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Abstract economic modeling : a semantic-philosophical definition of economic modelsBrackmann Netto, Arthur January 2017 (has links)
As fundações análogas das ideias de Kuhn e da visão pragmática das teorias favorecem uma união de pensamentos. Na concepção de Kuhn após a Estrutura das Revoluções Científicas, a filosofia da linguagem – especialmente as teorias de uso da linguagem – e suas ramificações nas ciências cognitivas são formas efetivas de julgar problemas científicos. Baseados nessas novas ideias, os interpretes de Kuhn propuseram a teoria psicológica dos Enquadramentos Dinâmicos como uma forma funcional de reavaliar a evolução científica. Uma aplicação dessa teoria para reler as definições pragmáticas de modelos foi realizada nessa dissertação, expondo a incomparabilidade entre estudos de caso, o que impede o avanço das discussões. Consequentemente, a criação de definições comparáveis é necessária para o desenvolvimento dos debates pragmáticos. Inspirada em Sugden (2000;2009), a solução proposta foi a criação de paradigmas plausíveis. Seguindo esta linha de raciocínio, um exame da história do pensamento econômico foi realizado buscando uma fundação crível para a definição de modelos econômicos abstratos. A pesquisa identificou os trabalhos de Tinbergen (1935) e de Von Neumann (1945) como os primeiros a usarem o termo ‘modelo’ em sentido abstrato e, portanto, como uma fundação sólida para um paradigma definidor do termo modelo econômico no período que transcorre de 1930 à 1950. Em seguida, a combinação da teoria dos Enquadramentos Dinâmicos e dos exemplares resultou na definição de modelos econômicos contendo cinco características: adaptabilidade, neutralidade, estrutura matemática, simplificação e objetivo. Uma avaliação subsequente da disseminação do termo de 1930 até 1950 sugere que os exemplares escolhidos são uma fundação plausível, ainda que a definição não tenha sido instantânea nem completamente disseminada entre os economistas. / The analogous foundations of Kuhnian ideas and of The Pragmatic View of Theories favor a union of thoughts. In Kuhn’s renewed ideas, philosophy of language – especially use theories - and its ramifications in cognitive sciences are an effective form of judging scientific conundrums. Based on this insight, Kuhn’s interpreters proposed the psychological theory of Dynamic Frames as a functional form of reviewing scientific evolution. An application of Dynamic Frames was realized to reread pragmatic definitions of models, exposing the incomparability between case-studies, which hampers the development of discussions. Consequently, the creation of comparable definitions is necessary for the advancement of pragmatic debates. Inspired by Sugden (2002; 2009), the proposed solution was the creation of plausible paradigms. Following this mode of reasoning, an examination of history of economic thought was realized searching for a credible foundation for the definition of abstract economic models. The exploration suggested Tinbergen’s (1935) and Von Neumann’s (1945) works as the first ones to use the term “model” in an abstract sense and thus as a solid foundation for a paradigm intended to define economic models. The following combination of Dynamic Frames ideas and the exemplars resulted in a definition of models containing five characteristics: adaptability; neutrality; mathematical structure; simplification; and objective. A subsequent examination of the dissemination of the term from 1930s to 1950s suggested the exemplars were a plausible foundation, even though the definition was neither instantly nor completely disseminated among economists.
