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Reação de genótipos de pessegueiro a bacteriose causada por Xanthomonas arboricola pv. pruniMedeiros, José Gilberto Sousa January 2009 (has links)
CAPES / A bacteriose do pessegueiro causada por Xanthomonas arboricola pv. pruni é uma
das principais doenças da cultura no Brasil e na maioria das regiões produtoras do mundo. A utilização de cultivares resistentes é um instrumento para reduzir o
progresso da doença. Este trabalho teve como objetivo avaliar e classificar genótipos de pessegueiro quanto à sensibilidade a Xanthomonas arboricola pv. pruni. Assim, foram realizados três experimentos visando avaliar a reação de genótipos de pessegueiro em diferentes situações. No experimento em condições naturais se avaliou a incidência, a severidade e a desfolha ocasionada pela doença. Os genótipos avaliados apresentaram níveis diferentes de sensibilidade, sendo que
os genótipos Conserva 985, Conserva 1129, Conserva 871 e ‘Tropic Snow’ apresentaram-se como os mais resistentes, enquanto que ‘Bonão’, Conserva 1125, ‘Atenas’ e Conserva 1153 os mais suscetíveis. Em laboratório se avaliou a severidade da bacteriose em folhas destacadas e inoculadas com Xanthomonas
arboricola pv. pruni em oito genótipos de pessegueiro, selecionados no experimento
em condições naturais Mensurou-se, também, a atividade de alguns compostos bioquímicos relacionados à patogênese em dois genótipos mais resistentes e dois mais suscetíveis. Com base nos resultados obtidos conclui-se que a técnica de inoculação por infiltração em folhas destacadas é viável para identificar genótipos resistentes à bacteriose; os genótipos Conserva 985 e Conserva 1129 apresentaram-se como os mais resistentes, enquanto que Conserva 1125, ‘Atenas’ e Conserva 1153 os mais suscetíveis; não foi possível relacionar a resistência à bacteriose com os compostos bioquímicos estudados. Em ambiente controlado
(estufa) se avaliou a progressão da doença em plantas juvenis, através dos níveis
de severidade nas folhas, utilizando os mesmos genótipos do experimento em
laboratório. Os resultados obtidos foram similares aos experimentos anteriores e
ratificaram a resistência dos genótipos Conserva 985 e Conserva 1129 e de suscetibilidade dos genótipos Conserva 1153, ‘Bonão’ e ‘Antenas’ a bacteriose causada por Xanthomonas arboricola pv. pruni. / The bacterioses of peach caused by Xanthomonas arboricola pv. pruni is an of the
majors diseases of the peach orchard in Brazil and in the most of producing regions
of the world. The use of resistant cultivars is a tool to reduce disease progresses in
commercial orchards. This work aimed to evaluate and classify peaches genotypes
which the sensitivity to Xanthomonas arboricola pv. pruni. Thus, three experiments
were performed to evaluate the reaction of genotypes of peach in different situations.
In the experiment under natural conditions, it was evaluated the incidence, severity
and defoliation caused by bacterial spot. The genotypes showed different levels of
sensitivity, and the genotypes Conserva 985, Conserva 1129, Conserva 871 and 'Tropic Snow' were the most resistant, while ‘Bonão’, Conserva 1125, 'Atenas' and
Conserva 1153 was the most susceptible ones. In laboratory, it was evaluated the
severity of bacterial spot in detached peach leaf, inoculated with Xanthomonas arboricola pv. pruni in eight genotypes of peach, selected in the experiment under natural conditions. It was measured the activated of some biochemical compounds related to the pathogenesis in two resistant genotypes and two susceptible ones. Based on the results, it was concluded that the detached-leaf bioassay, inoculated by infiltration, is possible to use for identify resistant bacterial spot genotypes. The genotypes that showed the lowest rates of disease were Conserva 985 and Conserva 1129, while Conserva 1153, Atenas and Conserva 1125 showed the highest rates; it was not possible to identify a biochemical compound related to bacterial spot resistance. In a controlled environment (greenhouse), it was evaluated the progression of the disease in young plants through the levels of bacterial spot severity on the leaves, using the same genotypes of the experiment in the laboratory. The results were similar with the previous results confirming the resistance of Conserva 985 and Conserva 1129, and the susceptibility of Conserva 1153 and ‘Atenas’ to bacterial spot caused by Xanthomonas arboricola pv. pruni.
