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Evolução metamórfica dos metassedimentos da Nappe Lima Duarte e rochas associadas do Complexo Mantiqueira, sul da Faixa Brasília (MG) / Metamorphic evolution of metassedimentary rocks of Lima Duarte Nappe and related rocks of Mantiqueira Complex, south of Brasília Belt (MG)

Rocha, Brenda Chung da 29 April 2011 (has links)
A Nappe Lima Duarte está situada no sudeste do Orógeno Brasília. É constituída por paragnaisses migmatíticos com granada, sillimanita, biotita e muscovita, e ortoquartzitos grossos, com intercalações esparsas de gnaisses calciossilicáticos e de anfibolitos. O Complexo Mantiqueira, infraestrutura alóctone da nappe, ocorre na forma de lascas tectonicamente imbricadas na mesma. É constituído por ortognaisses migmatíticos e polimetamórficos, tipo TTG, com intercalações de rochas metabásicas granulíticas, na forma de enclaves máficos alongados e boudins, geralmente concordantes com a foliação principal. Também ocorrem rochas charnockíticas aparentemente intrusivas nos ortognaisses Mantiqueira, com rochas metabásicas associadas. A associação mineral observada nos paragnaisses (Grt + Bt + Sil + Pl + Rt +Ilm + Qtz ± Ms ± Kfs ± Ky) é relacionada a um metamorfismo progressivo de fácies anfibolito superior, caracterizado por reações de quebra de muscovita e geração de feldspato potássico. As condições de pico bárico obtidas no THERMOCALC para a associação com cianita são de 10 ± 0.6 kbar, a 807 ± 25ºC. O pico térmico de 827 ± 44ºC a 8.2 ± 1.8 kbar, no limite da curva de quebra da dumortierita, foi obtido no THERMOCALC com a associação mineral envolvendo sillimanita. As rochas metabásicas inseridas nos ortognaisses do Complexo Mantiqueira e rochas charnockíticas associadas apresentam a associação Grt-Cpx-Pl-Qtz±Opx+Hbl, que é diagnóstica do fácies granulito de alta pressão. São caracterizadas pela presença de texturas coroníticas progressivas de Grt-Cpx-Pl-Qtz nos contatos entre Opx, Pl e/ou opacos, aparentemente de origem ígnea, que marca a passagem do campo dos granulitos de pressão intermediária para o campo dos granulitos de alta pressão. As condições de pico registradas nos veios constituídos por Grt-Cpx-Pl nos metagabronoritos é de 831.8ºC, a 10 kbar. O granada granulito registra o pico metamórfico a 890 ± 41ºC, a 9.26 ± 1.93 kbar. Cálculos realizados no TWEEQU forneceram condições de equilíbrio de 801ºC, a 9.6 kbar para a associação de fácies granulito. As condições de pico bárico nas rochas charnockíticas são de 14.36 ± 1.9 kbar, a 680ºC, enquanto que as temperaturas máximas registradas são de 885.17ºC, a 10 kbar. Cálculos realizados no THERMOCALC forneceram temperatura de 771 ± 166ºC, a 11.8 ± 2.4 kbar. As rochas metabásicas relacionadas ao Complexo Mantiqueira apresentam baixas concentrações de elementos LILE, possivelmente devido ao empobrecimento destes elementos durante o metamorfismo através de perdas por reações de desidratação. Os dados geoquímicos apontam fontes do tipo E-MORB para grande parte das rochas metabásicas, embora sempre com enriquecimento em ETR maior, o que é sugestivo de fontes enriquecidas. O Grt-cpx anfibolito simplectítico apresenta assinaturas geoquímicas distintas, com enriquecimento maior em elementos LILE e ETRL, o que sugere uma origem a partir de fontes OIB. Os padrões de ETR e diagramas de variação multi-elementares de elementos traço sugerem que as rochas charnockíticas têm fontes relacionadas à ambientes de arco vulcânico. Os paragnaisses, em fácies anfibolito superior a granulito, registram uma trajetória inicial horária, descompressiva ao campo da sillimanita. É distinta da trajetória inicial anti-horária exibida pelas rochas metabásicas e charnockíticas, que registram nas coronas de Grt-Cpx-Pl o metamorfismo progressivo de fácies granulito de alta pressão. Sugere-se que esse relativo aumento de pressão tenha sido condicionado pela colocação dos metassedimentos da Nappe Lima Duarte sobre as rochas do Complexo Mantiqueira, porém no mesmo campo de temperatura. Assim, o avanço da nappe metassedimentar pode ter sido responsável pelo soterramento das rochas metabásicas e charnockíticas relacionadas com o Complexo