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TRANSFORMERS: UM NOVO CINEMA DE ATRAÇÕES? PÓS-CONTINUIDADE E VISUALIDADE NEOBARROCA COMO ESPETÁCULO NO CINEMA DE AÇÃO CONTEMPORÂNEO

RODRIGUES JUNIOR, R. R. 19 April 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:30:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9812_dissertacao_radael_junior.pdf: 6455796 bytes, checksum: 8bae443f703c177345f2399bf7563055 (MD5) Previous issue date: 2016-04-19 / O cinema sempre teve uma forte ligação com a narrativa, vinculando sua essência ao ato de se contar uma história por meio da sobreposição de planos e o encadeamento de cenas. Contudo, a partir dos anos 2000 têm sido produzidos filmes onde a narrativa não é nem de longe o foco de suas produções: o cinema de pós-continuidade. Diretores como Michael Bay, Tony Scott e Paul Greengrass preocupam-se muito mais em afetar sensorialmente seu público do que narrar uma história complexa ou desenvolver personagens mais aprofundados. É interessante notar que esse pensamento essencialmente afetivo e não narrativo não é novo e nem exclusivo do cinema de pós-continuidade. Na verdade, a despeito da sua natureza narrativa dominante, o cinema nasceu não-narrativo, surgiu como um dos vários espetáculos essencialmente visuais na virada do século XIX para o século XX. Esse chamado Cinema de Atrações produziu os primeiros filmes cinematográficos baseando-os na habilidade de provocar o público por meio de espetáculos sensoriais intensos. A partir da análise da trilogia Transformers (BAY, 2007, 2009 e 2011) propôs-se aqui uma nova abordagem quanto ao cinema espetacular contemporâneo. Nesse sentido seus filmes devem ser encarados como espetáculos sensoriais, pautados muito mais na capacidade de afetar intensamente seu público do que na capacidade de criar narrativas bem estruturadas. Seriam, portanto, uma espécie de Cinema de Atrações contemporâneo, aproximando-se mais da lógica espetacular e não-narrativa circense do que da literatura, por exemplo. Por outro lado, assim como sua contraparte do final do século XIX e princípio do século XX, esse cinema de pós-continuidade seria um reflexo e, ao mesmo tempo, um componente fundamental do cenário contemporâneo no qual surgiu e se desenvolveu. Esse cenário, por sua vez, seria caracterizado por uma mentalidade tipicamente neobarroca, que monta um continuado jogo remissivo à mentalidade do barroco entre o final do século XVI e início do XVIII. É por meio então de elementos próprios do neobarroco, tais como o exagero, a tendência ao limite e a instabilidade constante que o cinema de pós-continuidade consegue hoje se apresentar como um novo tipo de Cinema de Atrações. Palavras-chave: Cinema de Atrações; pós-continuidade; entretenimento, espetáculo; neobarroco; cinema não-narrativo.

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