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Moniz Freire e a Construção de Uma Identidade Política Capixaba (1882-1908): Entre Sonhos e Mágoas, o Brilho da Estrela "Intrometida"SUETH, J. C. R. 28 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-28 / Esta tese visa a demonstrar que as representações difundidas a respeito da posição política e cultural das terras capixabas em frente às outras regiões do Brasil se acham no bojo de uma identidade política construída por Moniz Freire entre 1882 e 1908. Os pilares dessa identidade política relacionam-se com o sentimento de mágoas e o desejo dos capixabas de se firmarem no universo político brasileiro, entendido no recorte temporal proposto. Este estudo se aprofunda na pesquisa de como foi gerado, no Espírito Santo, esse conjunto de representações sociais que definiam o Estado como abandonado e fadado ao fracasso e a forma como elas se encontram presentes no discurso de Moniz Freire, voltado para o desenvolvimento da região. Para a compreensão do que propusemos nesta pesquisa, são estabelecidas três dimensões teóricas centrais, profundamente relacionadas entre si poder, representação social e identidade e conceituadas respectivamente por Max Weber, Serge Moscovici e Stuart Hall. Nossa metodologia de estudo das fontes escolhidas voltou-se para um conjunto de técnicas de análise das comunicações, chamado de análise de conteúdo por Laurence Bardin. Também são analisadas na tese a decadência do prestígio político de Moniz Freire e a consequente perda de influência da identidade política criada por ele. Importantes aspectos da vida política capixaba são aí aprofundados e analisados.
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Oligarquia e Elites Políticas no Espírito Santo:a Configuração da Liderança de Moniz FreireQUINTAO, L. C. 17 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-17 / Para análise da configuração da liderança de Moniz Freire na Primeira República, adota-se o recorte temporal entre 1881 e 1918 a fim de compreender o modo como ele se relacionava com a elite política do Espírito Santo, por meio do Partido Republicano Construtor, que chefiava. Trabalha-se com a hipótese de que exercia sobre seu grupo político uma liderança oligárquica com requintes de dominação carismática, constituída sobre um poder simbólico, erigido nos primeiros anos de sua atividade política, em torno de capitais políticos de tipo heroico e notório. Moniz Freire adquiriu essa base mediante inteligência reconhecida e esforço na defesa de um plano de afirmação regional para o Espírito Santo, tornando-se seu principal porta-voz. Tal poder perpassou as mutações políticas que aconteceram no Brasil e no Espírito Santo, como mudança do regime e reordenamento político-partidário. As transformações, ocorridas em curto tempo, ocasionaram crise de legitimidade em que Moniz Freire despontou como uma espécie de salvador. Mediante contexto e condições políticas favoráveis, governou o Estado de 1892 a 1896, dando início à implementação do plano de afirmação regional tão defendido no passado, o que, somado às boas expectativas de crescimento das finanças estaduais, recrudesceu seu capital político, mormente o heroico, e seu domínio absoluto sobre a oligarquia componente do Partido Republicano Construtor. Anos depois, foi novamente considerado salvador perante a crise de legitimidade no interior da oligarquia e reeleito ao posto de mandatário máximo do Estado em 1900. Em seguida, iniciou-se sua debacle política com o enfraquecimento simbólico, traduzido na incapacidade de solucionar os problemas financeiros do Estado e os problemas políticos no interior da oligarquia. Sua dominação carismática, arrefecida, abriu brecha para o enfraquecimento político, a partir da insubordinação de seu sucessor no governo do Estado, em 1905. O enfraquecimento simbólico e político se mesclaram, levando-o à derrocada e sua oligarquia à dissolução. O estudo baseia-se em conceitos como dominação e carisma, de Max weber; poder simbólico e capital político, de Pierre Bourdieu; salvador e crise de legitimidade, de Raoul Girardet. Trabalha-se também a noção de representações sociais e o esquema apropriação-representação-circulação, de Roger Chartier. Consultas a revistas e jornais neutros, aliados e adversários de Moniz Freire , além de documentos oficiais e bibliografia da época, comprovam a hipótese aventada. Utiliza-se a análise de conteúdo, para investigar as representações sociais dos aliados, e a Retórica, como chave de leitura, para entender a construção dos textos, sobretudo os de Moniz Freire, como estratégia de convencimento no início de sua carreira política.
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