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CITOTOXICIDADE DE PECTINAS DO ALBEDO DE MARACUJÁ (Passiflora edulis flavicarpa) EM LINHAGENS TUMORAISMarenda, Flávia Roberta Buss 03 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The passion fruit industrial use reach only 25% of the total fruit and passion fruit peel, representing 50% of the total, are discarded, but can be used in the extraction of
pectin. Recent studies indicate that pectin, modified so as native, has antitumor activity. This study aimed to evaluate the cytotoxicity of pectin of passion fruit peel in
tumor cell lines. Extraction has been made and the chemical modification of pectin of passion fruit peel, subjected to three different treatments. Both the raw material and pectin were characterized by specific analyzes. The cytotoxicity of untreated pectins,
modified autoclaved and autoclaved were evaluated in tumor lines Jurkat, HeLa and HRT-18. The peel of passion fruit represented 54.7% of total fruit. The passion fruit
peel flour bleached untreated and shown to be rich in soluble and insoluble fibers. The flour autoclaved pectin showed higher content of phenolic compounds; however,
bleached pectin retained more phenolic compounds from the raw material. The modified pectins had a lower degree of methoxylation and lower molecular weight compared to native pectins, confirming the modification process. The best effect Cytotoxicity in Jurkat cells treated with autoclaved pectin modified with IC50 of 2.63 mg mL-1. The calculation of the selectivity index indicated that the modified autoclaved pectin has a low toxicity to healthy cells. In conclusion, the results demonstrate a potential antitumor promising for autoclaved modified pectin, that
needs to be further exploited. / O aproveitamento industrial do maracujá atinge apenas 25% do total do fruto e as cascas do maracujá, que representam 50% desse total, são descartadas, mas
podem ser utilizadas na extração de pectina. Estudos recentes indicam que a pectina, tanto nativa quanto modificada, apresenta atividade antitumoral. Assim, este
trabalho teve por objetivo avaliar a citotoxicidade de pectinas do albedo do maracujá em linhagens tumorais. Foi feita a extração e a modificação química da pectina do
albedo de maracujá, submetido a três diferentes tratamentos. Tanto a matéria-prima quanto a pectina foram caracterizadas por análises específicas. A citotoxicidade das pectinas sem tratamento, autoclavada e autoclavada modificada, foram avaliadas em linhagens tumorais Jurkat, HeLa e HRT-18. A casca do maracujá representou 54,7% do total do fruto. As farinhas do albedo do maracujá sem tratamento e branqueada mostraram-se ricas em fibras solúveis e insolúveis. A farinha e a pectina autoclavada apresentaram maior teor de compostos fenólicos; no entanto, a pectina
branqueada reteve mais compostos fenólicos provenientes da matéria prima. As pectinas modificadas apresentaram menor grau de metoxilação e menor massa
molar, comparada às pectinas nativas, confirmando o processo de modificação. O melhor efeito de citotoxicidade foi obtido em células Jurkat tratadas com pectina
autoclavada modificada, com IC50 de 2,63 mg mL-1. O cálculo do Índice de Seletividade (IS) indicou que que a pectina autoclavada modificada apresenta baixa
toxicidade para células saudáveis. Em conclusão, os resultados demonstram promissor potencial antitumoral para a pectina autoclavada modificada, que precisa
ser melhor explorado.
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