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Análise da expressão da enzima heme oxigenase I durante a diferenciação eritróide

Santos, Daniel Garcia dos January 2010 (has links)
A enzima heme oxigenase I cataliza a reação de clivagem da molécula heme, gerando como produtos ferro, monóxido de carbono e biliverdina. Essa enzima pode ser induzida por diversos estímulos, tais como heme, metais pesados, xenobióticos, UV, fatores endócrinos e metaloporfirinas. HO-1 tem sido descrita como protetora uma vez que remove as moléculas de heme livre, extramente danosas para a célula quando em excesso, liberando em troca produtos com alta capacidade antioxidante. As diversas funções desempenhadas pelo grupo heme dentro da célula fazem da atividade da enzima HO-1 uma etapa fundamental para o controle da homeostase celular. A primeira parte do presente trabalho tem por objetivo a análise da expressão da HO-1 durante a diferenciação de células eritróides. Obstante ao fato dessas células possuírem uma alta taxa de síntese de heme, nada se sabe sobre o comportamento da HO-1 durante o processo de diferenciação das células vermelhas. Através de uma série de experimentos, demonstramos de forma clara que a enzima HO-1 tem sua expressão regulada de forma positiva durante o processo de diferenciação. Além disso, demontramos que a modulação da expressão dessa enzima pode interferir no processo de hemoglobinização. Por fim, na segunda parte desse trabalho, elaboramos uma hipótese sustentando que alelos específicos da enzima HO-1 estariam sendo selecionados em regiões endêmicas de malária. Alelos diferentes para HO-1 resultam em uma atividade catalítica maior ou menor da enzima, o que em ultima análise estaria interferindo na remoção do excesso de heme acumulado em patologias caracterizadas por alta hemólise. Portanto, o presente trabalho destaca importância da enzima HO-1 em aspectos até então pouco observados na literatura, sempre destacando a importância da molécula heme, uma vez que a mesma desempenha inúmeras funções em nível celular. / The enzyme heme oxygenase I catalyzes the reaction of heme cleavage generating iron, carbon monoxide and biliverdin. This enzyme is induced by a wide variety of stimuli such as heme, heavy metals, xenobiotics, UV, endocrine factors and metaloporphirins. HO-1 is described as a protector factor once it removes potentionally toxic free heme and releasing in exchange products with high antioxidant proprieties. The heme molecule has multiple celullar functions and, as a consequence, the reaction catalyzed by HO-1 plays a fundamental role controlling cellular homeostasis. The first part of the present study has the objective to analyze the expression of HO-1 during the erythroid differentiation. Although red blood cells show the highest rate of heme synthesis in the organism, nothing is known about HO-1 pattern of expression during the differentiation of these cells. Our results clearly show HO-1 being positively regulated during red blood cell developing. Furthermore, modulation in the HO-1 expression resulted in alterations of the hemoglobinization process. Finally, in the second part of this study, we elaborate a hipothesis supporting that HO-1 specific alleles are being selected on malaria endemic regions. HO-1 allelic variants confer different enzymatic activities, which in turn interfer on the clearance of the heme accumulated during the development of certain pathologies like hemolitic disorders. Therefore, our study stress the importance of HO-1 regarding aspects poorly investigated in the literature so far, always considering the HO-1 substrate, heme, as the main responsible for the wide variety of functions displayed by this enzyme in the organism.
