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Desenvolvimento de formulções tópicas contendo extrato de própolis verde: estudos de estabilidade, liberação, permeação e retenção cutânea / Development of topical formulations containing green propolis extract: stability, release, permeation and retention studies

Fonseca, Yris Maria 26 March 2007 (has links)
Tem sido reportado que os danos UV induzidos são devidos principalmente pela geração de EROs. Assim, compostos capazes de inibir a ação e a formação destas EROs, serão capazes de proteger a pele dos danos UV induzidos. Devido suas propriedades, a própolis pode ser aplicada como antioxidante tópico para prevenir e/ou tratar os danos UV induzidos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o conteúdo de flavonóides e polifenóis e a atividade antioxidante, em diferentes sistemas ?in vitro?, dos extratos fluido e seco de própolis brasileira verde. Em adição, formulações tópicas adicionadas com extrato fluido de própolis verde foram desenvolvidas e sua estabilidade física e funcional foi avaliada. Foram também avaliadas a capacidade de liberação, permeação e retenção dos compostos antioxidantes destas formulações. O conteúdo de flavonóides e polifenóis encontrado para ambos extratos foi de 2,29 mg/g e 18 mg/g, respectivamente. Foi observado que o extrato de própolis verde apresentou a mesma quantidade de polifenóis que outros extratos de própolis já estudados, entretanto apresentou menor quantidade de flavonóides. Este extrato demonstrou ainda, atividade antioxidante de forma dose dependente contra diferentes radicais, tais como DPPH?, superóxido (O2-), hidroxila (OH?), peroxila (LOO?) e alkoxila (LO?). E ainda, as formulações desenvolvidas foram estáveis fisicamente e funcionalmente. A F 01 foi capaz de liberar seus compostos antioxidantes mais eficazmente que as outras formulações desenvolvidas. Entretanto, somente a F 03 reteve seus compostos antioxidantes na epiderme viável. Estes resultados dão boas perspectivas para aplicar o extrato de própolis verde topicamente para prevenir e/ou tratar os danos UV induzidos na pele. Em adição, pode ser sugerido que F 03 pode ser aplicada topicamente para prevenir e/ou tratar o estresse oxidativo UV induzido na pele com probabilidade de sucesso. / It has been reported that UV- induced damage is due mainly to the generation of ROS. Then, compounds able to inhibit the action and the formation of these ROS, will be able to protect the skin from UV-induced damage. Due to their properties, propolis can be applied as topical antioxidants to prevent and/or treat UV-induced damages. Thus, the purpose of this work was to evaluate the polyphenol and flavonoid contents and the antioxidant activity, in different ?in vitro? systems, of the Brazilian green propolis fluid and dry extracts. In addition, topical formulations added with green propolis fluid extract were developed and their physicalchemical and functional stabilities were assessed. It was also evaluated the release, permeation and skin retention capacity of the antioxidant compounds from these formulations. The flavonoid and polyphenols contents found for both extracts were 2.29 mg/g and 18 mg/g, respectively. It was observed that green propolis extract showed the same amount of polyphenols as other propolis extracts which has already been studied, however showed lower amounts of flavonoids. This extract also showed antioxidant activity in a dose dependent manner against different radicals, such as DPPH?, superoxide (O2-), hydroxyl (OH?), alkoxyl (LO?) and peroxyl radicals. Furthermore, the formulations developed were physically and functionally stable. F 01 was able to release its antioxidant compounds in more efficient way than the other developed formulations. However, only F 03 retained its antioxidant compounds on viable epidermis. These results give good perspectives to apply green propolis extract topically in order to prevent and/or treat UV-damaged skin. In addition, it may be suggested that F 03 could be topically applied to prevent and/or treat UV- induced oxidative stress on skin with probability of success.
