos foram xênicos. Nos cultivos mixotróficos, o teor de carboidratos foi igual ao do grupo controle (cultivos autotróficos), aproximadamente 37%, ao passo que houve aumento do teor lipídico (1,41 vezes para adição única e 1,67 vezes para a adição fracionada), indicando o potencial de aplicação de Chlorella minutissima tanto para a produção de etanol como de biodiesel. Considerando o etanol de primeira geração cuja produtividade de etanol de biomassa algácea poderia alcançar uma produtividade de dez vezes maior que a da cana-de-açúcar, e para o de segunda geração poderia chegar a quarenta vezes superior ao do bagaço de cana com base em projeções de produção anual biomassa algácea seca em torno de 90 t/ha, e considerando o mesmo teor fermentescível para as biomassa. A biomassa algácea também apresentou elevado teor de carbono (~40%) e de compostos voláteis (acima de 76% nos cultivos mixotróficos). O poder calorífico superior em condições mixotróficas chegou a 22,27 MJ/kg (maior que o da madeira, que é de cerca de 18 MJ/kg), além de um menor teor de cinzas (2,78 vezes). Estas características são positivas para aplicação da biomassa em processos de conversão termoquímica, como combustão direta e gaseificação. Além disso, os cultivos mixotróficos apresentaram uma diminuição de 0,76 vezes do teor de proteínas, o que favorece uma menor emissão de NOx nos processos termoquímicos. Os teores de clorofila e carotenoides do cultivo mixotrófico com adição única apresentaram um aumento em relação ao controle de, respectivamente, 1,79 e 1,69 mostrando um potencial para a produção de suplementos destinados à alimentação humana, viabilizando, em termos de custos, a produção de biocombustíveis a partir do uso dos carboidratos e lipídios da biomassa residual após a extração destes compostos de maior valor agregado. / This study evaluated the energetic potential of Chlorella minutissima cultivated in autotrophic (Guillard f/2 media) and mixotrophic conditions using the same medium plus glucose additions in different strategies: I) Two additions of 0.2 g/L glucose in a 48h interval up to 0.4 g/L glucose supply; II) Single addition of 0.2 g/L glucose at the beginning of the cultivation; III) Single addition of 0.2 g/L glucose after 72h from the cultivation beginning; IV) addition of 0.05 g/L glucose, 72h after the cultivation start, followed by three additions in 48h intervals up to the total supply of 0.2 g/L. Growth curves were determined by daily cell density monitoring in each cultivation flask. Productivity and carbohydrate, chlorophyll-a, carotenoids, yields and higher and ultimate and proximate analyses were done in the biomass. Were estimated lipids, protein and low heating value obtained at the end of cultivation. Glucose addition after 72h cultivation, whether in single or fractionated doses, improved the utilization of this carbon source by the microalgae, minimizing the bacterial competition once the cultures were xenic. In these treatments, the carbohydrate yield was the same as the control group (autotrophic), around 37%, whereas the lipid yields were higher (1.41 times to single addition and 1.67 times for fractionated addition) representing 31% of the bulk biomass, indicating the potential use of this Chlorella minutissima both for ethanol and biodiesel production. Considering the first generation ethanol whose productivity microalgae ethanol could achieve productivity ten times that of sugarcane, and the second generation is approximately forty times sugarcane bagasse based on projections of annual production of dry algal biomass around 90 t/ha and considering same fermentable yield of the biomass. The algal biomass presented high carbon content (~ 40%), high volatile content (above the 76% in the mixotrophic treatments), and the higher heating value reached 22.27 MJ/kg in mixotrophic conditons, value bigger than the observed for the wood (18.25 MJ/ kg), with low ash content (2.78 times). Such characteristics are positive and indicate a good potential of this biomass be applied in thermochemical processes, such as combustion and gasification. Also the decrease of 0.76 times of protein content in the mixotrophic cultures allows lower NOx emission in thermochemical processes. Chlorophyll and carotenoids yields in the cultures with single glucose addition were respectively 1.78 e 1.69 higher than the in autrotrophic ones, also indicating the potential use of these coproducts for food supply for human consumption allowing, in terms of costs, the production of biofuels from the use of carbohydrates and lipids from the residual biomass after the removal of these high value-added compounds.