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Caracterização do papel da enzima heme oxigenase I (HO-1) na rota de apoptose

Santos, Daniel Garcia dos January 2007 (has links)
As heme oxigenases catalisam a degradação do grupo heme produzindo bileverdina, monóxido de carbono (CO) e ferro. A heme oxigenase I (HO-1) é a isoforma indutível e está dentro do grupo das proteínas de choque térmico. A expressão dessa enzima é desencadeada como resultado de diversos estímulos de estresse. Evidências presentes na literatura sugerem um papel fundamental da HO-1 no crescimento e morte celular. Apesar da maioria das evidências confirmarem o efeito citoprotetivo (anti-apoptótico) da HO-1, ainda existem muitas controvérsias a esse respeito. Já foi demonstrado que a HO-1 pode exercer diferentes efeitos na sobrevivência celular incluindo a indução de apoptose, dependente dos níveis de expressão da enzima bem como do tipo celular. A linhagem célular pré-monocítica, U937, e a linhagem celular linfoblástica, Jurkat, foram submetidas a restrição de soro mais hemina 20μM (grupo heme oxidado, indutor de HO-1), durante diferentes tempos, e a quantidades crescentes de hemina durante 24h sem restrição de soro. Após 12h, ambas as linhagens celulares demonstraram, no tratamento envolvendo restrição de soro mais hemina, um aumento significativo (p<0,001) na atividade de caspase 3/7 (U937, 135 pmol/min/mg proteina, e Jurkat, 384 pmol/min/mg proteina) quando comparado aos controles. A adição do inibidor específico de HO-1, zinco II protoporfirina IX (ZnPP), resultou em um diminuição significativa (p<0,001) na atividade de caspase 3/7 (U937, 70 pmol/min/mg proteina, and Jurkat, 150 pmol/min/mg proteína), demonstrando um papel ativo da HO-1 na apoptose induzida pelo tratamento que empregou restrição de soro mais hemina. As linhagens celulares mostraram comportamentos distintos quando tratadas com quantidades crescentes de hemina, de forma que não se atingiu a super-expressão da enzima HO-1. A linhagem celular Jurkat apresentou uma regulação negativa na expressão de HO-1 em quantidades crescentes de hemina, resultado esse sem precedentes na literatura, indicando uma regulação diferenciada dessa enzima nessa linhagem celular. Esses resultados indicam que a atividade de HO-1 é importante para manter os altos níveis de caspase 3/7. Portanto, no sistema de estresse gerado pela restrição de soro mais hemina, a HO-1 estaria agindo como um regulador positivo da apoptose.
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Análise da expressão da enzima heme oxigenase I durante a diferenciação eritróide

Santos, Daniel Garcia dos January 2010 (has links)
A enzima heme oxigenase I cataliza a reação de clivagem da molécula heme, gerando como produtos ferro, monóxido de carbono e biliverdina. Essa enzima pode ser induzida por diversos estímulos, tais como heme, metais pesados, xenobióticos, UV, fatores endócrinos e metaloporfirinas. HO-1 tem sido descrita como protetora uma vez que remove as moléculas de heme livre, extramente danosas para a célula quando em excesso, liberando em troca produtos com alta capacidade antioxidante. As diversas funções desempenhadas pelo grupo heme dentro da célula fazem da atividade da enzima HO-1 uma etapa fundamental para o controle da homeostase celular. A primeira parte do presente trabalho tem por objetivo a análise da expressão da HO-1 durante a diferenciação de células eritróides. Obstante ao fato dessas células possuírem uma alta taxa de síntese de heme, nada se sabe sobre o comportamento da HO-1 durante o processo de diferenciação das células vermelhas. Através de uma série de experimentos, demonstramos de forma clara que a enzima HO-1 tem sua expressão regulada de forma positiva durante o processo de diferenciação. Além disso, demontramos que a modulação da expressão dessa enzima pode interferir no processo de hemoglobinização. Por fim, na segunda parte desse trabalho, elaboramos uma hipótese sustentando que alelos específicos da enzima HO-1 estariam sendo selecionados em regiões endêmicas de malária. Alelos diferentes para HO-1 resultam em uma atividade catalítica maior ou menor da enzima, o que em ultima análise estaria interferindo na remoção do excesso de heme acumulado em patologias caracterizadas por alta hemólise. Portanto, o presente trabalho destaca importância da enzima HO-1 em aspectos até então pouco observados na literatura, sempre destacando a importância da molécula heme, uma vez que a mesma desempenha inúmeras funções em nível celular. / The enzyme heme oxygenase I catalyzes the reaction of heme cleavage generating iron, carbon monoxide and biliverdin. This enzyme is induced by a wide variety of stimuli such as heme, heavy metals, xenobiotics, UV, endocrine factors and metaloporphirins. HO-1 is described as a protector factor once it removes potentionally toxic free heme and releasing in exchange products with high antioxidant proprieties. The heme molecule has multiple celullar functions and, as a consequence, the reaction catalyzed by HO-1 plays a fundamental role controlling cellular homeostasis. The first part of the present study has the objective to analyze the expression of HO-1 during the erythroid differentiation. Although red blood cells show the highest rate of heme synthesis in the organism, nothing is known about HO-1 pattern of expression during the differentiation of these cells. Our results clearly show HO-1 being positively regulated during red blood cell developing. Furthermore, modulation in the HO-1 expression resulted in alterations of the hemoglobinization process. Finally, in the second part of this study, we elaborate a hipothesis supporting that HO-1 specific alleles are being selected on malaria endemic regions. HO-1 allelic variants confer different enzymatic activities, which in turn interfer on the clearance of the heme accumulated during the development of certain pathologies like hemolitic disorders. Therefore, our study stress the importance of HO-1 regarding aspects poorly investigated in the literature so far, always considering the HO-1 substrate, heme, as the main responsible for the wide variety of functions displayed by this enzyme in the organism.