Mantiqueira, o que justifica a pressão mais elevada nestes litotipos. A etapa de exumação foi compartilhada por ambas, o que é evidenciado nas semelhanças de condições metamórficas durante a trajetória de resfriamento quase isobárico, porém com os litotipos do Complexo Mantiqueira em nível crustal mais profundo. / The Lima Duarte Nappe is located in southeastern Brasília Orogen and is composed by migmatitic paragneisses presenting garnet, sillimanite, biotite and muscovite, and coarse-grained orthoquartzites, with few amphibolite and calc-silicate interlayers. The Mantiqueira Complex occurs as tectonic imbricated lenses in the Lima Duarte Nappe, resembling an allochthon structure. It comprises TTG-type migmatitic and polymetamorphic orthogneisses, presenting granulitic metabasic interlayers, as mafic bands and lenses, as well as boudins, which are often concordant with the main foliation. Charnockitic rocks are apparently intrusive in the Mantiqueira orthogneisses, with associated metabasic rocks. The mineral assemblage observed in paragneisses (Grt + Bt + Sil + Pl + Rt + Ilm + Qtz ± Ms ± Kfs ± Ky) is related to an upper amphibolite facies progressive metamorphism characterized by muscovite breakdown reactions producing potassic feldspar. The peak baric conditions obtained in the THERMOCALC processing software for the assemblage involving kyanite are 10 ± 0.6 kbar and 807 ± 25ºC. The thermal peak of 827 ± 44ºC and 8.2 ± 1.8 kbar obtained in THERMOCALC for the assemblage envolving sillimanite, is placed in the boundary of breakdown curve for dumortierite. The metabasic rocks interlayered in Mantiqueira Complex orthogneisses show the Grt-Cpx-Pl-Qtz±Opx+Hbl assemblage, indicating high pressure granulite facies. They are characterized by the presence of Grt-Cpx-Pl progressive coronitic textures between Opx, Pl and/or opaques boundaries, apparently with an igneous origin, which marks the transitions from intermediate pressure granulites field to high pressure granulite field. The peak conditions recorded in Grt-Cpx-Pl veins in metagabbronorites is 831.8ºC, and 10 kbar. The garnet granulite records the metamorphic peak at 890 ± 41ºC, and 9.26 ± 1.93 kbar. Thermobarometric calculations performed at TWEEQU revealed equilibrium conditions at 801ºC, and 9.6 kbar based on granulite facies mineral assemblage. The peak baric conditions achieved by the charnockitic rocks are 14.36 ± 1.9 kbar, and 680ºC, while maximum temperatures recorded are 885.17ºC, and 10 kbar. Thermobarometric calculations performed at THERMOCALC revealed temperatures of 771 ± 166ºC, and 11.8 ± 2.4 kbar. The metabasic rocks related to Mantiqueira Complex show low concentrations of LILE elements, possibly due to the depletion of these elements during metamorphism in dehydrating reactions. Geochemical data point out to E-MORB type sources for the great majority of metabasic rocks, even though with an REE enrichment, suggesting more enriched sources. The symplectitic Grt-Cpx amphibolite show distinct geochemical signatures, characterized by a greater enrichment in LILE and light-REE elements, suggesting an OIB source for their origin. REE patterns and trace element spidergrams suggest that charnockitic rocks sources are related to a volcanic arc tectonic setting. Paragneisses, in upper amphibolite to granulite facies, recorded an initial clockwise path, decompressing to the sillimanite field. It differs from initial counterclockwise path exhibited by the metabasic and charnockitic rocks, which preserves the progressive high pressure granulite facies metamorphism in Grt-Cpx-Pl coronae. This pressure increase is probally related to the metassediments of the Lima Duarte Nappe, that thrusted over the Mantiqueira Complex rocks, although in the same temperature field. The buried character of metabasic and charnockitic rocks may be caused by the thrust of the metassedimentary nappe, justifying the higher pressure found in these lithotypes. The exhumation phase was shared by both of them, which is confirmed in the metamorphic similarities conditions, as they cooled out together in a near isobaric path, although the Mantiqueira Complex lithotypes were in a deeper crustal level.