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Abstract economic modeling : a semantic-philosophical definition of economic modelsBrackmann Netto, Arthur January 2017 (has links)
As fundações análogas das ideias de Kuhn e da visão pragmática das teorias favorecem uma união de pensamentos. Na concepção de Kuhn após a Estrutura das Revoluções Científicas, a filosofia da linguagem – especialmente as teorias de uso da linguagem – e suas ramificações nas ciências cognitivas são formas efetivas de julgar problemas científicos. Baseados nessas novas ideias, os interpretes de Kuhn propuseram a teoria psicológica dos Enquadramentos Dinâmicos como uma forma funcional de reavaliar a evolução científica. Uma aplicação dessa teoria para reler as definições pragmáticas de modelos foi realizada nessa dissertação, expondo a incomparabilidade entre estudos de caso, o que impede o avanço das discussões. Consequentemente, a criação de definições comparáveis é necessária para o desenvolvimento dos debates pragmáticos. Inspirada em Sugden (2000;2009), a solução proposta foi a criação de paradigmas plausíveis. Seguindo esta linha de raciocínio, um exame da história do pensamento econômico foi realizado buscando uma fundação crível para a definição de modelos econômicos abstratos. A pesquisa identificou os trabalhos de Tinbergen (1935) e de Von Neumann (1945) como os primeiros a usarem o termo ‘modelo’ em sentido abstrato e, portanto, como uma fundação sólida para um paradigma definidor do termo modelo econômico no período que transcorre de 1930 à 1950. Em seguida, a combinação da teoria dos Enquadramentos Dinâmicos e dos exemplares resultou na definição de modelos econômicos contendo cinco características: adaptabilidade, neutralidade, estrutura matemática, simplificação e objetivo. Uma avaliação subsequente da disseminação do termo de 1930 até 1950 sugere que os exemplares escolhidos são uma fundação plausível, ainda que a definição não tenha sido instantânea nem completamente disseminada entre os economistas. / The analogous foundations of Kuhnian ideas and of The Pragmatic View of Theories favor a union of thoughts. In Kuhn’s renewed ideas, philosophy of language – especially use theories - and its ramifications in cognitive sciences are an effective form of judging scientific conundrums. Based on this insight, Kuhn’s interpreters proposed the psychological theory of Dynamic Frames as a functional form of reviewing scientific evolution. An application of Dynamic Frames was realized to reread pragmatic definitions of models, exposing the incomparability between case-studies, which hampers the development of discussions. Consequently, the creation of comparable definitions is necessary for the advancement of pragmatic debates. Inspired by Sugden (2002; 2009), the proposed solution was the creation of plausible paradigms. Following this mode of reasoning, an examination of history of economic thought was realized searching for a credible foundation for the definition of abstract economic models. The exploration suggested Tinbergen’s (1935) and Von Neumann’s (1945) works as the first ones to use the term “model” in an abstract sense and thus as a solid foundation for a paradigm intended to define economic models. The following combination of Dynamic Frames ideas and the exemplars resulted in a definition of models containing five characteristics: adaptability; neutrality; mathematical structure; simplification; and objective. A subsequent examination of the dissemination of the term from 1930s to 1950s suggested the exemplars were a plausible foundation, even though the definition was neither instantly nor completely disseminated among economists.
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Abstract economic modeling : a semantic-philosophical definition of economic modelsBrackmann Netto, Arthur January 2017 (has links)
As fundações análogas das ideias de Kuhn e da visão pragmática das teorias favorecem uma união de pensamentos. Na concepção de Kuhn após a Estrutura das Revoluções Científicas, a filosofia da linguagem – especialmente as teorias de uso da linguagem – e suas ramificações nas ciências cognitivas são formas efetivas de julgar problemas científicos. Baseados nessas novas ideias, os interpretes de Kuhn propuseram a teoria psicológica dos Enquadramentos Dinâmicos como uma forma funcional de reavaliar a evolução científica. Uma aplicação dessa teoria para reler as definições pragmáticas de modelos foi realizada nessa dissertação, expondo a incomparabilidade entre estudos de caso, o que impede o avanço das discussões. Consequentemente, a criação de definições comparáveis é necessária para o desenvolvimento dos debates pragmáticos. Inspirada em Sugden (2000;2009), a solução proposta foi a criação de paradigmas plausíveis. Seguindo esta linha de raciocínio, um exame da história do pensamento econômico foi realizado buscando uma fundação crível para a definição de modelos econômicos abstratos. A pesquisa identificou os trabalhos de Tinbergen (1935) e de Von Neumann (1945) como os primeiros a usarem o termo ‘modelo’ em sentido abstrato e, portanto, como uma fundação sólida para um paradigma definidor do termo modelo econômico no