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Extratos vegetais no controle de podridão parda (Monilinia fructicola) em pêssegoFlores, Mariana Faber 21 February 2013 (has links)
A podridão parda [Monilinia fructicola (Winter) Honey] é a doença mais importante na
cultura do pessegueiro, causando danos em flores e frutos em pré e em póscolheita.
O uso de agroquímicos na agricultura tem causado riscos à saúde humana
e ao meio ambiente. Na busca de métodos alternativos para o controle da podridão
parda em pós-colheita foram realizados experimentos com o objetivo de avaliar a
eficiência de diferentes extratos vegetais no controle de M. Fructicola. Foram
realizados dois experimentos in vitro e quatro experimentos in vivo. No experimento
1, in vitro, foi avaliado a porcentagem de germinação de conídios em placa de Elisa,
contendo cinco tratamentos, sendo eles, extrato aquoso de canola, alcoólico,
maceração, infusão e testemunha com cinco repetições. Para o crescimento micelial
foram avaliadas diferentes concentrações (0, 2,5, 5,0, 7,5 e 10%) do extrato aquoso
de canola com sete repetições. Os quatro experimentos in vivo foram realizados em
delineamento inteiramente casualizado, constituído por quatro repetições,
representadas por bandejas de plástico contendo cinco frutos. Foram efetuados
danos mecânicos na porção equatorial de cada fruto e, em seguida, aplicados os
tratamentos (extratos) por meio de imersão. Depois disso, os frutos foram inoculados
com uma suspensão de 105 esporos mL-1 de M. fructicola e, após quatro dias,
avaliou-se à área lesionada (cm2) e o número de esporos. No experimento 2 e 3, in
vivo, foram avaliados os extratos vegetais de canola (Brassica napus), guaçatonga
(Casearia sylvestris), eucalipto (Eucalyptus citriodora) e babosa (Aloe vera) em
comparação ao controle químico e a testemunha. O experimento 4 constituiu-se em
esquema fatorial 3x3 + 1 testemunha, sendo o fator A constituído pelas espécies de
brassicas (canola, repolho e nabiça) e o fator B pelas formas de extração (alcoólica,
infusão e maceração). O experimento 5 constituiu-se em um esquema fatorial 3x2,
sendo o fator A constituído pelos tipos de injúrias (furo, raspagem e sem injúrias) e o
fator B uso do extrato (com e sem extrato de canola). Os extratos de canola aquoso,
maceração e infusão inibiram a germinação de conídios do patógeno e no crescimento micelial o extrato de canola na concentração 10% apresentou o melhor resultado, tanto na primeira avaliação, quanto na segunda, com 78 e 69% de controle, respectivamente. Nos experimentos in vivo, todos os tratamentos que foram submetidos ao controle com extrato de canola apresentaram lesões significativamente menores quando comparados com suas respectivas testemunhas. As diferentes formas de extração testadas foram eficientes no controle do patógeno, sendo que para cada espécie houve uma forma de extração que mais se destacou, sendo que para a canola a melhor forma de extração foi por infusão, para a nabiça foi por maceração e para o repolho foi por extração alcoólica. As espécies de brassicas reduziram a produção e a germinação de esporos de M. Fructicola em pós-colheita de pêssegos. Os tratamentos submetidos a perfuração (furo)
apresentaram-se como uma metodologia eficiente para avaliar a eficiência do extrato de canola. / The brown rot [Monilinia fructicola (Winter) Honey] is the most important disease in
peach, causing damage to flowers and fruits in pre and post-harvest. The use of
pesticides in agriculture has caused risks to human health and the environment. In
the search for alternative methods for control brown rot in postharvest, experiments
were performed in order to evaluate the efficiency of different plant extracts to control
