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A geração da utopia e Memórias do cárcere: a resistência como re-existência / A geração da utopia and Memórias do Cárcere: resitance to re-existenceSantos, Maria Alzira de Souza 10 March 2011 (has links)
Em A geração da utopia, do escritor angolano Pepetela, e em Memórias do cárcere, do escritor brasileiro Graciliano Ramos, ambos os autores denunciam formas de opressão e alienação usadas pelos governos: o colonialismo português em Angola, e o ditatorial, de Getúlio Vargas, no Brasil. Embora o texto de Pepetela trate de um romance, e o de Graciliano Ramos, de um livro de memórias, esses textos se aproximam pela ideia de um balanço histórico crítico. Posicionados ao lado dos oprimidos, invertem o discurso oficial e expressam a voz dos vencidos. Juntam as partes do que fora fragmentado e refazem a unidade - da nação, em A geração da utopia, e dos homens, em Memórias do cárcere. Como intelectuais engajados, elaboram uma literatura de resistência - capaz de levar à re-existência e à desalienação - e que aponta, utopicamente, para a possibilidade de alcançar um futuro melhor, por meio de um agir contínuo no presente, pleno de esperanças. / Both A Geração da Utopia, by the Angolan writer Pepetela, as well as Memórias do Cárcere, by the Brazilian writer Graciliano Ramos, are built as a denunciation of oppression and alienation, imposed by the overmastering governments: the Portuguese colonianism in Angola, and the dictatorial, by Getúlio Vargas, in Brazil. Although Pepetela\'s text is a novel and Graciliano\'s a memory one, both texts are similar by the idea of setting aside their view throughout a critic historical study. Standing by the opressed, official speech is inverted while the voice of the conquered ones is expressed. Parts of what was fragmented are joined in order to remake men\'s unit, in Memórias do Cárcere and nation\'s, in A Geração da Utopia. As engaged intellectuals, a literature of resistance, which is able to conduct to a reexistence as well as desalienation, is created and it shows, throughout an utopian perspective, a possibility of achieving a better future, through an acting way in the present time, full of hope.
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A geração da utopia e Memórias do cárcere: a resistência como re-existência / A geração da utopia and Memórias do Cárcere: resitance to re-existenceMaria Alzira de Souza Santos 10 March 2011 (has links)
Em A geração da utopia, do escritor angolano Pepetela, e em Memórias do cárcere, do escritor brasileiro Graciliano Ramos, ambos os autores denunciam formas de opressão e alienação usadas pelos governos: o colonialismo português em Angola, e o ditatorial, de Getúlio Vargas, no Brasil. Embora o texto de Pepetela trate de um romance, e o de Graciliano Ramos, de um livro de memórias, esses textos se aproximam pela ideia de um balanço histórico crítico. Posicionados ao lado dos oprimidos, invertem o discurso oficial e expressam a voz dos vencidos. Juntam as partes do que fora fragmentado e refazem a unidade - da nação, em A geração da utopia, e dos homens, em Memórias do cárcere. Como intelectuais engajados, elaboram uma literatura de resistência - capaz de levar à re-existência e à desalienação - e que aponta, utopicamente, para a possibilidade de alcançar um futuro melhor, por meio de um agir contínuo no presente, pleno de esperanças. / Both A Geração da Utopia, by the Angolan writer Pepetela, as well as Memórias do Cárcere, by the Brazilian writer Graciliano Ramos, are built as a denunciation of oppression and alienation, imposed by the overmastering governments: the Portuguese colonianism in Angola, and the dictatorial, by Getúlio Vargas, in Brazil. Although Pepetela\'s text is a novel and Graciliano\'s a memory one, both texts are similar by the idea of setting aside their view throughout a critic historical study. Standing by the opressed, official speech is inverted while the voice of the conquered ones is expressed. Parts of what was fragmented are joined in order to remake men\'s unit, in Memórias do Cárcere and nation\'s, in A Geração da Utopia. As engaged intellectuals, a literature of resistance, which is able to conduct to a reexistence as well as desalienation, is created and it shows, throughout an utopian perspective, a possibility of achieving a better future, through an acting way in the present time, full of hope.
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