período que transcorre de 1930 à 1950. Em seguida, a combinação da teoria dos Enquadramentos Dinâmicos e dos exemplares resultou na definição de modelos econômicos contendo cinco características: adaptabilidade, neutralidade, estrutura matemática, simplificação e objetivo. Uma avaliação subsequente da disseminação do termo de 1930 até 1950 sugere que os exemplares escolhidos são uma fundação plausível, ainda que a definição não tenha sido instantânea nem completamente disseminada entre os economistas. / The analogous foundations of Kuhnian ideas and of The Pragmatic View of Theories favor a union of thoughts. In Kuhn’s renewed ideas, philosophy of language – especially use theories - and its ramifications in cognitive sciences are an effective form of judging scientific conundrums. Based on this insight, Kuhn’s interpreters proposed the psychological theory of Dynamic Frames as a functional form of reviewing scientific evolution. An application of Dynamic Frames was realized to reread pragmatic definitions of models, exposing the incomparability between case-studies, which hampers the development of discussions. Consequently, the creation of comparable definitions is necessary for the advancement of pragmatic debates. Inspired by Sugden (2002; 2009), the proposed solution was the creation of plausible paradigms. Following this mode of reasoning, an examination of history of economic thought was realized searching for a credible foundation for the definition of abstract economic models. The exploration suggested Tinbergen’s (1935) and Von Neumann’s (1945) works as the first ones to use the term “model” in an abstract sense and thus as a solid foundation for a paradigm intended to define economic models. The following combination of Dynamic Frames ideas and the exemplars resulted in a definition of models containing five characteristics: adaptability; neutrality; mathematical structure; simplification; and objective. A subsequent examination of the dissemination of the term from 1930s to 1950s suggested the exemplars were a plausible foundation, even though the definition was neither instantly nor completely disseminated among economists.
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Alocação econômica ótima na Bacia do Rio Tapacurá – Pernambuco sob diferentes cenários climáticosAMORIM FILHO, Carlos Alberto Gomes de 17 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-17 / O crescimento econômico desordenado e as persistentes agressões ambientais, juntamente
com a ausência de ações eficazes de gerenciamento e preservação dos recursos hídricos,
vêm limitando a disponibilidade dos mesmos. Isto restringe o atendimento aos usos e
exacerba os conflitos entre os usuários de água. É nesse contexto que se encontra a bacia
hidrográfica do rio Tapacurá, cujo reservatório é responsável pelo abastecimento público
de cerca de 1,5 milhões de habitantes da Região Metropolitana do Recife e, apesar de sua
grande importância, o mesmo tem sofrido com problemas de poluição e de disponibilidade
hídrica. Neste estudo foi desenvolvido um modelo hidro-econômico para a bacia do rio
Tapacurá capaz de determinar uma alocação econômica ótima de água para os seus
usuários. O modelo incorpora oferta de água que simula condições climáticas atuais e
futuras, e as demandas presentes. Busca-se dessa forma contribuir para o melhor
planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos desta região, de modo a minimizar os
potenciais conflitos pela água que ali possam eventualmente ocorrer e possibilitar seu
desenvolvimento sustentável. Os resultados mostraram que, utilizando dados de um ano
hidrológico médio para um cenário com as condições climáticas atuais, as restrições de
quantidade de água não comprometeram o atendimento das demandas requeridas pelos
usuários. No entanto, ao serem consideradas também as restrições de qualidade da água,
houve uma redução na quantidade total da água alocada aos usuários, o que resulta em uma
diminuição do benefício econômico para esses usuários. Apesar do modelo ter sido
desenvolvido inicialmente para ser aplicado num horizonte de tempo de um ano com passos
mensais, o mesmo foi estendido e aplicado para um período de 3 anos, possibilitando uma
gestão da água interanual. Além das simulações para um cenário atual, o modelo foi
executado para cenários futuros, considerando mudanças climáticas. Nesse caso, o modelo
foi aplicado em duas situações: utilizando dados de um ano representativo do período de
2010 a 2039, em que foi considerado uma diminuição das vazões de 4,98% em relação a um
ano médio do cenário atual, e do período de 2040 a 2069, em que a redução considerada foi
de 14,28%. Para o primeiro período (2010-2039), às restrições de quantidade não
comprometeram o atendimento das demandas requeridas pelos usuários. Entretanto, ao ser
executado o modelo com as restrições de qualidade, tem-se uma redução nos benefícios dos
usuários. Já para o período de 2040 a 2069, o atendimento às restrições de disponibilidade
hídrica resultam em uma pequena redução dos benefícios líquidos dos usuários, contudo, ao
serem adicionadas as restrições de qualidade essa redução passa a ser maior do que a do
período de 2010 a 2039.
