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Investigação citogenética na síndrome mielodisplásica infantil /

Silveira, Cássia Gisele Terrassani. January 2006 (has links)
Orientador: Silvia Regina Rogatto / Banca: Lígia Niéro-Melo / Banca: Enilze Maria de Souza Fonseca Ribeiro / Resumo: A Síndrome Mielodisplásica (SMD) consiste em um grupo heterogêneo de doenças hematológicas de origem monoclonal e potencialmente maligna. É caracterizada por uma hematopoese ineficaz das células-tronco pluripotentes e morfologia displásica nas três linhagens celulares não-linfóides, evoluindo freqüentemente para leucemia mielóide aguda. A SMD é rara em crianças e adolescentes e apresentam características clínicas e laboratoriais distintas. Este estudo teve como principal objetivo a pesquisa de anormalidades cromossômicas em 23 pacientes pediátricos (0 a 18 anos) com SMD utilizando as metodologias de citogenética clássica (banda GTG) e molecular (Hibridação in situ Fluorescente - FISH). A análise após bandamento GTG revelou a presença de alterações cromossômicas envolvendo, principalmente, deleções nos cromossomos 12 e 17 e monossomia 20. Pela FISH, uma média 150 núcleos interfásicos foi analisada com as sondas RP11-275J11 (3p25) (19 casos), RP11-46J20 (7q22.3) (17 casos), D17Z1 e RP11-89D11 (17p13.1 - TP53) (5 e 19 casos, respectivamente) e RP11-62N23 (17q21) (16 casos). As perdas homozigotas e heterozigotas significativas em 3p25.1 foram observadas em 17/19 casos (acima de 30% das células). Os genes MKRN2, TSEN2, e PPARG estão mapeados em 3p25.1 e são compatíveis de função. Quinze em dezessete casos apresentaram perdas homozigotas e heterozigotas no cromossomo 7. Em 7q22.3 estão mapeados os genes candidatos a perdas DUS4L, BCAP29, SLC26A3, SLC26A4, LAMB1 e HBP1. Em 18/19 casos foram confirmadas a perda significativa do gene supressor tumoral TP53. Apenas um caso de SMD relacionada à terapia não apresentou perda deste gene. Este gene codifica uma fosfoproteína nuclear responsável pela regulação da duplicação do DNA, proliferação celular e apoptose. Assim, mutações ou deleções neste gene podem promover sua inativação gerando instabilidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Myelodysplasic Syndrome (MDS) is a heterogeneous and potentially malign group of hematological diseases with monoclonal origin. Inefficient hematopoesis of pluripotent stem cells, dysplasic morphology in the three non-lymphoid lineages, and progression to acute myeloid leukemia are features of the disease. MDS is rare in children and adolescents showing distinct clinical and laboratorial features. In this study we investigated chromosomal abnormalities in 23 MDS patients (age ranging from 0 to 18 years) using GTG banding and FISH (Fluorescent in situ Hybridization). The most common chromosomal alterations detected by G-banding were deletions at 12p and 17p and monosomy 20. Using FISH, a mean of 150 interphasic nuclei were evaluated with the probes RP11-275J11 (3p25) (19 cases), RP11-46J20 (7q22.3) (17 cases), D17Z1 and RP11-89D11 (17p13.1 - TP53) (5 and 19 cases, respectively), and RP11-62N23 (17q21) (16 cases). Homozygous and hemizygous losses at 3p25 were observed in 17/19 cases (over 30% of the cells). The potential candidate genes to losses MKRN2, TSEN2, and PPARG are mapped at 3p25.1. Fifteen out of 17 cases showed homozygous and hemizygous losses at chromosome 7. In 7q22.3 are mapped the putative candidates to losses: DUS4L, BCAP29, SLC26A3, SLC26A4, LAMB1, HBP1. In 18 out of 19 cases it was detected significant losses of the tumor suppressor gene TP53. Only one case of MDS therapy-related presented absence of TP53 losses. The TP53 gene codes a nuclear phosphoprotein responsible for DNA replication regulation, cell proliferation and apoptosis. Mutations or deletions on TP53 may promote its inactivation leading to genomic instability and contributing to tumor progression. According to our study, the TP53 gene may be considered a molecular marker in pediatric primary MDS. The ERBB2/HER-2 sequence... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Investigação citogenética na síndrome mielodisplásica infantil