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Metamorfismo das rochas ultramáficas de Olaria e Lima Duarte, Minas Gerais / Metamorphism of ultramafic rocks from Olaria and Lima Duarte, Minas Gerais

Guevara Mora, John Moises 24 September 2010 (has links)
A Nappe Lima Duarte, localizada na porção oriental do sistema orogênico Tocantins Meridional, sudoeste do estado de Minas Gerais, é constituída por rochas supracrustais de alto grau (gnaisses e micaxistos com e sillimanita e quartzitos) com lascas de ortognaisses arqueanos tonalíticos - granodioríticos (antigos terrenos TTG) tectônicamente intercaladas. É nesta Nappe de Lima Duarte que ocorrem os dois corpos metaultramáficos tema deste estudo. O corpo ultra máfico de Lima Duarte, bandado - estratificado, sem foliação evidente, encontra-se encaixado em uma zona de cisalhamento entre hornblendabiotita gnaisses e migmatitos, e sillimanita - muscovita - biotita - quartzo xistos/gnaisses. Trata-se de um corpo lenticular alongado em direção NW - SE, com 700 metros de comprimento e aproximadamente 300 metros de largura. Já o corpo ultramáfico de Olaria aflora como um conjunto de blocos anguloso de alguns metros de tamanho, e ocorre como corpo lenticular pequeno encravado em hornblenda - biotita ortognaisses. Em ambos corpos o grau de intemperismo impossibilita estabelecer as relações de contato com as rochas encaixantes. O corpo de Lima Duarte apresenta bandamento composicional como relíquia ígnea, indicando que se trata do fragmento de um corpo bandado - estratificado desmembrado. Seus litotipos, que ocorrem alternados em bandas centimétricas, são constituídos por proporções variáveis de olivina, ortopiroxênio, magnésio-hornblenda, espinélio / magnetita, Mg-clorita e serpentina e, considerando a Mg-hornblenda como substituta do clinopiroxênio ígneo, representam metadunitos, metaharzburgitos, meta-olivina- ortopiroxenitos e metalherzolitos, serpentinizados com intensidade variável. O corpo de Olaria apresenta texturas grano-nematoblásticas poligonizadas a lobadas, e é constituído de ortopiroxênio e hornblenda - espinélio + Mg-clorita + olivina, com serpentinização apenas incipiente em olivina. Os minerais do corpo de Lima Duarte são mais magnesianos (Mg/Mg+Fe2+mais altos, hornblenda e ortopiroxênio sem pleocroísmo), enquanto os de Olaria são mais ricos em ferro (Mg/Mg+Fe2+mais baixo, ortopiroxênio e hornblenda pleocróicos), sugerindo protólitos mais magnesianos para Lima Duarte. As texturas e paragêneses metamórficas (ortopiroxênio - olivina - Mg-hornblenda - Mg-Al-espinélio, + Mg-clorita) sugerem condições de limiar fácies anfibolito-fácies granulito. A evolução metamórfica é modelada com base nas variações composicionais que ocorrem no anfibólio cálcico e na Mg-clorita. A quebra final da Mg-clorita, definida pela reação: Mg-Clorita forsterita + enstatita + espinélio + H20, representa as condições de pico alcançadas, com reconstituição parcial retrometamórfica da clorita. . Estimativas termobarométricas com o programa Thermocalc para a paragênese olivina - ortopiroxênio - espinélio - hornblenda forneceram temperaturas de 810ºC para o corpo de Lima Duarte e 840ºC para o de Olaria, compatíveis com as estimativas citadas na literatura para as rochas encaixantes e com as condições de quebra da Mg-clorita. No corpo de Lima Duarte, a intensa serpentinização ocorreu inicialmente através e substituições por