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Impactos comerciais da Área de Livre Comércio das Américas : uma aplicação do modelo gravitacionalBarcellos Neto, Paulo Chananeco Fontoura de January 2002 (has links)
Este trabalho analisa os efeitos que a formação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) poderá exercer sobre o fluxo de comércio de um grupo de países que farão parte deste bloco, a partir da utilização de um modelo gravitacional. Inicialmente, apresentamos a fundamentação teórica sobre a formação de blocos econômicos, enfatizando os principais conceitos como criação de desvio de comércio. Um breve relato sobre o andamento das negociações para a formação da ALCA é apresentado a seguir, com ênfase no seu desenvolvimento histórico e temas ainda pendentes. A terceira parte do trabalho destina-se comentar alguns estudos sobre o mesmo tema que utilizaram metodologias diferentes para analisar o mesmo tema. Na quarta parte, são estimados os efeitos sobre o comércio de três importantes blocos já em vigor na região (Pacto Andino, MERCOSUL e NAFTA) através do modelo gravitacional. Este modelo permite identificar os efeitos sobre o comércio que podem ser atribuídos exclusivamente a formação dos blocos, separando-os dos demais fatores que influenciam o padrão de comércio. Os resultados obtidos por meio da equação gravitacional servem de base para a criação de cenários prospectivos da ALCA. No cenário mais otimista, o comércio do Brasil com os principais parceiros da ALCA cresceria significativamente, assim como os fluxos comerciais entre os demais países analisados.
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Auto-organização da redistribuição de riquezaPianegonda, Salete January 2003 (has links)
Neste trabalho nos concentraremos na análise de.um aspecto particular dos processos econômicos: modelar a competição entre diferentes agentes em um ambiente onde as trocas de recursos entre eles acontecem em um modo conservativo, ou seja, um modelo de mercado de trocas conservativas (MMTC). Nós apresentamos um modelo simplificado para a exploração de recursos por agentes econômicos interagentes,onde cada agente recebe uma fração randômica dos recursos disponíveis. Em cada passo de tempo, o agente mais pobre, isto é, aquele com a menor riqueza do mercado, sofre uma mudança randômica na sua riqueza.. Essa dinâmica de mínimo garante que o agente mais pobre tenha chance de mudar seu estado econômico. Qualquer riqueza que é ganha (ou perdida) por este agente é debitada (ou creditada) entre seus dois primeiros vizinhos na rede, de modo que a riqueza total do mercado permanece constante. Depois de um longo transiente o sistema se auto-organiza em um estado crítico auto-organizado (SOC) que maximiza a performance média de cada participante. No estado SOC quase todos os agentes têm riqueza acima de um certo limiar, um valor de riqueza crítico nt = 0,4, que é chamado de linha de pobreza. Acima deste limiar, nosso modelo exibe um novo tipo de condensação de riqueza; uma distriibuição de riqueza exponencial onde muito poucos agentes extremamente ricos são estáveis no tempo, enquanto o restante permanece no que chamamos de classe média. A redistribuição de riqueza é então evidente. O progresso econômico na sociedade é uniforme, embora lento. A evolução temporal dos eventos de redistribuição de riqueza entre os agentes segue o padrão de equilíbrio pontuado, com intervalos relativamente longos de tranquilidade intercalados por períodos de explosões de atividade. Além disso, a distribuição da duração das avalanches segueuma lei de potência com expoente o - 1 que corresponde a um espectro de freqüência 1/f que se refere a correlações temporais extremamente longas. Ambos os fenômenos são característicos de sistemas no estado SOC. Estudamos também uma solução não geográfica de campo médio (interações globais), que gera umu distribuição de riqueza completamente diferente que é quase linear acima de um limiar crítico, nt = 0,2, (bem menor do que no caso de interações locais) A globalização aumentou as diferenças econômicas, pois houve um aumento do número de agentes mais ricos e também um crecismento da miséria dos mais pobres, que se tornaram em maior número. Neste caso se pode identificar claramente 3 classes sociais: a rica, a classe média e a pobre. De certo modo, o modelo local (não globalizado) corresponde a um tipo de mundo feudal, onde os barões locais mantêm o seu domínio por longos períodos de tempo, sobre uma popução de agentes semipobres. Com isso, o MMTC apresentado aqui fornece uma descrição simples da redistribuição de riqueza nos estágios iniciais da história econômica da humanidade, e indica algumas das possíveis forças motrizes que influenciaram esse processo de redistribuição. Nós