Silveira, Cássia Gisele Terrassani [UNESP] 25 October 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-10-25Bitstream added on 2014-06-13T19:53:56Z : No. of bitstreams: 1 silveira_cgt_me_botib.pdf: 1519150 bytes, checksum: a9b385b6f94ede5c4547fc86be166f72 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A Síndrome Mielodisplásica (SMD) consiste em um grupo heterogêneo de doenças hematológicas de origem monoclonal e potencialmente maligna. É caracterizada por uma hematopoese ineficaz das células-tronco pluripotentes e morfologia displásica nas três linhagens celulares não-linfóides, evoluindo freqüentemente para leucemia mielóide aguda. A SMD é rara em crianças e adolescentes e apresentam características clínicas e laboratoriais distintas. Este estudo teve como principal objetivo a pesquisa de anormalidades cromossômicas em 23 pacientes pediátricos (0 a 18 anos) com SMD utilizando as metodologias de citogenética clássica (banda GTG) e molecular (Hibridação in situ Fluorescente - FISH). A análise após bandamento GTG revelou a presença de alterações cromossômicas envolvendo, principalmente, deleções nos cromossomos 12 e 17 e monossomia 20. Pela FISH, uma média 150 núcleos interfásicos foi analisada com as sondas RP11-275J11 (3p25) (19 casos), RP11-46J20 (7q22.3) (17 casos), D17Z1 e RP11-89D11 (17p13.1 - TP53) (5 e 19 casos, respectivamente) e RP11-62N23 (17q21) (16 casos). As perdas homozigotas e heterozigotas significativas em 3p25.1 foram observadas em 17/19 casos (acima de 30% das células). Os genes MKRN2, TSEN2, e PPARG estão mapeados em 3p25.1 e são compatíveis de função. Quinze em dezessete casos apresentaram perdas homozigotas e heterozigotas no cromossomo 7. Em 7q22.3 estão mapeados os genes candidatos a perdas DUS4L, BCAP29, SLC26A3, SLC26A4, LAMB1 e HBP1. Em 18/19 casos foram confirmadas a perda significativa do gene supressor tumoral TP53. Apenas um caso de SMD relacionada à terapia não apresentou perda deste gene. Este gene codifica uma fosfoproteína nuclear responsável pela regulação da duplicação do DNA, proliferação celular e apoptose. Assim, mutações ou deleções neste gene podem promover sua inativação gerando instabilidade... / Myelodysplasic Syndrome (MDS) is a heterogeneous and potentially malign group of hematological diseases with monoclonal origin. Inefficient hematopoesis of pluripotent stem cells, dysplasic morphology in the three non-lymphoid lineages, and progression to acute myeloid leukemia are features of the disease. MDS is rare in children and adolescents showing distinct clinical and laboratorial features. In this study we investigated chromosomal abnormalities in 23 MDS patients (age ranging from 0 to 18 years) using GTG banding and FISH (Fluorescent in situ Hybridization). The most common chromosomal alterations detected by G-banding were deletions at 12p and 17p and monosomy 20. Using FISH, a mean of 150 interphasic nuclei were evaluated with the probes RP11-275J11 (3p25) (19 cases), RP11-46J20 (7q22.3) (17 cases), D17Z1 and RP11-89D11 (17p13.1 - TP53) (5 and 19 cases, respectively), and RP11-62N23 (17q21) (16 cases). Homozygous and hemizygous losses at 3p25 were observed in 17/19 cases (over 30% of the cells). The potential candidate genes to losses MKRN2, TSEN2, and PPARG are mapped at 3p25.1. Fifteen out of 17 cases showed homozygous and hemizygous losses at chromosome 7. In 7q22.3 are mapped the putative candidates to losses: DUS4L, BCAP29, SLC26A3, SLC26A4, LAMB1, HBP1. In 18 out of 19 cases it was detected significant losses of the tumor suppressor gene TP53. Only one case of MDS therapy-related presented absence of TP53 losses. The TP53 gene codes a nuclear phosphoprotein responsible for DNA replication regulation, cell proliferation and apoptosis. Mutations or deletions on TP53 may promote its inactivation leading to genomic instability and contributing to tumor progression. According to our study, the TP53 gene may be considered a molecular marker in pediatric primary MDS. The ERBB2/HER-2 sequence... (Complete abstract click electronic access below)

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