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Expressão in vitro da cicloxigenase-2 (Cox2) no osteossarcoma exposto a inibidores seletivo da Cox2

Bersano, Paulo Ricardo de Oliveira [UNESP] 01 August 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-08-01Bitstream added on 2014-06-13T19:20:19Z : No. of bitstreams: 1 bersano_pro_dr_botfmvz.pdf: 1282735 bytes, checksum: 6dcfee17d1682327cfe2db3f30be0f3c (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O comportamento biológico altamente metastático e localmente agressivo é marca dos tumores ósseos malignos do cão, sua importância deve-se à dificuldades na conduta terapêutica. Para testar a hipótese, o trabalho se propôs a investigar a Cox2, proteína alvo para tratamento, com identificação e quantificação dos marcadores da proliferação: Ki-67; apoptose: caspase-3, p53, Bcl-2 e Bax; invasão: MMP-2 e MMP-9; e formação de vasos: VEGF. Cinco cães com suspeitas clínicas e radiológicas, e posterior diagnóstico citopatológico e histopatológico de osteossarcoma de ocorrência espontânea, que foram submetidos à cirurgia. Obtive-se de cada animal o isolamento e caracterização dos cultivos primários. Os diferentes cultivos foram expostos a inibidor seletivo da Cox2, o celecoxibe, no qual houve diferença (p ≤ 0,05) para os cultivos Cox2 positivos em relação aos negativos, com maior indução à necrose. Em 72h observou-se maior porcentagem de células vivas, menor de células em apoptose e maior de células em necrose em relação aos grupos de 24h e 48h. Houve tendência (p=0,08) na redução da porcentagem de células em necrose para os grupos de 100M.L-1 quando comparados aos grupos de 10M.L-1. Independente do método, os fatores que induzem crescimento vascular, proliferação, morte e invasão, inerentes as etapas da carcinogênese, são complexos Não foi possível determinar o papel individual de cada um destes fatores. A metodologia empregada se mostrou eficaz para determinar o padrão histológico das amostras. Logo, o cultivo primário se comportou como modelo ideal para estudo do OSA, visto que suas características de agressividade tumoral não se perderam quando comparados aos métodos citados / A high metastatic behavior and site aggressiveness are common features of bone malignant tumors in the dog and they are important owing to their therapeutic difficulties. The objective of this study was to validate such hypothesis by investigating the Cox2 (therapy’s target protein) via the identification and quantification of markers for proliferation (Ki-67), apoptosis (caspase-3, p53, Bcl-2 and Bax), invasion (MMP-2 and MMP-9) and vessel formation (VEGF). Five dogs diagnosed as having spontaneous osteosarcoma (clinical, radiological, cytopathological and histopathological diagnosis) underwent tumor removal surgery and it was isolated and characterized the primary culture of each animal. All cultures were exposed to a Cox2 selective inhibitor named celecoxibe. There was difference (p ≤ 0,05) between Cox2 positive cultures and Cox2 negative ones. The positive ones presented higher necrosis induction. The 72h group presented higher percentage of live cells and cells undergoing necrosis when compared to the 24h and 48h groups. Nevertheless, the 72h group presented lower percentage of cells in apoptosis. Cells undergoing necrosis tended be in a lower percentage (p=0,08) for the 100M.L-1 groups when compared to the 10M.L-1. Regardless of methodology, the factors that induce vascular growth, proliferation, death, and invasion in different phases of the carcinogenesis are complex. It was no yet possible to determine the individual role from each of these factors. The methodology applied in this experiment was efficient in determining the histological standard of these samples. Hence, the primary culture may be used as an ideal model for the OSA study as the tumor aggressive characteristics were not lost when compared to the previously mentioned methods
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Caracterização do papel da enzima heme oxigenase I (HO-1) na rota de apoptose

Santos, Daniel Garcia dos January 2007 (has links)
As heme oxigenases catalisam a degradação do grupo heme produzindo bileverdina, monóxido de carbono (CO) e ferro. A heme oxigenase I (HO-1) é a isoforma indutível e está dentro do grupo das proteínas de choque térmico. A expressão dessa enzima é desencadeada como resultado de diversos estímulos de estresse. Evidências presentes na literatura sugerem um papel fundamental da HO-1 no crescimento e morte celular. Apesar da maioria das evidências confirmarem o efeito citoprotetivo (anti-apoptótico) da HO-1, ainda existem muitas controvérsias a esse respeito. Já foi demonstrado que a HO-1 pode exercer diferentes efeitos na sobrevivência celular incluindo a indução de apoptose, dependente dos níveis de expressão da enzima bem como do tipo celular. A linhagem célular pré-monocítica, U937, e a linhagem celular linfoblástica, Jurkat, foram submetidas a restrição de soro mais hemina 20μM (grupo heme oxidado, indutor de HO-1), durante diferentes tempos, e