M. fructicola. Two experiments were conducted in vitro and four experiments in vivo.
In the experiment 1, in vitro, was assessed the germination of conidia in Elisa plate
containing five treatments: aqueous extract of canola, alcoholic, maceration, infusion
and control with five repetitions. For mycelial growth were evaluated different
concentrations (0, 2.5, 5.0, 7.5 and 10%) of the aqueous extract of canola with seven
repetitions. The four in vivo experiments were performed in a completely randomized
design consisting of four replications, represented by plastic trays containing five
fruits each. Mechanical damage were made in equatorial portion of each fruit and
then applied treatments (extracts) by dipping. Thereafter, the fruits were inoculated
with a spore suspension of 105 mL-1 of M. fructicola, and after four days, was
evaluated the lesion area (cm2) and the number of spores. In experiments 2 and 3, in
vivo, we assessed the plant extracts of canola (Brassica napus), guaçatonga
(Casearia sylvestris), eucalyptus (Eucalyptus citriodora) and babosa (Aloe vera)
compared to the chemical treatment and the control. The experiment 4 consisted in
factorial 3x3 + 1 control, and the factor A consists by the species of brassicas
(canola, cabbage and turnip) and factor B the forms of extraction (alcoholic infusion
and maceration). The experiment 5 consisted in a 3x2 factorial design, with the factor
A consisting of the types of injuries (hole, scraping and without injuries) and factor B
using the extract (with and without extract canola). The aqueous extracts of canola,
maceration and infusion inhibited conidial germination and mycelial growth. The
extract of canola in concentration of 10% showed the best results, both, in the first
assessment, as in the second, with 78 and 69% of control, respectively. In the in vivo
experiments, all treatments were subjected to the control of canola extract showed
significantly less damage when compared to their respective controls. The different
forms of extraction tested were effective in controlling the pathogen, and for each
species there was a way to extract that stood out, and canola for the best extraction
was by infusion, for the turnip was maceration and the cabbage was by alcohol
extraction. The species of brassicas reduced production and spore germination of M.
Fructicola in post-harvest peaches. The treatments undergone perforation (hole)
presented itself as an effective methodology to evaluate the efficiency of the extract
of canola.
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Reação de pessegueiros a Monilinia fructicola (wint.) Honey e sua relação com componentes bioquímicosFabiane, Keli Cristina 24 February 2011 (has links)
A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola (Wint.) Honey, é a principal doença das fruteiras de caroço (Prunus spp.) uma vez que pode ser encontrada em praticamente todos os pomares, causando severas perdas aos fruticultores. Os principais sintomas dessa doença são a queima das flores, cancros e lesões nos ramos e podridões nos frutos. Assim, os prejuízos econômicos da podridão parda podem ocorrer desde a floração, estendendo-se até as fases de pré e pós-colheita dos frutos. Este trabalho teve por objetivos (i) testar a reação de diversos genótipos de pessegueiro á podridão parda, identificando-se os resistentes e/ou com tolerância à podridão parda em flores; (ii) identificar possíveis fontes de resistência e/ou tolerância a essa doença em frutos; e (iii) identificar os mecanismos de resistências associados as características físicas, químicas e bioquímicas em frutos de pessegueiro; iv) identificar genótipos com características bioquímicas superiores; v) estudar a divergência genética dos genótipos de pessegueiro. O trabalho foi realizado no Laboratório de Fitossanidade, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campi Dois Vizinhos e Pato Branco nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011. Os genótipos analisados pertencem coleção de pessegueiro implantado na área experimental da UTFPR, no município de Pato Branco, PR. Foram testados 5 e 16 genótipos no primeiro e no segundo ciclo, respectivamente, quanto à reação á podridão parda nas flores. Quanto à reação da doença nos frutos foram testados 26 e 29 genótipos de pessegueiro nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011, respectivamente. Os testes da reação dos genótipos a doença para ambos os órgãos (flores e frutos) foram realizados avaliando-se a incidência nas flores e a incidência e severidade nos frutos após a inoculação do patógeno. Os frutos foram avaliados quanto às características físico-químicas e bioquímicas, sendo estudadas as possíveis correlações entre as variáveis epidemiológicas e de qualidade dos mesmos. Os genótipos foram caracterizados quanto aos componentes bioquímicos. Também se estudou