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AS DIMENSÕES DA ORGANIZAÇÃO POSITIVA E SEUS IMPACTOS SOBRE O BEMESTAR DOS TRABALHADORESChiuzi, Rafael Marcus 30 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Organizational characteristics have been studied recently under a different point of view. Today,
more emphasis has been given to the positive aspects that make it possible for employees to have
positive feelings towards their employer organization and towards the work itself. The current
imposed challenges refer to the identification of positive organizational characteristics that allow
such growth of the worker. Such characteristics are postulated as beneficial to the organizations,
for resulting in greater productivity and profitability, as well as for promoting the well-being of
the employees. The objective of this study was to analyze the impacts that the dimensions of the
positive organization have over the well-being of the employees. The well-being of the
employees was divided into two areas: subjective well-being (composed by general satisfaction
with life, positive and negative affects) and well-being at work (composed by three dimensions:
job satisfaction, job involvement and affective organizational commitment). Positive organization
was conceived as a construct composed by three dimensions: perceived organizational support,
perceived organizational justice (distributive and procedural justice) and trust of the employee to
the organization. The sample was composed by 200 employees of diverse companies in the State
of São Paulo, being 55 of them male, and 145 female, both single and married, with scholar level
distributed from complete elementary and middle school up to complete post-graduation. The
instrument used to collect data was a self-administered questionnaire composed by nine scales
that measured the variables of the study. The results of this research revealed that subjective wellbeing
and well-being at work are interrelated. Multiple regression analysis presented that the
positive organization dimensions had greater impacts on the well-being at work in relation to the
subjective well-being, with special attention to the capability of trust of the employee to the
organization when it comes to explaining the well-being of the employees, either in their personal
life domains or in their context of work. According to these results, trust of the employee to the
organization, perception of organizational justice and perceived organizational support could be
pointed out as important dimensions of the positive organization to promote and protect the wellbeing
of the employees. Further research should include other positive organizational
characteristics to broaden the explanation of the variance of the employee s well-being / Atualmente, características organizacionais vêm sendo estudadas sob um prisma diferenciado.
Hoje, são pesquisados com maior ênfase os aspectos positivos que possam prover a possibilidade
dos trabalhadores nutrirem sentimentos positivos para com suas organizações empregadoras e ao
seu trabalho propriamente dito. Os desafios impostos atualmente giram em torno de se buscar
identificar características organizacionais positivas que permitam o florescimento do trabalhador.
Tais características são postuladas como benéficas tanto às organizações, por resultar em maior
produtividade e lucratividade, assim como para promover o bem-estar dos trabalhadores. O
objetivo deste estudo foi analisar os impactos que as dimensões da organização positiva exercem
sobre o bem-estar dos trabalhadores. O bem-estar dos trabalhadores foi dividido em duas áreas,
bem-estar subjetivo (composto por satisfação geral com a vida, afetos positivos e afetos
negativos) e bem-estar no trabalho, composto por três dimensões: satisfação no trabalho,
envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. Organização positiva
foi concebida como um construto composto por três dimensões: percepção de suporte
organizacional, percepções de justiça organizacional (distributiva e de procedimentos) e
confiança do empregado na organização. A amostra foi composta por 200 trabalhadores de
diversas empresas do Estado de São Paulo, sendo 55 do sexo masculino e 145 do sexo feminino,
solteiros e casados com escolaridade distribuída desde o ensino fundamental completo até pósgraduação
completa. O instrumento de coleta de dados foi um questionário auto-aplicável
composto por nove escalas que mediram as variáveis do estudo. Os resultados deste trabalho
revelaram que bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho guardam relações entre si. Análises de
regressão múltipla informaram que as dimensões da organização positiva tiveram impactos
maiores sobre bem-estar no trabalho do que bem-estar subjetivo, destacando-se a capacidade de
confiança do empregado na organização de prover explicações para o bem-estar de trabalhadores,
seja nos domínios da vida pessoal ou no contexto de trabalho. Conforme tais resultados,
confiança do empregado na organização, percepções de justiça e de suporte organizacional
poderiam ser apontadas como importantes dimensões da organização positiva para promover e
proteger o bem-estar dos trabalhadores. Futuros estudos deveriam incluir outras características
organizacionais positivas para aumentar a explicação da variância do bem-estar dos
trabalhadores
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