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Aplicabilidade do Teste de Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada - THAAS em campo livre em crianças de sete anos / Applicability of sustained auditory attention ability test in free field in sevenyear old childrenRissatto, Ariane Cristina Sampaio 10 October 2008 (has links)
A atenção é uma função neuropsicológica básica que está subjacente a todos os processos cognitivos. Pode ser definida como a capacidade do indivíduo selecionar e focalizar seus processos mentais em algum aspecto do ambiente interno ou externo, respondendo predominantemente aos estímulos que lhe são significativos e inibindo respostas aos demais estímulos. Considerando que ao longo de anos de trabalho clínico tem-se observado pacientes, em sua grande maioria crianças, com muitas queixas escolares, sem quaisquer alterações auditivas, a atenção tem se mostrado uma habilidade de grande importância. A existência de uma deficiência auditiva por si só compromete o desenvolvimento normal de uma criança, uma vez que a privação sensorial pode gerar alterações em diversas habilidades auditivas, incluindo a atenção. Desta forma, este trabalho tem por objetivo comparar o desempenho de crianças no Teste da Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada - THAAS (FENIMAN, 2004), no que se refere às diferentes formas de aplicação (com fones auriculares e em campo livre), ao gênero e, à ordem de aplicação, visando, assim, avaliar esta importante habilidade em crianças usuárias de AASI e IC e àquelas que não permitem a colocação de fones para a realização do teste de modo convencional. Fizeram parte do estudo 40 crianças, com idade de sete anos, divididas em dois grupos, o grupo um (G1) e o grupo dois (G2), compostos de 20 crianças cada um, sendo que a aplicação do THAAS no G1 se deu primeiramente com fones auriculares e em seguida em campo livre e no G2 o processo foi o inverso. O processo de avaliação constituiu-se em: aplicação de um questionário específico, bateria de testes auditivos, incluindo audiometria tonal e audiometria em campo livre e aplicação do THAAS. Os resultados demonstraram não haver diferença estatisticamente significativa quanto ao gênero, na comparação entre os grupos para THAAS com fones, o G1 teve desempenho estatisticamente significativo para os erros de desatenção e para o total de erros (p=0,021615 e p=0,013393 respectivamente); na comparação dos grupos em campo o G2 teve desempenho significativo estatisticamente apenas para o decréscimo de vigilância (p=0,021615); na comparação entre fone e campo para o G1, o desempenho das crianças para o campo foi significativo para os erros de desatenção (p=0,00024), total de erros (p=0,000238) e decréscimo de vigilância (p=0,020526) e, na comparação entre fone e campo para o G2, a diferença foi estatisticamente significativa para os erros de impulsividade (p=0,000174). Com isso, pode ser observado que a diferença encontrada entre as duas formas de aplicação nos grupos deveu-se à ordem de aplicação, ou seja, como foi aplicado primeiramente e como o teste foi aplicado pela segunda vez, sendo este o determinante para o desempenho, devido, possivelmente, ao efeito de aprendizagem do teste. A pesquisa demonstrou ser viável a aplicação do THAAS em Campo Livre para casos em que não é possível a realização convencional com fones auriculares, podendo ser adotado os mesmos valores normativos usados para o modo convencional de avaliação. / Attention is a basic neuropsychological function subjacent to all cognitive processes. It can be defined as the ability of one to select and focus its mental processes in either inner or outer aspect, responding specially to meaningful stimulus or inhibiting the answer to other ones. Given that in many years of clinical work it has been observed that patients, especially children, have complained about their school performance without any auditory alteration, attention has been considered as very significant. Hearing loss compromises the regular development of a child since sensorial privation can alter several auditory abilities including attention. Thus, this study aims to compare children performance in Sustained Auditory Attention Ability Test SAAAT (FENIMAN, 2004), on the various ways of application (with earphones in free field), on the gender, application sequence aiming to assess this important ability in children using AASI and IC and on those who do not accept ear phones to perform the test in a standard way. 40 children, with 7 years old were divided into two groups: G1- and G2 with 20 children each. The SAAAT in G1 was applied firstly with wear phones and later in free field; in G2 the process was inverted. The evaluation process consisted of one specific questionnaire, a battery of auditory tests including tonal audiometry and audiometry in free field and SAAAT application. Results showed there was no significant difference in gender compared to the other groups for THAAS with earphones. G1 had statistically significant performance for inattention mistakes and total of errors (p=0.021615 e p=0.013393 respectively); When compared the groups in field, G2 had statistically significant performance just for vigilance decrease (p=0.021615); comparing the earphone and campo G1 had significant performance regarding inattention and vigilance decrease (p=0.020526) and in the same comparison with G2the difference was statistically significant for impulsivity mistakes (p=0.000174). Therefore, the difference observed between the two ways of application on the groups was due to the sequence of application, how it was applied on the first and second times. It was the determining factor to the performance given the learning effect of the test. This research showed the application of THAAS in free field is viable for cases which the standard application with earphones is not possible with the same normative values used for the standard way of assessment.