acreditamos que essas conclusões podem ser de interesse; em vista do presente debate sobre os aspectos positivos e negativos da globalização. / In this work we concentrate our analysis in a particular aspect of the economic processes: modelling the competition among different agents in an environment where all exchanges of resources between agents take place in a conservative manner, that is, a conservative exchange market model (CEMM). We present a simplified model for the exploitation of resources by interacting economic agents, where eache agent receives a random fraction of the available resources. At each time step, the poorest agent, i.e., the one with the minimum wealth in the market, suffers a random change in its wealth. This minimum dynamic ensures that the poorest agent has a chance to change its economic welfare. Whatever wealth is gained (or lost) by the poorest agent is equally debited (or credited) between its two nearest neighbors in the lattice, making the total wealth constant. After a long transient, the system self-organizes into a self-organized critical state (SOC) that maximizes the average performance of each participant. In the SOC state almost all agents have wealth beyond a certain thershold, a critical value of wealth n=0,4, that is called poverty line. Above this threshold our model exhibits a new kind of wealth condensation; an exponential wealth distribution where the very few extremelly rich agents are stable in time, while the rest remains in what we call a middle class. Wealth redistribution is then evident. The economic progress in the society is steady, even if slow. The temporal evolution of the wealth redistribution events among the agents follows a punctuated equilibrium pattern, with relatively long periods of stasis separated by bursts of activity. Moreover, the distribution of avalanches lifetime follows a power law with exponent a - 1, which corresponds to a 1/f frequency spectrum, that is related to extremelly long temporal correlations. Both phenomena are characteristic of systems in the SOC state. We also study the a-geographic mean field solution (global interactions), wich generates a completely different wealth distribution that is almost linear beyond a critical threshold, nr=0,2, (much lower than in the local interaction case). Globalization increases the economic inequalities, because there is a relatively great fraction of wealth agents but there is also a higher number of poorer agents with lower income. In this case it is possible to clearly identify three social classes: the rich, the middle, and the poor one. In a sense, the local model (non-globalized) corresponds to a kind of feudal world, where local barons mantain their dominance for long periods of time, over a population of semi-poor agents. Therefore, the CEMM presented here provides a simple description of wealth redistribution in the early stages of human economic history, and indicates some of the possible driving forces that influenced this redistribution process. We believe that these conclusions may be of interest in view of the present debate over the goods and evils of globalization.
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Impactos comerciais da Área de Livre Comércio das Américas : uma aplicação do modelo gravitacionalBarcellos Neto, Paulo Chananeco Fontoura de January 2002 (has links)
Este trabalho analisa os efeitos que a formação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) poderá exercer sobre o fluxo de comércio de um grupo de países que farão parte deste bloco, a partir da utilização de um modelo gravitacional. Inicialmente, apresentamos a fundamentação teórica sobre a formação de blocos econômicos, enfatizando os principais conceitos como criação de desvio de comércio. Um breve relato sobre o andamento das negociações para a formação da ALCA é apresentado a seguir, com ênfase no seu desenvolvimento histórico e temas ainda pendentes. A terceira parte do trabalho destina-se comentar alguns estudos sobre o mesmo tema que utilizaram metodologias diferentes para analisar o mesmo tema. Na quarta parte, são estimados os efeitos sobre o comércio de três importantes blocos já em vigor na região (Pacto Andino, MERCOSUL e NAFTA) através do modelo gravitacional. Este modelo permite identificar os efeitos sobre o comércio que podem ser atribuídos exclusivamente a formação dos blocos, separando-os dos demais fatores que influenciam o padrão de comércio. Os resultados obtidos por meio da equação gravitacional servem de base para a criação de cenários prospectivos da ALCA. No cenário mais otimista, o comércio do Brasil com os principais parceiros da ALCA cresceria significativamente, assim como os fluxos comerciais entre os demais países analisados.