a quantidades crescentes de hemina durante 24h sem restrição de soro. Após 12h, ambas as linhagens celulares demonstraram, no tratamento envolvendo restrição de soro mais hemina, um aumento significativo (p<0,001) na atividade de caspase 3/7 (U937, 135 pmol/min/mg proteina, e Jurkat, 384 pmol/min/mg proteina) quando comparado aos controles. A adição do inibidor específico de HO-1, zinco II protoporfirina IX (ZnPP), resultou em um diminuição significativa (p<0,001) na atividade de caspase 3/7 (U937, 70 pmol/min/mg proteina, and Jurkat, 150 pmol/min/mg proteína), demonstrando um papel ativo da HO-1 na apoptose induzida pelo tratamento que empregou restrição de soro mais hemina. As linhagens celulares mostraram comportamentos distintos quando tratadas com quantidades crescentes de hemina, de forma que não se atingiu a super-expressão da enzima HO-1. A linhagem celular Jurkat apresentou uma regulação negativa na expressão de HO-1 em quantidades crescentes de hemina, resultado esse sem precedentes na literatura, indicando uma regulação diferenciada dessa enzima nessa linhagem celular. Esses resultados indicam que a atividade de HO-1 é importante para manter os altos níveis de caspase 3/7. Portanto, no sistema de estresse gerado pela restrição de soro mais hemina, a HO-1 estaria agindo como um regulador positivo da apoptose.
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Análise da expressão da enzima heme oxigenase I durante a diferenciação eritróide

Santos, Daniel Garcia dos January 2010 (has links)
A enzima heme oxigenase I cataliza a reação de clivagem da molécula heme, gerando como produtos ferro, monóxido de carbono e biliverdina. Essa enzima pode ser induzida por diversos estímulos, tais como heme, metais pesados, xenobióticos, UV, fatores endócrinos e metaloporfirinas. HO-1 tem sido descrita como protetora uma vez que remove as moléculas de heme livre, extramente danosas para a célula quando em excesso, liberando em troca produtos com alta capacidade antioxidante. As diversas funções desempenhadas pelo grupo heme dentro da célula fazem da atividade da enzima HO-1 uma etapa fundamental para o controle da homeostase celular. A primeira parte do presente trabalho tem por objetivo a análise da expressão da HO-1 durante a diferenciação de células eritróides. Obstante ao fato dessas células possuírem uma alta taxa de síntese de heme, nada se sabe sobre o comportamento da HO-1 durante o processo de diferenciação das células vermelhas. Através de uma série de experimentos, demonstramos de forma clara que a enzima HO-1 tem sua expressão regulada de forma positiva durante o processo de diferenciação. Além disso, demontramos que a modulação da expressão dessa enzima pode interferir no processo de hemoglobinização. Por fim, na segunda parte desse trabalho, elaboramos uma hipótese sustentando que alelos específicos da enzima HO-1 estariam sendo selecionados em regiões endêmicas de malária. Alelos diferentes para HO-1 resultam em uma atividade catalítica maior ou menor da enzima, o que em ultima análise estaria interferindo na remoção do excesso de heme acumulado em patologias caracterizadas por alta hemólise. Portanto, o presente trabalho destaca importância da enzima HO-1 em aspectos até então pouco observados na literatura, sempre destacando a importância da molécula heme, uma vez que a mesma desempenha inúmeras funções em nível celular. / The enzyme heme oxygenase I catalyzes the reaction of heme cleavage generating iron, carbon monoxide and biliverdin. This enzyme is induced by a wide variety of stimuli such as heme, heavy metals, xenobiotics, UV, endocrine factors and metaloporphirins. HO-1 is described as a protector factor once it removes potentionally toxic free heme and releasing in exchange products with high antioxidant proprieties. The heme molecule has multiple celullar functions and, as a consequence, the reaction catalyzed by HO-1 plays a fundamental role controlling cellular homeostasis. The first part of the present study has the objective to analyze the expression of HO-1 during the erythroid differentiation. Although red blood cells show the highest rate of heme synthesis in the organism, nothing is known about HO-1 pattern of expression during the differentiation of these cells. Our results clearly show HO-1 being positively regulated during red blood cell developing. Furthermore, modulation in the HO-1 expression resulted in alterations of the hemoglobinization process. Finally, in the second part of this study, we elaborate a hipothesis supporting that HO-1 specific alleles are being selected on malaria endemic regions. HO-1 allelic variants confer different enzymatic activities, which in turn interfer on the clearance of the heme accumulated during the development of certain pathologies like hemolitic disorders. Therefore, our study stress the importance of HO-1 regarding aspects poorly investigated in the literature so far, always considering the HO-1 substrate, heme, as the main responsible for the wide variety of functions displayed by this enzyme in the organism.