domínios composicionais, resultando em texturas pseudomórficas de olivina (mesh) e ortopiroxênio (bastita), tornando-se mais pervasiva a seguir, com serpentinização da hornblenda e clorita, implicando mobilidade de Ca e Al no sistema. / The ultramafic rocks of this study occur in the Lima Duarte nappe, which is constituted of high-grade metassedimentary rocks such as sillimanite schists and gneisses as well as quartzites, with intercalated tectonic slices of tonalitic-granodioritic gneisses and migmatites from the archean TTG basement. This nappe belongs to the eastern part of the southern Tocantins Orogenic system, in southwestern Minas Gerais State, Brazil. The ultramafic rocks make up two bodies in the Lima Duarte nappe. The Lima Duarte body is stratified, without foliation, included in a shear zone between sillimanite-garnet schists and gneisses and hornblende-biotite gneisses and migmatites as a lenticular body approximately 700 m long and 300 m thick. The Olaria body outcrops as a few meter-size boulders, possibly as a lenticular body intercalated in hornblende-biotite orthogneisses. Neither body exhibits its contacts with the country rocks due to the intense weathering. The Lima Duarte body exhibits layering inherited from stratified igneous rocks, and thus represents a fragment of a dismembered stratified igneous complex. It´s rock types, constituted by varying proportions of olivine, orthopyroxene, magnesian hornblende, green spinel, magnetite, Mg-chlorite and serpentine, occur alternated in centimetric bands and, if hornblende is taken as correspondent to clinopyroxene, can be identified as metadunites, meta-olivine orthopyroxenites, metaharzburgites and metalherzolites, all serpentinized in various degrees. The Olaria body exhibits grano-nematoblastic, polygonized to lobate textures, and is constituted by orthopyroxene - hornblende - green spinel + olivine + Mg-chlorite, with incipient serpentinization in olivine grains. The Lima Duarte rocks are more magnesian (higher Mg/Mg+Fe2+ in minerals, non-pleochroic orthopyroxene and hornblende) than the ones from Olaria (lower Mg/Mg+Fe2+ in minerals, pleochroic hornblende and orthopyroxene). The metamorphic textures and parageneses (olivine - orthopyroxene - hornblende - Mg-Al-spinel + Mg-chlorite) suggest metamorphic conditions transitional from amphibolites to granulite facies, with late low-grade serpentinization in the Lima Duarte body. The metamorphic evolution is modeled through continuous compositional changes in calcic amphibole and Mg-chlorite. The final breakdown of chlorite, through the reaction: Mg-chlorite olivine + orthopyroxene + spinel + H2O represents peak conditions, with later partial retrometamorphic reconstitution of chlorite. Thermobarometric estimates for the paragenesis orthopyroxene - hornblende - olivine - spinel with the help of Thermocalc yielded 810oC for Lima Duarte rocks and 840oC for Olaria rocks, in good agreement with previous results for the high-grade country rocks from literature and for the chlorite breakdown conditions. In the Lima Duarte body, the intensive serpentinization started with compositional domain substitutions, mainly in olivine and orthopyroxene, resulting in pseudomorphic textures (mesh and bastite, respectively). In later stages, calcic amphibole as well as chlorite suffered serpentinization, thus indicating Ca and Al mobility in the system.