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Impactos comerciais da Área de Livre Comércio das Américas : uma aplicação do modelo gravitacionalBarcellos Neto, Paulo Chananeco Fontoura de January 2002 (has links)
Este trabalho analisa os efeitos que a formação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) poderá exercer sobre o fluxo de comércio de um grupo de países que farão parte deste bloco, a partir da utilização de um modelo gravitacional. Inicialmente, apresentamos a fundamentação teórica sobre a formação de blocos econômicos, enfatizando os principais conceitos como criação de desvio de comércio. Um breve relato sobre o andamento das negociações para a formação da ALCA é apresentado a seguir, com ênfase no seu desenvolvimento histórico e temas ainda pendentes. A terceira parte do trabalho destina-se comentar alguns estudos sobre o mesmo tema que utilizaram metodologias diferentes para analisar o mesmo tema. Na quarta parte, são estimados os efeitos sobre o comércio de três importantes blocos já em vigor na região (Pacto Andino, MERCOSUL e NAFTA) através do modelo gravitacional. Este modelo permite identificar os efeitos sobre o comércio que podem ser atribuídos exclusivamente a formação dos blocos, separando-os dos demais fatores que influenciam o padrão de comércio. Os resultados obtidos por meio da equação gravitacional servem de base para a criação de cenários prospectivos da ALCA. No cenário mais otimista, o comércio do Brasil com os principais parceiros da ALCA cresceria significativamente, assim como os fluxos comerciais entre os demais países analisados.
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Auto-organização da redistribuição de riquezaPianegonda, Salete January 2003 (has links)
Neste trabalho nos concentraremos na análise de.um aspecto particular dos processos econômicos: modelar a competição entre diferentes agentes em um ambiente onde as trocas de recursos entre eles acontecem em um modo conservativo, ou seja, um modelo de mercado de trocas conservativas (MMTC). Nós apresentamos um modelo simplificado para a exploração de recursos por agentes econômicos interagentes,onde cada agente recebe uma fração randômica dos recursos disponíveis. Em cada passo de tempo, o agente mais pobre, isto é, aquele com a menor riqueza do mercado, sofre uma mudança randômica na sua riqueza.. Essa dinâmica de mínimo garante que o agente mais pobre tenha chance de mudar seu estado econômico. Qualquer riqueza que é ganha (ou perdida) por este agente é debitada (ou creditada) entre seus dois primeiros vizinhos na rede, de modo que a riqueza total do mercado permanece constante. Depois de um longo transiente o sistema se auto-organiza em um estado crítico auto-organizado (SOC) que maximiza a performance média de cada participante. No estado SOC quase todos os agentes têm riqueza acima de um certo limiar, um valor de riqueza crítico nt = 0,4, que é chamado de linha de pobreza. Acima deste limiar, nosso modelo exibe um novo tipo de condensação de riqueza; uma distriibuição de riqueza exponencial onde muito poucos agentes extremamente ricos são estáveis no tempo, enquanto o restante permanece no que chamamos de classe média. A redistribuição de riqueza é então evidente. O progresso econômico na sociedade é uniforme, embora lento. A evolução temporal dos eventos de redistribuição de riqueza entre os agentes segue o padrão de equilíbrio pontuado, com intervalos relativamente longos de tranquilidade intercalados por períodos de explosões de atividade. Além disso, a distribuição da duração das avalanches segueuma lei de potência com expoente o - 1 que corresponde a um espectro de freqüência 1/f que se refere a correlações temporais extremamente longas. Ambos os fenômenos são característicos de sistemas no estado SOC. Estudamos também uma solução não geográfica de campo médio (interações globais), que gera umu distribuição de riqueza completamente diferente que é quase linear acima de um