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Desenvolvimento de formulções tópicas contendo extrato de própolis verde: estudos de estabilidade, liberação, permeação e retenção cutânea / Development of topical formulations containing green propolis extract: stability, release, permeation and retention studies

Yris Maria Fonseca 26 March 2007 (has links)
Tem sido reportado que os danos UV induzidos são devidos principalmente pela geração de EROs. Assim, compostos capazes de inibir a ação e a formação destas EROs, serão capazes de proteger a pele dos danos UV induzidos. Devido suas propriedades, a própolis pode ser aplicada como antioxidante tópico para prevenir e/ou tratar os danos UV induzidos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o conteúdo de flavonóides e polifenóis e a atividade antioxidante, em diferentes sistemas ?in vitro?, dos extratos fluido e seco de própolis brasileira verde. Em adição, formulações tópicas adicionadas com extrato fluido de própolis verde foram desenvolvidas e sua estabilidade física e funcional foi avaliada. Foram também avaliadas a capacidade de liberação, permeação e retenção dos compostos antioxidantes destas formulações. O conteúdo de flavonóides e polifenóis encontrado para ambos extratos foi de 2,29 mg/g e 18 mg/g, respectivamente. Foi observado que o extrato de própolis verde apresentou a mesma quantidade de polifenóis que outros extratos de própolis já estudados, entretanto apresentou menor quantidade de flavonóides. Este extrato demonstrou ainda, atividade antioxidante de forma dose dependente contra diferentes radicais, tais como DPPH?, superóxido (O2-), hidroxila (OH?), peroxila (LOO?) e alkoxila (LO?). E ainda, as formulações desenvolvidas foram estáveis fisicamente e funcionalmente. A F 01 foi capaz de liberar seus compostos antioxidantes mais eficazmente que as outras formulações desenvolvidas. Entretanto, somente a F 03 reteve seus compostos antioxidantes na epiderme viável. Estes resultados dão boas perspectivas para aplicar o extrato de própolis verde topicamente para prevenir e/ou tratar os danos UV induzidos na pele. Em adição, pode ser sugerido que F 03 pode ser aplicada topicamente para prevenir e/ou tratar o estresse oxidativo UV induzido na pele com probabilidade de sucesso. / It has been reported that UV- induced damage is due mainly to the generation of ROS. Then, compounds able to inhibit the action and the formation of these ROS, will be able to protect the skin from UV-induced damage. Due to their properties, propolis can be applied as topical antioxidants to prevent and/or treat UV-induced damages. Thus, the purpose of this work was to evaluate the polyphenol and flavonoid contents and the antioxidant activity, in different ?in vitro? systems, of the Brazilian green propolis fluid and dry extracts. In addition, topical formulations added with green propolis fluid extract were developed and their physicalchemical and functional stabilities were assessed. It was also evaluated the release, permeation and skin retention capacity of the antioxidant compounds from these formulations. The flavonoid and polyphenols contents found for both extracts were 2.29 mg/g and 18 mg/g, respectively. It was observed that green propolis extract showed the same amount of polyphenols as other propolis extracts which has already been studied, however showed lower amounts of flavonoids. This extract also showed antioxidant activity in a dose dependent manner against different radicals, such as DPPH?, superoxide (O2-), hydroxyl (OH?), alkoxyl (LO?) and peroxyl radicals. Furthermore, the formulations developed were physically and functionally stable. F 01 was able to release its antioxidant compounds in more efficient way than the other developed formulations. However, only F 03 retained its antioxidant compounds on viable epidermis. These results give good perspectives to apply green propolis extract topically in order to prevent and/or treat UV-damaged skin. In addition, it may be suggested that F 03 could be topically applied to prevent and/or treat UV- induced oxidative stress on skin with probability of success.