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Caracterização do papel da enzima heme oxigenase I (HO-1) na rota de apoptose

Santos, Daniel Garcia dos January 2007 (has links)
As heme oxigenases catalisam a degradação do grupo heme produzindo bileverdina, monóxido de carbono (CO) e ferro. A heme oxigenase I (HO-1) é a isoforma indutível e está dentro do grupo das proteínas de choque térmico. A expressão dessa enzima é desencadeada como resultado de diversos estímulos de estresse. Evidências presentes na literatura sugerem um papel fundamental da HO-1 no crescimento e morte celular. Apesar da maioria das evidências confirmarem o efeito citoprotetivo (anti-apoptótico) da HO-1, ainda existem muitas controvérsias a esse respeito. Já foi demonstrado que a HO-1 pode exercer diferentes efeitos na sobrevivência celular incluindo a indução de apoptose, dependente dos níveis de expressão da enzima bem como do tipo celular. A linhagem célular pré-monocítica, U937, e a linhagem celular linfoblástica, Jurkat, foram submetidas a restrição de soro mais hemina 20μM (grupo heme oxidado, indutor de HO-1), durante diferentes tempos, e a quantidades crescentes de hemina durante 24h sem restrição de soro. Após 12h, ambas as linhagens celulares demonstraram, no tratamento envolvendo restrição de soro mais hemina, um aumento significativo (p<0,001) na atividade de caspase 3/7 (U937, 135 pmol/min/mg proteina, e Jurkat, 384 pmol/min/mg proteina) quando comparado aos controles. A adição do inibidor específico de HO-1, zinco II protoporfirina IX (ZnPP), resultou em um diminuição significativa (p<0,001) na atividade de caspase 3/7 (U937, 70 pmol/min/mg proteina, and Jurkat, 150 pmol/min/mg proteína), demonstrando um papel ativo da HO-1 na apoptose induzida pelo tratamento que empregou restrição de soro mais hemina. As linhagens celulares mostraram comportamentos distintos quando tratadas com quantidades crescentes de hemina, de forma que não se atingiu a super-expressão da enzima HO-1. A linhagem celular Jurkat apresentou uma regulação negativa na expressão de HO-1 em quantidades crescentes de hemina, resultado esse sem precedentes na literatura, indicando uma regulação diferenciada dessa enzima nessa linhagem celular. Esses resultados indicam que a atividade de HO-1 é importante para manter os altos níveis de caspase 3/7. Portanto, no sistema de estresse gerado pela restrição de soro mais hemina, a HO-1 estaria agindo como um regulador positivo da apoptose.
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Expressão in vitro da cicloxigenase-2 (Cox2) no osteossarcoma exposto a inibidores seletivo da Cox2 /

Bersano, Paulo Ricardo de Oliveira. January 2011 (has links)
Orientador: Noeme Sousa Rocha / Banca: Maria de Fátima Rodrigues Moutinho Gärtner / Banca: Alaor Aparecido de Almeida / Banca: Sheila Canevese Rahal / Banca: Júlio Lopes Sequeira / Resumo: O comportamento biológico altamente metastático e localmente agressivo é marca dos tumores ósseos malignos do cão, sua importância deve-se à dificuldades na conduta terapêutica. Para testar a hipótese, o trabalho se propôs a investigar a Cox2, proteína alvo para tratamento, com identificação e quantificação dos marcadores da proliferação: Ki-67; apoptose: caspase-3, p53, Bcl-2 e Bax; invasão: MMP-2 e MMP-9; e formação de vasos: VEGF. Cinco cães com suspeitas clínicas e radiológicas, e posterior diagnóstico citopatológico e histopatológico de osteossarcoma de ocorrência espontânea, que foram submetidos à cirurgia. Obtive-se de cada animal o isolamento e caracterização dos cultivos primários. Os diferentes cultivos foram expostos a inibidor seletivo da Cox2, o celecoxibe, no qual houve diferença (p ≤ 0,05) para os cultivos Cox2 positivos em relação aos negativos, com maior indução à necrose. Em 72h observou-se maior porcentagem de células vivas, menor de células em apoptose e maior de células em necrose em relação aos grupos de 24h e 48h. Houve tendência (p=0,08) na redução da porcentagem de células em necrose para os grupos de 100M.L-1 quando comparados aos grupos de 10M.L-1. Independente do método, os fatores que induzem crescimento vascular, proliferação, morte e invasão, inerentes as etapas da carcinogênese, são complexos Não foi possível determinar o papel individual de cada um destes fatores. A metodologia empregada se mostrou eficaz para determinar o padrão histológico das amostras. Logo, o cultivo primário se comportou como modelo ideal para estudo do OSA, visto que suas características de agressividade tumoral não se perderam quando comparados aos métodos citados / Abstract: A high metastatic behavior and site aggressiveness are common features of bone