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AS MUDAS ROMPERAM O SILÊNCIO DISCURSO ECOLÓGICO E MOVIMENTO CAMPESINORodrigues, Cristina Zanella 05 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-05 / The significant changes in relations involving humans and the environment have shaken the
world and made society think about the way it is interacting with nature. The concept that
Earth's resources are inexhaustible and can progress indefinitely into the future no longer
maintained. A discourse of resistance that seeks to expose the need for a paradigm shift,
including the transformation of the way we interact with nature, arises in the world. Since
then, the environmental issue has become a major subject when discussing the future of
humanity. An event that is related to this issue brought to light important questions. This is
the action of about a thousand and five hundred women from Via Campesina who took the
Horto Florestal of Aracruz Celulose on March 8, 2006, in Barra do Ribeiro, Rio Grande do
Sul. On this occasion, women destroyed the eucalyptus seedlings and damaged the laboratory
maintained by the company. This event was widely publicized by the media, debated by the
social movements, discussed by political representatives and society, initiating new discursive
processes within the ecological discourse. The object of this work consists of texts published
by the parties involved - women of Via Campesina and Aracruz Celulose - through which the
interdiscourse elements are analyzed. Considering there are meanings in constant movement
from positions in various discursive formations that may re-signify in relation to the
ecological discourse / As mudanças significativas nas relações envolvendo seres humanos e meio ambiente têm
abalado o mundo e feito a sociedade refletir acerca da maneira como vem interagindo com a
natureza. A concepção segundo a qual os recursos da Terra são inesgotáveis e podem
progredir indefinidamente em direção ao futuro não mais se sustenta. Um discurso de
resistência que procura denunciar a necessidade de mudança de paradigma, incluindo a
transformação na maneira como interagimos com a natureza surge no cenário mundial. Desde
então, a questão ecológica vem se tornando um dos principais assuntos, quando se discute o
futuro da humanidade. Um acontecimento que está relacionado com essa questão trouxe à
tona questionamentos importantes. Trata-se da ação de cerca de mil e quinhentas mulheres da
Via Campesina que se desenrolou em 8 de março de 2006, no Horto Florestal da empresa
Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro no Rio Grande do Sul. Na ocasião, as mulheres
procuraram dar cabo das mudas de eucalipto e danificaram o laboratório mantido pela
empresa. Tal acontecimento foi amplamente divulgado na mídia, debatido pelos movimentos
sociais, discutido por representantes políticos e pela sociedade, dando início a novos
processos discursivos no âmbito do discurso ecológico. O objeto deste trabalho é composto
por textos divulgados pelas partes envolvidas Mulheres da Via Campesina e Aracruz
Celulose através dos quais analisam-se elementos do interdiscurso que aí irrompem e
observam-se os movimentos de sentido a partir de posições em formações discursivas
diferentes que podem re-significar (se) na relação com o discurso ecológico
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Nosso norte é o sul: colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência na América LatinaMoretti, Cheron Zanini 28 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os zapatistas não inventam a luta campesina indígena, em Chiapas. Como movimento social popular a politizam e condensam mais de 500 anos de imposição do sistema-mundo em resistências que se traduzem em alternativas à modernidade ocidental. Nas feridas abertas pela violência colonial produzem-se a si mesmos como sujeitos de subversão e de rebeldia na transformação. A realidade material e (inter)subjetiva campesina indígena do sudeste mexicano foi a mediação necessária para isso e, no movimento da luta, foram fazendo educação. Nosso norte é o sul: a colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência na América Latina parte das suas experiências de/na autonomia para analisar e compreender como essas alternativas, produzidas a partir das tensões entre a colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência contribuem no seu processo de libertação. Tomam-se como referências teórico-metodológicas as epistemologias que pensam criticamente a realidade do