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Metamorfismo das rochas ultramáficas de Olaria e Lima Duarte, Minas Gerais / Metamorphism of ultramafic rocks from Olaria and Lima Duarte, Minas Gerais

John Moises Guevara Mora 24 September 2010 (has links)
A Nappe Lima Duarte, localizada na porção oriental do sistema orogênico Tocantins Meridional, sudoeste do estado de Minas Gerais, é constituída por rochas supracrustais de alto grau (gnaisses e micaxistos com e sillimanita e quartzitos) com lascas de ortognaisses arqueanos tonalíticos - granodioríticos (antigos terrenos TTG) tectônicamente intercaladas. É nesta Nappe de Lima Duarte que ocorrem os dois corpos metaultramáficos tema deste estudo. O corpo ultra máfico de Lima Duarte, bandado - estratificado, sem foliação evidente, encontra-se encaixado em uma zona de cisalhamento entre hornblendabiotita gnaisses e migmatitos, e sillimanita - muscovita - biotita - quartzo xistos/gnaisses. Trata-se de um corpo lenticular alongado em direção NW - SE, com 700 metros de comprimento e aproximadamente 300 metros de largura. Já o corpo ultramáfico de Olaria aflora como um conjunto de blocos anguloso de alguns metros de tamanho, e ocorre como corpo lenticular pequeno encravado em hornblenda - biotita ortognaisses. Em ambos corpos o grau de intemperismo impossibilita estabelecer as relações de contato com as rochas encaixantes. O corpo de Lima Duarte apresenta bandamento composicional como relíquia ígnea, indicando que se trata do fragmento de um corpo bandado - estratificado desmembrado. Seus litotipos, que ocorrem alternados em bandas centimétricas, são constituídos por proporções variáveis de olivina, ortopiroxênio, magnésio-hornblenda, espinélio / magnetita, Mg-clorita e serpentina e, considerando a Mg-hornblenda como substituta do clinopiroxênio ígneo, representam metadunitos, metaharzburgitos, meta-olivina- ortopiroxenitos e metalherzolitos, serpentinizados com intensidade variável. O corpo de Olaria apresenta texturas grano-nematoblásticas poligonizadas a lobadas, e é constituído de ortopiroxênio e hornblenda - espinélio + Mg-clorita + olivina, com serpentinização apenas incipiente em olivina. Os minerais do corpo de Lima Duarte são mais magnesianos (Mg/Mg+Fe2+mais altos, hornblenda e ortopiroxênio sem pleocroísmo), enquanto os de Olaria são mais ricos em ferro (Mg/Mg+Fe2+mais baixo, ortopiroxênio e hornblenda pleocróicos), sugerindo protólitos mais magnesianos para Lima Duarte. As texturas e paragêneses metamórficas (ortopiroxênio - olivina - Mg-hornblenda - Mg-Al-espinélio, + Mg-clorita) sugerem condições de limiar fácies anfibolito-fácies granulito. A evolução metamórfica é modelada com base nas variações composicionais que ocorrem no anfibólio cálcico e na Mg-clorita. A quebra final da Mg-clorita, definida pela reação: Mg-Clorita forsterita + enstatita + espinélio + H20, representa as condições de pico alcançadas, com reconstituição parcial retrometamórfica da clorita. . Estimativas termobarométricas com o programa Thermocalc para a paragênese olivina - ortopiroxênio - espinélio - hornblenda forneceram temperaturas de 810ºC para o corpo de Lima Duarte e 840ºC para o de Olaria, compatíveis com as estimativas citadas na literatura para as rochas encaixantes e com as condições de quebra da Mg-clorita. No corpo de Lima Duarte, a intensa serpentinização ocorreu inicialmente através e substituições por