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Avaliação do modelo de valor presente entre preços e dividendos para o mercado acionário brasileiro: evidência ao nível da firma a partir de técnicas de painel aplicadas a processos não estacionários e potencialmente cointegradosRivera, Edward Bernard Bastiaan de Rivera Y 02 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Present Value Model (PVM) in which current security prices depend upon the present value of future discounted dividends, where the discount rate is equivalent to the required rate of return is one of the models in Finance Theory. This relationship has gathered attention from empirical literature due to the rapid price increase in stock markets throughout the decade of 1990 and its subsequent fall. The objective of this work is to analyze the validity of the PVM between prices and dividends at the firm level from panel techniques applied to nonstationary and potentially cointegrated processes for the Brazilian stock market. Results indicate that, in the Present Value Model with Constant Expected Returns, the hypothesis that real prices and real dividends have a unit root cannot be rejected. Respective panel cointegration tests indicate that real prices and real dividends are cointegrated, and hence attributing validity to the PVM under the hypothesis of constant expected returns. Regarding the Present Value Model with Time-Varying Expected Returns, the hypothesis that log real prices and log real dividends are nonstationary (1) and that log price-dividend ratio is (0) cannot be rejected as analyzed in theory for the validation of the underlying Model. The respective panel cointegration tests yield evidence that the series log real prices and log real dividends are cointegrated, validating the PVM under the hypothesis of time-varying expected returns. Considering FMOLS and DOLS estimators for panel cointegration models, results indicate that stock prices are overvalued under either constant or time-varying expected returns. / O Modelo de Valor Presente (MVP) - no qual os preços correntes dos títulos dependem do valor presente de dividendos futuros descontados, em que a taxa de desconto é equivalente à taxa requerida de retorno - é um dos modelos da Teoria Financeira. Esta relação tem sido alvo da literatura empírica pelo rápido aumento dos preços no mercado de ações na década de 1990 e queda subsequente. O objetivo deste trabalho é analisar a validação do MVP por meio da análise da relação de longo prazo entre preços e dividendos em nível da empresa a partir de técnicas de painéis aplicados a processos não estacionários e potencialmente cointegrados para o mercado acionário no Brasil. Os resultados indicam que, no Modelo de Valor Presente com Retornos Esperados Constantes no Tempo, não se rejeita a hipótese de que preços reais e dividendos reais possuam raiz unitária. Os respectivos testes de cointegração em painel apontam que as séries de preços reais e dividendos reais são cointegradas, validando-se o MVP sob a hipótese de retornos esperados constantes. Em relação ao Modelo de Valor Presente com Retornos Esperados Variantes no Tempo, não se rejeita a hipótese de que log de preços reais e log de dividendos reais sejam não estacionários (1) e que o log da razão preço-dividendo seja (0) como previsto em teoria para a validação do Modelo. Os respectivos testes de cointegração em painel indicam que as séries log de preços reais e log de dividendos reais são cointegrados, validando-se o MVP sob a hipótese de retornos esperados variantes. Estimadores FMOLS e DOLS aplicados a painéis cointegrados indicam que os preços das ações encontram-se sobreavaliados, admitindo-se retornos esperados constantes ou variantes no tempo.
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Painéis não estacionários e previsibilidade ao nível da empresa na presença de quebras estruturais e dependência nas seções transversaisRivera, Edward Bernard Bastiaan de Rivera Y 09 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The contribution of this thesis is the application of a new perspective in the assessment of the rational expectations model at the enterprise level, conducted in Nasseh and Straus (2004), Goddard, McMillan and Wilson (2008) and Rivera Rivera, Martin, Marçal and Basso (2012). These works investigate micro efficiency hypothesis in the sense presented in Jung and Shiller (2005) and adopt the restrictive hypotheses of independence in the error terms of the sample companies, as well as the absence of structural breaks. Common movements in stock prices characterize the systematic risk from unobserved common factors and structural breaks, such as financial crises, induce shifts in the relationship between prices and fundamentals. The objective of this investigation is the analysis of the rational expectations model at the enterprise level with constant and time-varying returns under the presence of multiple structural breaks and cross-sectional dependence. Recent econometric procedures of panel unit root and cointegration that contain properties of structural breaks and dependences are applied to Sao Paulo Stock Exchange (Bovespa) and S&P100 companies quarterly data covering the period of 1994-2012. Considering a multifactor error structure, results indicate a failure in the rejection of a unit root in (log) prices and (log) dividends. Panel cointegration analysis allowing structural breaks and cross-sectional dependence controlling to the presence of bubbles indicate that established procedures might not detect present structural breaks or generate oscilating statistics in size and power depending on the panel dimensions. A computational extention is developed allowing for enterprise-level structural breaks and cross-sectional dependence through bootstrap techniques. Results fail to reject the rational expectations model at the enterprise level and are consistent with the statistical significance and break dates detected in time-series cointegration routines. Evidences favor rationality and unforecastability of returns, where investors cannot profit consistently through speculation and active portfolio management. / A contribuição deste estudo é a aplicação de uma nova perspectiva na análise do modelo de expectativas racionais ao nível da empresa, conduzida em Nasseh e Strauss (2004), Goddard, McMillan e Wilson (2008) e Rivera Rivera, Martin, Marçal e Basso (2012). Estes trabalhos investigam a hipótese de micro eficiência analisada em Jung e Shiller (2005) e adotam hipóteses restritivas de independência nos termos de erro das empresas, assim como a ausência de quebras estruturais. Movimentos comuns nos preços dos ativos caracterizam o risco sistemático a partir de fatores não observados e as quebras estruturais, como crises financeiras, provocam mudanças nas relações entre preços e seus fundamentos. Neste sentido, o objetivo do estudo consiste na análise do modelo de expectativas racionais ao nível da empresa com taxas requeridas de retorno constantes e variáveis no tempo, admitindo-se a presença de múltiplas quebras estruturais e dependência nas seções transversais. Aplicam-se procedimentos econométricos recentemente desenvolvidos de raiz unitária e cointegração em painel que contenham as propriedades de quebras estruturais e dependências para dados trimestrais das empresas da Bovespa e S&P100 no período de 1994 a 2012. Os resultados indicam que, com uma estrutura de erro multifatorial, falha-se em rejeitar a hipótese nula de raiz unitária para (log de) preços e (log de) dividendos. Na análise de cointegração em painel com quebras estruturais e dependências que controlam a presença de bolhas racionais, procedimentos estabelecidos podem não detectar quebras presentes ou possuem estatísticas que oscilam em tamanho e poder conforme as dimensões do painel. Desenvolve-se uma extensão computacional que comporta quebras desconhecidas invididuais para as empresas e lida com dependências por meio de técnicas de reamostragens. Os resultados falham em rejeitar o modelo de expectativas racionais ao nível da empresa e são consistentes em significância estatística e datas de quebras detectadas em rotinas de cointegração para séries temporais aplicadas individualmente às empresas. Evidências favorecem a racionalidade dos agentes e imprevisibilidade de retornos, em que os investidores não poderiam obter lucros consistentes por meio da especulação e gerenciamento ativo de carteiras.
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