a divergência genética entre os genótipos tanto pelas variáveis epidemiológicas quanto pelas características bioquímicas. Pelos resultados obtidos, houve diferentes níveis de respostas quanto à suscetibilidade a podridão parda em flores, sendo que os genótipos „Cascata 1070‟ e „Cascata 1055‟ foram os que apresentaram menor suscetibilidade a mesma, tendo assim potencial de uso em pomares ou como genitores em futuros programas de melhoramento. Frutos dos genótipos „Tropic Beauty‟, „Cascata 962‟, „Conserva 1187‟, „Kampai‟, „Cascata 1063‟, „Tropic Snow‟ e „Rubimel‟ foram os que apresentaram menor incidência e severidade a podridão parda nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011, indicando-as como tolerantes a doença. Não houve correlação entre a incidência de podridão parda nas flores e incidência e severidade da doença nos frutos. Houve correlação entre o teor de SST, pH, açúcares redutores e totais, teor de aminoácido e a enzima FAL para respostas dos frutos quanto à podridão parda. / The brown rot caused by the fungus Monilinia fructicola (Wint.) Honey, is the main disease in stone fruit trees (Prunus spp.). It can be found in almost all fruit orchards, causing severe losses to fruit growers. The main symptoms of this disease are the blossom blight, twig cankers and necrosis and, fruits rot. Thus, the economic losses of brown rot may occur since flowering, extending to the pre-and post-harvest fruit phases. The aim of this study were (i) to test the brown rot reaction of different peach genotypes, identifying the resistant or tolerant ones to brown rot on flowers, (ii) to identify resistance and/or tolerance sources to this fruit disease and (iii) to identify resistance mechanisms associated with the physical, chemical and biochemical characteristics in peach fruits, iv) to identify superior genotypes for biochemical characteristics; v) to study the genetic divergence of peach genotypes on the UTFPR collection. The work was carried out at Laboratório de Fitossanidade, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campi Dois Vizinhos and Pato Branco, in the 2009/2010 and 2010/2011 production cycles. The genotypes analyzed were the peach collection of the UTFPR, in Pato Branco, PR. Five and 16 genotypes were tested in the first and second cycles, respectively, in relation for flowers brown rot reaction. For fruit disease reaction 26 and 29 peach genotypes were tested in the production cycles 2009/2010 and 2010/2011, respectively. The tests aimed to evaluate the flower incidence and the fruits incidence and severity, after pathogen inoculation. The physical-chemical and biochemical fruit characteristic, and were evaluated as well as their relation if any with epidemiological variables. Genotypes were also determined by biochemical fruit characteristics. The genetic divergence among peach genotypes for epidemiological variables and biochemical fruit characteristics was also studied. Different levels of susceptibility to blossom blight were obtained, being the 'Cascata 1070' and 'Cascata 1055' the ones with lowest susceptibility, demonstrating potential for use in orchards or as parents in future breeding programs. The 'Tropic Beauty', 'Cascata 962', 'Conserva 1187', 'Kampai', 'Cascata 1063', 'Tropic Snow' and 'Rubimel' peach genotypes showed the lowest incidence and severity for brown rot in the 2009/2010 and 2010/2011 cycles, which indicates them as disease possible tolerant. There was no correlation between the blossom blight incidence percentage and the brown rot fruit incidence and severity. There were correlation between TSS, pH, reducing sugars, total amino acid content and PAL enzyme for brown rot reaction.
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Reação de pessegueiros a Monilinia fructicola (wint.) Honey e sua relação com componentes bioquímicosFabiane, Keli Cristina 24 February 2011 (has links)
A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola (Wint.) Honey, é a principal doença das fruteiras de caroço (Prunus spp.) uma vez que pode ser encontrada em praticamente todos os pomares, causando severas perdas aos fruticultores. Os principais sintomas dessa doença são a queima das flores, cancros e lesões nos ramos e podridões nos frutos. Assim, os prejuízos econômicos da podridão parda podem ocorrer desde a floração, estendendo-se até as fases de pré e pós-colheita dos frutos. Este trabalho teve por objetivos (i) testar a reação de diversos genótipos de pessegueiro á podridão parda, identificando-se os resistentes e/ou com tolerância à podridão parda em flores; (ii) identificar possíveis fontes de resistência e/ou tolerância a essa doença em frutos; e (iii) identificar os mecanismos de resistências associados as características físicas, químicas e bioquímicas em frutos de pessegueiro; iv) identificar genótipos com características bioquímicas