malignant tumors in the dog and they are important owing to their therapeutic difficulties. The objective of this study was to validate such hypothesis by investigating the Cox2 (therapy's target protein) via the identification and quantification of markers for proliferation (Ki-67), apoptosis (caspase-3, p53, Bcl-2 and Bax), invasion (MMP-2 and MMP-9) and vessel formation (VEGF). Five dogs diagnosed as having spontaneous osteosarcoma (clinical, radiological, cytopathological and histopathological diagnosis) underwent tumor removal surgery and it was isolated and characterized the primary culture of each animal. All cultures were exposed to a Cox2 selective inhibitor named celecoxibe. There was difference (p ≤ 0,05) between Cox2 positive cultures and Cox2 negative ones. The positive ones presented higher necrosis induction. The 72h group presented higher percentage of live cells and cells undergoing necrosis when compared to the 24h and 48h groups. Nevertheless, the 72h group presented lower percentage of cells in apoptosis. Cells undergoing necrosis tended be in a lower percentage (p=0,08) for the 100M.L-1 groups when compared to the 10M.L-1. Regardless of methodology, the factors that induce vascular growth, proliferation, death, and invasion in different phases of the carcinogenesis are complex. It was no yet possible to determine the individual role from each of these factors. The methodology applied in this experiment was efficient in determining the histological standard of these samples. Hence, the primary culture may be used as an ideal model for the OSA study as the tumor aggressive characteristics were not lost when compared to the previously mentioned methods / Doutor
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Imuno-expressão da ciclo-oxigenase-2 na mucosa gástrica ectópica do esôfago cervical / Cyclooxygenase-2 imunoexpression in esophageal heterotopic gastric mucosa

Thuler, Fernanda Prata Borges Martins [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Introdução: A mucosa gástrica ectópica (MGE) é considerada uma anomalia congênita e na maioria das vezes é um achado incidental do exame endoscópico. Até hoje, não se atribuiu nenhum significado clínico a esta entidade e são raros os casos de adenocarcinoma descritos na literatura. Até o presente momento, não existem dados suficientes que sustentem a indicação de biópsia seriada destas lesões, tampouco a inclusão destes pacientes em um programa de vigilância endoscópica. A ciclo-oxigenase-2 (COX-2) é uma proteína envolvida no desenvolvimento de neoplasias do trato gastro-intestinal, basicamente por inibição da apoptose e estímulo da angiogênese. Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi avaliar a imuno-expressão da COX-2 na MGE e compará-la com aquela observada em biópsias de tecidos esofágico e gástrico normais e, ainda, no esôfago de Barrett. Este estudo teve como objetivos secundários determinar a prevalência da MGE, identificar suas características macro e microscópicas e, avaliar sua colonização pelo Helicobacter pylori. Pacientes e Método: Foram avaliados prospectivamente 1327 pacientes durante o período de agosto de 2001 a maio de 2002. Quando a MGE esteve presente, foram realizadas biópsias da ilhota de mucosa ectópica e também do antro gástrico para diagnóstico da infecção pelo Helicobacter pylori. Espécimes de biópsias do esôfago distal, antro e corpo gástrico normais e, também do esôfago de Barrett foram recuperados do banco de dados do Departamento de Patologia. Os fragmentos de MGE foram submetidos a avaliação histológica para determinar o tipo de epitélio gástrico, presença de Helicobacter pylori e processo infamatório. O estudo imuno-histoquímico da expressão da COX-2 foi executado pelo método da estreptavidina-biotina-peroxidase. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Resultados: A MGE foi encontrada em 14 pacientes (1,1%). O tamanho da ilhota variou de 2 a 20 mm, as lesões eram isoladas em 10 pacientes, duas lesões em três e três em um paciente. A avaliação histológica revelou epitélio do tipo fúndico em 58,3% e antral/fúndico em 41,7%. A infecção pelo Helicobacter pylori esteve presente na metade dos casos e a inflamação crônica em 66,7%. A expressão da COX-2 foi negativa nos 10 espécimes de esôfago distal normal, 10 do antro e 10 do corpo gástrico normal. Por outro lado, a expressão da COX-2 foi positiva em 41,7% da MGE e 90% dos casos de esôfago de Barrett. A comparação entre a expressão da COX-2 nos tecidos normais e MGE atingiu diferença significante (p = 0,04), bem como entre a MGE e o esôfago de Barrett (p = 0,03). Conclusões: Os resultados do estudo demonstram o