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Resili?ncia e socializa??o organizacional de novos servidores: um estudo transculturalCarvalho, Virg?nia Donizete de 18 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The main aim of the study was to analyze the relationship between resilience and
organizational socialization among newcomers from the Federal University of Rio
Grande do Norte (UFRN), and the Norwegian University of Science and Technology
(NTNU), comparing the results obtained in a cross-cultural perspective. The sample
(N=205) was composed of mentored (N=70) and non-mentored (N=72) professors
and technical-administrative employees at UFRN, and their non-mentored
counterparts at NTNU (N=63). The data collection instruments used were the
Organizational Socialization Inventory (OSI), the Resilience Scale for Adults (RSA)
and a sociodemographic form. Data analysis was preceded by a number of tests to
verify possible distinct response styles among the respondents, as they came from
different cultures. Descriptive analysis and t-tests were performed to identify and
compare organizational socialization and resilience outcomes. Hierarchical
regression analyses were carried out, the first ones involving all participants (N=205),
to observe the predictive power of resilience factors in relation to organizational
socialization factors, beyond the effects of nationality, occupation and mentoring
experience. The other hierarchical regression analyses were conducted separately
for the professors (N=109) and technical-administrative employees (N=96); and for
the mentored (N=70) and non-mentored newcomers from UFRN (N=72), and nonmentored
newcomers from NTNU (N=63), to compare the predictive power of
resilience in relation to organizational socialization between newcomers from the two
occupations, and also among the three groups of participants. The results of this
study showed that socialization and resilience profiles differed according to
demographic and cultural characteristics, and to the socialization strategies adopted
in the institutions studied. Furthermore, it was observed that resilience added a
significant incremental prediction to all socialization factors, beyond nationality,
occupation, and mentoring experience. The predictive contribution from each of the
resilience factors was also noteworthy, mainly those of Planned Future and Social
Resources. With respect to nationality, occupation and mentoring experience, it was
noted that they explained a significant part of the variance in almost all organizational
socialization factors, in addition to playing a meaningful role in predicting the scores
of such factors, with some evidence of moderation or mediation by the resilience
factors. Considering these and the comparative results of the predictive power of
resilience in relation to the organizational socialization, between the two occupations
and among the three groups of participants, as a whole, the main findings of this
study were as follows: resilience tends to contribute to organizational socialization
outcomes; the resilience of some subjects may be a differential factor for success in
those situations in which individuals face working conditions that are less favorable to
promoting their adaptation; and, a formal mentoring program may contribute to
improving newcomer resilience, producing better and more homogeneous
organizational socialization outcomes. The practical implications, limitations and main
contributions of the study are discussed, with a number of suggestions for future
research / O objetivo geral do estudo foi analisar a rela??o entre a resili?ncia e a socializa??o
organizacional dos novos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN) e da Universidade Norueguesa de Ci?ncia e Tecnologia (NTNU),
confrontando os resultados obtidos numa perspectiva de an?lise transcultural. A
amostra (N=205) foi constitu?da por novos servidores docentes e t?cnicoadministrativos
n?o tutorados da UFRN (N=72) e da NTNU (N=63) e tutorados da
UFRN (N=70). Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram: o Invent?rio de
Socializa??o Organizacional (ISO), a Escala de Resili?ncia para Adultos (RSA) e
uma ficha sociodemogr?fica. Considerando que os respondentes s?o provenientes
de diferentes culturas, os procedimentos de an?lise dos dados foram precedidos de
testes para a verifica??o da ocorr?ncia de diferentes estilos de resposta entre os
mesmos. Para a identifica??o e compara??o dos resultados de socializa??o
organizacional e de resili?ncia entre os participantes foram realizadas an?lises
descritivas e aplica??o de testes t. An?lises de regress?o hier?rquica foram
desenvolvidas, sendo que as primeiras envolveram todos os respondentes (N=205),
com o intuito de observar a capacidade preditiva dos fatores de resili?ncia em
rela??o aos de socializa??o organizacional, al?m dos efeitos da nacionalidade, da
ocupa??o e da experi?ncia de tutoriza??o. Posteriormente, tais an?lises foram
conduzidas, separadamente, para os novos servidores docentes (N=109) e t?cnicoadministrativos
(N=96); e, para os novos servidores tutorados (N=70) e n?o
tutorados da UFRN (N=72) e n?o tutorados da NTNU (N=63), visando a comparar a
capacidade preditiva da resili?ncia em rela??o ? socializa??o organizacional entre as
duas ocupa??es e, tamb?m, entre os tr?s grupos de participantes. Os resultados
demonstraram, de modo geral, que os perfis de socializa??o e de resili?ncia
variaram em conformidade com as caracter?sticas demogr?ficas e culturais e com a
estrat?gia de socializa??o adotada nas institui??es estudadas. Al?m disso,
observou-se que a resili?ncia apresentou capacidade explicativa significativa em
rela??o a todos os fatores de socializa??o organizacional, independentemente de
nacionalidade, ocupa??o e experi?ncia de tutoriza??o; tendo sido tamb?m not?vel a
contribui??o preditiva de cada um dos fatores de resili?ncia, especialmente aqueles
de Futuro Planejado e Recursos Sociais. Quanto ?s vari?veis de nacionalidade,
ocupa??o e experi?ncia de tutoriza??o, al?m de explicarem, significativamente, a
vari?ncia de quase todos os fatores de socializa??o organizacional, ofereceram
tamb?m predi??o aos escores em tais fatores, havendo indicadores de que esta
rela??o, em alguns casos, poderia estar sendo moderada e, em outros, mediada
pelos fatores de resili?ncia. Considerados conjuntamente aos resultados
comparativos da capacidade preditiva da resili?ncia em rela??o ? socializa??o
organizacional, entre as duas ocupa??es e, tamb?m, entre os tr?s grupos de
participantes, os principais achados do presente estudo foram: que a resili?ncia
tende a se manifestar, contribuindo para os resultados do processo de socializa??o
organizacional; que em situa??es nas quais os indiv?duos se defrontam com
condi??es de trabalho pouco favor?veis ? promo??o de sua adapta??o, a resili?ncia
de alguns pode se constituir em um fator de diferencia??o para o seu sucesso na
socializa??o; e, que um programa de tutoriza??o formal pode contribuir para
melhorar a resili?ncia de novos servidores, gerando melhores e mais uniformes
resultados de socializa??o organizacional. As implica??es pr?ticas, limita??es e
principais contribui??es do estudo s?o discutidas, com sugest?es para futuras
pesquisas
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