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O fantástico nos contos de Murilo Rubião e de Julio Cortázar: entre o mito literário e a polimetáforaBoranelli, Valdemir 23 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-23 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / In the 19th century the fantastic literature has opened itself to its own
invention and from that fact emerged arbitrariness and inconsequence. From
this point on the purpose of the study is the relation between two aspects the
real and the fantastic - building up the narrative action in the short stories by
Murilo Rubião and their literary value.
The objective of the study will be the analysis of some short stories by
Murilo Rubião: A fila (1974); A noiva da casa azul (1947); Bárbara (1947);
O lodo (1974); Teleco, o coelhinho (1965). The analysis of these short
stories focus the main research subject: to recognize how verisimilitude works
in fiction and the way metaphor and hyperbole are applied as multimetaphors,
taken as a poetic work, in the light of the short stories by Julio Cortázar.
We have searched some of the short stories by the Argentinian writer
Julio Cortázar: Carta a una señorita en Paris (1951); Cartas de Mamá
(1970); En nombre de Boby (1977); La autopista del sur (1966); Las manos
que crecen (1945).
Since Cortázar introduced the fantastic genre in the short story, to verify
likelihood and dissimilarity among the narrative proceedings, trying to determine
their viability and the results from theoretical presuppositions and to identify
their validity applied to the theoretical reading of the fantastic genre.
In face of these objectives we consider the challenging transparency of
the fantastic like an imaginary fiction that cannot be translated except by
ambiguity and for the eye s inquisitive and renewed time transposition to reality.
These concernings are about the function performed by the multimetaphor from
an analogical matrix elaborated between both the entities, and this fact
materializes the myth being transferred to reality the myth as a multimetaphor.
The corpus is analysed and described according to three of the structural
features proposed by Todorov (2004): the verbal, the syntatical and the
semantical matter through which a study has been done on the tropes metaphor
and hyperbole those articulate as key-figures both in Murilo Rubião and Julio
Cortázar s short stories.
The last consideration refers to the analysis and acknowledgement of
conceptions of these elements that structure the modern fantastic narrative by
Murilo Rubião, producing as a result the realism of the multimetaphor as a
phenomenon of language, concerning to the conception of Erdal Jordan
presented in La narrativa fantástica (1998) / A literatura fantástica, no século XIX, abriu-se para sua própria invenção,
surgindo assim, o arbitrário e o inconseqüente. A partir daí, o objeto de estudo
é a relação real e fantástico construindo a ação narrativa nos contos de Murilo
Rubião, e o seu valor literário.
O foco de estudo será a análise de alguns contos de Murilo
Rubião: A f ila (1974); A noiva da casa azul (1947); Bárbara
(1947); O lodo (1974); Teleco, o coelhinho (1965). A análise
desses contos investe no problema central de pesquisa: reconhecer o
trabalho da verossimilhança na ficção e no modo como a metáfora e a
hipérbole são aplicadas como polimetáforas na qualidade de fenômeno poético,
à luz dos contos de Julio Cortázar.
Recorremos a alguns contos do escritor argentino Julio
Cortázar: Carta a una señorita en París (1951); Cartas de Mamá
(1970); En nombre de Boby (1977); La autopista del sur (1966);
Las manos que crecen (1945).
Justif ica-se o apoio formal de Cortázar, por ser o pioneiro do
fantástico no gênero conto, para verif icar aproximações e
distanciamentos entre os procedimentos narrat ivos, procurando
detectar a viabilidade e os efeitos dos pressupostos teóricos e
para detectar a sua validade em aplicação na leitura especulat iva
do gênero fantástico.
Diante destes objetivos, consideramos que a transparência
desafiadora do fantástico é um imaginário que não se deixa traduzir, senão
pela ambigüidade e pelo deslocamento temporal inquisitivo e renovado do olhar
para o real. Trata-se da função exercitada pela figura da polimetáfora, a partir
de uma matriz analógica elaborada entre as duas entidades, fato que
concretiza o mito em transferência para o real o mito como polimetáfora.
O corpus é analisado e descrito segundo três traços estruturais
propostos por Todorov (2004): o verbal, o sintático e o semântico, por meio dos
quais faz-se um estudo sobre as figuras de retórica, metáfora e hipérbole, as
quais se articulam como figuras-chave e modificadores, tanto nos contos
murilianos, quanto nos cortazarianos.
O último passo remete à análise e à interpretação conceitual destes
elementos que estruturam a narrativa fantástica muriliana moderna, efetivando
o realismo da polimetáfora como fenômeno de linguagem, segundo a
concepção de Erdal Jordan apresentada em La narrativa fantástica (1998)
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