domínios composicionais, resultando em texturas pseudomórficas de olivina (mesh) e ortopiroxênio (bastita), tornando-se mais pervasiva a seguir, com serpentinização da hornblenda e clorita, implicando mobilidade de Ca e Al no sistema. / The ultramafic rocks of this study occur in the Lima Duarte nappe, which is constituted of high-grade metassedimentary rocks such as sillimanite schists and gneisses as well as quartzites, with intercalated tectonic slices of tonalitic-granodioritic gneisses and migmatites from the archean TTG basement. This nappe belongs to the eastern part of the southern Tocantins Orogenic system, in southwestern Minas Gerais State, Brazil. The ultramafic rocks make up two bodies in the Lima Duarte nappe. The Lima Duarte body is stratified, without foliation, included in a shear zone between sillimanite-garnet schists and gneisses and hornblende-biotite gneisses and migmatites as a lenticular body approximately 700 m long and 300 m thick. The Olaria body outcrops as a few meter-size boulders, possibly as a lenticular body intercalated in hornblende-biotite orthogneisses. Neither body exhibits its contacts with the country rocks due to the intense weathering. The Lima Duarte body exhibits layering inherited from stratified igneous rocks, and thus represents a fragment of a dismembered stratified igneous complex. It´s rock types, constituted by varying proportions of olivine, orthopyroxene, magnesian hornblende, green spinel, magnetite, Mg-chlorite and serpentine, occur alternated in centimetric bands and, if hornblende is taken as correspondent to clinopyroxene, can be identified as metadunites, meta-olivine orthopyroxenites, metaharzburgites and metalherzolites, all serpentinized in various degrees. The Olaria body exhibits grano-nematoblastic, polygonized to lobate textures, and is constituted by orthopyroxene - hornblende - green spinel + olivine + Mg-chlorite, with incipient serpentinization in olivine grains. The Lima Duarte rocks are more magnesian (higher Mg/Mg+Fe2+ in minerals, non-pleochroic orthopyroxene and hornblende) than the ones from Olaria (lower Mg/Mg+Fe2+ in minerals, pleochroic hornblende and orthopyroxene). The metamorphic textures and parageneses (olivine - orthopyroxene - hornblende - Mg-Al-spinel + Mg-chlorite) suggest metamorphic conditions transitional from amphibolites to granulite facies, with late low-grade serpentinization in the Lima Duarte body. The metamorphic evolution is modeled through continuous compositional changes in calcic amphibole and Mg-chlorite. The final breakdown of chlorite, through the reaction: Mg-chlorite olivine + orthopyroxene + spinel + H2O represents peak conditions, with later partial retrometamorphic reconstitution of chlorite. Thermobarometric estimates for the paragenesis orthopyroxene - hornblende - olivine - spinel with the help of Thermocalc yielded 810oC for Lima Duarte rocks and 840oC for Olaria rocks, in good agreement with previous results for the high-grade country rocks from literature and for the chlorite breakdown conditions. In the Lima Duarte body, the intensive serpentinization started with compositional domain substitutions, mainly in olivine and orthopyroxene, resulting in pseudomorphic textures (mesh and bastite, respectively). In later stages, calcic amphibole as well as chlorite suffered serpentinization, thus indicating Ca and Al mobility in the system.