tempo presente, que se constituem de intencionalidades políticas para a transformação da mesma e que reivindicam novos processos de produção do conhecimento científico e não-científico estabelecendo relações entre si. Entre as contribuições que as colocam ao sul metafórico, temos: Quijano, Grosfoguel, Dussel, Freire, Ramona, Esther, Sylvia Marcos e os/as zapatistas, assim como algumas fontes da educação popular na América Latina. A colonialidadedo conhecimento e a pedagogia da insurgência dialogam com as sociologias insurgentes de Sousa Santos (2010) e a filosofia maia de Lenkersdorf (2011). O caminho investigativo foi realizado a partir de “princípios” de processos participativos na pesquisa qualitativa e contou com um importante acervo de comunicados, cartas e declarações do movimento zapatista. Procedeu-se a análise de conteúdos que levaram à reunião dessas alternativas pedagógicas em quatro traduções: 1)Territórios de resistências ou movimento de lugares e tempos diversos; 2) Diálogo horizontal entre conhecimentos e a busca de metodologias próprias naluta cotidiana;3) Aprender nas fronteiras: práxis pedagógica e latinidade; e, 4) Colonialismo Global/Colonialidade Global e Resistências contra-hegemônicas. Pensar a práxis pedagógica e a latinidade no contexto das experiências de resistências zapatistas implica relacioná-las a um projeto de libertação. A partir de nossa compreensão é pertinente a sua vinculação à ideia de transmodernidade como projeto utópico de superação da modernidade eurocêntrica; respostas críticas a essa partindo das culturas e dos lugares epistêmicos subalternos dos povos colonizados pelo mundo. / Los zapatistas no inventaron la lucha campesina indígena en Chiapas. Al ser un movimiento social popular, lo que realizan es politizarla y condensar, así, más de 500 años de imposición del sistema-mundo mediante resistencias que son traducida sen alternativas a la modernidad occidental. En las heridas abiertas por la violencia colonialse elaboran a sí mismos como sujetos de subversión y rebeldía en pos de una transformación. La realidad material e (inter)subjetiva campesina indígena del sureste mexicano fue la mediación para esta consecución, y en su lucha fueron haciendo educación. Nuestro Norte es el Sur: la colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia en América Latina parte de las experiencias de/en la autonomía zapatista para analizar y comprender cómo estas alternativas, producidas a partir de las tensiones entre la colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia, y contribuyen a su proceso de liberación. Se toman como referencias teórico-metodológicas las epistemologías que piensan críticamente la realidad de tiempo presente, que se constituyen desde las intencionalidades políticas para la transformación de la misma y que reclaman nuevos procesos de producción de conocimiento científico y no-científico, estableciendo relaciones entre ellos. Entre las aportaciones que elaboran sur metafórico tenemos a: Quijano, Grosfoguel, Dussel, Freire, Ramona, Esther, Sylvia, Marcos y los/las Zapatistas, así como algunas fuentes de la educación popular en América Latina. La colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia están en diálogo con las sociologías insurgentes de Sousa Santos (2010) y la filosofía maya de Lenkersdorf (2011). El trayecto de investigación fue realizado a partir de "principios" de los procesos participativos en la investigación cualitativa y demandó una importante recolección de comunicados, cartas y declaraciones del movimiento zapatista. Se procedió al análisis de contenido que llevó a la reunión de estas alternativas pedagógicas mediante cuatro traducciones: 1) Los territorios de las resistencias o el movimiento de los lugares y tiempos diversos, 2) El diálogo horizontal entre los conocimientos y la búsqueda de sus propias metodologías en la lucha del cotidiano; 3) Aprender en la frontera: la praxis pedagógica y la Latinidad, y, 4) Colonialismo Global/Colonialidad Global y Resistencias contra-hegemónicas. Pensar la praxis pedagógica y la latinidad en el contexto de las experiencias de las resistencias zapatistas implica relacionarlas con un proyecto de liberación. Desde nuestra comprensión es pertinente su vinculación con la idea de transmodernidadcomo proyecto utópico para superar la modernidad eurocéntrica; respuestas críticas a esta partiendo de las culturas y lugares espistémicos subalternos de los pueblos colonizados en el mundo.
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