limiar crítico, nt = 0,2, (bem menor do que no caso de interações locais) A globalização aumentou as diferenças econômicas, pois houve um aumento do número de agentes mais ricos e também um crecismento da miséria dos mais pobres, que se tornaram em maior número. Neste caso se pode identificar claramente 3 classes sociais: a rica, a classe média e a pobre. De certo modo, o modelo local (não globalizado) corresponde a um tipo de mundo feudal, onde os barões locais mantêm o seu domínio por longos períodos de tempo, sobre uma popução de agentes semipobres. Com isso, o MMTC apresentado aqui fornece uma descrição simples da redistribuição de riqueza nos estágios iniciais da história econômica da humanidade, e indica algumas das possíveis forças motrizes que influenciaram esse processo de redistribuição. Nós acreditamos que essas conclusões podem ser de interesse; em vista do presente debate sobre os aspectos positivos e negativos da globalização. / In this work we concentrate our analysis in a particular aspect of the economic processes: modelling the competition among different agents in an environment where all exchanges of resources between agents take place in a conservative manner, that is, a conservative exchange market model (CEMM). We present a simplified model for the exploitation of resources by interacting economic agents, where eache agent receives a random fraction of the available resources. At each time step, the poorest agent, i.e., the one with the minimum wealth in the market, suffers a random change in its wealth. This minimum dynamic ensures that the poorest agent has a chance to change its economic welfare. Whatever wealth is gained (or lost) by the poorest agent is equally debited (or credited) between its two nearest neighbors in the lattice, making the total wealth constant. After a long transient, the system self-organizes into a self-organized critical state (SOC) that maximizes the average performance of each participant. In the SOC state almost all agents have wealth beyond a certain thershold, a critical value of wealth n=0,4, that is called poverty line. Above this threshold our model exhibits a new kind of wealth condensation; an exponential wealth distribution where the very few extremelly rich agents are stable in time, while the rest remains in what we call a middle class. Wealth redistribution is then evident. The economic progress in the society is steady, even if slow. The temporal evolution of the wealth redistribution events among the agents follows a punctuated equilibrium pattern, with relatively long periods of stasis separated by bursts of activity. Moreover, the distribution of avalanches lifetime follows a power law with exponent a - 1, which corresponds to a 1/f frequency spectrum, that is related to extremelly long temporal correlations. Both phenomena are characteristic of systems in the SOC state. We also study the a-geographic mean field solution (global interactions), wich generates a completely different wealth distribution that is almost linear beyond a critical threshold, nr=0,2, (much lower than in the local interaction case). Globalization increases the economic inequalities, because there is a relatively great fraction of wealth agents but there is also a higher number of poorer agents with lower income. In this case it is possible to clearly identify three social classes: the rich, the middle, and the poor one. In a sense, the local model (non-globalized) corresponds to a kind of feudal world, where local barons mantain their dominance for long periods of time, over a population of semi-poor agents. Therefore, the CEMM presented here provides a simple description of wealth redistribution in the early stages of human economic history, and indicates some of the possible driving forces that influenced this redistribution process. We believe that these conclusions may be of interest in view of the present debate over the goods and evils of globalization.