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Avaliação da atividade fotoquimiopreventiva do extrato de calêndula / Evaluation of photochemopreventive activity of marigold extract

Fonseca, Yris Maria 05 March 2010 (has links)
Tem sido reportado que os danos induzidos pela radiação ultravioleta (RUV) são devidos principalmente pela geração de espécies reativas de oxigênio (EROs). Assim, compostos capazes de inibir a ação e a formação destas EROs, são capazes de proteger a pele dos danos induzidos pela RUV. O objetivo deste trabalho foi obter o extrato padronizado de calêndula (calendula officinalis), avaliar sua toxicidade em cultura de células e sua eficácia antioxidante. Além disso, formulações tópicas contendo este extrato foram desenvolvidas e sua capacidade de penetração na pele foi avaliada. Foi avaliado também, o efeito protetor do extrato de calêndula e de formulações tópicas adicionadas deste extrato contra os danos induzidos pela radiação UVB na pele, em camundongos sem pêlos irradiados com radiação UVB. O conteúdo de polifenóis, flavonóides, rutina e narcissina encontrado no extrato de calêndula foram 0,46%, 0,29%, 239 µg/mL e 1,83 mg/mL, respectivamente. A avaliação da eficácia antioxidante demonstrou o efeito dose-dependente do extrato de calêndula contra diferentes radicais. O experimento de citotoxicidade demonstrou que o extrato de calêndula não foi tóxico para fibroblastos de camundongo (L929), células de hepatoma humano (HepG2) e células de melanoma de camundongo (B16F10) em concentrações abaixo ou iguais a 100 µL/mL. Entretanto, em concentrações maiores ou iguais a 200 µL/mL foi observado efeito tóxico. Todas as formulações foram estáveis fisicamente e funcionalmente. A formulação tipo gel foi mais eficiente para reter o extrato de calêndula na pele, uma vez que foram detectados 0,21 µg/cm2 de narcissina e 0,07 µg/cm2 de rutina na epiderme viável. O extrato de calêndula e a formulação gel foram capazes de manter os níveis de GSH próximos aos níveis de animais não irradiados. Entretanto, o extrato de calêndula e a formulação gel não foram capazes de inibir a atividade de metaloproteinases e mieloperoxidases aumentadas pela irradiação UVB. Além disso, a formulação gel adicionada de extrato de calêndula reduziu modificações histológicas induzidas pela radiação UVB na pele, como modificações das fibras de colágeno. A aplicação tópica de extrato de calêndula em formulações tipo gel promoveu efeito fotoprotetor em camundongos sem pêlo, provavelmente devido a uma possível melhoria da síntese de colágeno no tecido conjuntivo subepidermal. Estes resultados dão boas perspectivas para utilizar o extrato de calêndula topicamente ou oralmente para prevenir e/ou tratar os danos induzidos pela radiação UV na pele. / It has been reported that UV-induced damage is due mainly to the generation of reactive oxygen species (ROS). Then, compounds able to inhibit the action and the formation of these ROS, will be able to protect the skin from UV-induced damage. Thus, the purpose of this work was to obtain standardized marigold extract (calendula officinalis), to evaluate their toxicity in cell culture and their antioxidant efficacy. In addition, topical formulations added with this extract were developed and their penetration skin capacity was evaluated. It was also investigated, the protective effect of the marigold extract and of the topical formulations added with this extract against UVB-induced damages in skin, in ultraviolet-irradiated hairless mice. The polyphenols, flavonoids, rutin and narcissin contents found in marigold extract were 0.46%, 0.29%, 239 µg/mL and 1.83 mg/mL, respectively. The evaluation of antioxidant efficacy demonstrated the dose-dependent effect of marigold extract against different radicals. Cytoxicity experiments demonstrated that marigold extract was not cytotoxic for mice fibroblasts (L929), human hepatoma cells (HepG2) and mouse melanoma cells (B16F10) at concentrations less than or equal to 100 µL/mL. However, at concentrations greater than or equal to 200 µL/mL were observed toxic effects. All formulations were physical and functionally stable. Gel formulation was the most effective for delivery of marigold extract in skin, since it was detected 0.21 µg/cm2 of narcissin and 0.07 µg/cm2 of rutin in the viable epidermis. Marigold extract and gel formulation were able to maintain glutathione reduced levels close to non-irradiated animals. However, marigold extract and gel formulation were not able to inhibit the gelatinase-9 and myeloperoxidase activities increased by UVB irradiation. In addition, gel formulation added to marigold extract reduced the histological skin changes induced by UVB-irradiation, as modifications of collagen fibrils. Topical application of marigold extract in gel formulation provided photoprotective effect in hairless mice, probably related to a possible improvement of the collagen synthesis in the subepidermal connective tissue. These results give good perspectives to apply marigold extract topically and orally in order to prevent and/or treat UV-damaged skin.
