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Barbarismos do coração enfermo: nacionalismo e simbolismo literário em fins do século XIXFERREIRA, Raul Azevedo De Andrade 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As três últimas décadas do século XIX constituíram-se como um momento
decisivo para o desenvolvimento da tradição literária no Brasil. Marcado por um
entrecruzamento de correntes estéticas e filosóficas que muitas vezes se resolvia
num confuso ecletismo, o período será responsável pela constituição do terreno
sobre o qual posteriormente surgirão os modernistas do início do século XX e o
começo da consolidação dos estudos literários. Tal confusão pode ser enxergada
por dois lados: por um ela se desenvolvia dentro de um projeto que pretendia
fornecer uma base teórica que superasse o impressionismo dos estudiosos
românticos e que também servisse à compreensão tanto da sociedade brasileira
como do objeto estético, entendido então enquanto expressão natural e direta do
espírito nacional . É o caso da chamada geração de 1870 , que, a partir de uma
conjunção das doutrinas positiva e evolucionista, procurou, pela primeira vez,
sistematizar os estudos literários. Mas ao manterem uma concepção
substancialista do espírito nacional, tal geração muitas vezes continuava o projeto
daqueles que pretendiam superar. A confusão do período se agrava quando no
cenário surgem aqueles que ficaram conhecidos como Os Novos , i.e., a geração
de poetas influenciados pela nova literatura que aparecia na França: o
decadentismo e o simbolismo. De orientação idealista e mística, os jovens poetas
travaram uma guerra que objetivava superar as limitações estéticas que o modelo
do nacionalismo biológico da geração de 1870 implicava. Nessa luta, contudo, os
Novos também não deixaram de reproduzir alguns pressupostos do modelo que
conscientemente pretendiam rejeitar completamente. Procurando entender como
um sistema de representações lingüísticas articula a heterogeneidade do real em
significações cognoscíveis, este trabalho estuda como dois sistemas que ora se
aproximavam e ora se afastavam (o do cientificismo materialista e o do simbolismo
idealista) travaram entre si um combate aberto pela disputa do poder sobre a
linguagem
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Alencar: A Nação em Cartas / Alencar: The Nation In LettersSousa, Antonio Marcos Cabral January 2010 (has links)
SOUSA, Antonio Marcos Cabral. Alencar: a nação em cartas. 2010. 124f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-21T15:39:26Z
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Previous issue date: 2010 / This study makes a reading of critical studies of theory and literary criticism that José de Alencar wrote especially about for his work of fiction, with the following purposes: to demonstrate the technical-literary knowlegde of the Ceara writer on the construction of his fiction as a realization of a project of literary nationalism and examine the relationship between his writings about literature and his own work of literary creation. To this end we established a cut on the studies literary writings by Alencar, and was chosen the following texts corpus for this research: Cartas à Confederação dos Tamoios, Cartas de Erasmo, “Como e porque sou romancista”, “Bênção paterna” and “Carta ao Dr. Jaguaribe”. The analysis of this corpus allowed us to evaluate the literary knowlegde of the author and his nationalist ideas, as well as possible to prove the intimate relationship between the texts that make up the corpus and the work of creation alencariana alluded to. / Esta pesquisa efetua uma leitura de textos críticos que José de Alencar escreveu, sobretudo, em relação a sua obra de ficção, com os objetivos de demonstrar os conhecimentos técnico-literários do escritor cearense sobre a construção de sua obra ficcional como realização de um projeto de criação literária da nação e de analisar a relação desses escritos com sua própria obra de ficção literária. Para esse fim foi estabelecido um recorte no conjunto de textos críticos escritos por Alencar, tendo sido escolhidos os seguintes textos que se constituem como cartas abertas e paratextos: Cartas à Confederação dos Tamoios, Cartas de Erasmo, Como e porque sou romancista, “Bênção paterna”, “Carta ao Dr. Jaguaribe”. A análise desse corpus permitiu avaliar o conhecimento literário do autor e seu ideário nacionalista, assim como possibilitou comprovar a íntima relação existente entre os textos que compõem o corpus e a obra de criação alencariana.
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