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Aplicabilidade do Teste de Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada - THAAS em campo livre em crianças de sete anos / Applicability of sustained auditory attention ability test in free field in sevenyear old childrenAriane Cristina Sampaio Rissatto 10 October 2008 (has links)
A atenção é uma função neuropsicológica básica que está subjacente a todos os processos cognitivos. Pode ser definida como a capacidade do indivíduo selecionar e focalizar seus processos mentais em algum aspecto do ambiente interno ou externo, respondendo predominantemente aos estímulos que lhe são significativos e inibindo respostas aos demais estímulos. Considerando que ao longo de anos de trabalho clínico tem-se observado pacientes, em sua grande maioria crianças, com muitas queixas escolares, sem quaisquer alterações auditivas, a atenção tem se mostrado uma habilidade de grande importância. A existência de uma deficiência auditiva por si só compromete o desenvolvimento normal de uma criança, uma vez que a privação sensorial pode gerar alterações em diversas habilidades auditivas, incluindo a atenção. Desta forma, este trabalho tem por objetivo comparar o desempenho de crianças no Teste da Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada - THAAS (FENIMAN, 2004), no que se refere às diferentes formas de aplicação (com fones auriculares e em campo livre), ao gênero e, à ordem de aplicação, visando, assim, avaliar esta importante habilidade em crianças usuárias de AASI e IC e àquelas que não permitem a colocação de fones para a realização do teste de modo convencional. Fizeram parte do estudo 40 crianças, com idade de sete anos, divididas em dois grupos, o grupo um (G1) e o grupo dois (G2), compostos de 20 crianças cada um, sendo que a aplicação do THAAS no G1 se deu primeiramente com fones auriculares e em seguida em campo livre e no G2 o processo foi o inverso. O processo de avaliação constituiu-se em: aplicação de um questionário específico, bateria de testes auditivos, incluindo audiometria tonal e audiometria em campo livre e aplicação do THAAS. Os resultados demonstraram não haver diferença estatisticamente significativa quanto ao gênero, na comparação entre os grupos para THAAS com fones, o G1 teve desempenho estatisticamente significativo para os erros de desatenção e para o total de erros (p=0,021615 e p=0,013393 respectivamente); na comparação dos grupos em campo o G2 teve desempenho significativo estatisticamente apenas para o decréscimo de vigilância (p=0,021615); na comparação entre fone e campo para o G1, o desempenho das crianças para o campo foi significativo para os erros de desatenção (p=0,00024), total de erros (p=0,000238) e decréscimo de vigilância (p=0,020526) e, na comparação entre fone e campo para o G2, a diferença foi estatisticamente significativa para os erros de impulsividade (p=0,000174). Com isso, pode ser observado que a diferença encontrada entre as duas formas de aplicação nos grupos deveu-se à ordem de aplicação, ou seja, como foi aplicado primeiramente e como o teste foi aplicado pela segunda vez, sendo este o determinante para o desempenho, devido, possivelmente, ao efeito de aprendizagem do teste. A pesquisa demonstrou ser viável a aplicação do THAAS em Campo Livre para casos em que não é possível a realização convencional com fones auriculares, podendo ser adotado os mesmos valores normativos usados para o modo convencional de avaliação. / Attention is a basic neuropsychological function subjacent to all cognitive processes. It can be defined as the ability of one to select and focus its mental processes in either inner or outer aspect, responding specially to meaningful stimulus or inhibiting the answer to other ones. Given that in many years of clinical work it has been observed that patients, especially children, have complained about their school performance without any auditory alteration, attention has been considered as very significant. Hearing loss compromises the regular development of a child since sensorial privation can alter several auditory abilities including attention. Thus, this study aims to compare children performance in Sustained Auditory Attention Ability Test SAAAT (FENIMAN, 2004), on the various ways of application (with earphones in free field), on the gender, application sequence aiming to assess this