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Avaliação da atividade fotoquimiopreventiva do extrato de calêndula / Evaluation of photochemopreventive activity of marigold extract

Yris Maria Fonseca 05 March 2010 (has links)
Tem sido reportado que os danos induzidos pela radiação ultravioleta (RUV) são devidos principalmente pela geração de espécies reativas de oxigênio (EROs). Assim, compostos capazes de inibir a ação e a formação destas EROs, são capazes de proteger a pele dos danos induzidos pela RUV. O objetivo deste trabalho foi obter o extrato padronizado de calêndula (calendula officinalis), avaliar sua toxicidade em cultura de células e sua eficácia antioxidante. Além disso, formulações tópicas contendo este extrato foram desenvolvidas e sua capacidade de penetração na pele foi avaliada. Foi avaliado também, o efeito protetor do extrato de calêndula e de formulações tópicas adicionadas deste extrato contra os danos induzidos pela radiação UVB na pele, em camundongos sem pêlos irradiados com radiação UVB. O conteúdo de polifenóis, flavonóides, rutina e narcissina encontrado no extrato de calêndula foram 0,46%, 0,29%, 239 µg/mL e 1,83 mg/mL, respectivamente. A avaliação da eficácia antioxidante demonstrou o efeito dose-dependente do extrato de calêndula contra diferentes radicais. O experimento de citotoxicidade demonstrou que o extrato de calêndula não foi tóxico para fibroblastos de camundongo (L929), células de hepatoma humano (HepG2) e células de melanoma de camundongo (B16F10) em concentrações abaixo ou iguais a 100 µL/mL. Entretanto, em concentrações maiores ou iguais a 200 µL/mL foi observado efeito tóxico. Todas as formulações foram estáveis fisicamente e funcionalmente. A formulação tipo gel foi mais eficiente para reter o extrato de calêndula na pele, uma vez que foram detectados 0,21 µg/cm2 de narcissina e 0,07 µg/cm2 de rutina na epiderme viável. O extrato de calêndula e a formulação gel foram capazes de manter os níveis de GSH próximos aos níveis de animais não irradiados. Entretanto, o extrato de calêndula e a formulação gel não foram capazes de inibir a atividade de metaloproteinases e mieloperoxidases aumentadas pela irradiação UVB. Além disso, a formulação gel adicionada de extrato de calêndula reduziu modificações histológicas induzidas pela radiação UVB na pele, como modificações das fibras de colágeno. A aplicação tópica de extrato de calêndula em formulações tipo gel promoveu efeito fotoprotetor em camundongos sem pêlo, provavelmente devido a uma possível melhoria da síntese de colágeno no tecido conjuntivo subepidermal. Estes resultados dão boas perspectivas para utilizar o extrato de calêndula topicamente ou oralmente para prevenir e/ou tratar os danos induzidos pela radiação UV na pele. / It has been reported that UV-induced damage is due mainly to the generation of reactive oxygen species (ROS). Then, compounds able to inhibit the action and the formation of these ROS, will be able to protect the skin from UV-induced damage. Thus, the purpose of this work was to obtain standardized marigold extract (calendula officinalis), to evaluate their toxicity in cell culture and their antioxidant efficacy. In addition, topical formulations added with this extract were developed and their penetration skin capacity was evaluated. It was also investigated, the protective effect of the marigold extract and of the topical formulations added with this extract against UVB-induced damages in skin, in ultraviolet-irradiated hairless mice. The polyphenols, flavonoids, rutin and narcissin contents found in marigold extract were 0.46%, 0.29%, 239 µg/mL and 1.83 mg/mL, respectively. The evaluation of antioxidant efficacy demonstrated the dose-dependent effect of marigold extract against different radicals. Cytoxicity experiments demonstrated that marigold extract was not cytotoxic for mice fibroblasts (L929), human hepatoma cells (HepG2) and mouse melanoma cells (B16F10) at concentrations less than or equal to 100 µL/mL. However, at concentrations greater than or equal to 200 µL/mL were observed toxic effects. All formulations were physical and functionally stable. Gel formulation was the most effective for delivery of marigold extract in skin, since it was detected 0.21 µg/cm2 of narcissin and 0.07 µg/cm2 of rutin in the viable epidermis. Marigold extract and gel formulation were able to maintain glutathione reduced levels close to non-irradiated animals. However, marigold extract and gel formulation were not able to inhibit the gelatinase-9 and myeloperoxidase activities increased by UVB irradiation. In addition, gel formulation added to marigold extract reduced the histological skin changes induced by UVB-irradiation, as modifications of collagen fibrils. Topical application of marigold extract in gel formulation provided photoprotective effect in hairless mice, probably related to a possible improvement of the collagen synthesis in the subepidermal connective tissue. These results give good perspectives to apply marigold extract topically and orally in order to prevent and/or treat UV-damaged skin.

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