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Evolução metamórfica dos metassedimentos da Nappe Lima Duarte e rochas associadas do Complexo Mantiqueira, sul da Faixa Brasília (MG) / Metamorphic evolution of metassedimentary rocks of Lima Duarte Nappe and related rocks of Mantiqueira Complex, south of Brasília Belt (MG)

Brenda Chung da Rocha 29 April 2011 (has links)
A Nappe Lima Duarte está situada no sudeste do Orógeno Brasília. É constituída por paragnaisses migmatíticos com granada, sillimanita, biotita e muscovita, e ortoquartzitos grossos, com intercalações esparsas de gnaisses calciossilicáticos e de anfibolitos. O Complexo Mantiqueira, infraestrutura alóctone da nappe, ocorre na forma de lascas tectonicamente imbricadas na mesma. É constituído por ortognaisses migmatíticos e polimetamórficos, tipo TTG, com intercalações de rochas metabásicas granulíticas, na forma de enclaves máficos alongados e boudins, geralmente concordantes com a foliação principal. Também ocorrem rochas charnockíticas aparentemente intrusivas nos ortognaisses Mantiqueira, com rochas metabásicas associadas. A associação mineral observada nos paragnaisses (Grt + Bt + Sil + Pl + Rt +Ilm + Qtz ± Ms ± Kfs ± Ky) é relacionada a um metamorfismo progressivo de fácies anfibolito superior, caracterizado por reações de quebra de muscovita e geração de feldspato potássico. As condições de pico bárico obtidas no THERMOCALC para a associação com cianita são de 10 ± 0.6 kbar, a 807 ± 25ºC. O pico térmico de 827 ± 44ºC a 8.2 ± 1.8 kbar, no limite da curva de quebra da dumortierita, foi obtido no THERMOCALC com a associação mineral envolvendo sillimanita. As rochas metabásicas inseridas nos ortognaisses do Complexo Mantiqueira e rochas charnockíticas associadas apresentam a associação Grt-Cpx-Pl-Qtz±Opx+Hbl, que é diagnóstica do fácies granulito de alta pressão. São caracterizadas pela presença de texturas coroníticas progressivas de Grt-Cpx-Pl-Qtz nos contatos entre Opx, Pl e/ou opacos, aparentemente de origem ígnea, que marca a passagem do campo dos granulitos de pressão intermediária para o campo dos granulitos de alta pressão. As condições de pico registradas nos veios constituídos por Grt-Cpx-Pl nos metagabronoritos é de 831.8ºC, a 10 kbar. O granada granulito registra o pico metamórfico a 890 ± 41ºC, a 9.26 ± 1.93 kbar. Cálculos realizados no TWEEQU forneceram condições de equilíbrio de 801ºC, a 9.6 kbar para a associação de fácies granulito. As condições de pico bárico nas rochas charnockíticas são de 14.36 ± 1.9 kbar, a 680ºC, enquanto que as temperaturas máximas registradas são de 885.17ºC, a 10 kbar. Cálculos realizados no THERMOCALC forneceram temperatura de 771 ± 166ºC, a 11.8 ± 2.4 kbar. As rochas metabásicas relacionadas ao Complexo Mantiqueira apresentam baixas concentrações de elementos LILE, possivelmente devido ao empobrecimento destes elementos durante o metamorfismo através de perdas por reações de desidratação. Os dados geoquímicos apontam fontes do tipo E-MORB para grande parte das rochas metabásicas, embora sempre com enriquecimento em ETR maior, o que é sugestivo de fontes enriquecidas. O Grt-cpx anfibolito simplectítico apresenta assinaturas geoquímicas distintas, com enriquecimento maior em elementos LILE e ETRL, o que sugere uma origem a partir de fontes OIB. Os padrões de ETR e diagramas de variação multi-elementares de elementos traço sugerem que as rochas charnockíticas têm fontes relacionadas à ambientes de arco vulcânico. Os paragnaisses, em fácies anfibolito superior a granulito, registram uma trajetória inicial horária, descompressiva ao campo da sillimanita. É distinta da trajetória inicial anti-horária exibida pelas rochas metabásicas e charnockíticas, que registram nas coronas de Grt-Cpx-Pl o metamorfismo progressivo de fácies granulito de alta pressão. Sugere-se que esse relativo aumento de pressão tenha sido condicionado pela colocação dos metassedimentos da Nappe Lima Duarte sobre as rochas do Complexo Mantiqueira, porém no mesmo campo de temperatura. Assim, o avanço da nappe metassedimentar pode ter sido responsável pelo soterramento das rochas metabásicas e charnockíticas relacionadas com o Complexo Mantiqueira, o que justifica a