superiores; v) estudar a divergência genética dos genótipos de pessegueiro. O trabalho foi realizado no Laboratório de Fitossanidade, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campi Dois Vizinhos e Pato Branco nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011. Os genótipos analisados pertencem coleção de pessegueiro implantado na área experimental da UTFPR, no município de Pato Branco, PR. Foram testados 5 e 16 genótipos no primeiro e no segundo ciclo, respectivamente, quanto à reação á podridão parda nas flores. Quanto à reação da doença nos frutos foram testados 26 e 29 genótipos de pessegueiro nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011, respectivamente. Os testes da reação dos genótipos a doença para ambos os órgãos (flores e frutos) foram realizados avaliando-se a incidência nas flores e a incidência e severidade nos frutos após a inoculação do patógeno. Os frutos foram avaliados quanto às características físico-químicas e bioquímicas, sendo estudadas as possíveis correlações entre as variáveis epidemiológicas e de qualidade dos mesmos. Os genótipos foram caracterizados quanto aos componentes bioquímicos. Também se estudou a divergência genética entre os genótipos tanto pelas variáveis epidemiológicas quanto pelas características bioquímicas. Pelos resultados obtidos, houve diferentes níveis de respostas quanto à suscetibilidade a podridão parda em flores, sendo que os genótipos „Cascata 1070‟ e „Cascata 1055‟ foram os que apresentaram menor suscetibilidade a mesma, tendo assim potencial de uso em pomares ou como genitores em futuros programas de melhoramento. Frutos dos genótipos „Tropic Beauty‟, „Cascata 962‟, „Conserva 1187‟, „Kampai‟, „Cascata 1063‟, „Tropic Snow‟ e „Rubimel‟ foram os que apresentaram menor incidência e severidade a podridão parda nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011, indicando-as como tolerantes a doença. Não houve correlação entre a incidência de podridão parda nas flores e incidência e severidade da doença nos frutos. Houve correlação entre o teor de SST, pH, açúcares redutores e totais, teor de aminoácido e a enzima FAL para respostas dos frutos quanto à podridão parda. / The brown rot caused by the fungus Monilinia fructicola (Wint.) Honey, is the main disease in stone fruit trees (Prunus spp.). It can be found in almost all fruit orchards, causing severe losses to fruit growers. The main symptoms of this disease are the blossom blight, twig cankers and necrosis and, fruits rot. Thus, the economic losses of brown rot may occur since flowering, extending to the pre-and post-harvest fruit phases. The aim of this study were (i) to test the brown rot reaction of different peach genotypes, identifying the resistant or tolerant ones to brown rot on flowers, (ii) to identify resistance and/or tolerance sources to this fruit disease and (iii) to identify resistance mechanisms associated with the physical, chemical and biochemical characteristics in peach fruits, iv) to identify superior genotypes for biochemical characteristics; v) to study the genetic divergence of peach genotypes on the UTFPR collection. The work was carried out at Laboratório de Fitossanidade, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campi Dois Vizinhos and Pato Branco, in the 2009/2010 and 2010/2011 production cycles. The genotypes analyzed were the peach collection of the UTFPR, in Pato Branco, PR. Five and 16 genotypes were tested in the first and second cycles, respectively, in relation for flowers brown rot reaction. For fruit disease reaction 26 and 29 peach genotypes were tested in the production cycles 2009/2010 and 2010/2011, respectively. The tests aimed to evaluate the flower incidence and the fruits incidence and severity, after pathogen inoculation. The physical-chemical and biochemical fruit characteristic, and were evaluated as well as their relation if any with epidemiological variables. Genotypes were also determined by biochemical fruit characteristics. The genetic divergence among peach genotypes for epidemiological variables and biochemical fruit characteristics was also studied. Different levels of susceptibility to blossom blight were obtained, being the 'Cascata 1070' and 'Cascata 1055' the ones with lowest susceptibility, demonstrating potential for use in orchards or as parents in future breeding programs. The 'Tropic Beauty', 'Cascata 962', 'Conserva 1187', 'Kampai', 'Cascata 1063', 'Tropic Snow' and 'Rubimel' peach genotypes showed the lowest incidence and severity for brown rot in the 2009/2010 and 2010/2011 cycles, which indicates them as disease possible tolerant. There was no correlation between the blossom blight incidence percentage and the brown rot fruit incidence and severity. There were correlation between TSS, pH, reducing sugars, total amino acid content and PAL enzyme for brown rot reaction.