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Auto-organização da redistribuição de riquezaPianegonda, Salete January 2003 (has links)
Neste trabalho nos concentraremos na análise de.um aspecto particular dos processos econômicos: modelar a competição entre diferentes agentes em um ambiente onde as trocas de recursos entre eles acontecem em um modo conservativo, ou seja, um modelo de mercado de trocas conservativas (MMTC). Nós apresentamos um modelo simplificado para a exploração de recursos por agentes econômicos interagentes,onde cada agente recebe uma fração randômica dos recursos disponíveis. Em cada passo de tempo, o agente mais pobre, isto é, aquele com a menor riqueza do mercado, sofre uma mudança randômica na sua riqueza.. Essa dinâmica de mínimo garante que o agente mais pobre tenha chance de mudar seu estado econômico. Qualquer riqueza que é ganha (ou perdida) por este agente é debitada (ou creditada) entre seus dois primeiros vizinhos na rede, de modo que a riqueza total do mercado permanece constante. Depois de um longo transiente o sistema se auto-organiza em um estado crítico auto-organizado (SOC) que maximiza a performance média de cada participante. No estado SOC quase todos os agentes têm riqueza acima de um certo limiar, um valor de riqueza crítico nt = 0,4, que é chamado de linha de pobreza. Acima deste limiar, nosso modelo exibe um novo tipo de condensação de riqueza; uma distriibuição de riqueza exponencial onde muito poucos agentes extremamente ricos são estáveis no tempo, enquanto o restante permanece no que chamamos de classe média. A redistribuição de riqueza é então evidente. O progresso econômico na sociedade é uniforme, embora lento. A evolução temporal dos eventos de redistribuição de riqueza entre os agentes segue o padrão de equilíbrio pontuado, com intervalos relativamente longos de tranquilidade intercalados por períodos de explosões de atividade. Além disso, a distribuição da duração das avalanches segueuma lei de potência com expoente o - 1 que corresponde a um espectro de freqüência 1/f que se refere a correlações temporais extremamente longas. Ambos os fenômenos são característicos de sistemas no estado SOC. Estudamos também uma solução não geográfica de campo médio (interações globais), que gera umu distribuição de riqueza completamente diferente que é quase linear acima de um limiar crítico, nt = 0,2, (bem menor do que no caso de interações locais) A globalização aumentou as diferenças econômicas, pois houve um aumento do número de agentes mais ricos e também um crecismento da miséria dos mais pobres, que se tornaram em maior número. Neste caso se pode identificar claramente 3 classes sociais: a rica, a classe média e a pobre. De certo modo, o modelo local (não globalizado) corresponde a um tipo de mundo feudal, onde os barões locais mantêm o seu domínio por longos períodos de tempo, sobre uma popução de agentes semipobres. Com isso, o MMTC apresentado aqui fornece uma descrição simples da redistribuição de riqueza nos estágios iniciais da história econômica da humanidade, e indica algumas das possíveis forças motrizes que influenciaram esse processo de redistribuição. Nós acreditamos que essas conclusões podem ser de interesse; em vista do presente debate sobre os aspectos positivos e negativos da globalização. / In this work we concentrate our analysis in a particular aspect of the economic processes: modelling the competition among different agents in an environment where all exchanges of resources between agents take place in a conservative manner, that is, a conservative exchange market model (CEMM). We present a simplified model for the exploitation of resources by interacting economic agents, where eache agent receives a random fraction of the available resources. At each time step, the poorest agent, i.e., the one with the minimum wealth in the market, suffers a random change in its wealth. This minimum dynamic ensures that the poorest agent has a chance to change its economic welfare. Whatever wealth is gained (or lost) by the poorest agent is equally debited (or credited) between its two nearest neighbors in the lattice, making the total wealth constant. After a long transient, the system self-organizes into a self-organized critical state (SOC) that maximizes the average performance of each participant. In the SOC state almost all agents have wealth beyond a certain thershold, a critical value of wealth n=0,4, that is called poverty line. Above this threshold our model exhibits a new kind of wealth condensation; an exponential wealth distribution where the very few extremelly rich agents are stable in time, while the rest remains in what we call a middle class. Wealth redistribution is then evident. The economic progress in the society is steady, even if slow. The temporal evolution of the wealth redistribution events among the agents follows a punctuated equilibrium pattern, with relatively long periods of stasis separated by bursts of activity. Moreover, the distribution of avalanches lifetime follows a power law with exponent a - 1, which corresponds to a 1/f frequency spectrum, that is related to extremelly long temporal correlations. Both phenomena are characteristic of systems in the SOC state. We also study the a-geographic mean field solution (global interactions), wich generates a completely different wealth distribution that is almost linear beyond a critical threshold, nr=0,2, (much lower than in the local interaction case). Globalization increases the economic inequalities, because there is a relatively great fraction of wealth agents but there is also a higher number of poorer agents with lower income. In this case it is possible to clearly identify three social classes: the rich, the middle, and the poor one. In a sense, the local model (non-globalized) corresponds to a kind of feudal world, where local barons mantain their dominance for long periods of time, over a population of semi-poor agents. Therefore, the CEMM presented here provides a simple description of wealth redistribution in the early stages of human economic history, and indicates some of the possible driving forces that influenced this redistribution process. We believe that these conclusions may be of interest in view of the present debate over the goods and evils of globalization.
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