Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosangela Melo Vasconcelos.pdf: 203221 bytes, checksum: cac388ac180b319d57348683dfa0e97b (MD5) Previous issue date: 2006-10-31 / Introduction: Hearing problems go unnoticed by parents and teachers. Past five years of age, the main complaint, about children who have hard hearing is that they have difficulty in learning. Objective: Evaluate otoscopic and hearing alterations in school children; compare these results to suspected hearing loss, through triage with the exams of evoked otoacoustic emissions (EOAE) transients (TEOAE) and by distortion product (DPEOAE), using data from audiometric exams; observe which of the procedures of EOAE better respond to school children triage; characterize the types of hearing losses in accordance to the audiometric exam. Material and methods: Transversal study in 451 school children, between 6 and 11 years of age, students of grade 1 (fundamental), of 19 municipal public schools in São Luís, from the period of 1st August to 15th December 2005. At the school, otoscopic exams with the removal of wax were done when necessary, and the TEOAE and DPEOAE exams were also done on all school children. Audiometry (in an acoustic cabin) and acustic impedance were performed on the children which presented alteration at any point during the TEOAE and/or DPEOAE exams. Results: A frequency of 18,6% of wax balls and 7,6% of otoscopic alterations were found. As for the TEOAE and DPEOAE triage, no significant statistic difference was found when comparing the results of the exams which failed only in the TEOAE and DOEOAE with audiometric exam data, however, when comparing this fail data to both of these exams there was a significant difference (p < 0,05). The frequency of hearing alterations diagnosed was of 6,7%. Conclusions: The conductive hearing loss was the most frequent. Both EOAE procedures responded well to the hearing triage in school children. / Introdução: Problemas auditivos passam despercebidos por pais e professores. Após os cinco anos de idade, a principal queixa, em crianças que não ouvem normalmente, é a dificuldade de aprendizagem. Objetivos: Avaliar as alterações otoscópicas e auditivas em escolares; comparar os resultados suspeitos de perda auditiva, pela triagem com os exames de emissões otoacústicas evocadas (EOAE) transientes (EOAT) e por produto de distorção (EOAPD), com dados dos exames audiométricos; observar qual dos dois procedimentos de EOAE responde melhor para triagem em escolares; caracterizar os tipos de perdas auditivas de acordo com o exame audiométrico. Material e métodos: Estudo Transversal em 451 escolares, com idade entre 6 e 11 anos, estudantes da 1ª série do ensino fundamental, de 19 escolas públicas municipais em São Luís, no período de 1º de agosto a 15 de dezembro de 2005. Foram feitos, na própria escola, os exames otoscópicos com remoção de cerume quando necessário e os exames de EOAT e EOAPD em todos os escolares. Nas crianças que apresentaram alteração em algum momento dos exames de EOAT e/ou EOAPD foi realizado a audiometria (em cabine acústica) e imitanciometria. Resultados: Encontrou-se uma freqüência de 18,6% de rolhas de cerume e 7,6% de alterações otoscópicas. Após triagem com EOAT e EOAPD não foi encontrada diferença estatisticamente significante quando comparamos os resultados dos exames que falharam somente nas EOAT e EOAPD com dados dos exames audiométricos, no entanto quando comparado esses dados com falha nos dois exames houve diferença significante (p < 0,05). A freqüência de alterações auditivas diagnosticadas foi de 6,7%. Conclusões: A perda auditiva condutiva foi a mais freqüente. Os dois procedimentos de EOAE respondem bem a triagem auditiva em escolares.