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Extratos de brássicas e termoterapia no controle de podridão parda em pós-colheita de pêssegoPazolini, Kelly 18 December 2014 (has links)
CAPES / A podridão parda (Monilinia fructicola) é uma das principais doenças das frutas de caroço, causando perdas em pré e pós-colheita. Os objetivos deste estudo foram avaliar diferentes formas de extração dos extratos de canola e de mostarda-da-índia sobre a podridão parda, avaliar a melhor forma de aplicação dos extratos dessas plantas associados à termoterapia sobre podridão parda e comparar o melhor resultado desses estudos com o controle químico. Inicialmente foram realizados testes com diferentes formas de extração dos extratos de canola e mostarda-da-índia. Para isso, as espécies de brássicas foram cultivadas e coletadas em pleno florescimento, secas em estufa e trituradas, para obtenção de um pó. Para o modo de extração simples, o pó foi misturado à água e filtrado. Para extração por maceração, o extrato foi filtrado somente após um tempo de reserva de 8 horas. Para extração por infusão utilizou-se água aquecida a 100 °C e, após 20 minutos a solução foi filtrada. Os extratos simples de cada planta foram selecionados para serem testados em diferentes combinações de tratamentos com a termoterapia por imersão em água quente (50 °C por 30 s). Os tratamentos testados, para canola e mostarda-da-índia, foram: 1- Aplicação do respectivo extrato e inoculação dos frutos (EI); 2- Frutos inoculados e aplicação do respectivo extrato (IE); 3- Inoculação dos frutos e aplicação da termoterapia (IT); 4- Aplicação do respectivo extrato, inoculação dos frutos e aplicação da termoterapia (EIT); 5- Inoculação dos frutos, aplicação da termoterapia e aplicação do extrato (ITE); 6- Aplicação do respectivo extrato, inoculação dos frutos, aplicação da termoterapia e aplicação do extrato novamente (EITE) e 7- Pêssegos inoculados e tratados com água esterilizada (testemunha). Os tratamentos EITE de canola e mostarda-daíndia foram selecionados para serem comparados com o tratamento químico (azoxystrobin®, 2 g L-1). Todas as formas de extração testadas, das duas espécies de brássica, reduziram significativamente o crescimento micelial e germinação de conídios de M. fructicola, e a área da lesão de podridão parda e produção de conídios in vivo, exceto o extrato de mostarda-daíndia por infusão que não reduziu a área da lesão de podridão parda. Os tratamentos EITE de canola e mostarda-da-índia foram mais eficientes no controle da podridão parda em pêssego, reduzindo a doença, em média, 58 e 51%, respectivamente. Quando os tratamentos foram comparados entre si e com o controle químico, observou-se que o tratamento EITE de canola foi superior ao tratamento EITE de mostarda-da-índia e não diferiu do controle químico sobre a produção de conídios nas lesões de podridão parda em pêssego, diminuindo a área da lesão em mais de 84%, e a esporulação em mais de 90%. A aplicação de extrato simples de canola, seja aplicado sozinho ou na tática EITE, se apresenta como uma alternativa eficiente e práticas no controle da podridão parda em pós-colheita de pêssego. / Brown rot (Monilinia fructicola) is the major disease of stone fruits, causing pre and postharvest losses. The objectives of this study were to evaluate different forms of extraction of canola and indian mustard extracts to control brown rot, assess the best way of application of extracts of these plants associated with thermotherapy to control brown rot and compare the best result of these studies with chemical control. Initially, tests were made with different forms of extraction of canola and indian mustard extracts. For this, brassica species were collected in full bloom, oven dried and ground to obtain a powder. For the simple extraction mode, the powder was mixed with water and filtered. For maceration extraction, the extract was filtered only after a time of 8 hours of booking. To infusion extract, was used water heated to 100 °C and after 20 min the solution was filtered. Simple extracts from each plant were selected to be tested in different combinations with the thermotherapy treatment by immersion in hot water (50 °C for 30 s). The treatments tested for canola and indian mustard were: 1- Application of the respective extract and inoculation of fruits (EI); 2- inoculated fruits and implementation of its extract (IE); 3- Inoculation of fruit and application of thermotherapy (IT); 4- Application of the respective extract, inoculation of fruits and application of thermotherapy (EIT); 5- Inoculation of fruit, application of thermotherapy and application of the extract (ITE); 6- Application of the respective extract, inoculation of fruits, application of thermotherapy and application of the extract again (EITE) and 7- inoculated peaches and treated with sterile water (control). The EITE with treatments canola and indian mustard were selected for comparison with chemical treatment (azoxystrobin®, 2 g L-1). All tested extraction, of the two species of brassica, significantly reduced the mycelial growth and conidial germination of M. fructicola, and