important ability in children using AASI and IC and on those who do not accept ear phones to perform the test in a standard way. 40 children, with 7 years old were divided into two groups: G1- and G2 with 20 children each. The SAAAT in G1 was applied firstly with wear phones and later in free field; in G2 the process was inverted. The evaluation process consisted of one specific questionnaire, a battery of auditory tests including tonal audiometry and audiometry in free field and SAAAT application. Results showed there was no significant difference in gender compared to the other groups for THAAS with earphones. G1 had statistically significant performance for inattention mistakes and total of errors (p=0.021615 e p=0.013393 respectively); When compared the groups in field, G2 had statistically significant performance just for vigilance decrease (p=0.021615); comparing the earphone and campo G1 had significant performance regarding inattention and vigilance decrease (p=0.020526) and in the same comparison with G2the difference was statistically significant for impulsivity mistakes (p=0.000174). Therefore, the difference observed between the two ways of application on the groups was due to the sequence of application, how it was applied on the first and second times. It was the determining factor to the performance given the learning effect of the test. This research showed the application of THAAS in free field is viable for cases which the standard application with earphones is not possible with the same normative values used for the standard way of assessment.
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Aspectos afetivos e cognitivos da homofobia no contexto brasileiro – Um estudo psicofisiológico / Affective and cognitive aspects of homophobia in Brazilian citizens - A psychophysiological studyLasaitis, Cristina [UNIFESP] 27 May 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-05-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Este trabalho foi realizado em duas etapas. No Estudo I, foram obtidas normas brasileiras para 240 estímulos do International Affective Picture System (IAPS) e padronizadas 24 fotografias de casais homossexuais obtidas de outras fontes. Os sujeitos foram 448 universitários (179 homens), que avaliaram as 264 fotografias nas dimensões prazer, alerta e dominância utilizando o mesmo procedimento dos estudos de Lang et al. (2005) e Ribeiro et al. (2004 e 2005). O foco do estudo foram as diferenças de resposta para os estímulos de casais homossexuais (HM) e os de heterossexuais (HT) presentes no IAPS. Estímulos HM foram avaliados pela totalidade dos sujeitos como menos prazerosos, mais alertantes, e associados a menores níveis de dominância do que estímulos HT. Os homens avaliaram negativamente estímulos apresentando casais gays e positivamente estímulos apresentando casais de lésbicas, corroborando para a especificidade sexual da homofobia masculina. O Estudo II incluiu a medida de reações fisiológicas para confirmar os achados do Estudo I e a análise comparativa entre grupos por sexo, orientação sexual e distância social declarada a gays e lésbicas. Participaram 39 sujeitos (18 homens, 19 heterossexuais), expostos a 40 estímulos (16 afetivo-sexuais) enquanto eletromiogramas faciais (atividades dos músculos frontal e zigomático), condutância da pele e temperatura eram medidos. Os resultados confirmaram as observações obtidas no estudo I e demonstraram que a) a avaliação negativa de estímulos afetivo-sexuais ocorreram exclusivamente na amostra heterossexual; b) estímulos afetivosexuais foram classificados como de alto alerta, e estímulos apresentando lésbicas considerados mais alertantes e associados a maiores respostas eletrodérmicas para a amostra heterossexual; c) heterossexuais que declaram distância social a gays e lésbicas demonstram reações subjetivas e fisiológicas mais negativas também a estímulos HT, sugerindo que eles são menos receptivos a material visual erótico em geral; e d) a dimensão dominância apresentou-se específica para a orientação sexual, recebendo maiores valores para os intragrupos e menores para os exogrupos, sugerindo que o preconceito pode estar associado a sentimentos de baixa dominância (p ex., medo) e, portanto, ter um caráter defensivo. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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