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Preferências redistributivas na América LatinaPEREIRA, Manuela de Souza 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / CAPES / A percepção da renda pelos indivíduos influencia suas preferências redistributivas? Proponho
verificar se a percepção do nível de renda importa na formação de preferências redistributivas,
a partir da análise dos dados disponibilizados no World Values Surveys (2010-2014). O
argumento teórico tradicional na Ciência Política caracteriza a relação entre a renda real e a
formação de preferências redistributivas como um questionamento central na demanda por
redistribuição em governos democráticos. Apesar dessa questão de pesquisa já ser tradicional,
proponho que as preferências dos indivíduos, quanto ao papel redistributivo do estado, são
pautadas na percepção da desigualdade. Empiricamente, pretendo testar a hipótese de que
quanto maior o nível de renda percebida, menor serão as preferências redistributivas com dados
para América Latina. Esse trabalho testa a hipótese apresentada através da combinação de
estatística descritiva e um modelo de regressão logística ordenada. Os resultados encontrados
corroboram com a expectativa da literatura existente de uma relação negativa entre percepção
do nível de renda e preferências redistributivas. A probabilidade de ter um apoio a preferências
redistributivas é maior entre aqueles que afirmam que o nível de renda percebida é baixo. Não
obstante, os efeitos marginais constatam que a probabilidade de ser favorável à redistribuição
ainda é expressiva entre aqueles que possuem um nível de renda percebida elevado. / The perception of income by individuals influences their redistributive preferences? I propose
to verify if the perception of income level matters in the formation of redistributive preferences,
from the analysis of the data available on the World Values Surveys (2010-2014). Traditional
Theoretical argument in political science characterizes the relationship between real income
and the formation of redistributive preferences as a central question in the demand for
redistribution in democratic governments. Although this research question is already
traditional, I propose that the preferences of individuals, on the redistributive role of the state,
are guided by the perception of inequality. Empirically, I intend to test the hypothesis that the
higher the perceived level of income, the lower will be the redistributive preferences with data
for Latin America. This work tests the hypothesis presented by combining descriptive statistics
and logistic regression model ordered. The results corroborate the expectation of the literature
of a negative relationship between perceived level of income and redistributive preferences.
The probability of having a support for redistributive preference is higher among those who
claim that the perceived income level is low. Nevertheless, the marginal effects find that the
probability of being in favor of redistribution is still significant among those with a sense of
high income level.
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