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Mészáros: os limites da luta defensiva do trabalho e a necessidade da ofensiva socialista / Mészáros: the limits of defensive struggles of works and need of socialist offensive

Melo, Edivânia Francisca de 28 June 2010 (has links)
This paper realizes a systematization of the main arguments discussed by Mészáros in Chapter XVIII of his book Beyond Capital, on the failure of social democracy and the communist movement in the twentieth century and the nature of political power constituted under the command of capital. This chapter, the author examines both the failure of the proposed gradual reform of social democracy, as the reasons for the victory of reformist strategy at work, move from objective determinations of the capital system. For Mészáros, it was the dynamic expansion of capital, which had already been developing in the late nineteenth century, and was completed after the first seven decades of the twentieth century which enabled the victory of reformist strategy in the labor movement, allowing both the structuring of the State of Welfare. This assertion Mészáros, that the defensive achievements of work are associated with stages of progress of capital accumulation, became apparent in the 1970s with the emergence of the structural crisis of capital. The blocking of the dynamic expansion of capital caused the collapse of the State of Social Welfare, revealing the exhaustion phase of the achievements of the defensive work. The structural crisis of capital, and make viable the defensive struggles of labor, since it does not allow further expansion of political and social rights, endangers the very existence of the order sociometabólica capital. The structural crisis, according to Mészáros, generates the objective possibilities of the socialist offensive, namely the construction of an alternative material that challenges the power and political capital. However, says the author, for this, movement of work needs to overcome the disjuncture between economics and politics, the peculiar order of capital, and completely restructure both ways, as their instruments of struggle. These, then, the main problems of new phase of history / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este texto realiza uma sistematização das principais teses discutidas por Mészáros, no capítulo XVIII do seu livro Para Além do Capital, sobre o fracasso da socialdemocracia e do movimento comunista no século XX e sobre a natureza do poder político constituído sob o comando do capital. Neste capítulo, o autor analisa tanto o fracasso da proposta de reforma gradual da socialdemocracia, quanto as razões da vitória da estratégia reformista no movimento do trabalho, a partir das determinações objetivas do sistema do capital. Para Mészáros, foi a expansão dinâmica do capital, a qual vinha se desenvolvendo no final do século XIX e foi concluída após as primeiras sete décadas do século XX, que permitiu a vitória da estratégia reformista no movimento do trabalho, possibilitando a estruturação do Estado de Bem-Estar Social. Essa afirmação do autor, de que as conquistas defensivas do trabalho estão associadas às fases de progresso da acumulação do capital, tornou-se evidente na década de 1970 com o aparecimento da crise estrutural do capital: o bloqueio da expansão dinâmica do capital provocou o colapso do Estado de Bem-Estar Social, trazendo à tona o esgotamento da fase das conquistas defensivas do trabalho. A crise estrutural do capital, além de tornar inviáveis as lutas defensivas do trabalho, visto que não permite mais a expansão das políticas e direitos sociais, coloca em risco a própria existência da ordem sociometabólica do capital. Além disso, a crise estrutural, segundo Mészáros, gera as possibilidades objetivas da ofensiva socialista, ou seja, da construção de uma alternativa que desafie o poder material e político do capital. No entanto, ressalta o autor, para isso, o movimento do trabalho precisa superar a disjunção entre economia e política, peculiar à ordem do capital, e reestruturar por completo tanto as formas, quanto os seus instrumentos de luta. São esses, portanto, os principais problemas dessa nova fase histórica

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