aumento da imunoexpressão da COX-2 na MGE sugerindo um possível potencial de malignização desta mucosa. Não houve correlação com nenhum achado endoscópico ou histológico específico. / Background and Aims: Ectopic gastric mucosa is considered a congenital condition and an endoscopic incidental finding in most cases. No clinical signifance has been atributed to this entity so far and rare cases of adenocarcinoma are described in the literature. At the present moment, there isn’t enough data to sustain that this heterotopic mucosa must be biopsied, nevertheless a follow-up should be instituted. The cyclooxigenase-2 (COX-2) is a protein enrolled in the development of gastrointestinal tumors, by inhibiting apoptosis and regulating angiogenesis. The aim of this study was to evaluate by immunohistochemistry the prevalence of COX-2 expression in ectopic gastric mucosa (EGM) and correlate this expression to normal tissue samples and Barrett’s esophagus. This study also aimed to determine the inlet patch prevalence, to identify its macroscopic and histological characteristics as well as the colonization by Helicobacter pylori. Methods: We prospectevely evaluated 1327 patients to disclose the presence of EGM during the period of August 2001 and May 2002. Biopsies were taken from the pacth to histological evaluation and from the gastric antrum to disclose Helicobacter pylori infection. In addition, biopsies taken from normal esophageal mucosa, normal gastric antrum and body and Barrett’s esophagus were recovered from data bank. EGM biopsies were assessed to rule out the type of gastric epithelium, presence of Helicobacter pylori and inflammation. COX-2 was assessed by immunohistochemistry and performed in all three group samples by the avidin-biotin complex technique. This study was approved by our Institution’s Ethics Committee. Results: Heterotopic gastric patch was found in 14 patients (1,1%). Patch size ranged from 2 to 20 mm, and appeared as a single islet in 10 patients, two patchs in 3 and three in only one patient. Histological examination revealed fundic type epithelium in 58.3% and antral/fundic in 41.7%. Helicobacter pylori was present in half cases and chronic inflammation in 66.7%. Epithelial expression of COX-2 was negative in 10 normal distal esophagus, 10 normal gastric antrum and 10 normal gastric body specimens. The comparison between COX-2 expression in normal mucosa and ectopic gastric mucosa reached statistical sigificance (p = 0.04) as well as between EGM and Barrett’s esophagus (p = 0.03). COX-2 immunoexpression in EGM was unrelated to sex gender, age, epithelium type, presence of chronic inflammation or intestinal metaplasia, H. pylori infection and none of associated endoscopic findings. Conclusion: Our results demonstrate up-regulation of COX-2 in EGM, suggesting a possible malignant potential of this so-called harmless ectopic mucosa. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Queilite act?nica: express?o imuno-histoqu?mica da cox-2 e avalia??o do diclofenaco s?dico gel como uma terapia alternativa

Gonzaga, Amanda Katarinny Goes 19 February 2016 (has links)
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Atualmente, n?o ? poss?vel predizer quais os casos de QA progredir?o para o carcinoma de c?lulas escamosas e, portanto, alguns marcadores biomoleculares t?m sido estudados. A ciclo-oxigenase 2 (COX-2) ? uma enzima associada com a resposta inflamat?ria e superexpressa no c?ncer oral; no entanto, pouco se sabe sobre o papel desta prote?na em queilites act?nicas. Al?m disso, as modalidades terap?uticas atualmente dispon?veis para QA podem ocasionar efeitos delet?rios e citot?xicos aos pacientes. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a express?o imuno-histoqu?mica da COX-2 em QAs de diferentes riscos de transforma??o maligna e analisar, atrav?s de acompanhamento cl?nico, a efic?cia do gel de diclofenaco s?dico a 3% no tratamento dessa les?o. A imunoexpress?o da COX-2 foi analisada semi-quantitativamente em 90 casos de QAs graduadas em baixo risco (n = 55) e alto risco (n = 35) de transforma??o maligna. O teste Qui-quadrado de Pearson foi realizado para verificar poss?veis associa??es entre a imunoexpress?o da COX-2 e a grada??o histol?gica das queilites act?nicas. O coeficiente ponderado de Kappa denotou uma boa concord?ncia interobservador (0.677). Para o estudo cl?nico, dezenove pacientes diagnosticados com QA foram orientados a realizar aplica??o t?pica do gel de diclofenaco, tr?s vezes por dia, durante 90 dias. A cada visita, os casos foram documentados atrav?s de fotografia digital e, ao final do tratamento, dois pesquisadores analisaram todas as