the area of brown rot injury and conidia production in vivo, except the extraction infusion of indian mustard, that did not reduce the area of brown rot injury. The EITE treatments of canola and indian mustard were more efficient in controlling brown rot in peach, reducing the disease, on average, 58 and 51%, respectively. When the treatments were compared with chemical control, were observed that canola EITE treatment was superior to indian mustard EITE treatment, and did not differ from chemical control on the production of conidia in brown rot lesions in peach, reducing the area of the lesion in more than 84% and sporulation in more than 90%. The application of simple canola extract, whether used alone or in EITE tactic, is an efficient alternative in the control of brown rot in peach postharvest. / 5000
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Dinâmica populacional e previsão da atividade de vôo de Grapholita molesta (Busk, 1916) (Lepidoptera:Tortricidae) em pomares de pessegueiro e ameixeira / Population dynamics and forecasting of flight activity of Grapholita molesta (Busk, 1916) (Lepidoptera:Tortricidae) in peach and plum orchardsHickel, Eduardo Rodrigues 19 November 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-11-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / É característico nas populações de seres vivos oscilações no número de indivíduos ao longo do tempo, embora o tempo não seja o promotor destas oscilações. Compreender a forma como ocorrem estas oscilações é fundamental para se proceder o manejo de espécies, quer seja objetivando a preservação da biodiversidade em ambiente naturais ou a supressão de organismos indesejáveis em agroecossistemas. Populações da mariposa oriental, Grapholita molesta (Busk 1916) (Lepidoptera:Trotricidae), em pomares de pessegueiro e ameixeira apresentaram periodicidade de 53,91 semanas com oscilações de indivíduos características de ruído rosa, com típico escalamento 1/f. Uma das implicações desta dinâmica, é que um pico populacional não tende a ser precedido ou sucedido por outro pico populacional, devendo haver uma queda no número de indivíduos antes que picos sucessivos ocorram. Outra implicação, é que grandes picos populacionais não se sucedem em curtos intervalos de tempo, assim, a ocorrência prolongada de um reduzido número de indivíduos passa a denotar que um grande pico populacional está prestes a ocorrer. Estas informações são fundamentais para a estratégia de controle de G. molesta. Sendo a dinâmica 1/f, resulta que não haverá acúmulo de indivíduos na população com o passar do tempo (há pulsos de ocorrência de indivíduos), o que pode tornar inviável vincular a tomada de decisão do controle em níveis populacionais predefinidos. Os surtos de ocorrência de G. molesta foram concomitantes com as flutuações de temperatura e a ocorrência em fase destas oscilações permitiu estabelecer um modelo simulatório da atividade de vôo do inseto com base na captura de adultos em armadilhas de feromônio e na acumulação de calor em graus-dia. Para o primeiro vôo de mariposas (geração pós- diapausa), as previsões para coleta de 50% dos indivíduos ficaram adiantadas em 1,0±0,11 dias, enquanto que para o segundo vôo (primeira geração estival) este adiantamento foi de 5,0±0,13 dias. / It is characteristic in the population of being oscillations in the number of individuals in time, although the time is not the cause of these oscillations. Understanding the way by these oscillations happen is essential for species management either to preserve the biodiversity in nature or to suppress undesired organisms in agroecosystems. Oriental fruit moth, Grapholita molesta (Busk 1916) (Lepidoptera: Trotricidae), populations in peach and plum orchards had periodicity of 53,91 weeks with oscillations in the number of individuals characteristic of pink noise, with typical 1/f scale. One implication of this dynamics is that one population peak is not precede or succeed by another, there must have been a population decline before the occurrence of successive peaks. Another implication is that great peaks do not succeed in short time intervals, so the occurrence of a long time with a small number of individuals suggests that a great population peak is near to happen. This information is important to plan the control of G. molesta. Being the dynamics 1/f, meant that will not have cumulative number of individuals in time (the individuals occur in pulses) and this may turn inappropriate to link the decision of control in predefined population levels. The outbreaks of G. molesta were concomitant with the temperature fluctuations and the occurrence in phase of these oscillations enabled the establishment of a simulation model of the flight activity based on moth trap catches and heat summation in degree-days. For the first flight (overwintered generation) the predictions for 50% catch occurred with an advance of 1,0±0,11 days, whereas for the second flight (first season generation) the same prediction occurred 5,0±0,13 days forward. / Não foi localizado o cpf do autor.
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