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Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker (Bromeliaceae) cultivada in vitro e ex vitro: morfologia, anatomia e ultraestrutura / Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker (Bromeliaceae) cultivated in vitro and ex vitro: morphology, anatomy and ultrastructureSilva, Elienai Candida e 31 March 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-02-06T14:04:54Z
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Previous issue date: 2016-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In vitro-grown plants have functional
characteristics that difficult their survival when transferred directly from in vitro conditions to
the natural environment, thus needing of acclimatization. Structural and phyisiological
characteristic of the plants grown in vitro and ex vitro are important for technical adjustments
and contribute to further information about the phenotypic plasticity of the plants exposed to
different environmental conditions. Therefore, the aim of this study was to evaluate the
morphology, anatomy and ultrastructure of Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker grown in vitro
under different sealing lids of test tubes, and acclimatized. A. bromeliifolia is on ornamental
species and therefore, the Plant Tissue Culture Laboratory of Universidade Federal de Goiás
(UFG) has accomplished studies aiming to propagation in vitro. Plants cultured in vitro in test
tubes with three sealing lids were analyzed: polypropylene rigid closure (PC), polyvinyl chloride
film (PVC) and PC covered with a microporous membrane (PM). For comparison, plants
germinated from seeds in a screen house were also analyzed. The acclimatized plants were
maintained in a greenhouse under controlled conditions and were evaluated after 11 months. The
in situ-grown plants were used for comparison. Among the in vitro-grown plants, those grown in
tubes sealed with PM are more similar to those grown in screen house, mainly on opening of the
stomata and chloroplasts ultrastructural. In the leaves of acclimatized plants some morphological
and anatomical characteristics are different from those that occur in the leaves of in situ-grown
plants: fibers associated to the vascular bundles have less wall thickness and the hypodermic
fibers are organized into least number of layers in addition, they also less wall thickness.
Moreover, the stomata occurs less depth in the epidermis in the leaves developed in the
greenhouse. However, considering that most morphological, anatomical and ultrastructural
characteristics of the leaves of the acclimatized plants are similar to those that occur in the leaves
of in situ-grown plants, is possible concluded that the acclimatization process and the greenhouse
environmental did not restrict its development, result that favoring the establishment of these
plants in natural environmental. / Plantas desenvolvidas in vitro possuem características
que dificultam sua sobrevivência quando transferidas diretamente da condição in vitro para o
ambiente natural, evidenciando a necessidade de aclimatização. A caracterização estrutural e
fiosiológica de plantas desenvolvidas in vitro e ex vitro são importantes para o aprimoramento
das técnicas e, contribuem com informações sobre a plasticidade fenotípica de plantas
submetidas a diferentes condições ambientais. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os
aspectos morfológicos, anatômicos e ultraestruturais de Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker
cultivada in vitro, sob diferentes tipos de vedação dos tubos de ensaio, e aclimatizada. A.
bromeliifolia é de interesse ornamental e, por isso, o Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais
da Universidade Federal de Goiás tem realizado trabalhos visando sua propagação in vitro.
Foram analisadas plantas cultivadas in vitro em tubos de ensaio sob três tipos de vedação: tampa
rígida de polipropileno (TP), filme de policloreto de vinila (FPVC) e tampa rígida de
polipropileno coberta com membrana microporosa (TM). Para efeito de comparação, plantas de
sementes germinadas em telado também foram avaliadas. As plantas aclimatizadas foram
mantidas em casa de vegetação em condições controladas e foram avaliadas após 11 meses.
Plantas coletadas in situ foram utilizadas para efeito de comparação. Entre as plantas
desenvolvidas in vitro, as desenvolvidas em tubos vedados com TM se assemelharam mais
àquelas cultivadas em telado, principalmente quanto à abertura dos estômatos e a ultraestrutura
dos cloroplastos. Nas folhas das plantas aclimatizadas algumas características morfológicas e
anatômicas são diferentes das que ocorrem nas plantas desenvolvidas in situ: as fibras associadas
aos feixes possuem paredes menos espessas e as fibras hipodérmicas, se organizam em menor
número de camadas, além de terem também paredes menos espessas. Além disso, os estômatos
ocorrem menos aprofundados na epiderme nas folhas desenvolvidas na casa de vegetação.
Considerando, contudo, que a maioria das características morfológicas, anatômicas e
ultraestruturais das folhas das plantas aclimatizadas são semelhantes àquelas que ocorrem nas
folhas das plantas desenvolvidas in situ, é possível concluir que o processo de aclimatização e o
ambiente de casa de vegetação não restringiram seu desenvolvimento, resultado que favorece o
estabelecimento destas plantas em condições de ambiente natural.
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