imagens para avaliar o aspecto cl?nico do l?bio. Tamb?m foi avaliada a tolerabilidade ao f?rmaco e satisfa??o do paciente ao final do tratamento. A COX-2 esteve superexpressa em 74.4% dos casos de queilites act?nicas. Ambos os grupos, de baixo e alto risco, revelaram predomin?ncia do escore 3 (elevada imunoexpress?o), seguida dos escores 2 e 1 (baixa express?o e aus?ncia de express?o, respectivamente). N?o foi observada associa??o significativa (p = 0.283) entre a express?o de COX-2 e a grada??o histol?gica das QAs analisadas. Dos indiv?duos que participaram do estudo cl?nico, dez apresentaram remiss?o total das caracter?sticas cl?nicas da les?o (escore 1), e em tr?s pacientes, a melhora foi considerada parcial (escore 2). Um participante apresentou piora do quadro cl?nico (escore 4). Em cinco casos, o tratamento foi descontinuado devido ao desenvolvimento de leves efeitos adversos no local de aplica??o do gel. Quanto ? an?lise de satisfa??o e tolerabilidade ao f?rmaco, a maioria dos pacientes mostrou-se plenamente satisfeita com a terapia (n = 11) e relatou que o f?rmaco n?o era irritante para os l?bios (n = 9). Os resultados desse estudo demonstram que a elevada imunoexpress?o da COX-2 ? frequente em QAs; no entanto, essa prote?na n?o esteve associada ao risco de transforma??o maligna nos casos analisados. A aplica??o t?pica do gel de diclofenaco s?dico a 3% forneceu uma abordagem conveniente, n?o invasiva e bem tolerada na maioria dos casos, podendo constituir uma alternativa promissora no tratamento da queilite act?nica. / Actinic cheilitis (AC) is a potentially malignant disorder which affects the lip vermilion and results from chronic exposure to sunlight. Currently, it is not possible to predict which cases of AC may progress to squamous cell carcinoma, and therefore, some biomolecular markers have been researched. Cyclooxygenase 2 (COX-2) is an enzyme associated with inflammatory response which is overexpressed in oral cancer; however, little is known about the role of this protein in actinic cheilitis. About the treatment of this lesion, currently available therapeutic modalities to AC may cause cytotoxic effects and deleterious results to patients. Therefore, the aim of this study was to evaluate the immunoexpression of COX-2 in AC of different risks of malignant transformation and analyse, through clinical follow-up, the efficacy of diclofenac sodium 3% gel in the treatment of this condition. Epithelial immunoexpression of COX-2 was analysed semi-quantitatively in 90 cases of AC classified as low risk (n = 55) and high risk (n = 35) of malignant transformation, in which the scores were assigned: (0) 0 to 5% of positive cells - Negative; (1) 6 to 30% of positive cells - Low expression; (2) 31 to 100% of positive cells - High expression. The chi-square test of Pearson was conducted to verify possible associations between immunoexpression of COX-2 and histologic grade of actinic cheilitis. The weighted kappa coefficient denoted a good interobserver agreement (0.677). Nineteen patients diagnosed with AC were instructed to perform topical application of the gel three times a day for a period of 90 days. In each biweekly visit, a follow-up record was accomplished through digital photographs and after treatment was completed, two researchers analysed all the images to assess clinical aspects of the lip. Furthermore, tolerability to the drug and patient satisfaction after treatment were evaluated. COX-2 was overexpressed in 74.4% of AC cases. Both low and high-risk groups revealed predominance of score 3, followed by scores 2 and 1. There was no significant association (p = 0.315) between COX-2 expression and histological grading. Among the total number of participants of this clinical study, ten showed total remission of all clinical features of the lesion and three had partial improvement of these characteristics. One participant presented worsening of the clinical condition. In five cases, the treatment was discontinued due to development of mild adverse effects at the site of gel application. Regarding analysis of satisfaction and tolerability to the drug, most patients were fully satisfied with the therapy (n = 11) and reported that the drug was not irritating to the lips (n = 9). Our study demonstrates that high expression of COX-2 is common in AC; however, this protein was not associated with malignant transformation risk of the analysed cases. Topical application of diclofenac sodium 3% gel provided a convenient and well tolerated approach in most cases, and may be a promising alternative for the treatment of actinic cheilitis.

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