pressão mais elevada nestes litotipos. A etapa de exumação foi compartilhada por ambas, o que é evidenciado nas semelhanças de condições metamórficas durante a trajetória de resfriamento quase isobárico, porém com os litotipos do Complexo Mantiqueira em nível crustal mais profundo. / The Lima Duarte Nappe is located in southeastern Brasília Orogen and is composed by migmatitic paragneisses presenting garnet, sillimanite, biotite and muscovite, and coarse-grained orthoquartzites, with few amphibolite and calc-silicate interlayers. The Mantiqueira Complex occurs as tectonic imbricated lenses in the Lima Duarte Nappe, resembling an allochthon structure. It comprises TTG-type migmatitic and polymetamorphic orthogneisses, presenting granulitic metabasic interlayers, as mafic bands and lenses, as well as boudins, which are often concordant with the main foliation. Charnockitic rocks are apparently intrusive in the Mantiqueira orthogneisses, with associated metabasic rocks. The mineral assemblage observed in paragneisses (Grt + Bt + Sil + Pl + Rt + Ilm + Qtz ± Ms ± Kfs ± Ky) is related to an upper amphibolite facies progressive metamorphism characterized by muscovite breakdown reactions producing potassic feldspar. The peak baric conditions obtained in the THERMOCALC processing software for the assemblage involving kyanite are 10 ± 0.6 kbar and 807 ± 25ºC. The thermal peak of 827 ± 44ºC and 8.2 ± 1.8 kbar obtained in THERMOCALC for the assemblage envolving sillimanite, is placed in the boundary of breakdown curve for dumortierite. The metabasic rocks interlayered in Mantiqueira Complex orthogneisses show the Grt-Cpx-Pl-Qtz±Opx+Hbl assemblage, indicating high pressure granulite facies. They are characterized by the presence of Grt-Cpx-Pl progressive coronitic textures between Opx, Pl and/or opaques boundaries, apparently with an igneous origin, which marks the transitions from intermediate pressure granulites field to high pressure granulite field. The peak conditions recorded in Grt-Cpx-Pl veins in metagabbronorites is 831.8ºC, and 10 kbar. The garnet granulite records the metamorphic peak at 890 ± 41ºC, and 9.26 ± 1.93 kbar. Thermobarometric calculations performed at TWEEQU revealed equilibrium conditions at 801ºC, and 9.6 kbar based on granulite facies mineral assemblage. The peak baric conditions achieved by the charnockitic rocks are 14.36 ± 1.9 kbar, and 680ºC, while maximum temperatures recorded are 885.17ºC, and 10 kbar. Thermobarometric calculations performed at THERMOCALC revealed temperatures of 771 ± 166ºC, and 11.8 ± 2.4 kbar. The metabasic rocks related to Mantiqueira Complex show low concentrations of LILE elements, possibly due to the depletion of these elements during metamorphism in dehydrating reactions. Geochemical data point out to E-MORB type sources for the great majority of metabasic rocks, even though with an REE enrichment, suggesting more enriched sources. The symplectitic Grt-Cpx amphibolite show distinct geochemical signatures, characterized by a greater enrichment in LILE and light-REE elements, suggesting an OIB source for their origin. REE patterns and trace element spidergrams suggest that charnockitic rocks sources are related to a volcanic arc tectonic setting. Paragneisses, in upper amphibolite to granulite facies, recorded an initial clockwise path, decompressing to the sillimanite field. It differs from initial counterclockwise path exhibited by the metabasic and charnockitic rocks, which preserves the progressive high pressure granulite facies metamorphism in Grt-Cpx-Pl coronae. This pressure increase is probally related to the metassediments of the Lima Duarte Nappe, that thrusted over the Mantiqueira Complex rocks, although in the same temperature field. The buried character of metabasic and charnockitic rocks may be caused by the thrust of the metassedimentary nappe, justifying the higher pressure found in these lithotypes. The exhumation phase was shared by both of them, which is confirmed in the metamorphic similarities conditions, as they cooled out together in a near isobaric path, although the Mantiqueira Complex lithotypes were in a deeper crustal level.

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