Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-06-20T12:25:22Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 937413 bytes, checksum: e26481374c45fb855ad72178d9093a1d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-20T12:25:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 937413 bytes, checksum: e26481374c45fb855ad72178d9093a1d (MD5) Previous issue date: 2016-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This paper aims to analyze Machado de Assis‘s novel ―Quincas Borba through the theory from Jacques Rancière about ―strategic – or Napoleonic – action model‖. We presented the analysis of the novel by relating it to a short tale from the same author entitled ―O Espelho‖ (The mirror), by establishing a relationship between the characters (specially Rubião, main character of the novel) and Napoleonic personas – Napoleon I/Napoleon III. We tried to demonstrate the character in contraposition to heroic accomplishments of the French emperor such as the critic and parodic inversion of the Napoleonic model, negatively based on Napoleon‘s saga, but also on reflections from Machado de Assis about the gaps and contradictions on Brazilian bourgeoisie society from the second half of 19th century, which tried to inspire themselves on ideas and ideologies originated, mostly, on France, as discussed by Roberto Schwarz. / A presente pesquisa tem a finalidade de analisar o romance Quincas Borba, de Machado de Assis, à luz da teoria de Jacques Rancière sobre o ―modelo estratégico – ou napoleônico de ação‖. Apresentamos a análise do romance relacionando-o com o conto machadiano ―O espelho‖, buscando caracterizar os personagens, principalmente Rubião, protagonista do romance, confrontando-o às figuras napoleônicas – Napoleão I / Napoleão III. Tentamos demonstrar o personagem em contraponto ao marco heroico do imperador francês, como a inversão crítica e paródica do modelo napoleônico, inspirado negativamente na saga de Napoleão, mas também as reflexões de Machado de Assis sobre as lacunas e contradições da sociedade burguesa brasileira oitocentista, da segunda metade do século XIX, que buscava se inspirar nas ideias e ideologias provenientes principalmente da França, discutidas por Roberto Schwarz.